SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 12
A energia que vem do Sol
Vivemos todos os dias em contato com a energia mais expressiva do planeta, a do
sol. E o Brasil tem fortes motivos para utilizar essa energia gerada em abundância,
já que é um dos países mais ricos no mundo em incidência de raios solares,
principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Apesar disso, a geração de energia
solar é ainda pequena e um dos principais motivos é a falta de investimentos em
pesquisas para desenvolver sistemas mais eficientes, que poderiam assegurar o uso
eficiente da energia solar.
“A pesquisa em energia solar está restrita a alguns centros de pesquisa, com
recursos modestos. No momento, começam a surgir fontes de financiamento mais
significativas e esperamos colher os frutos de tais investimentos nos próximos
anos”, diz a pesquisadora Elizabeth Marques Duarte Pereira, hoje coordenadora do
Green Solar, grupo que é referência em estudos sobre energia solar, da PUC-MG.
Custo alto para pouca eficiência
Ao longo dos anos o maior desafio para a ciência nessa área, foi, e ainda é,
desenvolver equipamentos que convertam, com eficiência e baixo custo, a radiação
solar em eletricidade. Talvez esteja aí a razão da tímida geração de eletricidade a
partir da energia solar que o país possui.
Transformar energia solar em elétrica depende fundamentalmente de uma unidade
chamada de célula fotovoltaica, que converte diretamente a radiação solar em
eletricidade. Os primeiros estudos sobre esses componentes foram realizados em
1839.
As células fotovoltaicas são constituídas basicamente de materiais semicondutores.
O silício é o material mais empregado e está entre os oito elementos químicos mais
abundantes do planeta ao lado do ferro, do oxigênio, magnésio, níquel, enxofre,
cálcio e alumínio e têm sido explorado para diversas utilizações. Em busca de uma
maior equilíbrio ambiental, a ciência vem buscando materiais alternativos e com
maior eficiência energética.
A eficiência do atual sistema de energia solar ainda é baixa se comparada a de
outras fontes de geração de eletricidade. Existe apenas um fabricante no Brasil de
tecnologia fotovoltaica, mas sua capacidade é ociosa por falta de mercado. Se
houvesse um aumento da demanda, preços seriam mais baixos, pois o custo de
produção do equipamento seria mais baixo.
Tudo isso exige uma série de ações como investimentos pesados nas indústrias
para nacionalização dos equipamentos e também em centros de pesquisas de
energias renováveis, e ainda abertura de linhas de crédito para facilitar a aquisição
dos equipamentos. Esses são os desafios, a curto e longo prazo, para ampliar o
sistema de geração de energia renovável dentro do modelo energético brasileiro.
Projetos pilotos que utilizam os sistemas fotovoltaicos estão conectados à rede
elétrica do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da USP e no sistema do Cepel
(Centro de Pesquisas em Energia Elétrica), da Eletrobrás, no Rio de Janeiro. A
instalação faz parte de uma pesquisa que estuda a viabilidade econômica do
sistema. “No caso dessa tecnologia acho que o desafio maior, a curto prazo, é
político, depois vem a questão econômica e, por fim, o desenvolvimento técnico, diz
a professora Eliane Fadigas, do Departamento de Engenharia e Automação Elétrica,
da Escola Politécnica da USP.
Água quente e baixo consumo de eletricidade
Hoje, no Brasil, a aplicação em maior escala da energia que vem do sol está no uso
de aquecedor solar para substituir o chuveiro elétrico. Mesmo assim a utilização
ainda é pequena perto do potencial oferecido, pois o custo do aquecedor é elevado
comparado com o preço do chuveiro elétrico.
Mesmo o chuveiro tendo potência elétrica alta e crescente, o que representa maior
consumo de energia elétrica, a diferença de preço é significativa. O valor de um
chuveiro chega a ser 15 vezes menor que o de um aquecedor. Uma aparelhagem
instalada em uma residência de médio porte tem um custo final de R$ 300,00 por
metro quadrado, enquanto um chuveiro elétrico é vendido no mercado por R$
20,00 em média.
No Brasil, existem cerca de 30 fabricantes de aquecedor solar. Os aparelhos
oferecidos são desenvolvidos com tecnologia nacional, mas ainda depende de
material importado.
Nos últimos dois anos, 600 mil metros quadrados de coletores foram instalados no
país. Só em Belo Horizonte 860 prédios funcionam com aquecimento solar. São 250
sistemas coletivos de médio e grande portes, capazes de aquecer acima de 2 mil
litros de água por dia, em residências, hospitais e hotéis.
O modelo exige altos investimentos para o aproveitamento ideal, em contrapartida,
apresenta muitas vantagens: contribui diretamente na redução de demanda de
eletricidade no horário de pico, minimiza o impacto ambiental e mantém o
abastecimento contínuo de água quente, pelo fato da energia solar não precisar ser
transportada. Essa fonte renovável de energia oferece, ainda, entre outros
benefícios, economia nos investimentos governamentais.
Programas de incentivo
Uma das principais políticas de incentivo ao desenvolvimento de fontes alternativas,
começou mais efetivamente em 94, com o Prodeem (Programa de Desenvolvimento
Energético de Estados e Municípios). O programa do governo federal, coordenado
pelo Ministério de Minas e Energia, foi criado para atender localidades isoladas da
rede elétrica convencional.
A iniciativa garantiu a instalação de 8 mil equipamentos, a maioria alimentado por
energia solar. Os dispositivos foram instalados em prédios públicos, centros
comunitários, escolas e postos de saúde. Mas a falta de manutenção deixou boa
parte dos equipamentos sem funcionar. O Ministério de Minas e Energia
recomendou, depois de uma auditoria, a reformulação do programa.
A nova fase prevê que as concessionárias de energia elétrica fiquem responsáveis
por ensinar a comunidade a lidar com os sistemas de geradores de energia
alternativa. Com a revitalização do Prodeem, cerca de 600 cidades do Nordeste
serão beneficiadas. A ação do Programa é direcionada às populações mais pobres,
um benefício que gera também saúde e melhor qualidade de vida garantindo o
desenvolvimento das comunidades com as instalações de casas de farinha e hortas
comunitárias, e fixando o homem em sua região, reduzindo a migração para as
áreas urbanas.
Outras iniciativas de estatais e concessionárias de energia elétrica promovem o
desenvolvimento de tecnologias de energia solar no Brasil, como os estudos
desenvolvidos nos principais centros de pesquisas e universidades públicas do país.
Campos de pesquisa
O Laboratório de Energia Solar (LES), da Universidade Federal da Paraíba, é uma
das entidades pioneiras no estudo do aproveitamento da energia solar no Brasil.
Com trabalhos publicados desde 1973 participou do desenvolvimento nacional de
aquecedores solares.
O equipamento, desenvolvido ao longo dos anos por vários centros de pesquisa do
país, ganha formas e tecnologias diversificadas. O Centro Incubador de Empresas
Tecnológicos (Cietec), da Universidade de São Paulo, em parceria com o Instituto
de Pesquisas Energéticas Nucleares (Ipen) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas
(IPT), desenvolveu o Aquecedor Solar de Baixo Custo para substituir o chuveiro
elétrico em comunidades pobres.
Outra tecnologia desenvolvida com canos de plásticos (PVC), oferece temperatura
de até 75ºC para um banho. O sistema “faça você mesmo” foi desenvolvido pelo
engenheiro eletrônico Augustin Woelz, fundador da ONG Sociedade do Sol. Woelz,
coloca o projeto à disposição de qualquer pessoa ou entidade pela internet, pelo
site. O sistema pode ser montado a um custo médio de R$ 100,00.
A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) desenvolveu um sistema de
refrigeração solar. O projeto, criado em 1999, atende os pequenos produtores de
leite que não têm acesso à energia elétrica e precisam conservar o leite produzido
para a comercialização. A pesquisa desenvolvida pela equipe do Departamento de
Engenharia Mecânica da UFPE recebeu consultoria do introdutor do sistema no
Brasil, Rogério Kluppel. O departamento recebeu também novos recursos do Banco
do Nordeste, e desde 2001 está aperfeiçoando o projeto de refrigeração para leite
em temperatura mais adequada. “O refrigerador consegue chegar a uma
temperatura de 7ºC, mas a intenção é conseguir 5ºC, temperatura ideal para
conservar o leite”, explica a coordenadora do projeto, Ana Rosa Mendes Primo.
Na Unicamp, o Laboratório de Polímeros Condutores e Reciclagem desenvolve um
projeto com células fotoeletroquímicas de plástico para conversão de energia solar
em elétrica. Os dispositivos são promissores substitutos das células fotovoltaicas de
silício. A pesquisa é um avanço fundamental na busca de materiais alternativos e
mais eficientes para o processo de conversão da radiação solar em eletricidade.
O Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Minas Gerais
trabalha no projeto de construção e operação de um secador solar para produtos
agrícolas. A secagem artificial não é economicamente viável para os pequenos
produtores, por causa os altos custos de aquisição e operação do aparelho. Já o
secador solar com métodos de secagem eficientes e com baixos custos, vem sendo
testado nas últimas décadas. Foram desenvolvidos secadores com princípios de
funcionamento diversos. O protótipo da UFMG utiliza uma chaminé solar como
secador.
Foram feitos ensaios com produtos agrícolas mostrando que a chaminé solar reduz
consideravelmente o tempo de secagem e promove escoamento de ar quente sem
a necessidade de meios adicionais ou externos. O que não acontece com a maioria
dos modelos desenvolvidos, que trabalham através de bombeamento, forçando a
saída do ar.
O novo modelo ainda está em estudo. “Nossa experiência com o protótipo mostrou
a necessidade de investigações mais detalhadas e adequação geométrica ao
material a ser secado. Mas os primeiros resultados já são positivos”, diz o
coordenador do projeto, Márcio Fonte Boa Cortez.
Avanços
O Grupo de Estudos em Energia da PUC- MG, conhecido como Green Solar, trabalha
com pesquisa, ensino e extensão em energia Solar. O grupo desenvolve, em
parceria com a prefeitura de Belo Horizonte e a Eletrobras, projetos sociais com uso
de aquecedores solares.
Atualmente o Green desenvolve um projeto para fornecer banho quente a mais de
5 mil garis. Para isso serão instalados em onze regionais da capital mineira,
aquecedores solares de água, diminuindo assim o consumo de energia elétrica.
Além desse, outros projetos sociais deram credibilidade ao departamento
coordenado pela professora Elizabeth Pereira. Este ano, o Green ganhou o primeiro
simulador solar da América Latina, um aparelho que vai ajudar ainda mais nas
pesquisas sobre energia solar.
O equipamento é composto por oito lâmpadas de 5.000W, o que equivale a 50
lâmpadas comuns. O aparelho possui abrangência semelhante à da radiação solar,
criando as mesmas condições climáticas dos raios solares, só que controlada. “A
independência que teremos das condições climáticas, que limitam muitas vezes a
continuidade dos trabalhos experimentais e ensaios, irá agilizar e potencializar os
resultados já obtidos”, conta Pereira.
O simulador solar foi doado ao Green pela Eletrobras que, através do Banco
Mundial, trouxe o aparelho do Instituto Fraufoner, na Alemanha, considerado o
mais avançado em estudos sobre energia solar. “Parcerias estão sendo
estabelecidas com centros de pesquisa internacionais, criando-se condições
adequadas à realização de novos projetos”, destaca a professora.
http://www.comciencia.br/reportagens/2004/12/13.shtml
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/06/04/materia.2007-06-04.3786726315/view
http://www.conpet.gov.br/noticias/noticia.php?id_noticia=487&segmento=
Ambientalista pede maior uso da energia solar
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Brasil é um dos países que tem um dos maiores potenciais de
aproveitamento da energia solar do mundo, mas essa fonte natural e praticamente
inesgotável ainda é pouco utilizada em nossa economia. A avaliação é do presidente
da Associação Brasileira de Energias Renováveis e Meio Ambiente (Abeama),
Ruberval Baldini, que pede maior participação do governo federal para criar
incentivos ao uso desse tipo de energia.
"É preciso decisão governamental de apoiar mais a energia solar. O foco em energia
solar nunca esteve presente neste governo nem nos anteriores. Nós temos uma
insolação que é a segunda maior do mundo, mas no uso estamos bem abaixo de outros
países, que têm menor recursos que a gente", afirmou Baldini.
Para ele, o país precisa avançar no uso das energias renováveis. O ambientalista diz
que a energia solar ficou esquecida. "Houve momentos em que se criaram vários
projetos, mas programas como o Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes
Alternativas) não prevêem energia solar. Há programas dentro da Eletrobrás, como o
Procel, mas ainda é incipiente. Porque não há uma conscientização de que a energia
solar pode ser utilizada pelo cidadão comum."
Baldini explica que o potencial maior, no momento, é o de utilizar a energia do sol
para o aquecimento de água, que pode substituir os chuveiros elétricos nas residências
e as caldeiras em hotéis e clubes. No caso das placas de energia solar fotovoltaica (que
geram energia elétrica), ele reconhece que o investimento é maior e que a aplicação é
localizada, com uso favorável em localidades isoladas, longe das linhas de transmissão
de energia elétrica.
Porém, o ambientalista diz que a maior barreira para o uso dos painéis fotovoltaicos é
o custo, apesar do país já dominar a tecnologia e ser um dos maiores produtores da
matéria-prima básica dos equipamentos, o silício.
"A base do produto é o silício e o Brasil é o maior produtor de silício do mundo. Nós
exportamos silício e importamos em forma de chip e equipamentos eletrônicos. Temos
que comprar painéis solares lá fora, a partir do silício que fabricamos, o que torna tudo
mais caro." Segundo ele, as fábricas no Brasil são apenas de painéis solares térmicos e
não há produção de painel fotovoltaicos.
Atualmente, estima, o custo para instalar um sistema de aquecimento solar que atenda
uma família de quatro pessoas gira entre R$ 2,5 mil a R$ 3,5 mil. "O custo inicial de
instalar um painel solar térmico é alto. Mas se você pegasse um financiamento a taxa
zero, pois o país está economizando energia, deixando de construir uma nova Itaipu,
isso se torna viável."
Ruberval Baldini afirma que a única forma de popularizar os painéis solares é dividir
o custo em muitas parcelas, o que seria equivalente ao valor que o consumidor paga
pelo gasto de energia elétrica mensal: "Deveria haver uma campanha de concessão de
crédito direto ao consumidor, que poderia pagar em 36 vezes".
Faltam campanhas de incentivo ao uso da energia solar, que deveria começar nas
escolas, diz: "Em países como Alemanha, Espanha e Japão houve incentivos para dar
capacitação econômica para a população comprar e hoje os painéis solares são
realidades por lá".
"A energia solar não se insere fortemente devido a uma questão de política, de
definição. Se forem reduzidos os impostos nesses equipamentos, se houver incentivo
às indústrias e for oferecida a dedução no Imposto de Renda à compra dos sistemas,
como já foi feito em outros países, haverá incentivo para todos irem em busca da
energia solar", conclui.
IMPRIMIR | ENVIAR POR E-MAIL
Redação Portal CONPET
Uso da energia solar no Brasil ainda é incipiente
Utilização em aquecedores de água poderia gerar economia
de mais de R$ 1 bilhão ao país
Redação Portal CONPET
21/10/2005
O Brasil tem um potencial estimado de produção de energia solar de 15 trilhões
de MWh, porém, essa fonte ainda não faz parte da matriz energética brasileira.
Abre-se a possibilidade de um grande mercado a ser explorado ao passo que o
sistema de geração atual aproxima-se de seu limite de produção. Situação essa
devido à dificuldade em obter licenças ambientais para a construção de novas
usinas.
De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica, ANEEL, a maior
parte da oferta de energia brasileira, 70,42%, é de hidrelétricas. Bem atrás está a
gerada do gás natural, 10,05%. O restante é a soma da produção do petróleo,
biomassa, nuclear, carvão, eólica e a importação, juntas representam os outros 19,53%. Somada, a oferta nacional é de 100,2 m ilhões de kW.
A utilização da energia solar em aquecedores de água residenciais é uma solução de curto prazo, oferece vantagens a mbientais e pode desafogar o sistema elétrico.
Em uma casa de cinco pessoas, somente o chuveiro é responsável por cerca de 40% da conta de luz, ou 18% da demanda de eletricidade.
Esses aparelhos já estão disponíveis no mercado, mas sua utilização hoje limita-se a algumas residências de classes média e alta devido ao alto custo.
Alternativas
Pesquisadores da Unesp de Guaratinguetá desenvolveram por meio de uma solução simples um aquecedor solar mais eficiente que o s existentes. De acordo com o
professor responsável pelo invento, a temperatura da água, que atingia 60 oC ao passar pelo sistema de aquecimento, agora fica entre 185 oC e 200 oC, uma aumento
de mais de 200%.
Outra frente em que o grupo trabalha é a utilização do vapor produzido pelo aquecedor em geladeiras localizadas onde não existe energia elétrica.
Até mesmo Londres, cidade famosa também pelo seu mau tempo, tem um projeto em que utiliza a energia solar para iluminar as pa radas de ônibus por meio de
baterias solares em cerca de 7 mil pontos.
http://www.herbario.com.br/dataherbreadylink/energiasolarbr.htm
Geração solar ganha impulso no Brasil
Metas de universalização da energia abrem espaço para crescimento dos painéis
fotovoltaicos. O programa de universalização de energia elétrica, desenvolvido
pelo Ministério de Minas e Energia (MME) pela Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel), deu ânimo novo às empresas que trabalham com energia solar.
Com uma participação modesta na matriz energética (estimativa de minguados
10 MW) e alto custo de instalação (US$ 8 mil por kW), a expectativa das
empresas que fabricam painéis solares de geração elétrica (fotovoltaicos) incide
sobre o atendimento para levar energia para as cerca de 10 milhões de famílias
que vivem atualmente no escuro.
Da única fabricante nacional de painéis de silício para converter luz solar em
energia elétrica, a Heliodinâmica, a gigantes mundiais como Shell Solar, Kyocera
e BP Solar, a expectativa é de crescimento do mercado com o atendimento às
metas do programa de universalização. Pelas estimativas do MME, cerca de 90%
desse mercado está em comunidades carentes isoladas e moradias em zona rural,
onde a chegada de linhas de transmissão é inviável, que terão de ser atendidos
até 2015.
O MME será responsável pela parte social e vai arcar com os custos de
implantação de sistemas de energia para escolas, postos de saúde e outras
formas de atendimento comunitário. Para Manoel Nogueira, coordenador geral de
tecnologia de energia da Secretaria de Desenvolvimento Energético, órgão do
MME, as previsões sobre o mercado são apenas a ponta do iceberg. "Na verdade,
o que as empresas vêem é um mercado bem grande", diz.
Subsídios federais
André Ramom, também técnico da Secretaria de Desenvolvimento Energético,
afirma que os aportes do governo federal para subsidiar parte das metas iniciais
da implantação do programa sairão do R$ 1 bilhão arrecadado por mecanismos
como a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), tarifa de UBP (Uso de Bem
Público) e das multas aplicadas pela Aneel. Segundo ele, cabe ao ministério
definir o valor de recursos que serão repassados às distribuidoras, o que poderá
resultar em alterações nos planos de metas que devem ser encaminhados pelas
concessionárias de energia à Aneel.
O coordenador do Cresesb (Centro de Referência Para Energia Solar e Eólica
Sérgio de Salvo Brito), Hamilton Moss, afirma que a tendência é que o preço
médio de instalação, atualmente da ordem de US$ 8 mil por kW, possa diminuir
em função do crescimento do mercado. Segundo Moss, atualmente há entre 10
MW a 12 MW de energia solar instalada no Brasil. "A tendência é que o mercado
aumente nos próximos anos por conta da universalização", disse. Segundo Moss,
a média de crescimento mundial em energia solar é de 25%, índice que pode ser
alcançado nos próximos anos por aqui.
A Shell Solar estima um potencial de negócios de R$ 60 milhões no Brasil para
este ano, com a venda de painéis fotovoltaicos. Segundo o diretor c omercial da
empresa, Clóvis Mello, a expectativa da Shell Solar no Brasil é abocanhar uma
fatia de R$ 15 milhões em 2003. A Shell Solar atua no mercado brasileiro de
energias renováveis desde outubro de 2002 e forneceu equipamentos para a
implantação de Estações Rádio Base (ERBs) nos programas de expansão de
telefonia pública em regiões como a Amazônia e o Nordeste. A multinacional
inglesa, que adquiriu no ano passado a divisão solar da gigante alemã Siemens,
movimenta R$ 200 milhões neste segmento em termos globais e tem
investimentos de US$ 1 bilhão previstos até 2005.
Para o diretor industrial da Heliodinâmica, Marcos Torrizella, o programa de
universalização e os projetos de atendimento social em energia elétrica são
considerados as principais alavancas para o setor. Torrizella afirma que a empresa
atualmente produz entre 2 mil a 2,5 mil painéis fotovoltaicos por mês, mas que
este volume representa pouco mais de 10% da capacidade da empresa. A
expectativa dele é conseguir contratos para fornecimento para atender escolas,
postos de saúde e também participar da disputa com as gigantes mundiais nos
contratos para as metas de universalização.
Leia Mais:
Tecnologia dá conforto a pescadores
As 136 famílias que moram em comunidades isoladas na divisa entre Parati (RJ) e
Ubatuba (SP) poderão conservar os peixes em geladeiras movidas a energia
gerada por painéis fotovoltaicos (solar) e aerogeradores (eólica).
As famílias de pescadores da Ponta da Cajaíba já usam a energia do sol para ligar
lâmpadas e televisores.
O projeto foi desenvolvido pela Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas
(Atech) e custeado pela norte-americana El Paso como contrapartida para a
construção da Usina Termelétrica de Macaé (RJ). No projeto foram investidos R$
1,1 milhão, segundo informações da El Paso.
Segundo o diretor de negócios da Atech, Pedro Luiz Scarpim, foram implantados
dois painéis e uma bateria que garantem 4 horas diárias de fornecimento de
energia em cada casa das comunidades de pescadores, com 90 watts de potência
- o que é suficiente para manter três lâmpadas fluorescentes e um televisor de
tamanho médio. O custo foi de cerca de R$ 5 mil por casa. Também foram
colocados 30 postes de iluminação pública nas comunidades.
Scarpim afirma que o uso de energia solar e eólica era a melhor solução para as
comunidades de pescadores por causa da dificuldade de acesso. "Tivemos que
levar todos os equipamentos em barcos e canoas." Segundo ele, o projeto de
Parati deve servir como modelo para a Atech nos casos de comunidades isoladas.
O programa de Parati é o primeiro feito pela Atech com fins civis. A empresa é
responsável pela implantação do projeto Sivam (Sistema de Vigilância da
Amazônia) e já colocou cerca de 300 das 750 Vesat (estações de comunicação por
satélite) previstas. Segundo Ricardo Vilarinho, gerente regional da Atech na
Região Norte, em 185 Postos Indígenas da Funai (Pins) as Vesats terão de ser
alimentadas por painéis fotovoltaicos. "Nos locais onde não há energia teremos
painéis solares para manter o sistema", diz o executivo. Em cada ponto há
aparelhos de fax, telefones e computador.
http://www.jornalparaibamais.com.br/artigo.php?id=20080523111536
Câmara pessoense debate o uso da energia solar
A Câmara Municipal de Vereadores irá promover, na segunda-feira (26), às 13h, uma sessão especial para discutir a importância do uso de energia solar como fonte
alternativa de energia. A sessão foi solicitada pelo vereador Aristávora Tavinho Santos (PTB), que também é o autor do projeto de lei que dispõe sobre a instalação de
sistemas de aquecimento de água por energia solar nas edificações do município. De acordo com o parlamentar, o projeto de lei será apresentado no Plenário na próxima
terça-feira.
Foram convidados para participar da sessão especial, professores e pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). “ Também convidamos representantes do
segmento de hotéis, restaurantes e outras pessoas para estimular o debate sobre o uso da energia solar como energia alternativa. Energia significa desenvolvimento e o País
precisa se preparar para isso. Queremos que João Pessoa seja um exemplo no uso da energia solar, já que a cidade tem a UFPB c omo centro de referência nessa tecnologia e
está localizada em área geográfica bastante favorável”, acrescentou Tavinho.
A sessão contará com um seminário sobre a energia solar e com uma palestra que vai discutir as aplicações industriais da energia solar. As discussões serão promovidas pelo
coordenador do Laboratório de Energia Solar da UFPB, Zaquel Ernesto da Silva e pelo engenheiro mecânico, Rogério Kluppel.
Seminário e palestra
Para Zaquel Silva, o seminário tem como objetivo sensibilizar os poderes públicos e a Câmara Municipal de João Pessoa para discutir uma legislação que regulamente o uso
da energia solar em prédios públicos, hotéis, motéis, hospitais e outros prédios privados. “Eles são grandes consumidores de energia elétrica para o aquecimento de água e a
energia solar pode substituir, perfeitamente, esse tipo de aplicação com muitas vantagens. Além de usar energia limpa e renovável, have rá um impacto socioeconômico
positivo na cidade com o surgimento de novos campos de trabalho”, defendeu.
Rogério Kluppel, por sua vez, destacou que a sessão especial será um momento importante para esclarecer a população sobre os benefícios da energia solar e para propor ao
legislativo municipal a aprovação de uma lei que disponha sobre o uso de energia solar em prédios públicos e privados de uso comunitário, como hospitais, creches, escolas,
quartéis, clínicas de estética, clubes esportivos, hotéis, motéis e similares, etc. “Essa tecnologia (que garante o uso de energia solar no aquecimento de água) começou a ser
desenvolvida na Paraíba, mas, hoje, ela é muito mais utilizada em outros estados brasileiros que têm maior capacidade produtiva, maior poder aquisitivo e maior necessidade
de aquecimento, como ocorre nos estados mais frios”, explicou.
O engenheiro mecânico disse também que além de trazer benefícios para o meio ambiente (pois essa energia não polui), a energia solar é “economicamente interessante” ,
principalmente para o usuário. “Um aquecedor solar tem uma vida útil superior a 10 anos e é possível recuperar o valor investido nos dois primeiros anos, devido à economia
na conta de luz que pode chegar a 30%, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica. É importante que a Câmara promova esse debate para divulgar esse assunto e para
criar um marco legal resultante desse seminário”, acrescentou.
O projeto de lei
O projeto de lei que será apresentado pelo vereador Tavinho estabelece a obrigatoriedade da instalação de sistemas de aquecim ento de água por energia solar nas novas
edificações da cidade. De acordo com o projeto, é considerado sistema de aquecimento de água por energia solar o conjunto formado por coletores solares, reservatórios
térmicos e suas interligações hidráulicas que funcionem por circulação natural ou forçada e opcionalmente aquecimento auxilia r.
A obrigatoriedade aplica-se às novas edificações de uso não residencial, públicas e privadas, utilizadas para atividades que consumam água quente, com o hotéis, motéis e
similares; clubes esportivos, casas de banho e sauna, academias de ginástica e lutas marciais, escolas de esportes, estabelecimento de locação de quadras esportivas; clínicas
de estética, instituto de beleza, cabeleireiros e similares; hospitais, unidades de saúde com leitos, casas de repouso; escolas, creches, asilos e albergues; quartéis e unidades
prisionais; indústrias (se a atividade setorial demandar água aquecida no processo de industrialização ou quando disponibilizar vestiários para seus funcionários); lavanderias
industriais, de prestação de serviço ou coletivas, em edificações de qualquer uso, que utilizem em seu processo água aquecida.
As novas edificações destinadas ao uso residencial que possuam três banheiros ou mais ficam obrigadas, de acordo com o projeto de lei, a instalar o sistema de aquecimento
solar. Também será obrigatório a instalação do sistema de aquecimento solar na construção de piscina de água aquecida, em edifícios residenciais e não-residenciais.
http://portal.paraiba.pb.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=4954
&Itemid=2
Espaço Ecológico debate uso da energia solar
23-Set-2005
A+ A-
O programa Espaço Ecológico vai debater o uso da energia solar com o
Dr. Rogério Kluppel.
O programa vai ao ar neste sábado (25), pela rádio Tabajara FM – 105.5.
O entrevistado será o doutor em energia solar pela universidade de
Advance, na França, e professor aposentado da UFPB, Rogério Kluppel.
Ele falará sobre as vantagens do uso da energia solar na preservação do meio ambiente.
Outros
destaqu
es do
progra
ma
 J
a
r
d
i
m
B
o
t
â
n
i
c
o
d
a Capital já conta com policiamento nos três turnos
 Sudema prepara nova versão do programa Praia Limpa
 Pesquisadores de Campina Grande descobrem inseticida natural no combate de pragas
 Certificados de Emissão Reduzida podem financiar aterros sanitários
 Estados Unidos podem sofrer ação de mais um furacão Katrina
 Cientistas desenvolvem praguicida alternativo a base de açúcar e óleo de soja
 Bichos-da-seda chineses retornam à Terra após viagem espacial
 Células-tronco de ratos são usadas para tratar coração de ovelhas
 Poluição deixa a terra 10% mais escura
 Informações importantes sobre o Macaco Guariba, no quadro A Criança em Sintonia com o
Meio Ambiente
 No quadro A Geografia e o Meio Ambiente você vai conhecer um pouco mais sobre a biosfera
http://www.onorte.com.br/noticias/?83264
Seminário sobre energia solar acontece
em JP
Quinta, 22 de Maio de 2008 16h24
A Prefeitura de João Pessoa está apoiando e vai participar do ‘Seminário Cidades
Solares João Pessoa’, por intermédio de sua Secretaria de Ciência e Tecnologia
(Secitec).
O evento, previsto para os dias 26 e 27 deste mês, pretende debater sobre a criação de
políticas públicas para a implantação de sistemas de aquecimento solar em
residências, indústrias e estabelecimentos comerciais no município. A abertura
ocorrerá na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), às 13 horas do próximo dia
26.
O público-alvo inclui prefeitos, vereadores, secretários e coordenadores municipais,
pesquisadores, companhias de energia, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura
e Agronomia (CREA), cadeia da construção civil, ambientalistas, engenheiros,
arquitetos, técnicos, profissionais de vendas da área, área de manutenção, estudantes e
sociedade em geral.
As inscrições são gratuitas e já podem ser feitas no endereço eletrônico
www.cidadessolares.org.br ou no local e data do evento.
Economia e preservação
Segundo o secretário da Secitec, Simão de Almeida, esse tipo de evento é
importantíssimo para a Capital paraibana. “O uso da energia solar é uma estratégia e
perspectiva nova que se apresenta. Essa gestão tem o comprometimento de debater e
criar mecanismos em sua legislação para a devida utilização. Dessa forma, estaremos
contribuindo para a economia do orçamento público e preservação ambiental”,
explicou Simão.
A PMJP apóia e a organização fica por conta da Câmara Municipal de João Pessoa,
Iniciativa Cidades Solares e Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O coordenador
do Laboratório de Energia Solar da UFPB, Zaqueu Ernesto da Silva, declarou que o
seminário “não teria sentido nem aconteceria se a Prefeitura e a Câmara não fossem
nossos parceiros, pois o primeiro órgão vai possibilitar a criação de políticas públicas
para a implantação desses sistemas de energia solar e o órgão legislativo vai torná-las
efetivas”.
Programação – No dia 26 (segunda-feira), das 13h às 14h, haverá o cadastramento
dos participantes na CMJP e eles poderão apreciar uma feira tecnológica. Logo depois
vem uma série de palestras sobre energia solar e suas utilizações, o uso industrial e
suas vantagens sócio-ambientais e propostas de políticas públicas, que serão
ministradas até às 17h30, com um debate sobre os temas.
Já na terça-feira (dia 27), será realizado um curso de capacitação de projetistas de
sistemas de aquecimento solar, com o tema ‘Aquecimento solar: conceitos e projetos,
no Auditório do Centro de Tecnologia da UFPB, das 8h30 às 17h30.
O objetivo é apresentar instrumentos para a elaboração de projetos de sistemas de
aquecimento solar para edificações residenciais, comerciais e industriais nos atuais
conceitos de eficiência, economia, conforto, durabilidade e conservação de energia;
mostrar tendências da tecnologia solar e sua inserção arquitetônica nas edificações e
exibir projetos e aplicações, com exercícios práticos executados durante o curso,
aplicando a metodologia da fração solar no cálculo do desempenho de sistemas de
aquecimento solar.
Programa
26/05 – Câmara Municipal de João Pessoa
13h às 14h - Cadastramento e feira tecnológica
14h às 14h20 - Abertura
14h20 às 14h40 - Apresentação do vídeo ‘Um banho de sol para o Brasil’
14h40 às 15h20
Palestra: ‘Energia solar térmica nas cidades: aplicações, tecnologia e mercado’
Palestrante: Eng. Carlos Faria (Diretor Executivo da Dasol Abrava e coordenador da
Iniciativa Cidades Solares)
15h20 às 15h50
Palestra: ‘O uso industrial da energia solar’
Palestrante: Prof. Dr. Rogério Pinheiro Kluppel (UFPB)
15h50 às 16h10 - Lanche
16h10 às 16h40
Palestra: ‘Vantagens socioambientais e políticas públicas para o aquecimento solar’
Palestrante: Físico Délcio Rodrigues (Instituto Vitae Civillis e coordenador da
Iniciativa Cidades Solares).
16h40 às 17h
Palestra: ‘Fazendo de João Pessoa uma cidade solar – Proposta de política pública’
Palestrante: Vereador Tavinho Santos
17h às 17h30 - Fórum de debates e encerramento
27/05 – Auditório do Centro de Tecnologia da Universidade Federal da Paraíba
(CT/UFPB)
Das 8h30 às 17h30 - Curso de capacitação de projetistas de sistemas de aquecimento
solar, com o tema ‘Aquecimento solar: conceitos e projetos’.
http://www.paraiba.com.br/noticia.shtml?48100
Salomão discute uso de energia solar em prédios
públicos
06/07/2007 às 09:51
O presidente da U nião Nordestina de P refeitos (U nep) e
prefeito de Sousa, Salomão Gadelha, reuniu-se com a gerente
de Distribuição da Kyocera Solar do Brasil Ltda, M írian
Fonseca. O objetivo do encontro, ocorrido ontem em Salvador,
foi a discussão sobre a implantação de uma política de
utilização de energias renováveis nos prédios e vias públicas.
De acordo com Salomão Gadelha, a utilização dos recursos
naturais e a preocupação ambiental é o tema de maior
destaque hoje em todo o mundo e o Nordeste como uma
região de futuro, deve aproveitar o que tem em abundância,
no caso luz solar, para iniciar já a expansão dessa tecnologia.
Salomão Gadelha afirmou que a utilização da Energia Solar é
um passo importante na diversificação da nossa matriz
energética. “Esta fonte inesgotável de energia representa para as P refeituras a capacidade de gerenciamento da
sua geração e do seu consumo de energia elétrica”, comenta.
P ara consolidar a parceria, o presidente nacional da Kyocera, A ntônio Granadeiro, estará visitando a sede estadual
da U nep, na C apital paraibana, e também o município de Sousa, junto com sua equipe técnica. A visita objetiva o
levantamento de dados necessários para a elaboração dos primeiros projetos.
Será realizado um fórum de debates com prefeitos do Nordeste para apresentação dos projetos de sucesso já
implantados dentro e fora do país. P rojetos pilotos de casas ecosustentáveis na P araíba já mostram o interesse e o
desenvolvimento de experiências práticas da utilização de energias renováveis no Estado.
Salomão Gadelha informa ainda que “estará agregando à parceria o conhecimento e a competência reconhecida de
instituições como o SENA I e U niversidades que configuram como elementos importantes no desenvolvimento
tecnológico do P aís”.
M irian Fonseca acrescenta que “a utilização do sol como fonte inesgotável, segura e limpa de energia é
indispensável à garantia dos nossos projetos de crescimento econômico, social e hu mano”.
Esta semana, a P refeitura de Sousa teve a energia elétrica cortada por falta de pagamento, embora aponte a
existência de uma dívida da concessionária do serviço, a Saelpa, com a administração municipal. A empresa, por
sua vez, não reconhece o débito

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Abeeólica - Pedro Cavalcanti - Energias Renováveis como o vetor do desenvolv...
Abeeólica  - Pedro Cavalcanti - Energias Renováveis como o vetor do desenvolv...Abeeólica  - Pedro Cavalcanti - Energias Renováveis como o vetor do desenvolv...
Abeeólica - Pedro Cavalcanti - Energias Renováveis como o vetor do desenvolv...
Pe Business
 
Fontes Alternativas de Energia
Fontes Alternativas de EnergiaFontes Alternativas de Energia
Fontes Alternativas de Energia
Gabriela Santos
 
Fontes de Energia parte 2
Fontes de Energia parte 2Fontes de Energia parte 2
Fontes de Energia parte 2
leoaguiar46
 
Preservar O Ambiente
Preservar O AmbientePreservar O Ambiente
Preservar O Ambiente
guest195630
 

Was ist angesagt? (20)

Poste de luz_sem_fios
Poste de luz_sem_fiosPoste de luz_sem_fios
Poste de luz_sem_fios
 
Fisica Energia Eletrica
Fisica Energia EletricaFisica Energia Eletrica
Fisica Energia Eletrica
 
Energia fotovoltaica
Energia fotovoltaicaEnergia fotovoltaica
Energia fotovoltaica
 
0000013635
00000136350000013635
0000013635
 
Energia Mecânica nas Usinas Geradoras de Eletricidade
Energia Mecânica nas Usinas Geradoras de EletricidadeEnergia Mecânica nas Usinas Geradoras de Eletricidade
Energia Mecânica nas Usinas Geradoras de Eletricidade
 
Abeeólica - Pedro Cavalcanti - Energias Renováveis como o vetor do desenvolv...
Abeeólica  - Pedro Cavalcanti - Energias Renováveis como o vetor do desenvolv...Abeeólica  - Pedro Cavalcanti - Energias Renováveis como o vetor do desenvolv...
Abeeólica - Pedro Cavalcanti - Energias Renováveis como o vetor do desenvolv...
 
Fontes Alternativas de Energia
Fontes Alternativas de EnergiaFontes Alternativas de Energia
Fontes Alternativas de Energia
 
Casasolar2011
Casasolar2011Casasolar2011
Casasolar2011
 
Fontes de Energia parte 2
Fontes de Energia parte 2Fontes de Energia parte 2
Fontes de Energia parte 2
 
Apresentação energia eólica x
Apresentação energia eólica xApresentação energia eólica x
Apresentação energia eólica x
 
Gere sua propria energia elétrica em casa
Gere sua propria energia elétrica em casa Gere sua propria energia elétrica em casa
Gere sua propria energia elétrica em casa
 
Cristais msv
Cristais msvCristais msv
Cristais msv
 
Usinas geradoras de energia elétrica
Usinas geradoras de energia elétricaUsinas geradoras de energia elétrica
Usinas geradoras de energia elétrica
 
Preservar O Ambiente
Preservar O AmbientePreservar O Ambiente
Preservar O Ambiente
 
Brasil no Contexto Mundial em Energia Solar Fotovoltaica
Brasil no Contexto Mundial em Energia Solar FotovoltaicaBrasil no Contexto Mundial em Energia Solar Fotovoltaica
Brasil no Contexto Mundial em Energia Solar Fotovoltaica
 
Tipos de usinas
Tipos de usinasTipos de usinas
Tipos de usinas
 
Atividade geografia
Atividade geografiaAtividade geografia
Atividade geografia
 
Apresentação fontes alternativas de energia tecnologias e processos
Apresentação   fontes alternativas de energia tecnologias e processosApresentação   fontes alternativas de energia tecnologias e processos
Apresentação fontes alternativas de energia tecnologias e processos
 
Energia elétrica.
Energia elétrica.Energia elétrica.
Energia elétrica.
 
Ciencias efeitos da energia eletrica no dia a dia, destacando conceitos, gr...
Ciencias   efeitos da energia eletrica no dia a dia, destacando conceitos, gr...Ciencias   efeitos da energia eletrica no dia a dia, destacando conceitos, gr...
Ciencias efeitos da energia eletrica no dia a dia, destacando conceitos, gr...
 

Andere mochten auch

Uso consciente de energia elétrica
Uso consciente de energia elétricaUso consciente de energia elétrica
Uso consciente de energia elétrica
Sueli
 
Consumo de Energia Elétrica
Consumo de Energia ElétricaConsumo de Energia Elétrica
Consumo de Energia Elétrica
betontem
 
Consumo consciente
Consumo conscienteConsumo consciente
Consumo consciente
Sueli
 
Folder Consumo Consciente
Folder Consumo ConscienteFolder Consumo Consciente
Folder Consumo Consciente
Sueli
 
18.ago ouro i 17.30_364_coelba
18.ago ouro i 17.30_364_coelba18.ago ouro i 17.30_364_coelba
18.ago ouro i 17.30_364_coelba
itgfiles
 
Sustentabilidade E Consumo Light
Sustentabilidade E Consumo LightSustentabilidade E Consumo Light
Sustentabilidade E Consumo Light
Ana Beatriz
 
Consumo de energia eletrica
Consumo de energia eletricaConsumo de energia eletrica
Consumo de energia eletrica
Creuza201011
 
Projeto escola nagen
Projeto escola nagenProjeto escola nagen
Projeto escola nagen
leisarobles
 

Andere mochten auch (20)

Uso racional de energia elétrica
Uso racional de energia elétricaUso racional de energia elétrica
Uso racional de energia elétrica
 
Uso consciente de energia elétrica
Uso consciente de energia elétricaUso consciente de energia elétrica
Uso consciente de energia elétrica
 
Cartilha consumo energia
Cartilha consumo energiaCartilha consumo energia
Cartilha consumo energia
 
Consumo de Energia Elétrica
Consumo de Energia ElétricaConsumo de Energia Elétrica
Consumo de Energia Elétrica
 
Consumo consciente
Consumo conscienteConsumo consciente
Consumo consciente
 
Folder Consumo Consciente
Folder Consumo ConscienteFolder Consumo Consciente
Folder Consumo Consciente
 
Recursos
RecursosRecursos
Recursos
 
Materiaiselectricos
MateriaiselectricosMateriaiselectricos
Materiaiselectricos
 
18.ago ouro i 17.30_364_coelba
18.ago ouro i 17.30_364_coelba18.ago ouro i 17.30_364_coelba
18.ago ouro i 17.30_364_coelba
 
Gestão de-energia
Gestão de-energia Gestão de-energia
Gestão de-energia
 
Energías!!!
Energías!!!Energías!!!
Energías!!!
 
Sustentabilidade E Consumo Light
Sustentabilidade E Consumo LightSustentabilidade E Consumo Light
Sustentabilidade E Consumo Light
 
Redação Exemplo: Energia nuclear para o desenvolvimento da nação
Redação Exemplo: Energia nuclear para o desenvolvimento da naçãoRedação Exemplo: Energia nuclear para o desenvolvimento da nação
Redação Exemplo: Energia nuclear para o desenvolvimento da nação
 
Consumo de energia eletrica
Consumo de energia eletricaConsumo de energia eletrica
Consumo de energia eletrica
 
Economia de energia
Economia de energiaEconomia de energia
Economia de energia
 
À Descoberta das Rotas Matemáticas da UTL - O cálculo matemático aplicado à d...
À Descoberta das Rotas Matemáticas da UTL - O cálculo matemático aplicado à d...À Descoberta das Rotas Matemáticas da UTL - O cálculo matemático aplicado à d...
À Descoberta das Rotas Matemáticas da UTL - O cálculo matemático aplicado à d...
 
Fusiveis
FusiveisFusiveis
Fusiveis
 
Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e Eletrobrás
Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e EletrobrásProcel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e Eletrobrás
Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e Eletrobrás
 
A Conta De Energia Elétrica
A Conta De Energia ElétricaA Conta De Energia Elétrica
A Conta De Energia Elétrica
 
Projeto escola nagen
Projeto escola nagenProjeto escola nagen
Projeto escola nagen
 

Ähnlich wie A energia que vem do sol

Projeto_Final_DEE_POLI_UFRJ_2007_Jan_Heineman
Projeto_Final_DEE_POLI_UFRJ_2007_Jan_HeinemanProjeto_Final_DEE_POLI_UFRJ_2007_Jan_Heineman
Projeto_Final_DEE_POLI_UFRJ_2007_Jan_Heineman
Jan Thomas Heineman
 
G6 energia solar
G6   energia solarG6   energia solar
G6 energia solar
cristbarb
 
Fontes de energia alternativa
Fontes de energia alternativa Fontes de energia alternativa
Fontes de energia alternativa
Silvino1
 
Trabalho 2 (2)
Trabalho 2 (2)Trabalho 2 (2)
Trabalho 2 (2)
fernandavf
 
G7 energia eólica (trabalho de fisica)
G7   energia eólica (trabalho de fisica)G7   energia eólica (trabalho de fisica)
G7 energia eólica (trabalho de fisica)
cristbarb
 

Ähnlich wie A energia que vem do sol (20)

Energia eólica
Energia eólicaEnergia eólica
Energia eólica
 
Energia Fotovoltaica na Prática
Energia Fotovoltaica na PráticaEnergia Fotovoltaica na Prática
Energia Fotovoltaica na Prática
 
2012 adoção da energia solar fotovoltaica em hospitais
2012   adoção da energia solar fotovoltaica em hospitais2012   adoção da energia solar fotovoltaica em hospitais
2012 adoção da energia solar fotovoltaica em hospitais
 
T1ES.pdf
T1ES.pdfT1ES.pdf
T1ES.pdf
 
energias limpas introdução.pptx
energias limpas introdução.pptxenergias limpas introdução.pptx
energias limpas introdução.pptx
 
Projeto_Final_DEE_POLI_UFRJ_2007_Jan_Heineman
Projeto_Final_DEE_POLI_UFRJ_2007_Jan_HeinemanProjeto_Final_DEE_POLI_UFRJ_2007_Jan_Heineman
Projeto_Final_DEE_POLI_UFRJ_2007_Jan_Heineman
 
Poste de luz sem fio
Poste de luz sem fioPoste de luz sem fio
Poste de luz sem fio
 
G6 energia solar
G6   energia solarG6   energia solar
G6 energia solar
 
Fontes de energia alternativa
Fontes de energia alternativa Fontes de energia alternativa
Fontes de energia alternativa
 
Poste de iluminação pública 100% alimentado pelo sol
Poste de iluminação pública 100% alimentado pelo solPoste de iluminação pública 100% alimentado pelo sol
Poste de iluminação pública 100% alimentado pelo sol
 
Energia Eólica - Cenário no Brasil
Energia Eólica  - Cenário no BrasilEnergia Eólica  - Cenário no Brasil
Energia Eólica - Cenário no Brasil
 
Trabalho Portugues
Trabalho PortuguesTrabalho Portugues
Trabalho Portugues
 
Trabalho 2 (2)
Trabalho 2 (2)Trabalho 2 (2)
Trabalho 2 (2)
 
Da micro à média produção e consumo de energia
Da micro à média produção e consumo de energiaDa micro à média produção e consumo de energia
Da micro à média produção e consumo de energia
 
Análise e execução de modelos de aquecedores de água sustentáveis de baixo custo
Análise e execução de modelos de aquecedores de água sustentáveis de baixo custoAnálise e execução de modelos de aquecedores de água sustentáveis de baixo custo
Análise e execução de modelos de aquecedores de água sustentáveis de baixo custo
 
Energia solar
Energia solarEnergia solar
Energia solar
 
G7 energia eólica (trabalho de fisica)
G7   energia eólica (trabalho de fisica)G7   energia eólica (trabalho de fisica)
G7 energia eólica (trabalho de fisica)
 
Pré dimensionamento de sistema solar fotovoltaico
Pré dimensionamento de sistema solar fotovoltaicoPré dimensionamento de sistema solar fotovoltaico
Pré dimensionamento de sistema solar fotovoltaico
 
Engenharia Sustentável
Engenharia SustentávelEngenharia Sustentável
Engenharia Sustentável
 
Casa eficiente vol_i_web
Casa eficiente vol_i_webCasa eficiente vol_i_web
Casa eficiente vol_i_web
 

Mehr von Armando Ferreira Alvferreira

Mehr von Armando Ferreira Alvferreira (20)

09 20170531 ve abradee
09 20170531 ve abradee09 20170531 ve abradee
09 20170531 ve abradee
 
Apostila Fundamentos Energia Solar Fotovoltaica,
Apostila Fundamentos Energia Solar Fotovoltaica,Apostila Fundamentos Energia Solar Fotovoltaica,
Apostila Fundamentos Energia Solar Fotovoltaica,
 
Apostila energia solar fotovoltaica fundamentos, conversão e viabilidade técn...
Apostila energia solar fotovoltaica fundamentos, conversão e viabilidade técn...Apostila energia solar fotovoltaica fundamentos, conversão e viabilidade técn...
Apostila energia solar fotovoltaica fundamentos, conversão e viabilidade técn...
 
Energia Solar
Energia SolarEnergia Solar
Energia Solar
 
Cartilhas Energias Renovaveis
Cartilhas Energias RenovaveisCartilhas Energias Renovaveis
Cartilhas Energias Renovaveis
 
FaQ perguntas e respostas sobre a aplicação da resolução normativa nº 48
FaQ perguntas e respostas sobre a aplicação da resolução normativa nº 48FaQ perguntas e respostas sobre a aplicação da resolução normativa nº 48
FaQ perguntas e respostas sobre a aplicação da resolução normativa nº 48
 
Energia solar
Energia solarEnergia solar
Energia solar
 
Thin film photovoltaics as a mainstream of solar power engineering
Thin film photovoltaics as a mainstream of solar power engineeringThin film photovoltaics as a mainstream of solar power engineering
Thin film photovoltaics as a mainstream of solar power engineering
 
Sistemas fotovoltaicos e o código elétrico nacional americano 2005
Sistemas fotovoltaicos e o código elétrico nacional americano   2005Sistemas fotovoltaicos e o código elétrico nacional americano   2005
Sistemas fotovoltaicos e o código elétrico nacional americano 2005
 
Perguntas frequentes de Energia Solar
Perguntas frequentes de Energia SolarPerguntas frequentes de Energia Solar
Perguntas frequentes de Energia Solar
 
How does solar power work
How does solar power work How does solar power work
How does solar power work
 
Manual Energia Fotovoltaico
Manual Energia FotovoltaicoManual Energia Fotovoltaico
Manual Energia Fotovoltaico
 
Curso fotovoltaico
Curso fotovoltaico Curso fotovoltaico
Curso fotovoltaico
 
Quanto custa a energia solar fotovoltaica
Quanto custa a energia solar fotovoltaicaQuanto custa a energia solar fotovoltaica
Quanto custa a energia solar fotovoltaica
 
Curso Fotovoltaico
Curso Fotovoltaico Curso Fotovoltaico
Curso Fotovoltaico
 
Energia Solar
Energia SolarEnergia Solar
Energia Solar
 
Historia do eletromagnetismo
Historia do eletromagnetismoHistoria do eletromagnetismo
Historia do eletromagnetismo
 
Magnetismo e eletromagnetismo
Magnetismo e eletromagnetismoMagnetismo e eletromagnetismo
Magnetismo e eletromagnetismo
 
Bpm
BpmBpm
Bpm
 
Gestão processo BMP
Gestão processo BMPGestão processo BMP
Gestão processo BMP
 

Kürzlich hochgeladen

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 

Kürzlich hochgeladen (20)

E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 

A energia que vem do sol

  • 1. A energia que vem do Sol Vivemos todos os dias em contato com a energia mais expressiva do planeta, a do sol. E o Brasil tem fortes motivos para utilizar essa energia gerada em abundância, já que é um dos países mais ricos no mundo em incidência de raios solares, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Apesar disso, a geração de energia solar é ainda pequena e um dos principais motivos é a falta de investimentos em pesquisas para desenvolver sistemas mais eficientes, que poderiam assegurar o uso eficiente da energia solar. “A pesquisa em energia solar está restrita a alguns centros de pesquisa, com recursos modestos. No momento, começam a surgir fontes de financiamento mais significativas e esperamos colher os frutos de tais investimentos nos próximos anos”, diz a pesquisadora Elizabeth Marques Duarte Pereira, hoje coordenadora do Green Solar, grupo que é referência em estudos sobre energia solar, da PUC-MG. Custo alto para pouca eficiência Ao longo dos anos o maior desafio para a ciência nessa área, foi, e ainda é, desenvolver equipamentos que convertam, com eficiência e baixo custo, a radiação solar em eletricidade. Talvez esteja aí a razão da tímida geração de eletricidade a partir da energia solar que o país possui. Transformar energia solar em elétrica depende fundamentalmente de uma unidade chamada de célula fotovoltaica, que converte diretamente a radiação solar em eletricidade. Os primeiros estudos sobre esses componentes foram realizados em 1839. As células fotovoltaicas são constituídas basicamente de materiais semicondutores. O silício é o material mais empregado e está entre os oito elementos químicos mais abundantes do planeta ao lado do ferro, do oxigênio, magnésio, níquel, enxofre, cálcio e alumínio e têm sido explorado para diversas utilizações. Em busca de uma maior equilíbrio ambiental, a ciência vem buscando materiais alternativos e com maior eficiência energética. A eficiência do atual sistema de energia solar ainda é baixa se comparada a de outras fontes de geração de eletricidade. Existe apenas um fabricante no Brasil de tecnologia fotovoltaica, mas sua capacidade é ociosa por falta de mercado. Se houvesse um aumento da demanda, preços seriam mais baixos, pois o custo de produção do equipamento seria mais baixo. Tudo isso exige uma série de ações como investimentos pesados nas indústrias para nacionalização dos equipamentos e também em centros de pesquisas de energias renováveis, e ainda abertura de linhas de crédito para facilitar a aquisição dos equipamentos. Esses são os desafios, a curto e longo prazo, para ampliar o sistema de geração de energia renovável dentro do modelo energético brasileiro. Projetos pilotos que utilizam os sistemas fotovoltaicos estão conectados à rede elétrica do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da USP e no sistema do Cepel (Centro de Pesquisas em Energia Elétrica), da Eletrobrás, no Rio de Janeiro. A instalação faz parte de uma pesquisa que estuda a viabilidade econômica do sistema. “No caso dessa tecnologia acho que o desafio maior, a curto prazo, é político, depois vem a questão econômica e, por fim, o desenvolvimento técnico, diz a professora Eliane Fadigas, do Departamento de Engenharia e Automação Elétrica, da Escola Politécnica da USP.
  • 2. Água quente e baixo consumo de eletricidade Hoje, no Brasil, a aplicação em maior escala da energia que vem do sol está no uso de aquecedor solar para substituir o chuveiro elétrico. Mesmo assim a utilização ainda é pequena perto do potencial oferecido, pois o custo do aquecedor é elevado comparado com o preço do chuveiro elétrico. Mesmo o chuveiro tendo potência elétrica alta e crescente, o que representa maior consumo de energia elétrica, a diferença de preço é significativa. O valor de um chuveiro chega a ser 15 vezes menor que o de um aquecedor. Uma aparelhagem instalada em uma residência de médio porte tem um custo final de R$ 300,00 por metro quadrado, enquanto um chuveiro elétrico é vendido no mercado por R$ 20,00 em média. No Brasil, existem cerca de 30 fabricantes de aquecedor solar. Os aparelhos oferecidos são desenvolvidos com tecnologia nacional, mas ainda depende de material importado. Nos últimos dois anos, 600 mil metros quadrados de coletores foram instalados no país. Só em Belo Horizonte 860 prédios funcionam com aquecimento solar. São 250 sistemas coletivos de médio e grande portes, capazes de aquecer acima de 2 mil litros de água por dia, em residências, hospitais e hotéis. O modelo exige altos investimentos para o aproveitamento ideal, em contrapartida, apresenta muitas vantagens: contribui diretamente na redução de demanda de eletricidade no horário de pico, minimiza o impacto ambiental e mantém o abastecimento contínuo de água quente, pelo fato da energia solar não precisar ser transportada. Essa fonte renovável de energia oferece, ainda, entre outros benefícios, economia nos investimentos governamentais. Programas de incentivo Uma das principais políticas de incentivo ao desenvolvimento de fontes alternativas, começou mais efetivamente em 94, com o Prodeem (Programa de Desenvolvimento Energético de Estados e Municípios). O programa do governo federal, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, foi criado para atender localidades isoladas da rede elétrica convencional. A iniciativa garantiu a instalação de 8 mil equipamentos, a maioria alimentado por energia solar. Os dispositivos foram instalados em prédios públicos, centros comunitários, escolas e postos de saúde. Mas a falta de manutenção deixou boa parte dos equipamentos sem funcionar. O Ministério de Minas e Energia recomendou, depois de uma auditoria, a reformulação do programa. A nova fase prevê que as concessionárias de energia elétrica fiquem responsáveis por ensinar a comunidade a lidar com os sistemas de geradores de energia alternativa. Com a revitalização do Prodeem, cerca de 600 cidades do Nordeste serão beneficiadas. A ação do Programa é direcionada às populações mais pobres, um benefício que gera também saúde e melhor qualidade de vida garantindo o desenvolvimento das comunidades com as instalações de casas de farinha e hortas comunitárias, e fixando o homem em sua região, reduzindo a migração para as áreas urbanas. Outras iniciativas de estatais e concessionárias de energia elétrica promovem o desenvolvimento de tecnologias de energia solar no Brasil, como os estudos desenvolvidos nos principais centros de pesquisas e universidades públicas do país.
  • 3. Campos de pesquisa O Laboratório de Energia Solar (LES), da Universidade Federal da Paraíba, é uma das entidades pioneiras no estudo do aproveitamento da energia solar no Brasil. Com trabalhos publicados desde 1973 participou do desenvolvimento nacional de aquecedores solares. O equipamento, desenvolvido ao longo dos anos por vários centros de pesquisa do país, ganha formas e tecnologias diversificadas. O Centro Incubador de Empresas Tecnológicos (Cietec), da Universidade de São Paulo, em parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares (Ipen) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), desenvolveu o Aquecedor Solar de Baixo Custo para substituir o chuveiro elétrico em comunidades pobres. Outra tecnologia desenvolvida com canos de plásticos (PVC), oferece temperatura de até 75ºC para um banho. O sistema “faça você mesmo” foi desenvolvido pelo engenheiro eletrônico Augustin Woelz, fundador da ONG Sociedade do Sol. Woelz, coloca o projeto à disposição de qualquer pessoa ou entidade pela internet, pelo site. O sistema pode ser montado a um custo médio de R$ 100,00. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) desenvolveu um sistema de refrigeração solar. O projeto, criado em 1999, atende os pequenos produtores de leite que não têm acesso à energia elétrica e precisam conservar o leite produzido para a comercialização. A pesquisa desenvolvida pela equipe do Departamento de Engenharia Mecânica da UFPE recebeu consultoria do introdutor do sistema no Brasil, Rogério Kluppel. O departamento recebeu também novos recursos do Banco do Nordeste, e desde 2001 está aperfeiçoando o projeto de refrigeração para leite em temperatura mais adequada. “O refrigerador consegue chegar a uma temperatura de 7ºC, mas a intenção é conseguir 5ºC, temperatura ideal para conservar o leite”, explica a coordenadora do projeto, Ana Rosa Mendes Primo. Na Unicamp, o Laboratório de Polímeros Condutores e Reciclagem desenvolve um projeto com células fotoeletroquímicas de plástico para conversão de energia solar em elétrica. Os dispositivos são promissores substitutos das células fotovoltaicas de silício. A pesquisa é um avanço fundamental na busca de materiais alternativos e mais eficientes para o processo de conversão da radiação solar em eletricidade. O Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Minas Gerais trabalha no projeto de construção e operação de um secador solar para produtos agrícolas. A secagem artificial não é economicamente viável para os pequenos produtores, por causa os altos custos de aquisição e operação do aparelho. Já o secador solar com métodos de secagem eficientes e com baixos custos, vem sendo testado nas últimas décadas. Foram desenvolvidos secadores com princípios de funcionamento diversos. O protótipo da UFMG utiliza uma chaminé solar como secador. Foram feitos ensaios com produtos agrícolas mostrando que a chaminé solar reduz consideravelmente o tempo de secagem e promove escoamento de ar quente sem a necessidade de meios adicionais ou externos. O que não acontece com a maioria dos modelos desenvolvidos, que trabalham através de bombeamento, forçando a saída do ar. O novo modelo ainda está em estudo. “Nossa experiência com o protótipo mostrou a necessidade de investigações mais detalhadas e adequação geométrica ao material a ser secado. Mas os primeiros resultados já são positivos”, diz o coordenador do projeto, Márcio Fonte Boa Cortez.
  • 4. Avanços O Grupo de Estudos em Energia da PUC- MG, conhecido como Green Solar, trabalha com pesquisa, ensino e extensão em energia Solar. O grupo desenvolve, em parceria com a prefeitura de Belo Horizonte e a Eletrobras, projetos sociais com uso de aquecedores solares. Atualmente o Green desenvolve um projeto para fornecer banho quente a mais de 5 mil garis. Para isso serão instalados em onze regionais da capital mineira, aquecedores solares de água, diminuindo assim o consumo de energia elétrica. Além desse, outros projetos sociais deram credibilidade ao departamento coordenado pela professora Elizabeth Pereira. Este ano, o Green ganhou o primeiro simulador solar da América Latina, um aparelho que vai ajudar ainda mais nas pesquisas sobre energia solar. O equipamento é composto por oito lâmpadas de 5.000W, o que equivale a 50 lâmpadas comuns. O aparelho possui abrangência semelhante à da radiação solar, criando as mesmas condições climáticas dos raios solares, só que controlada. “A independência que teremos das condições climáticas, que limitam muitas vezes a continuidade dos trabalhos experimentais e ensaios, irá agilizar e potencializar os resultados já obtidos”, conta Pereira. O simulador solar foi doado ao Green pela Eletrobras que, através do Banco Mundial, trouxe o aparelho do Instituto Fraufoner, na Alemanha, considerado o mais avançado em estudos sobre energia solar. “Parcerias estão sendo estabelecidas com centros de pesquisa internacionais, criando-se condições adequadas à realização de novos projetos”, destaca a professora. http://www.comciencia.br/reportagens/2004/12/13.shtml http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/06/04/materia.2007-06-04.3786726315/view http://www.conpet.gov.br/noticias/noticia.php?id_noticia=487&segmento= Ambientalista pede maior uso da energia solar Vladimir Platonow Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro - O Brasil é um dos países que tem um dos maiores potenciais de aproveitamento da energia solar do mundo, mas essa fonte natural e praticamente inesgotável ainda é pouco utilizada em nossa economia. A avaliação é do presidente da Associação Brasileira de Energias Renováveis e Meio Ambiente (Abeama), Ruberval Baldini, que pede maior participação do governo federal para criar incentivos ao uso desse tipo de energia. "É preciso decisão governamental de apoiar mais a energia solar. O foco em energia solar nunca esteve presente neste governo nem nos anteriores. Nós temos uma insolação que é a segunda maior do mundo, mas no uso estamos bem abaixo de outros países, que têm menor recursos que a gente", afirmou Baldini. Para ele, o país precisa avançar no uso das energias renováveis. O ambientalista diz que a energia solar ficou esquecida. "Houve momentos em que se criaram vários
  • 5. projetos, mas programas como o Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas) não prevêem energia solar. Há programas dentro da Eletrobrás, como o Procel, mas ainda é incipiente. Porque não há uma conscientização de que a energia solar pode ser utilizada pelo cidadão comum." Baldini explica que o potencial maior, no momento, é o de utilizar a energia do sol para o aquecimento de água, que pode substituir os chuveiros elétricos nas residências e as caldeiras em hotéis e clubes. No caso das placas de energia solar fotovoltaica (que geram energia elétrica), ele reconhece que o investimento é maior e que a aplicação é localizada, com uso favorável em localidades isoladas, longe das linhas de transmissão de energia elétrica. Porém, o ambientalista diz que a maior barreira para o uso dos painéis fotovoltaicos é o custo, apesar do país já dominar a tecnologia e ser um dos maiores produtores da matéria-prima básica dos equipamentos, o silício. "A base do produto é o silício e o Brasil é o maior produtor de silício do mundo. Nós exportamos silício e importamos em forma de chip e equipamentos eletrônicos. Temos que comprar painéis solares lá fora, a partir do silício que fabricamos, o que torna tudo mais caro." Segundo ele, as fábricas no Brasil são apenas de painéis solares térmicos e não há produção de painel fotovoltaicos. Atualmente, estima, o custo para instalar um sistema de aquecimento solar que atenda uma família de quatro pessoas gira entre R$ 2,5 mil a R$ 3,5 mil. "O custo inicial de instalar um painel solar térmico é alto. Mas se você pegasse um financiamento a taxa zero, pois o país está economizando energia, deixando de construir uma nova Itaipu, isso se torna viável." Ruberval Baldini afirma que a única forma de popularizar os painéis solares é dividir o custo em muitas parcelas, o que seria equivalente ao valor que o consumidor paga pelo gasto de energia elétrica mensal: "Deveria haver uma campanha de concessão de crédito direto ao consumidor, que poderia pagar em 36 vezes". Faltam campanhas de incentivo ao uso da energia solar, que deveria começar nas escolas, diz: "Em países como Alemanha, Espanha e Japão houve incentivos para dar capacitação econômica para a população comprar e hoje os painéis solares são realidades por lá". "A energia solar não se insere fortemente devido a uma questão de política, de definição. Se forem reduzidos os impostos nesses equipamentos, se houver incentivo às indústrias e for oferecida a dedução no Imposto de Renda à compra dos sistemas, como já foi feito em outros países, haverá incentivo para todos irem em busca da energia solar", conclui. IMPRIMIR | ENVIAR POR E-MAIL
  • 6. Redação Portal CONPET Uso da energia solar no Brasil ainda é incipiente Utilização em aquecedores de água poderia gerar economia de mais de R$ 1 bilhão ao país Redação Portal CONPET 21/10/2005 O Brasil tem um potencial estimado de produção de energia solar de 15 trilhões de MWh, porém, essa fonte ainda não faz parte da matriz energética brasileira. Abre-se a possibilidade de um grande mercado a ser explorado ao passo que o sistema de geração atual aproxima-se de seu limite de produção. Situação essa devido à dificuldade em obter licenças ambientais para a construção de novas usinas. De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica, ANEEL, a maior parte da oferta de energia brasileira, 70,42%, é de hidrelétricas. Bem atrás está a gerada do gás natural, 10,05%. O restante é a soma da produção do petróleo, biomassa, nuclear, carvão, eólica e a importação, juntas representam os outros 19,53%. Somada, a oferta nacional é de 100,2 m ilhões de kW. A utilização da energia solar em aquecedores de água residenciais é uma solução de curto prazo, oferece vantagens a mbientais e pode desafogar o sistema elétrico. Em uma casa de cinco pessoas, somente o chuveiro é responsável por cerca de 40% da conta de luz, ou 18% da demanda de eletricidade. Esses aparelhos já estão disponíveis no mercado, mas sua utilização hoje limita-se a algumas residências de classes média e alta devido ao alto custo. Alternativas Pesquisadores da Unesp de Guaratinguetá desenvolveram por meio de uma solução simples um aquecedor solar mais eficiente que o s existentes. De acordo com o professor responsável pelo invento, a temperatura da água, que atingia 60 oC ao passar pelo sistema de aquecimento, agora fica entre 185 oC e 200 oC, uma aumento de mais de 200%. Outra frente em que o grupo trabalha é a utilização do vapor produzido pelo aquecedor em geladeiras localizadas onde não existe energia elétrica. Até mesmo Londres, cidade famosa também pelo seu mau tempo, tem um projeto em que utiliza a energia solar para iluminar as pa radas de ônibus por meio de baterias solares em cerca de 7 mil pontos. http://www.herbario.com.br/dataherbreadylink/energiasolarbr.htm Geração solar ganha impulso no Brasil Metas de universalização da energia abrem espaço para crescimento dos painéis fotovoltaicos. O programa de universalização de energia elétrica, desenvolvido pelo Ministério de Minas e Energia (MME) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), deu ânimo novo às empresas que trabalham com energia solar. Com uma participação modesta na matriz energética (estimativa de minguados 10 MW) e alto custo de instalação (US$ 8 mil por kW), a expectativa das empresas que fabricam painéis solares de geração elétrica (fotovoltaicos) incide sobre o atendimento para levar energia para as cerca de 10 milhões de famílias que vivem atualmente no escuro. Da única fabricante nacional de painéis de silício para converter luz solar em energia elétrica, a Heliodinâmica, a gigantes mundiais como Shell Solar, Kyocera e BP Solar, a expectativa é de crescimento do mercado com o atendimento às metas do programa de universalização. Pelas estimativas do MME, cerca de 90% desse mercado está em comunidades carentes isoladas e moradias em zona rural, onde a chegada de linhas de transmissão é inviável, que terão de ser atendidos até 2015. O MME será responsável pela parte social e vai arcar com os custos de implantação de sistemas de energia para escolas, postos de saúde e outras formas de atendimento comunitário. Para Manoel Nogueira, coordenador geral de tecnologia de energia da Secretaria de Desenvolvimento Energético, órgão do MME, as previsões sobre o mercado são apenas a ponta do iceberg. "Na verdade, o que as empresas vêem é um mercado bem grande", diz. Subsídios federais André Ramom, também técnico da Secretaria de Desenvolvimento Energético, afirma que os aportes do governo federal para subsidiar parte das metas iniciais da implantação do programa sairão do R$ 1 bilhão arrecadado por mecanismos
  • 7. como a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), tarifa de UBP (Uso de Bem Público) e das multas aplicadas pela Aneel. Segundo ele, cabe ao ministério definir o valor de recursos que serão repassados às distribuidoras, o que poderá resultar em alterações nos planos de metas que devem ser encaminhados pelas concessionárias de energia à Aneel. O coordenador do Cresesb (Centro de Referência Para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito), Hamilton Moss, afirma que a tendência é que o preço médio de instalação, atualmente da ordem de US$ 8 mil por kW, possa diminuir em função do crescimento do mercado. Segundo Moss, atualmente há entre 10 MW a 12 MW de energia solar instalada no Brasil. "A tendência é que o mercado aumente nos próximos anos por conta da universalização", disse. Segundo Moss, a média de crescimento mundial em energia solar é de 25%, índice que pode ser alcançado nos próximos anos por aqui. A Shell Solar estima um potencial de negócios de R$ 60 milhões no Brasil para este ano, com a venda de painéis fotovoltaicos. Segundo o diretor c omercial da empresa, Clóvis Mello, a expectativa da Shell Solar no Brasil é abocanhar uma fatia de R$ 15 milhões em 2003. A Shell Solar atua no mercado brasileiro de energias renováveis desde outubro de 2002 e forneceu equipamentos para a implantação de Estações Rádio Base (ERBs) nos programas de expansão de telefonia pública em regiões como a Amazônia e o Nordeste. A multinacional inglesa, que adquiriu no ano passado a divisão solar da gigante alemã Siemens, movimenta R$ 200 milhões neste segmento em termos globais e tem investimentos de US$ 1 bilhão previstos até 2005. Para o diretor industrial da Heliodinâmica, Marcos Torrizella, o programa de universalização e os projetos de atendimento social em energia elétrica são considerados as principais alavancas para o setor. Torrizella afirma que a empresa atualmente produz entre 2 mil a 2,5 mil painéis fotovoltaicos por mês, mas que este volume representa pouco mais de 10% da capacidade da empresa. A expectativa dele é conseguir contratos para fornecimento para atender escolas, postos de saúde e também participar da disputa com as gigantes mundiais nos contratos para as metas de universalização. Leia Mais: Tecnologia dá conforto a pescadores As 136 famílias que moram em comunidades isoladas na divisa entre Parati (RJ) e Ubatuba (SP) poderão conservar os peixes em geladeiras movidas a energia gerada por painéis fotovoltaicos (solar) e aerogeradores (eólica). As famílias de pescadores da Ponta da Cajaíba já usam a energia do sol para ligar lâmpadas e televisores. O projeto foi desenvolvido pela Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas (Atech) e custeado pela norte-americana El Paso como contrapartida para a construção da Usina Termelétrica de Macaé (RJ). No projeto foram investidos R$ 1,1 milhão, segundo informações da El Paso. Segundo o diretor de negócios da Atech, Pedro Luiz Scarpim, foram implantados dois painéis e uma bateria que garantem 4 horas diárias de fornecimento de energia em cada casa das comunidades de pescadores, com 90 watts de potência - o que é suficiente para manter três lâmpadas fluorescentes e um televisor de tamanho médio. O custo foi de cerca de R$ 5 mil por casa. Também foram
  • 8. colocados 30 postes de iluminação pública nas comunidades. Scarpim afirma que o uso de energia solar e eólica era a melhor solução para as comunidades de pescadores por causa da dificuldade de acesso. "Tivemos que levar todos os equipamentos em barcos e canoas." Segundo ele, o projeto de Parati deve servir como modelo para a Atech nos casos de comunidades isoladas. O programa de Parati é o primeiro feito pela Atech com fins civis. A empresa é responsável pela implantação do projeto Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia) e já colocou cerca de 300 das 750 Vesat (estações de comunicação por satélite) previstas. Segundo Ricardo Vilarinho, gerente regional da Atech na Região Norte, em 185 Postos Indígenas da Funai (Pins) as Vesats terão de ser alimentadas por painéis fotovoltaicos. "Nos locais onde não há energia teremos painéis solares para manter o sistema", diz o executivo. Em cada ponto há aparelhos de fax, telefones e computador. http://www.jornalparaibamais.com.br/artigo.php?id=20080523111536 Câmara pessoense debate o uso da energia solar A Câmara Municipal de Vereadores irá promover, na segunda-feira (26), às 13h, uma sessão especial para discutir a importância do uso de energia solar como fonte alternativa de energia. A sessão foi solicitada pelo vereador Aristávora Tavinho Santos (PTB), que também é o autor do projeto de lei que dispõe sobre a instalação de sistemas de aquecimento de água por energia solar nas edificações do município. De acordo com o parlamentar, o projeto de lei será apresentado no Plenário na próxima terça-feira. Foram convidados para participar da sessão especial, professores e pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). “ Também convidamos representantes do segmento de hotéis, restaurantes e outras pessoas para estimular o debate sobre o uso da energia solar como energia alternativa. Energia significa desenvolvimento e o País precisa se preparar para isso. Queremos que João Pessoa seja um exemplo no uso da energia solar, já que a cidade tem a UFPB c omo centro de referência nessa tecnologia e está localizada em área geográfica bastante favorável”, acrescentou Tavinho. A sessão contará com um seminário sobre a energia solar e com uma palestra que vai discutir as aplicações industriais da energia solar. As discussões serão promovidas pelo coordenador do Laboratório de Energia Solar da UFPB, Zaquel Ernesto da Silva e pelo engenheiro mecânico, Rogério Kluppel. Seminário e palestra Para Zaquel Silva, o seminário tem como objetivo sensibilizar os poderes públicos e a Câmara Municipal de João Pessoa para discutir uma legislação que regulamente o uso da energia solar em prédios públicos, hotéis, motéis, hospitais e outros prédios privados. “Eles são grandes consumidores de energia elétrica para o aquecimento de água e a energia solar pode substituir, perfeitamente, esse tipo de aplicação com muitas vantagens. Além de usar energia limpa e renovável, have rá um impacto socioeconômico positivo na cidade com o surgimento de novos campos de trabalho”, defendeu. Rogério Kluppel, por sua vez, destacou que a sessão especial será um momento importante para esclarecer a população sobre os benefícios da energia solar e para propor ao legislativo municipal a aprovação de uma lei que disponha sobre o uso de energia solar em prédios públicos e privados de uso comunitário, como hospitais, creches, escolas, quartéis, clínicas de estética, clubes esportivos, hotéis, motéis e similares, etc. “Essa tecnologia (que garante o uso de energia solar no aquecimento de água) começou a ser desenvolvida na Paraíba, mas, hoje, ela é muito mais utilizada em outros estados brasileiros que têm maior capacidade produtiva, maior poder aquisitivo e maior necessidade de aquecimento, como ocorre nos estados mais frios”, explicou. O engenheiro mecânico disse também que além de trazer benefícios para o meio ambiente (pois essa energia não polui), a energia solar é “economicamente interessante” , principalmente para o usuário. “Um aquecedor solar tem uma vida útil superior a 10 anos e é possível recuperar o valor investido nos dois primeiros anos, devido à economia na conta de luz que pode chegar a 30%, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica. É importante que a Câmara promova esse debate para divulgar esse assunto e para criar um marco legal resultante desse seminário”, acrescentou. O projeto de lei O projeto de lei que será apresentado pelo vereador Tavinho estabelece a obrigatoriedade da instalação de sistemas de aquecim ento de água por energia solar nas novas edificações da cidade. De acordo com o projeto, é considerado sistema de aquecimento de água por energia solar o conjunto formado por coletores solares, reservatórios térmicos e suas interligações hidráulicas que funcionem por circulação natural ou forçada e opcionalmente aquecimento auxilia r. A obrigatoriedade aplica-se às novas edificações de uso não residencial, públicas e privadas, utilizadas para atividades que consumam água quente, com o hotéis, motéis e similares; clubes esportivos, casas de banho e sauna, academias de ginástica e lutas marciais, escolas de esportes, estabelecimento de locação de quadras esportivas; clínicas de estética, instituto de beleza, cabeleireiros e similares; hospitais, unidades de saúde com leitos, casas de repouso; escolas, creches, asilos e albergues; quartéis e unidades prisionais; indústrias (se a atividade setorial demandar água aquecida no processo de industrialização ou quando disponibilizar vestiários para seus funcionários); lavanderias industriais, de prestação de serviço ou coletivas, em edificações de qualquer uso, que utilizem em seu processo água aquecida. As novas edificações destinadas ao uso residencial que possuam três banheiros ou mais ficam obrigadas, de acordo com o projeto de lei, a instalar o sistema de aquecimento solar. Também será obrigatório a instalação do sistema de aquecimento solar na construção de piscina de água aquecida, em edifícios residenciais e não-residenciais. http://portal.paraiba.pb.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=4954 &Itemid=2 Espaço Ecológico debate uso da energia solar
  • 9. 23-Set-2005 A+ A- O programa Espaço Ecológico vai debater o uso da energia solar com o Dr. Rogério Kluppel. O programa vai ao ar neste sábado (25), pela rádio Tabajara FM – 105.5. O entrevistado será o doutor em energia solar pela universidade de Advance, na França, e professor aposentado da UFPB, Rogério Kluppel. Ele falará sobre as vantagens do uso da energia solar na preservação do meio ambiente. Outros destaqu es do progra ma  J a r d i m B o t â n i c o d a Capital já conta com policiamento nos três turnos  Sudema prepara nova versão do programa Praia Limpa  Pesquisadores de Campina Grande descobrem inseticida natural no combate de pragas  Certificados de Emissão Reduzida podem financiar aterros sanitários  Estados Unidos podem sofrer ação de mais um furacão Katrina  Cientistas desenvolvem praguicida alternativo a base de açúcar e óleo de soja  Bichos-da-seda chineses retornam à Terra após viagem espacial  Células-tronco de ratos são usadas para tratar coração de ovelhas  Poluição deixa a terra 10% mais escura  Informações importantes sobre o Macaco Guariba, no quadro A Criança em Sintonia com o Meio Ambiente  No quadro A Geografia e o Meio Ambiente você vai conhecer um pouco mais sobre a biosfera http://www.onorte.com.br/noticias/?83264 Seminário sobre energia solar acontece
  • 10. em JP Quinta, 22 de Maio de 2008 16h24 A Prefeitura de João Pessoa está apoiando e vai participar do ‘Seminário Cidades Solares João Pessoa’, por intermédio de sua Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secitec). O evento, previsto para os dias 26 e 27 deste mês, pretende debater sobre a criação de políticas públicas para a implantação de sistemas de aquecimento solar em residências, indústrias e estabelecimentos comerciais no município. A abertura ocorrerá na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), às 13 horas do próximo dia 26. O público-alvo inclui prefeitos, vereadores, secretários e coordenadores municipais, pesquisadores, companhias de energia, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), cadeia da construção civil, ambientalistas, engenheiros, arquitetos, técnicos, profissionais de vendas da área, área de manutenção, estudantes e sociedade em geral. As inscrições são gratuitas e já podem ser feitas no endereço eletrônico www.cidadessolares.org.br ou no local e data do evento. Economia e preservação Segundo o secretário da Secitec, Simão de Almeida, esse tipo de evento é importantíssimo para a Capital paraibana. “O uso da energia solar é uma estratégia e perspectiva nova que se apresenta. Essa gestão tem o comprometimento de debater e criar mecanismos em sua legislação para a devida utilização. Dessa forma, estaremos contribuindo para a economia do orçamento público e preservação ambiental”, explicou Simão. A PMJP apóia e a organização fica por conta da Câmara Municipal de João Pessoa, Iniciativa Cidades Solares e Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O coordenador do Laboratório de Energia Solar da UFPB, Zaqueu Ernesto da Silva, declarou que o seminário “não teria sentido nem aconteceria se a Prefeitura e a Câmara não fossem nossos parceiros, pois o primeiro órgão vai possibilitar a criação de políticas públicas para a implantação desses sistemas de energia solar e o órgão legislativo vai torná-las efetivas”. Programação – No dia 26 (segunda-feira), das 13h às 14h, haverá o cadastramento dos participantes na CMJP e eles poderão apreciar uma feira tecnológica. Logo depois vem uma série de palestras sobre energia solar e suas utilizações, o uso industrial e suas vantagens sócio-ambientais e propostas de políticas públicas, que serão ministradas até às 17h30, com um debate sobre os temas. Já na terça-feira (dia 27), será realizado um curso de capacitação de projetistas de sistemas de aquecimento solar, com o tema ‘Aquecimento solar: conceitos e projetos, no Auditório do Centro de Tecnologia da UFPB, das 8h30 às 17h30.
  • 11. O objetivo é apresentar instrumentos para a elaboração de projetos de sistemas de aquecimento solar para edificações residenciais, comerciais e industriais nos atuais conceitos de eficiência, economia, conforto, durabilidade e conservação de energia; mostrar tendências da tecnologia solar e sua inserção arquitetônica nas edificações e exibir projetos e aplicações, com exercícios práticos executados durante o curso, aplicando a metodologia da fração solar no cálculo do desempenho de sistemas de aquecimento solar. Programa 26/05 – Câmara Municipal de João Pessoa 13h às 14h - Cadastramento e feira tecnológica 14h às 14h20 - Abertura 14h20 às 14h40 - Apresentação do vídeo ‘Um banho de sol para o Brasil’ 14h40 às 15h20 Palestra: ‘Energia solar térmica nas cidades: aplicações, tecnologia e mercado’ Palestrante: Eng. Carlos Faria (Diretor Executivo da Dasol Abrava e coordenador da Iniciativa Cidades Solares) 15h20 às 15h50 Palestra: ‘O uso industrial da energia solar’ Palestrante: Prof. Dr. Rogério Pinheiro Kluppel (UFPB) 15h50 às 16h10 - Lanche 16h10 às 16h40 Palestra: ‘Vantagens socioambientais e políticas públicas para o aquecimento solar’ Palestrante: Físico Délcio Rodrigues (Instituto Vitae Civillis e coordenador da Iniciativa Cidades Solares). 16h40 às 17h Palestra: ‘Fazendo de João Pessoa uma cidade solar – Proposta de política pública’ Palestrante: Vereador Tavinho Santos 17h às 17h30 - Fórum de debates e encerramento 27/05 – Auditório do Centro de Tecnologia da Universidade Federal da Paraíba (CT/UFPB)
  • 12. Das 8h30 às 17h30 - Curso de capacitação de projetistas de sistemas de aquecimento solar, com o tema ‘Aquecimento solar: conceitos e projetos’. http://www.paraiba.com.br/noticia.shtml?48100 Salomão discute uso de energia solar em prédios públicos 06/07/2007 às 09:51 O presidente da U nião Nordestina de P refeitos (U nep) e prefeito de Sousa, Salomão Gadelha, reuniu-se com a gerente de Distribuição da Kyocera Solar do Brasil Ltda, M írian Fonseca. O objetivo do encontro, ocorrido ontem em Salvador, foi a discussão sobre a implantação de uma política de utilização de energias renováveis nos prédios e vias públicas. De acordo com Salomão Gadelha, a utilização dos recursos naturais e a preocupação ambiental é o tema de maior destaque hoje em todo o mundo e o Nordeste como uma região de futuro, deve aproveitar o que tem em abundância, no caso luz solar, para iniciar já a expansão dessa tecnologia. Salomão Gadelha afirmou que a utilização da Energia Solar é um passo importante na diversificação da nossa matriz energética. “Esta fonte inesgotável de energia representa para as P refeituras a capacidade de gerenciamento da sua geração e do seu consumo de energia elétrica”, comenta. P ara consolidar a parceria, o presidente nacional da Kyocera, A ntônio Granadeiro, estará visitando a sede estadual da U nep, na C apital paraibana, e também o município de Sousa, junto com sua equipe técnica. A visita objetiva o levantamento de dados necessários para a elaboração dos primeiros projetos. Será realizado um fórum de debates com prefeitos do Nordeste para apresentação dos projetos de sucesso já implantados dentro e fora do país. P rojetos pilotos de casas ecosustentáveis na P araíba já mostram o interesse e o desenvolvimento de experiências práticas da utilização de energias renováveis no Estado. Salomão Gadelha informa ainda que “estará agregando à parceria o conhecimento e a competência reconhecida de instituições como o SENA I e U niversidades que configuram como elementos importantes no desenvolvimento tecnológico do P aís”. M irian Fonseca acrescenta que “a utilização do sol como fonte inesgotável, segura e limpa de energia é indispensável à garantia dos nossos projetos de crescimento econômico, social e hu mano”. Esta semana, a P refeitura de Sousa teve a energia elétrica cortada por falta de pagamento, embora aponte a existência de uma dívida da concessionária do serviço, a Saelpa, com a administração municipal. A empresa, por sua vez, não reconhece o débito