1) O documento descreve a visão de Cristo glorificado que João teve enquanto estava exilado na Ilha de Patmos. A visão retrata Cristo como poderoso e vitorioso, apesar de ter sido humilhado.
2) É explicado que a encarnação de Cristo tinha o objetivo de redimir a humanidade, sendo necessário que Ele fosse tanto Deus quanto homem.
3) A glorificação de Cristo inclui Sua ressurreição, ascensão aos céus e Sua segunda vinda no fim dos tempos.
As violações das leis do Criador (material em pdf)
Lição 02: A visão do Cristo Glorificado (IEAD-Cacimba do Povo)
1. DEPARTAMENTO DE ESCOLA BÍBLICA
As Sete Cartas do Apocalipse: A mensagem final
de Cristo à igreja
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2. Lição 02_A VISÃO DO CRISTO GLORIFICADO
TEXTO ÁUREO
“Não temas; eu sou o Primeiro e o Último e o que vive; fui morto, mas
eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da
morte e do inferno” (Ap 1.17,18).
VERDADE PRÁTICA
Embora humilhado e ferido de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo
ressuscitou e, gloriosamente, voltará como Rei dos reis e Senhor dos
senhores.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Apocalipse 1.9-18.
OBJETIVOS
- Explicar o conceito e o objetivo da encarnação de Jesus;
- Reconhecer que Cristo é o humilhado e ferido de Deus; e
- Compreender os eventos que abarcaram o Cristo Glorificado.
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3. Simbologia de Ap.1.13-18
FILHO DO HOMEM. ―Filho de homem é a cautelosa tentativa João de
descrever o personagem com ajuda de Dn 7.13 .
VESTIDO ATÉ OS PÉS. Esta visão inicial que João recebeu não referia-se à
graça pastoral de Cristo, mas à sua autoridade judiciária.
CINTO DE OURO CINGIDO A ALTURA DO PEITO era também usado elo
sacerdote quando este ministrava no santuário, estava à altura do peio e não nos
rins, para ajustar as vestes de modo a facilitar os movimentos; assim, quando o
cinto está em volta de seus lombos, o serviço é proeminente.
“...SUA CABEÇA E CABELOS ERAM BRANCOS”. O Senhor Jesus é o Filho
do “Ancião de dias”, e por cuja razão deve ter a mesma natureza do Pai.
Certamente a alvura da cabeça e cabelos de Cristo provém, em parte, da
intensidade da glória celestial e em parte da sabedoria e, idoneidade moral. Assim,
a brancura de seus cabelos, aqui, não significa velhice, antes, sugere a eternidade,
indicando também Pureza e Divindade.
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4. Simbologia de Ap.1.13-18
OS OLHOS FLAMEJANTES E OS PÉS ARDENTES são elementos da função
judicial: trata-se do olhar de juiz que perscruta e consome a tudo com sua luz, bem
como do ardor destruidor do Senhor da justiça que deposita seu pé sobre o inimigo
vencido. A palavra rara ―bronze incandescente deve trazer à memória antes o
elemento do fogo que a tonalidade da cor: onde estes pés pisam, restam cinzas.
Os pés eram postos sobre a nuca de derrotados e culpados!
A VOZ, COMO VOZ DE MUITAS ÁGUAS. Contra essa voz não há voz da
terra que possa impor-se. No seu juízo desfalecem palavras humanas. Ela detém a
última palavra e é a única a ter razão.
TINHA NA MÃO DIREITA SETE ESTRELAS. Soberania de Deus.
E DA BOCA SAÍA-LHE UMA AFIADA ESPADA DE DOIS GUMES. De forma
bem genérica, a espada pode ser uma figura para palavras mortais (Sl 57.5; Pv
5.4; 12.18). Das palavras da boca de Deus se vive (Mt 4.4), mas elas também
podem matar como uma espada (Jr 49.2; Ap 2.12,16; 19.15,21). É lá que se
profere a sentença judicial, e precisamente sem contestação (cf. a aplicação em Ap
2.12-17).
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5. INTRODUÇÃO
O apóstolo João está descrevendo sua primeira visão quando este
esteve preso e exilado na Ilha de Patmos, por causa da Palavra de
Deus e do seu amor a Jesus. Nesta visão ele pode contemplar o
Senhor Jesus em toda a sua manifestação de glória e poder. Ele nos
traz uma das mais lindas descrições do Filho de Deus nos céus,
aquele que foi morto, mas ressuscitou e hoje esta à destra de Deus,
vivendo sempre a interceder pela sua Igreja. Quando os cristãos
estavam morrendo, sufocados pelo Império, eis que o Cristo
glorificado aparece, revelando que, embora tendo sido morto, ele está
vivo pelos séculos dos séculos.
Para aqueles crentes primitivos, nada poderia ter servido melhor para
despertar as esperanças do que esta visão do Cristo Exaltado e
Triunfante.
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6. INTRODUÇÃO
O apóstolo João está descrevendo sua primeira visão quando este
esteve preso e exilado na Ilha de Patmos, por causa da Palavra de
Deus e do seu amor a Jesus. Nesta visão ele pode contemplar o
Senhor Jesus em toda a sua manifestação de glória e poder. Ele nos
traz uma das mais lindas descrições do Filho de Deus nos céus,
aquele que foi morto, mas ressuscitou e hoje esta à destra de Deus,
vivendo sempre a interceder pela sua Igreja. Quando os cristãos
estavam morrendo, sufocados pelo Império, eis que o Cristo
glorificado aparece, revelando que, embora tendo sido morto, ele está
vivo pelos séculos dos séculos.
Para aqueles crentes primitivos, nada poderia ter servido melhor para
despertar as esperanças do que esta visão do Cristo Exaltado e
Triunfante.
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7. I. O CRISTO ENCARNADO
A fé na Encarnação verdadeira do Filho de Deus é o sinal distintivo
da fé cristã: "Nisto reconheceis o Espírito de Deus. Todo espírito que
confessa que Jesus Cristo veio na carne é de Deus" (1Jo 4.2). Esta é
a alegre convicção da Igreja desde o seu começo, quando canta "o
grande mistério da piedade": "Ele foi manifestado na carne" (1 Tm
3.16). O Filho de Deus foi dotado de um verdadeiro conhecimento
humano.
Por isso O Filho de Deus, ao tornar-se homem, pôde aceitar "crescer
em sabedoria, em estatura e em graça" (Lc 2.52). Isto correspondia à
realidade de seu rebaixamento voluntário na "condição de servo".
Desde os tempos apostólicos a fé cristã insistiu na verdadeira
Encarnação do Filho de Deus, "que veio na carne".
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8. 1. A Encarnação (p.13)
A encarnação foi o ato pelo qual a Segunda Pessoa da Santíssima
Trindade foi concebida, virginalmente, no ventre de Maria (Is 7.14; Lc
1.27).
Neste ato sobrenatural, Cristo, o Filho de Deus, fêz-se homem
tomando para si um verdadeiro corpo e uma alma racional sendo
concebido pelo poder do Espírito Santo no ventre da Virgem Maria,
da sua substância e nascido dela, mas sem pecado.
Jo 1.14,Mt 26.38; Lc 1.31, 35-42; Hb 4.15, e 7.26).
JESUS FOI 100% HOMEM?
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9. 2. O Objetivo da Encarnação (p.13)
A redenção do pecador exigia que houvesse um Redentor com
ambas as naturezas, a divina e a humana: Essa foi uma exigência
decidida no conselho Trinitário (PAI-FILHO-ESPIRITO SANTO)
acerca do pacto da redenção. O Redentor tinha de ser DEUS para ter
o poder de redimir e tinha de ser homem para poder sofrer no lugar
daqueles que haveria de redimir.
O Filho de DEUS, a Segunda Pessoa da trindade, sendo verdadeiro e
eterno DEUS, da mesma substância do Pai e igual a ele, quando
chegou o cumprimento do tempo, tomou sobre Si à natureza humana
com todas as suas propriedades essenciais, com suas enfermidades
e debilidades, contudo sem pecado. As duas naturezas, inteiras
perfeitas e distintas - a divina e a humana - foram inseparavelmente
unidas em uma só pessoa, sem conversão, composição ou confusão;
essa Pessoa é verdadeiramente DEUS e verdadeiramente homem,
porém, um só CRISTO, o único mediador entre DEUS e os homens.
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10. Movimentos que negam a encarnação de
Jesus
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ – para os Testemunhas de Jeová, Jesus Cristo era
um deus, mas não o Deus Todo-Poderoso; Jesus é uma divindade inferior a
Jeová. Negam a encarnação de Cristo e não admitem que possuísse duas
naturezas. Negam a ressurreição corpórea de Jesus Cristo e sua vinda visível.
ESPIRITISMO – Jesus é um espírito evoluído
ISLAMISMO – Jesus apenas é um profeta
MOVIMENTO RASTAFÁRI – Jesus é a reencarnação do imperador etíope Hailé
Selassié.
MORMÓN – Jesus é filho de Adão e que depois da ressurreição foi à América do
Norte, pregou a seus habitantes, escolheu 12 apóstolos e deixou uma Igreja
organizada, a qual teria perdurado por quase 300 anos.
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11. II. CRISTO HUMILHADO E FERIDO POR DEUS (p.14)
O estado da humilhação de Cristo foi aquela baixa condição, na qual,
por amor de nós, despindo-se da sua glória, Ele tomou a forma de
servo (Fp 2.6-8; 2Co 8.9).
Cristo humilhou-se na sua vida, sujeitando-se à lei, a qual
perfeitamente cumpriu, e lutando com as indignidades do mundo, as
tentações de Satanás e as enfermidades da carne(Gl 4.4; Mt 5.17; Is
53.2-3; Hb 12.2-3; Mt 4.1; Hb 2.17-18).
Cristo humilhou-se na sua morte porque, tendo sido traído por Judas,
abandonado pelos seus discípulos, escarnecido e rejeitado pelo
mundo, condenado por Pilatos e atormentado pelos seus
perseguidores, tendo também lutado com os terrores da morte e os
poderes das trevas, tendo sentido e suportado o peso da ira de Deus,
Ele deu a sua vida como oferta pelo pecado, sofrendo a penosa,
vergonhosa e maldita morte da cruz (Mt 27.4, e 26.56; Is 53.3; Mt
27.26; Lc 22.44; Mt 27.46; Is 53.10; Mt 20.28; Fp 2.8; Gl 3.13).
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12. III. CRISTO GLORIFICADO (p.14 - 15)
1. Ressurreição. Cristo foi exaltado na sua ressurreição em não
ter visto a corrupção na morte (pela qual não era possível que Ele
fosse retido), e o mesmo corpo em que sofrera, com as suas
propriedades essenciais, tendo realmente unido à sua alma,
ressurgiu dentre os mortos ao terceiro dia, pelo seu próprio poder, e
por essa ressurreição declarou-se Filho de Deus,por haver satisfeito
a justiça divina, ter vencido a morte e aquele que tinha o poder sobre
ela, e ser o Senhor dos vivos e dos mortos.
Tudo isto fez Ele na sua capacidade representativa, como Cabeça da
sua Igreja, para a justificação e vivificação dela na graça, apoio
contra os inimigos, e para lhe assegurar sua ressurreição dos mortos
no último dia (At 2.24; Sl 16.10; Lc 24.39; Rm 6.9; Ap 1.18; Jo 2.19, e
10.18; Rm 1.4 e 8.33-34; Hb 2.14; Rm 14.9; 1Co 15.21-22; Ef 1.22-
23; Rm 4.25; Ef 2.5-6; 1Co 15.20, 25-25; 1Ts 4.14).
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13. 2. Ascensão aos céus (p.15)
Cristo foi exaltado na sua ascensão em ter, depois da sua
ressurreição, aparecido muitas vezes aos seus apóstolos
e conversado com eles, falando-lhes das coisas
pertencentes ao seu reino, impondo-lhes. o dever de
pregarem o Evangelho a todos os povos, e em subir aos
mais altos céus, no fim de quarenta dias, levando a nossa
natureza e, como nosso Cabeça triunfante sobre os
inimigos, para ali, à destra de Deus, receber dons para os
homens, elevar os nossos afetos e aparelhar-nos um
lugar onde Ele está e estará até à sua segunda vinda no
fim do mundo (At 1.2-3; Mt 28.19; Hb 6.20; Ef 4.8, 10; At
1.9; Sl 68.18; Cl 3.1, 2; Jo 14.2-3; At 3.21).
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14. 3. A segunda vinda (p.15)
Cristo é exaltado em sentar-se à destra de Deus, em ser
Ele, como Deus-homem, elevado ao mais alto favor de
Deus o Pai, tendo toda a plenitude de gozo, glória e poder
sobre todas as coisas no céu e na terra; em reunir e
defender a sua Igreja e subjugar os seus inimigos; em
fornecer aos seus ministros e ao seu povo dons e graças
e em fazer intercessão por eles (Fp 2.9; At 2.28; Jo 17.5;
Ef 1.22; Mt 28.18; Ef 4.11-12; Rm 8.34).
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15. III.CONCLUSÃO
João vivenciou juntamente com os destinatários de sua
carta, a aflição de ser perseguido por causa da fé que
tinham em comum, e resistiram com uma paciência
incomum diante do sofrimento injusto. No exílio, João
recebe a maravilhosa visão do "Cristo triunfante", e pode
ter um vislumbre da misericórdia, do amor e da graça de
DEUS. O apóstolo que no evangelho escreveu sobre o
Verbo encarnado, tem agora a exata visão do Verbo
glorificado. Não é somente necessário ao crente crer que
Jesus Cristo é o Filho de Deus, mas também convém crer
na Sua Encarnação.
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16. IV_REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERGSTÉN, Eurico. Introdução à Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1999. BÍBLIA.
Português.
BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática.trad. por Odayr Olivetti. Campinas: Luz Para o Caminho,
1990.
BÍBLIA. Português. Bíblia de Referência Thompson. Tradução de João Ferreira de Almeida.
Edição rev. e corr. Compilado e redigido por Frank Charles Thompson. São Paulo: Vida,
1992.Bíblia de Estudo Pentecostal, 1995 por Life Publishers, Deerfield, Flórida-EUA;
DAVIDSON, F. M. A.. O Novo Comentário da Bíblia. Edições Vida Nova, 1997.
ERICKSON, MILLARD J: Introdução a Teologia Sistemática. Trad. Lucy YamaKami. Editora
Vida.
FINNEY, Charles: Teologia Sistemática. Editora CPAD. Rio de Janeiro, RJ. 2ª Edição 2001.
GRUDEM, Wayne A. Manual de teologia sistemática: uma introdução aos ensinos fundamentais
da fé cristã. Tradução Heber Carlos de Campos. São Paulo: Editora Vida, 2001.
HENDRIKSEN, William. Mais que vencedores. Ed. Cultura Crista. Ano 2001
HENRY,Matthew. Comentário Bíblico. Rio de Janeiro: CPAD,2002.
HORTON, S. M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed., RJ: CPAD,
2001.
KISTEMAKER, Simon J. Comentario al nuevo testamento: exposición del apocalipsis.Libros
Desafio: 2004.
KISTEMAKER, Simon. Apocalipse. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.
LAWSON, S. J. As Sete Igrejas do Apocalipse: O Alerta Final de Cristo para seu povo. 5.ed.,
RJ: CPAD;
LOPES, Hernandes Dias. Apocalipse. Editora Hagnos. Ano 2005
POHL, Adolf .Apocalipse de João I: comentário esperança / Adolf Pohl; tradução Werner Fuchs.
Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 2001.
SILVA, Severino Pedro da. Apocalipse: versículo por versículo. 11. ed. São Paulo: CPAD, 1996.
WIERSBE, Warren. Comentário Bíblico. Novo Testamento
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