SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 14
Anabel Aguiar 
Jefferson Alves 
Marcos Lima 
*
* 
Um solvente, no sentido químico, é uma substância 
que dissolve outra substância ou substâncias para formar 
uma solução (mistura homogênea). 
O solvente é o componente na solução que está 
presente em maior quantidade ou o que determina o estado 
da matéria (ou seja, sólido, líquido, gasoso) de a solução. 
Solventes são geralmente, mas nem sempre, os 
líquidos. Soluções líquidas que não têm a água como 
solvente são chamadas de soluções não-aquosas.
* 
O grupo mais comumente usado de solvente não aquoso líquido 
são os solventes orgânicos. Geralmente pertencem aos grupos de 
substâncias químicas alifáticas, aromáticas, alcoóis, glicóis, cetonas e 
ésteres. 
Solventes orgânicos são hidrocarbonetos e substâncias 
aparentadas. A maioria dos solventes orgânicos utilizados 
industrialmente é volátil. 
De acordo com a definição na Directiva 1999/13/CE (relativa à 
limitação das emissões de compostos orgânicos voláteis devido ao uso 
de solventes orgânicos em certas atividades e instalações).
* 
Quando se inala os vapores do solvente os sintomas são, 
fundamentalmente, devidos ao efeito narcótico: sono, enjoo, falta de reflexos, 
cansaço, debilidade, falta de concentração, instabilidade emocional, dor de 
cabeça, falta de coordenação, confusão, debilidade muscular. 
Em uma intoxicação crônica podem aparecer alterações respiratórias, 
hepáticas e renais podendo surgir, inclusive, tumores cancerígenos. 
Se o solvente penetra através da pele, produz nesta: ressecamento, 
irritação, descamação, inflamação entre outros.
* 
Como se identificar a intoxicação por solventes: 
Pelos resultados dos exames médicos gerais e específicos. 
Provas psicológicas e psiquiátricas; reflexos, concentração mental, memória, entre 
outros. 
Provas clínicas para determinar a quantidade de solvente absorvido no sangue e de 
seus metabólitos, normalmente na urina. Na atualidade, mede-se a concentração do 
solvente exalado ao final de um tempo medido, após a exposição. 
Provas clínicas, nas quais se medem certos parâmetros biológicos, e se comparam 
com outros já estabelecidos.
Indústria Alimentícia: 
Extração de azeites e graxas como o ciclohexano e o sulfeto de carbono. 
Indústria Siderúrgica: 
Limpeza e desengraxamento de peças com tricloroetileno e cloreto de metileno. 
Refrigeração em processos de corte, com hidrocarbonetos alifátocos. 
Indústria de Calçados: 
Como solventes de colas e pegas em misturo de hexanos.
Indústria de Plásticos e Borracha: 
Como solventes de matérias-primas e de transformação, 
p. ex. dimetilformamida, clorofôrmio, acetona. 
Indústria de Madeira: 
Como solventes de lacas e vernizes, p. ex. terebentina, 
tolueno. 
Indústria Cosmética: 
Como dispersantes de álcool etílico, álcool isopropílico, 
clorofôrmio.
Indústria de Tintas: 
Como diluentes para tolueno, acetatos, cetonas, etc... 
Limpeza a seco: 
Como solventes de substâncias orgânicas, p. ex. o 
tetracloroetileno.
SOLVENTES E INALANTES: 
• Substâncias depressoras sem nenhuma utilização clínica. Os 
solventes podem tanto ser inalados involuntariamente por 
trabalhadores quanto ser utilizados como drogas de abuso. 
• Os efeitos têm início bastante rápido após a inalação, de 
segundos a minutos, e também têm curta duração, o que 
predispõe o usuário a inalações repetidas, com 
consequências, às vezes, desastrosas. O uso crônico ou 
exposição dessas substâncias pode levar à destruição de 
neurônios, causando danos irreversíveis ao cérebro, assim 
como lesões no fígado, rins, nervos periféricos e medula 
óssea.
* 
No Brasil, diversos estudos apontaram inúmeros casos de 
leucopenia em função da exposição ao benzeno, e as poli 
neuropatias causadas pelo hexano. 
A leucopenia é a redução no número de leucócitos no sangue. Os 
leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os 
glóbulos brancos. 
Os glóbulos do sangue são formados na medula dos ossos e 
qualquer agente químico, físico ou biológico que de alguma forma 
interfira nesta medula pode causar aumento e, geralmente, a 
diminuição destes glóbulos, ou seja, a leucopenia.
Entre os agentes físicos podemos citar as radiações ionizantes 
(Raios-X, raios Gama, etc), os químicos (remédios e produtos no 
geral derivados de petróleo) como os solventes. 
As manifestações clínicas são características, e vão desde uma 
síndrome com distúrbios do comportamento até uma severa 
encefalopatia tóxica crônica. Os estudos apontam que há um 
aumento de sintomas neuropsicológicos e diminuição na 
performance nos testes neuro comportamentais em trabalhadores 
expostos.
* 
Os Solventes são de grande importância em diversos 
processos industriais, porem expõem os colaboradores aos 
seus males, assim podendo desenvolver doenças 
ocupacionais. 
Os empregadores devem procurar substituir os solventes 
em seus processos de fabricação, caso não seja possível, 
deve estar aplicando os EPI,s e EPC,s para cada função e 
necessidade. 
Ainda assim grande fonte de intoxicação por solventes é o 
uso como narcótico, que deve ser coibido por ampliarem 
drasticamente os riscos a sua utilização.
* 
* http://www.direcionaleducador.com.br/drogas/modulo-iv-fisiopatologia-informacoes-sobre- 
as-substancias-psicoativas-spa 
* http://www.uniad.org.br/desenvolvimento/images/stories/publicacoes/ensino/aulas/Sol 
ventes%20&%20inalantes.pdf 
* http://www.nesc.ufrj.br/cursos/saudetrab/artigo%201.pdf 
* http://osha.europa.eu/en/topics/ds/oel/faq/#63dca9cb128683d10da690e35ea41c67 
* http://www.boasaude.com.br/noticias/861/exposicao-a-solventes-aumenta-risco-de-parkinson. 
html 
* http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2013-12-23/exposicao-solventes-pode- 
provocar-danos-neurologicos-em-frentistas 
* OS SOLVENTES E NOSSA SAÚDE - TRADUÇÃO E IMPRESSÃO AUTORIZADA PELO INSTITUTO 
NACIONAL DE SEGURIDAD E HIGIENE EN EL TRABAJO, REF NO 9328. MADRID, 22 DE 
SETEMBRO DE 1988 . TRADUZIDO POR LEILA MARIA DA SILVA BASTOS, SUBSECRETÁRIA DE 
MEDICINA DO TRABALHO, SSMT /SMT .
*

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

treinamento ruido
treinamento ruido treinamento ruido
treinamento ruido
Ane Costa
 
O efeito dos riscos químicos ao trabalhador
O efeito dos riscos químicos ao trabalhadorO efeito dos riscos químicos ao trabalhador
O efeito dos riscos químicos ao trabalhador
Priscila Freitas
 

Was ist angesagt? (20)

Nr 09 benzeno - 2020
Nr 09   benzeno - 2020Nr 09   benzeno - 2020
Nr 09 benzeno - 2020
 
treinamento ruido
treinamento ruido treinamento ruido
treinamento ruido
 
Riscos do ruido e da luminosidade
Riscos do ruido e da luminosidadeRiscos do ruido e da luminosidade
Riscos do ruido e da luminosidade
 
O efeito dos riscos químicos ao trabalhador
O efeito dos riscos químicos ao trabalhadorO efeito dos riscos químicos ao trabalhador
O efeito dos riscos químicos ao trabalhador
 
Segurança e Gestão na Manipulação de Produtos Químicos
Segurança e Gestão na Manipulação de Produtos QuímicosSegurança e Gestão na Manipulação de Produtos Químicos
Segurança e Gestão na Manipulação de Produtos Químicos
 
1. treinamento pca
1. treinamento pca1. treinamento pca
1. treinamento pca
 
Efeitos da exposição ao ruido
Efeitos da exposição ao ruidoEfeitos da exposição ao ruido
Efeitos da exposição ao ruido
 
Treinamento - Produtos Químicos
Treinamento - Produtos QuímicosTreinamento - Produtos Químicos
Treinamento - Produtos Químicos
 
Benzeno
BenzenoBenzeno
Benzeno
 
272517435 curso-nr20-basico-ppt
272517435 curso-nr20-basico-ppt272517435 curso-nr20-basico-ppt
272517435 curso-nr20-basico-ppt
 
Manual Básico de Operações com Produtos Perigosos
Manual Básico de Operações com Produtos PerigososManual Básico de Operações com Produtos Perigosos
Manual Básico de Operações com Produtos Perigosos
 
Toxicologia
ToxicologiaToxicologia
Toxicologia
 
5.1 hst riscos quimicos num posto de trabalho
5.1 hst riscos quimicos num posto de trabalho5.1 hst riscos quimicos num posto de trabalho
5.1 hst riscos quimicos num posto de trabalho
 
NR18-Treinamento-Integracao.pptx
NR18-Treinamento-Integracao.pptxNR18-Treinamento-Integracao.pptx
NR18-Treinamento-Integracao.pptx
 
Riscos químicos
Riscos químicos Riscos químicos
Riscos químicos
 
Riscos Ambientais
Riscos AmbientaisRiscos Ambientais
Riscos Ambientais
 
Segurança no manuseio de produtos quimicos
Segurança no manuseio de produtos quimicosSegurança no manuseio de produtos quimicos
Segurança no manuseio de produtos quimicos
 
Riscos_Ambientais_-_Aula_8.pdf
Riscos_Ambientais_-_Aula_8.pdfRiscos_Ambientais_-_Aula_8.pdf
Riscos_Ambientais_-_Aula_8.pdf
 
DDS nr-18
DDS nr-18DDS nr-18
DDS nr-18
 
Segurananomanuseiodeprodutosquimicos 170218130910
Segurananomanuseiodeprodutosquimicos 170218130910Segurananomanuseiodeprodutosquimicos 170218130910
Segurananomanuseiodeprodutosquimicos 170218130910
 

Andere mochten auch

Solventes org.
Solventes org.Solventes org.
Solventes org.
segundocol
 
Intoxicación por solventes orgánicos
Intoxicación por solventes orgánicosIntoxicación por solventes orgánicos
Intoxicación por solventes orgánicos
Marusa Torres
 
Approach to child with generalized body swelling
Approach to child with generalized body swellingApproach to child with generalized body swelling
Approach to child with generalized body swelling
Elhadi Hajow
 
Atherosclerosis
AtherosclerosisAtherosclerosis
Atherosclerosis
Borj Borja
 
Slides lubrificação
Slides lubrificaçãoSlides lubrificação
Slides lubrificação
cris78ba
 

Andere mochten auch (20)

Solventes organicos
Solventes organicosSolventes organicos
Solventes organicos
 
Estadisticas de residuos
Estadisticas de residuosEstadisticas de residuos
Estadisticas de residuos
 
Edema
EdemaEdema
Edema
 
Solventes org.
Solventes org.Solventes org.
Solventes org.
 
Intoxicación por solventes orgánicos
Intoxicación por solventes orgánicosIntoxicación por solventes orgánicos
Intoxicación por solventes orgánicos
 
SOLVENTES - Andressa da silva_souza
SOLVENTES  - Andressa da silva_souzaSOLVENTES  - Andressa da silva_souza
SOLVENTES - Andressa da silva_souza
 
Exposicion solventes
Exposicion solventesExposicion solventes
Exposicion solventes
 
Atherosclerosis
AtherosclerosisAtherosclerosis
Atherosclerosis
 
Àcidos e bases
Àcidos e basesÀcidos e bases
Àcidos e bases
 
Solventes org.
Solventes org.Solventes org.
Solventes org.
 
Lubrificação industrial
Lubrificação industrialLubrificação industrial
Lubrificação industrial
 
Manual soluções, reagentes e solventes
Manual soluções, reagentes e solventesManual soluções, reagentes e solventes
Manual soluções, reagentes e solventes
 
Cafeina
CafeinaCafeina
Cafeina
 
Approach to child with generalized body swelling
Approach to child with generalized body swellingApproach to child with generalized body swelling
Approach to child with generalized body swelling
 
Intoxicacion Por Solventes Presentacion
Intoxicacion Por Solventes PresentacionIntoxicacion Por Solventes Presentacion
Intoxicacion Por Solventes Presentacion
 
History & examination of edema
History & examination of edemaHistory & examination of edema
History & examination of edema
 
Inhalantes y solventes
Inhalantes  y solventesInhalantes  y solventes
Inhalantes y solventes
 
Atherosclerosis
AtherosclerosisAtherosclerosis
Atherosclerosis
 
Slides lubrificação
Slides lubrificaçãoSlides lubrificação
Slides lubrificação
 
Atherosclerosis - Pathogenesis
Atherosclerosis - PathogenesisAtherosclerosis - Pathogenesis
Atherosclerosis - Pathogenesis
 

Ähnlich wie Solventes

Monitorização biológica e agentes químicos
Monitorização biológica e agentes químicosMonitorização biológica e agentes químicos
Monitorização biológica e agentes químicos
Jupira Silva
 
Monitorizao biolgica e agentes qumicos paulo roberto pimenta
Monitorizao biolgica e agentes qumicos   paulo roberto pimentaMonitorizao biolgica e agentes qumicos   paulo roberto pimenta
Monitorizao biolgica e agentes qumicos paulo roberto pimenta
Jupira Silva
 
Toxi dellarosa
Toxi dellarosaToxi dellarosa
Toxi dellarosa
Medugon
 
Cópia de fun es_org_nicas
Cópia de fun  es_org_nicasCópia de fun  es_org_nicas
Cópia de fun es_org_nicas
cejlrodrigues
 
Cópia de fun es_org_nicas
Cópia de fun  es_org_nicasCópia de fun  es_org_nicas
Cópia de fun es_org_nicas
cejlrodrigues
 
Agentes químicos
Agentes químicosAgentes químicos
Agentes químicos
akhenatoni
 
A 5 esterilização e desinfecção
A 5 esterilização e desinfecçãoA 5 esterilização e desinfecção
A 5 esterilização e desinfecção
Rômulo S. Dias
 
Tratamento
TratamentoTratamento
Tratamento
Rannny
 

Ähnlich wie Solventes (20)

Aspectos toxicologicos solventes
Aspectos toxicologicos solventesAspectos toxicologicos solventes
Aspectos toxicologicos solventes
 
Monitorização biológica e agentes químicos
Monitorização biológica e agentes químicosMonitorização biológica e agentes químicos
Monitorização biológica e agentes químicos
 
Monitorizao biolgica e agentes qumicos paulo roberto pimenta
Monitorizao biolgica e agentes qumicos   paulo roberto pimentaMonitorizao biolgica e agentes qumicos   paulo roberto pimenta
Monitorizao biolgica e agentes qumicos paulo roberto pimenta
 
Fórum de RH – Palestra Carla Maria Montalto
Fórum de RH – Palestra Carla Maria MontaltoFórum de RH – Palestra Carla Maria Montalto
Fórum de RH – Palestra Carla Maria Montalto
 
Apresentação Toxicologia
Apresentação ToxicologiaApresentação Toxicologia
Apresentação Toxicologia
 
treinamneto benzeno.pdf
treinamneto benzeno.pdftreinamneto benzeno.pdf
treinamneto benzeno.pdf
 
drogas inalntes
drogas inalntesdrogas inalntes
drogas inalntes
 
Toxi dellarosa
Toxi dellarosaToxi dellarosa
Toxi dellarosa
 
Cosmeticos livres dos_xenobioticos
Cosmeticos livres dos_xenobioticosCosmeticos livres dos_xenobioticos
Cosmeticos livres dos_xenobioticos
 
Cópia de fun es_org_nicas
Cópia de fun  es_org_nicasCópia de fun  es_org_nicas
Cópia de fun es_org_nicas
 
Cópia de fun es_org_nicas
Cópia de fun  es_org_nicasCópia de fun  es_org_nicas
Cópia de fun es_org_nicas
 
Carcinogênicos (1).pdf
Carcinogênicos (1).pdfCarcinogênicos (1).pdf
Carcinogênicos (1).pdf
 
Métodos drogas.pptx
Métodos drogas.pptxMétodos drogas.pptx
Métodos drogas.pptx
 
Apresentacao carcinogenicos
Apresentacao carcinogenicosApresentacao carcinogenicos
Apresentacao carcinogenicos
 
Agentes químicos
Agentes químicosAgentes químicos
Agentes químicos
 
A 5 esterilização e desinfecção
A 5 esterilização e desinfecçãoA 5 esterilização e desinfecção
A 5 esterilização e desinfecção
 
DROGAS-UEM1.pptx
DROGAS-UEM1.pptxDROGAS-UEM1.pptx
DROGAS-UEM1.pptx
 
Tratamento
TratamentoTratamento
Tratamento
 
psicofarmacologia.pptx
psicofarmacologia.pptxpsicofarmacologia.pptx
psicofarmacologia.pptx
 
Efeitos colaterais-de-antiinflamatoacut
Efeitos colaterais-de-antiinflamatoacutEfeitos colaterais-de-antiinflamatoacut
Efeitos colaterais-de-antiinflamatoacut
 

Mehr von Anabel Aguiar (11)

Oswald de andrade
Oswald de andrade Oswald de andrade
Oswald de andrade
 
Musica e poesia - comparação
Musica e poesia - comparaçãoMusica e poesia - comparação
Musica e poesia - comparação
 
Filme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - bernini
Filme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - berniniFilme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - bernini
Filme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - bernini
 
Frida kahlo
Frida kahloFrida kahlo
Frida kahlo
 
Luís vaz de camões
Luís vaz de camões Luís vaz de camões
Luís vaz de camões
 
Ciclo do carbono e nitrogênio
Ciclo do carbono e nitrogênio Ciclo do carbono e nitrogênio
Ciclo do carbono e nitrogênio
 
Vanguarda
Vanguarda Vanguarda
Vanguarda
 
Checklist de hudson couto
Checklist de hudson couto Checklist de hudson couto
Checklist de hudson couto
 
Industrialização - MWM
Industrialização - MWMIndustrialização - MWM
Industrialização - MWM
 
Contrato - Segurança do trabalho
Contrato - Segurança do trabalhoContrato - Segurança do trabalho
Contrato - Segurança do trabalho
 
Hipótese gaia
Hipótese gaiaHipótese gaia
Hipótese gaia
 

Kürzlich hochgeladen

Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
andrenespoli3
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 

Kürzlich hochgeladen (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 

Solventes

  • 1. Anabel Aguiar Jefferson Alves Marcos Lima *
  • 2. * Um solvente, no sentido químico, é uma substância que dissolve outra substância ou substâncias para formar uma solução (mistura homogênea). O solvente é o componente na solução que está presente em maior quantidade ou o que determina o estado da matéria (ou seja, sólido, líquido, gasoso) de a solução. Solventes são geralmente, mas nem sempre, os líquidos. Soluções líquidas que não têm a água como solvente são chamadas de soluções não-aquosas.
  • 3. * O grupo mais comumente usado de solvente não aquoso líquido são os solventes orgânicos. Geralmente pertencem aos grupos de substâncias químicas alifáticas, aromáticas, alcoóis, glicóis, cetonas e ésteres. Solventes orgânicos são hidrocarbonetos e substâncias aparentadas. A maioria dos solventes orgânicos utilizados industrialmente é volátil. De acordo com a definição na Directiva 1999/13/CE (relativa à limitação das emissões de compostos orgânicos voláteis devido ao uso de solventes orgânicos em certas atividades e instalações).
  • 4. * Quando se inala os vapores do solvente os sintomas são, fundamentalmente, devidos ao efeito narcótico: sono, enjoo, falta de reflexos, cansaço, debilidade, falta de concentração, instabilidade emocional, dor de cabeça, falta de coordenação, confusão, debilidade muscular. Em uma intoxicação crônica podem aparecer alterações respiratórias, hepáticas e renais podendo surgir, inclusive, tumores cancerígenos. Se o solvente penetra através da pele, produz nesta: ressecamento, irritação, descamação, inflamação entre outros.
  • 5. * Como se identificar a intoxicação por solventes: Pelos resultados dos exames médicos gerais e específicos. Provas psicológicas e psiquiátricas; reflexos, concentração mental, memória, entre outros. Provas clínicas para determinar a quantidade de solvente absorvido no sangue e de seus metabólitos, normalmente na urina. Na atualidade, mede-se a concentração do solvente exalado ao final de um tempo medido, após a exposição. Provas clínicas, nas quais se medem certos parâmetros biológicos, e se comparam com outros já estabelecidos.
  • 6. Indústria Alimentícia: Extração de azeites e graxas como o ciclohexano e o sulfeto de carbono. Indústria Siderúrgica: Limpeza e desengraxamento de peças com tricloroetileno e cloreto de metileno. Refrigeração em processos de corte, com hidrocarbonetos alifátocos. Indústria de Calçados: Como solventes de colas e pegas em misturo de hexanos.
  • 7. Indústria de Plásticos e Borracha: Como solventes de matérias-primas e de transformação, p. ex. dimetilformamida, clorofôrmio, acetona. Indústria de Madeira: Como solventes de lacas e vernizes, p. ex. terebentina, tolueno. Indústria Cosmética: Como dispersantes de álcool etílico, álcool isopropílico, clorofôrmio.
  • 8. Indústria de Tintas: Como diluentes para tolueno, acetatos, cetonas, etc... Limpeza a seco: Como solventes de substâncias orgânicas, p. ex. o tetracloroetileno.
  • 9. SOLVENTES E INALANTES: • Substâncias depressoras sem nenhuma utilização clínica. Os solventes podem tanto ser inalados involuntariamente por trabalhadores quanto ser utilizados como drogas de abuso. • Os efeitos têm início bastante rápido após a inalação, de segundos a minutos, e também têm curta duração, o que predispõe o usuário a inalações repetidas, com consequências, às vezes, desastrosas. O uso crônico ou exposição dessas substâncias pode levar à destruição de neurônios, causando danos irreversíveis ao cérebro, assim como lesões no fígado, rins, nervos periféricos e medula óssea.
  • 10. * No Brasil, diversos estudos apontaram inúmeros casos de leucopenia em função da exposição ao benzeno, e as poli neuropatias causadas pelo hexano. A leucopenia é a redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Os glóbulos do sangue são formados na medula dos ossos e qualquer agente químico, físico ou biológico que de alguma forma interfira nesta medula pode causar aumento e, geralmente, a diminuição destes glóbulos, ou seja, a leucopenia.
  • 11. Entre os agentes físicos podemos citar as radiações ionizantes (Raios-X, raios Gama, etc), os químicos (remédios e produtos no geral derivados de petróleo) como os solventes. As manifestações clínicas são características, e vão desde uma síndrome com distúrbios do comportamento até uma severa encefalopatia tóxica crônica. Os estudos apontam que há um aumento de sintomas neuropsicológicos e diminuição na performance nos testes neuro comportamentais em trabalhadores expostos.
  • 12. * Os Solventes são de grande importância em diversos processos industriais, porem expõem os colaboradores aos seus males, assim podendo desenvolver doenças ocupacionais. Os empregadores devem procurar substituir os solventes em seus processos de fabricação, caso não seja possível, deve estar aplicando os EPI,s e EPC,s para cada função e necessidade. Ainda assim grande fonte de intoxicação por solventes é o uso como narcótico, que deve ser coibido por ampliarem drasticamente os riscos a sua utilização.
  • 13. * * http://www.direcionaleducador.com.br/drogas/modulo-iv-fisiopatologia-informacoes-sobre- as-substancias-psicoativas-spa * http://www.uniad.org.br/desenvolvimento/images/stories/publicacoes/ensino/aulas/Sol ventes%20&%20inalantes.pdf * http://www.nesc.ufrj.br/cursos/saudetrab/artigo%201.pdf * http://osha.europa.eu/en/topics/ds/oel/faq/#63dca9cb128683d10da690e35ea41c67 * http://www.boasaude.com.br/noticias/861/exposicao-a-solventes-aumenta-risco-de-parkinson. html * http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2013-12-23/exposicao-solventes-pode- provocar-danos-neurologicos-em-frentistas * OS SOLVENTES E NOSSA SAÚDE - TRADUÇÃO E IMPRESSÃO AUTORIZADA PELO INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDAD E HIGIENE EN EL TRABAJO, REF NO 9328. MADRID, 22 DE SETEMBRO DE 1988 . TRADUZIDO POR LEILA MARIA DA SILVA BASTOS, SUBSECRETÁRIA DE MEDICINA DO TRABALHO, SSMT /SMT .
  • 14. *