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MOTIVAÇÕES   Uma percepção da afinidade e
INICIAIS     da proximidade das discussões a
             respeito das tecnologias da
             informação e da comunicação
             com as teorias e os movimentos
             próprios da geografia

             Um incômodo com os usos do
             termo virtual e com as teses que
             o opunham a existência de um
             REAL ou simplesmente com o
             desaparecimento ou perda da
             importância da materialidade que
             constituí a superfície terrestre

             A necessidade de atualização da
             Geografia diante da intensa
             renovação e aprofundamento da
             integração espacial do mundo a
             partir do desenvolvimento das
             redes digitais
OBJETIVOS   Buscar uma atualização do conceito de redes,
            seguindo uma epistemologia de seu uso em
            geografia a partir da noção de redes urbanas, e
            da categoria região para sua atualização como
            redes digitais mundiais.

            Evidenciar      os    contextos    geográficos
            propiciados pelo desenvolvimento e difusão
            destas redes digitais pelo mundo, associadas a
            um processo de mundialização da economia e
            de intensas inovações técnicas aplicadas a
            uma ocupação do território e gestão de novos
            sistemas de produção, além de sua propria
            difusão cultural.

            Demonstrar a indissociabilidade do meio
            material daquele chamado de imaterial (ou de
            sua característica, a virtualidade), entendendo
            a geografia do mundo como um complexo de
            camadas que se interpõem: sociedade-
            natureza-fluxos informacionais. O virtual assim
            como uma extensão do mundo denominado
            genericamente como realidade.
OBJETIVOS   Expressar através de um conjunto de mapas
            e dados a infraestrutura da rede, bem como
            a multiplicidade de investimentos e políticas
            públicas e/ou corporativas que dão forma e
            existência REAL ao chamado imaterial.



            Realizar uma crítica da chamada sociedade
            da Informação, demonstrando o seu caráter
            incompleto diante da ausência de políticas
            que ativem uma redução das disparidades
            sócio econômicas entre países e classes
            sociais, além da fragilidade da construção
            de uma sociedade “incluída digitalmente”
            sem uma real preparação educativa e fora
            dos imperativos e lógicas e uma economia
            de mercado.
AUTORES QUE FUNDAMENTAM ESTE TRABALHO
                   Pelas características do chamado
MILTON SANTOS      período técnico científico informacional,
                   além de suas reflexões a respeito das
                   redes    e de sua crítica às formas
                   perversas como os processos de
                   globalização se desenvolvem no mundo.

RUY MOREIRA        Pela sua clareza metodológica na
                   expressão    dos    princípios  lógicos
                   espaciais que resultam na afirmação de
                   uma geograficidade dos fenômenos,
                   além da própria forma como caracteriza
                   a força do conceito de rede como
                   expressão de uma geografia do atual.

CLAUDE RAFFESTIN   Pela sua construção teórica que
                   relaciona   a  importância    do    par
                   comunicação-circulação com a geografia
                   bem como por sua expressão política
                   através dos conceitos de centralidade e
                   marginalidade, abrindo possibilidades
                   para ações não hegemônicas neste
                   contexto.
AUTORES QUE FUNDAMENTAM ESTE TRABALHO


LEILA C. DIAS            Geógrafos que já trabalham em
                         um contexto de redes eletrônicas
ALEXANDER S. EVASO       e já desenvolvem uma produção
HINDENBURGO PIRES        crítica em Geografia com relação
                         à Internet.

                         Pela sua ampla pesquisa em
                         torno de uma sociedade em rede,
MANUEL CASTELLS          bem como sua defesa pela
                         importância de uma geografia no
                         contexto das redes

                         Pela riqueza e inédita obra de
MARCELO SAVIO CARVALHO   historização do fenômeno da
                         Internet no Brasil e no Mundo em
                         língua portuguesa

                         Pela visão crítica com que tratam
MARCOS DANTAS            a constituição de uma sociedade
                         da informação, demonstrando
ARMAND MATTELART         suas contradições e interesses
                         políticos e econômicos.
AUTORES QUE FUNDAMENTAM ESTE TRABALHO



ANTONIO NEGRI,      Autores    das    áreas   da    semiótica,
MICHAEL HARDT,      psicanálise e das comunicões que
ANDRE PARENTE,      trabalham numa perspectiva também
GILES DELEUZE,      espacial do tema, no entanto, pensado a
MARC GUILLAUME      partir do exercício de uma subjetividade
                    em sua relação com o mundo, na
                    perspectiva geográfia uma coexistência
                    que se atualiza no espaço do vivido.




                    Revistas, forúns e publicações do
CONVERGE COM,
                    Estado, de ONGs e empresas de
COMITÊ GESTOR DA
                    comunicações especializadas no setor
INTERNET, RNP,
                    das telecomunicações que garantiram
MINISTÉRIOS, FNDC
                    uma atualização de dados e um de
                    contexto econômico e político dos
                    principais atores dentro do que a tese
                    tratava.
CAP. 1 AS MÚLTIPLAS DIMENSÕES DA REDE

Gênese e Filosofia                fundamentar as relações da rede com a
do Conceito                       Geografia, assim como a pluralidade de suas
                                  definições e usos.




Redes como normatizadores         Redes digitais como a expressão de uma
técnicos no território através    evolução das redes pré-existentes, ampliando
de    sua   capacidade       de   as escalas de sua extensão ao mundo todo.
dispersão    e       integração   Uma ampliação de seu poder de troca, mais
espacial.                         complexa e rápida, uma convergência de
                                  tecnologiais    num      padrão     unificável
                                  tecnologicamente.
integração de mercados em escalas globais
 Redes digitais             (FDTs) sob o comando de determinadas
                            centralidades estabelecendo relações de
                            poder entre diferentes lugares do mundo.

Reafirmação dos lugares     fortalecimento do sentido de localização na
e das cidades no contexto   atualidade.
mundial e histórico
CAP. 2 – A GEOGRAFIA DAS REDES MUNDIAIS DIGITAIS

                      Os     processos     históricos    que
 HISTORICIDADE        constituíram a estruturação, difusão e
                      expansão da Internet no Brasil e no
                      mundo, destacando seus principais
                      atores e não uniformidade ou seu
                      caráter plural.




                      A tecnologia das redes em sua
 GEOGRAFICIDADE       extrema     relação    com    aspectos
                      geográficos, ou seja, a forma como ele
                      implanta-se acaba por criar contextos
                      que expressam uma distribuição de
                      localizações     que     podem     ser
                      sintetizadas     através    de    suas
                      topologias ou dos mapas de rede.
1969   1970




1971   1972
1973




       1977
CAP. 3 – CONTEXTOS GEOGRÁFICOS DA SOCIEDADE
          DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

                            EMPRESAS E PRIVATIZAÇÕES

                              PRINCIPAIS GRUPOS
                              ATUANTES NO BRASIL
  MAPAS DOS BACKBONES
  OU INFOVIAS

  CAPILARIDADE E TIPOS DE
  CONEXÃO
                               DADOS SOCIEDADE DA
                               INFORMAÇÃO
                               CRÍTICA SOCIEDADE DA
                               INFORMAÇÃO
   A GOVERNANÇA NA             INCLUSÃO DIGITAL OU
   INTERNET                    APROPRIAÇÃO TÉCNICA E
                               SOCIAL
   O USO DOS RECURSOS NA
   ECONOMIA DO IMATERIAL
Conclusão

A comunicação e o espaço são dimensões que se interpõem e
completam uma visão de todo no meio geográfico. A aparente separação
do meio informacional ou imaterial, de sua espacialidade material, física
não permitem a compreensão de uma totalidade contemporânea.

E ainda, a comunicação e o espaço devem ser compreendidos dentro de
uma esfera pública, de participação aberta e não restrita a uma
organização de mercado que limita as formas de uso e apropriação dos
mesmos.

A compreensão geográfica da ordem e dos processos de funcionamento
da rede permite o domínio deste fenômeno em diferentes escalas
geográficas. A rede possui domínio local (acesso), está distribuída pelo
território país-mundo adquirindo extensão e portanto conferindo
possibilidades de trocas e conexões em todas as escalas espaciais.
Informação               e    Mobilidade              e    Proximidade            e
Geografia, os SIGs            Localização                  Afastamento
a      cartografia       do   O       compartilhamento     O meio virtual, assim,
território   real    e    a   simultâneo de vários         constitui-se como um
localização geográfica        lugares      ao    mesmo     prolongamento         das
combinam-se com a             tempo,                uma    possibilidades do lugar.
abstração do tratamento       continuidade temporal        A tentativa de aproximar
informacional,          um    do                 vínculo   o remoto forjada para
tratamento        sintético   comunicacional a uma         designar o uso local
informatizado, que se         plurilocalização             através de um meio
torna um orgão de             instantânea,          uma    global    (Internet).   A
compreensão        e     de   ubiquidade                   possibilidade     de
organização                   comunicacional,              extensão das ações e
geoestratégica,        uma    constituindo espaços de      decisões do Homem.
forma de sumários topo-       territorialidades e fluxos
informacionais,         um    comunicativos
revelador            carto-   associados.
semântico.

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DIMENSÃO GEOGRAFICA DA INTERNET

  • 1. MOTIVAÇÕES Uma percepção da afinidade e INICIAIS da proximidade das discussões a respeito das tecnologias da informação e da comunicação com as teorias e os movimentos próprios da geografia Um incômodo com os usos do termo virtual e com as teses que o opunham a existência de um REAL ou simplesmente com o desaparecimento ou perda da importância da materialidade que constituí a superfície terrestre A necessidade de atualização da Geografia diante da intensa renovação e aprofundamento da integração espacial do mundo a partir do desenvolvimento das redes digitais
  • 2. OBJETIVOS Buscar uma atualização do conceito de redes, seguindo uma epistemologia de seu uso em geografia a partir da noção de redes urbanas, e da categoria região para sua atualização como redes digitais mundiais. Evidenciar os contextos geográficos propiciados pelo desenvolvimento e difusão destas redes digitais pelo mundo, associadas a um processo de mundialização da economia e de intensas inovações técnicas aplicadas a uma ocupação do território e gestão de novos sistemas de produção, além de sua propria difusão cultural. Demonstrar a indissociabilidade do meio material daquele chamado de imaterial (ou de sua característica, a virtualidade), entendendo a geografia do mundo como um complexo de camadas que se interpõem: sociedade- natureza-fluxos informacionais. O virtual assim como uma extensão do mundo denominado genericamente como realidade.
  • 3. OBJETIVOS Expressar através de um conjunto de mapas e dados a infraestrutura da rede, bem como a multiplicidade de investimentos e políticas públicas e/ou corporativas que dão forma e existência REAL ao chamado imaterial. Realizar uma crítica da chamada sociedade da Informação, demonstrando o seu caráter incompleto diante da ausência de políticas que ativem uma redução das disparidades sócio econômicas entre países e classes sociais, além da fragilidade da construção de uma sociedade “incluída digitalmente” sem uma real preparação educativa e fora dos imperativos e lógicas e uma economia de mercado.
  • 4. AUTORES QUE FUNDAMENTAM ESTE TRABALHO Pelas características do chamado MILTON SANTOS período técnico científico informacional, além de suas reflexões a respeito das redes e de sua crítica às formas perversas como os processos de globalização se desenvolvem no mundo. RUY MOREIRA Pela sua clareza metodológica na expressão dos princípios lógicos espaciais que resultam na afirmação de uma geograficidade dos fenômenos, além da própria forma como caracteriza a força do conceito de rede como expressão de uma geografia do atual. CLAUDE RAFFESTIN Pela sua construção teórica que relaciona a importância do par comunicação-circulação com a geografia bem como por sua expressão política através dos conceitos de centralidade e marginalidade, abrindo possibilidades para ações não hegemônicas neste contexto.
  • 5. AUTORES QUE FUNDAMENTAM ESTE TRABALHO LEILA C. DIAS Geógrafos que já trabalham em um contexto de redes eletrônicas ALEXANDER S. EVASO e já desenvolvem uma produção HINDENBURGO PIRES crítica em Geografia com relação à Internet. Pela sua ampla pesquisa em torno de uma sociedade em rede, MANUEL CASTELLS bem como sua defesa pela importância de uma geografia no contexto das redes Pela riqueza e inédita obra de MARCELO SAVIO CARVALHO historização do fenômeno da Internet no Brasil e no Mundo em língua portuguesa Pela visão crítica com que tratam MARCOS DANTAS a constituição de uma sociedade da informação, demonstrando ARMAND MATTELART suas contradições e interesses políticos e econômicos.
  • 6. AUTORES QUE FUNDAMENTAM ESTE TRABALHO ANTONIO NEGRI, Autores das áreas da semiótica, MICHAEL HARDT, psicanálise e das comunicões que ANDRE PARENTE, trabalham numa perspectiva também GILES DELEUZE, espacial do tema, no entanto, pensado a MARC GUILLAUME partir do exercício de uma subjetividade em sua relação com o mundo, na perspectiva geográfia uma coexistência que se atualiza no espaço do vivido. Revistas, forúns e publicações do CONVERGE COM, Estado, de ONGs e empresas de COMITÊ GESTOR DA comunicações especializadas no setor INTERNET, RNP, das telecomunicações que garantiram MINISTÉRIOS, FNDC uma atualização de dados e um de contexto econômico e político dos principais atores dentro do que a tese tratava.
  • 7. CAP. 1 AS MÚLTIPLAS DIMENSÕES DA REDE Gênese e Filosofia fundamentar as relações da rede com a do Conceito Geografia, assim como a pluralidade de suas definições e usos. Redes como normatizadores Redes digitais como a expressão de uma técnicos no território através evolução das redes pré-existentes, ampliando de sua capacidade de as escalas de sua extensão ao mundo todo. dispersão e integração Uma ampliação de seu poder de troca, mais espacial. complexa e rápida, uma convergência de tecnologiais num padrão unificável tecnologicamente.
  • 8. integração de mercados em escalas globais Redes digitais (FDTs) sob o comando de determinadas centralidades estabelecendo relações de poder entre diferentes lugares do mundo. Reafirmação dos lugares fortalecimento do sentido de localização na e das cidades no contexto atualidade. mundial e histórico
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  • 12. CAP. 2 – A GEOGRAFIA DAS REDES MUNDIAIS DIGITAIS Os processos históricos que HISTORICIDADE constituíram a estruturação, difusão e expansão da Internet no Brasil e no mundo, destacando seus principais atores e não uniformidade ou seu caráter plural. A tecnologia das redes em sua GEOGRAFICIDADE extrema relação com aspectos geográficos, ou seja, a forma como ele implanta-se acaba por criar contextos que expressam uma distribuição de localizações que podem ser sintetizadas através de suas topologias ou dos mapas de rede.
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  • 14. 1969 1970 1971 1972
  • 15. 1973 1977
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  • 19. CAP. 3 – CONTEXTOS GEOGRÁFICOS DA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EMPRESAS E PRIVATIZAÇÕES PRINCIPAIS GRUPOS ATUANTES NO BRASIL MAPAS DOS BACKBONES OU INFOVIAS CAPILARIDADE E TIPOS DE CONEXÃO DADOS SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO CRÍTICA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO A GOVERNANÇA NA INCLUSÃO DIGITAL OU INTERNET APROPRIAÇÃO TÉCNICA E SOCIAL O USO DOS RECURSOS NA ECONOMIA DO IMATERIAL
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  • 27. Conclusão A comunicação e o espaço são dimensões que se interpõem e completam uma visão de todo no meio geográfico. A aparente separação do meio informacional ou imaterial, de sua espacialidade material, física não permitem a compreensão de uma totalidade contemporânea. E ainda, a comunicação e o espaço devem ser compreendidos dentro de uma esfera pública, de participação aberta e não restrita a uma organização de mercado que limita as formas de uso e apropriação dos mesmos. A compreensão geográfica da ordem e dos processos de funcionamento da rede permite o domínio deste fenômeno em diferentes escalas geográficas. A rede possui domínio local (acesso), está distribuída pelo território país-mundo adquirindo extensão e portanto conferindo possibilidades de trocas e conexões em todas as escalas espaciais.
  • 28. Informação e Mobilidade e Proximidade e Geografia, os SIGs Localização Afastamento a cartografia do O compartilhamento O meio virtual, assim, território real e a simultâneo de vários constitui-se como um localização geográfica lugares ao mesmo prolongamento das combinam-se com a tempo, uma possibilidades do lugar. abstração do tratamento continuidade temporal A tentativa de aproximar informacional, um do vínculo o remoto forjada para tratamento sintético comunicacional a uma designar o uso local informatizado, que se plurilocalização através de um meio torna um orgão de instantânea, uma global (Internet). A compreensão e de ubiquidade possibilidade de organização comunicacional, extensão das ações e geoestratégica, uma constituindo espaços de decisões do Homem. forma de sumários topo- territorialidades e fluxos informacionais, um comunicativos revelador carto- associados. semântico.