O documento discute a cineantropometria, que é a medição do homem em movimento. Aborda o histórico da área, desde Hipócrates no século V a.C. até os desenvolvimentos recentes. Também explica os conceitos de medição, teste e avaliação, além de critérios para validação de testes e etapas da avaliação. Tem o objetivo de fornecer informações sobre a aplicação da cineantropometria.
2. NENHUM TESTE OU MEDIDA É
PERFEITO
DEVE SEMPRE HAVER O RETESTE
PARA QUE POSSAMOS AVALIAR
O DESEMPENHO
3. CINEANTROPOMETRIA
KINEIN: O sufixo significa “movimento” e reflete
o estudo do movimento, das trocas que ocorrem
no homem. É o símbolo da vida, da evolução e do
desenvolvimento do ser humano.
ANTHROPOS: O tema central cujo significado é
“homem” o qual vamos medir, o objeto principal
do nosso estudo.
METREIN: O sufixo que tem um significado de
fácil compreensão, “medida”.
5. HISTÓRICO
Sem sombra de dúvida, o fenômeno que
mais tem captado a atenção do ser humano
através da sua história, tem sido o próprio
homem, e tão complexo é analisar sua
totalidade que se faz necessário dividi-lo, e
uma destas divisões, é a cineantropometria.
6. HISTÓRICO
• 400 a.C. Hipócrates faz as primeiras
referências ao conceito de estrutura
humana, foi um dos primeiros a
classificar os indivíduos segundo sua
morfologia em tísicos ou delgados e
apopléticos ou musculosos.
• Século XVII Elsholtz emprega pela 1ª vez o
termo “antropometria” em uma série de
estudos morfológicos realizados na
Universidade de Pádua.
9. HISTÓRICO
• 1930 desenvolve-se um “compasso”,
similar a uma pinça que permite medir a
gordura em determinadas partes do
corpo.
• 1972 pela primeira vez usa-se o termo
“cineantropometria” num artigo de Willian
Ross na revista científica belga
Kinanthropologie.
10. HISTÓRICO
1976 no Congresso Científico Olímpico
(Montreal 1976). A cineantropometria foi
apresentada pela primeira vez como uma
especialidade emergente e de grande
aplicabilidade na área da atividade física,
nutrição e alto rendimento.
1978 acontece o 1o Congresso Mundial de
Cineantropometria. Até 1990 haveriam outros
três. A cineantropometria é reconhecida
como ciência.
11. HISTÓRICO
No final dos anos 70 início dos 80
desenvolvem-se os principais métodos de
mensuração e avaliação da composição
corporal: Ultra-som, Tomografia computado-
rizada, Bio-Impedância, etc. Mais a frente em
1987 surge o DEXA.
1939 BRASIL. É introduzido o ensino da
Biometria nas Escolas de Educação Física.
Em 1984 é lançado o primeiro livro que
iniciou o estudo da Cineantropometria
13. MEDIDA
É uma determinação de grandeza e se
constitui no 1o instrumento para se obter
informação sobre algum dado pesquisado,
geralmente expressam um resultado em
forma numérica.
Ex. X kilogramas / Y segundos / Z metros.
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Fonte: FARINATTI & MONTEIRO, 2000; FERNANDES FILHO, 2003; PITANGA, 2004.
14. MEDIDA
Para perfeita aplicação da medida, deve-se conhecer a
resposta para três questões básicas:
• O que medir? Ex. % gordura;
• Porque medir? Ex. Prescrição de programa de
emagrecimento;
• Como medir? Ex. Dobras cutâneas.
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Fonte: FARINATTI & MONTEIRO, 2000; FERNANDES FILHO, 2003; PITANGA, 2004.
15. TESTE
É um instrumento, uma ferramenta utilizada
para se obter as medidas, determinando-lhes um
valor numérico.
Obs: Para que haja um teste, há necessidade de
questionamentos:
Qual é a estatura? / Qual é o peso? / etc.
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Fonte: FARINATTI & MONTEIRO, 2000; FERNANDES FILHO, 2003; PITANGA, 2004.
16. AVALIAÇÃO
•Processo continuo realizado através do julgamento,
interpretação e classificação de medidas previamente
obtidas;
• Determina a importância ou o valor da informação
coletada, classifica os testados, reflete o progresso,
indica se os objetivos estão ou não sendo atingidos,
indica se o sistema de ensino esta sendo satisfatório
entre outros;
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17. AVALIAÇÃO
• Deve refletir a filosofia, as metas e os objetivos do
profissional;
• Faz comparação com algum padrão;
• Analisa as atividades ou os meios necessários para
guiar, documentar ou julgar os esforços despendidos
na realização dos planos de trabalho.
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Fonte: FARINATTI & MONTEIRO, 2000; FERNANDES FILHO, 2003; PITANGA, 2004.
18. TIPOS DE AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA: Usada antes de se
começar qualquer trabalho, meta, treinamento, período
letivo, etc.
Onde o objetivo será conhecer as condições
iniciais do avaliado, para a partir daí serem traçados os
objetivos iniciais, intermediários e finais do cliente,
aluno ou atleta (MARINS & GIANNICHI, 2003;
PITANGA, 2004).
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19. TIPOS DE AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO FORMATIVA: Usada durante o período
de aulas ou treinamento, através do qual é possível
verificar o andamento do seu trabalho, ou como esta o
desempenho do aluno, enquanto houver tempo de
fazer modificações (MARINS & GIANNICHI, 2003;
PITANGA, 2004).
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20. TIPOS DE AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO SOMATIVA: Determina a aprovação ou
reprovação do aluno através de notas ou conceitos,
em função de um padrão mínimo de rendimento,
normalmente feita ao final do ano letivo ou do
período de treinamento(MARINS & GIANNICHI,
2003; KISS, 2003; PITANGA, 2004).
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21. OBJETIVOS GERAIS DA
MEDIDAS E AVALIAÇÃO
Obter informações quanto ao Servir como feedback durante
estado de saúde do avaliado; o processo de treinamento;
Diagnosticar potenciais Servir como processo
deficiências referentes às
valências físicas relevantes educacional, para o aluno
para pratica do treinamento; compreender melhor seu
corpo, o treinamento e ao
desempenho;
Orientar o trabalho
individualizado.
Motivar o aluno.
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22. CRITÉRIOS PARA VALIDAÇÃO
DE TESTES DE APTIDÃO FÍSICA EM
MEDIDAS E AVALIAÇÃO
Conceitos básicos fundamentais para que as
avaliações de aptidão física sejam feitas com o
mínimo de erro possível.
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23. VALIDADE
É a habilidade do teste para mensurar
precisamente, com o mínimo de erros, o componente
de aptidão física ESPECÍFICO que o mesmo pretende
medir.
Ex. Testes de medidas diretas oferecem critérios
referenciais para validação dos protocolos indiretos.
Fonte: FERNANDES FILHO, 2003; PITANGA, 2004.
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24. CONFIANÇA OU
FIDEDIGNIDADE
É a habilidade do teste em produzir medidas
semelhante, tomadas pelo mesmo avaliador, em
diferentes ocasiões.
Fonte: FERNANDES FILHO, 2003; PITANGA, 2004.
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25. OBJETIVIDADE
É a habilidade do teste em produzir escores
similares para dado individuo, quando o mesmo teste é
administrado por diferentes avaliadores.
Fonte: FERNANDES FILHO, 2003; PITANGA, 2004.
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26. NORMA
Padrão ao qual um resultado obtido em
determinado teste pode ser comparado, ou seja refere-
se ao desempenho médio ou às médias de um grupo
em relação aos escores obtidos em determinado teste.
Fonte: PITANGA, 2004.
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27. PROCEDIMENTOS
NECESSÁRIOS PARA
ADMINISTRAÇÃO DOS TESTES
• Roupas e tênis confortáveis e • Dormir de 6 a 8 horas no dia
apropriados ao exercício; anterior ao teste;
• Não fumar, tomar café ou • Considerar provável ansiedade
ingerir alimentos pesados três
horas antes do teste; do cliente ao se realizar os
testes;
• Não ingerir bebida alcoólica no
dia anterior ao teste; • Proporcionar um ambiente
• Não realizar exercícios confortável e relaxante ao
vigorosos no dia do teste. avalido durante a aplicação
27 dos testes. 12/08/2011
Fonte: PITANGA, 2004.
28. ETAPAS BÁSICAS DA
AVALIAÇÃO
• Formação dos objetivos e definição de atributos, ou
seja: O QUE MEDIR?
• Seleção de procedimentos ou técnicas de medidas
usadas em função da situação, ou seja: COMO MEDIR?
• Interpretação dos resultados individuais ou do grupo, de
acordo com o tipo de avaliação, ou seja: COMO COMPARAR
COM O REFERENCIAL ESCOLHIDO?
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29. ETAPAS BÁSICAS DA
AVALIAÇÃO
• Objetivos: O que será treinado, considerando idade,
sexo, modalidade, período ou etapa do treinamento;
•Procedimentos: Escolha dos tipos de técnicas e
instrumentos, que devem ser feitas em função dos
objetivos e do grau de precisão que se deseja;
• Interpretação dos resultados: Etapa após a coleta de
dados, depende de critérios ou referenciais escolhidos.
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30. ORGANIZAÇÃO DA
BATERIA DE TESTES
APTIDÃO FÍSICA PARA O ALTO APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA
RENDIMENTO À SAÚDE
• Anamnese; • Anamnese;
• Antropometria; • Medidas de PA e FC em
• Coordenação, Equilíbrio e repouso;
Flexibilidade;
• Composição corporal;
• Anaeróbios: ATP-CP e
Glicolítico; • Capacidade aeróbia;
• Velocidade, Tempo de reação, • Força e resistência muscular;
Agilidade e Potência; • Flexibilidade.
• Força muscular e resistência
anaeróbia;
• Resistência aeróbia. 30 12/08/2011
Fonte: PITANGA, 2004.