O documento discute as três grandes ondas de desenvolvimento da humanidade descritas por Alvin Toffler: a Primeira Onda da agricultura, a Segunda Onda da revolução industrial e a atual Terceira Onda da era do conhecimento. A Terceira Onda é caracterizada por mudanças disruptivas e uma velocidade de mudança irreversível, exigindo novas estratégias para sobreviver nesta era de disrupção constante.
1. Surfando na Terceira Onda
Mudança e Disrupção no
Mundo do Século XXI
Prof. Alvaro Augusto de Almeida
CEFET-PR/DAELT
2. Ondas de Desenvolvimento
• Joseph Schumpeter (1883-1950)
• Ciclos longos (várias décadas),
médios (10 anos) e curtos (40 meses)
• Papel dos empresários
• Destruição criativa
6. Agricultura – 10 mil anos
• Fim da vida nômade
• Primeiras civilizações
• Invenção da escrita
• Criação de uma linguagem
agropastoril.
• Altíssima concentração de renda
• Baixa expectativa de vida (menos de
30 anos)
8. Indústria – 250 anos atrás
• Bens de consumo em massa
• Separação entre produção e consumo
• Família nuclear
• Educação em massa
• Corporações gigantes
• Invenção da Administração
9. As Marcas da 2ª Onda
• Padronização (o cliente se adapta)
• Especialização (um pensa, outro faz)
• Sincronização (ordem unida!)
• Concentração (poucas empresas)
• Maximização (mais é mais)
• Centralização (hierarquia)
10. Absorção das Mudanças
• Max Planck (1858-1947) –
Teoria quântica
• "Uma nova teoria não triunfa
por conseguir convencer os
seus adversários, mas sim
porque estes acabam
morrendo e as novas gerações
são educadas de acordo com
as novas teorias".
11. A Educação da 2ª Onda
• Impossível transformar um camponês
em um trabalhador industrial!
• Solução: educação desde pequeno
• O currículo “oculto”:
• Pontualidade
• Obediência
• Gosto pelo trabalho repetitivo...
13. Era do Conhecimento – 50 anos
• Eletrônica e Computadores
• Engenharia genética
• Desmassificação dos meios de
produção
• Desmassificação da mídia
• Novas formas de trabalho
• Internet
18. IRREVERSIBILIDADE da Mudança
Mudanças Mudanças
CÊNICAS SAZONAIS
(dança das (estações do ano)
cadeiras)
VELOCIDADE da Mudança
19. IRREVERSIBILIDADE da Mudança
Mudanças
ORGÂNICAS
(envelhecimento)
Mudanças Mudanças
CÊNICAS SAZONAIS
(dança das (estações do ano)
cadeiras)
VELOCIDADE da Mudança
20. IRREVERSIBILIDADE da Mudança
Mudanças Mudanças
ORGÂNICAS DISRUPTIVAS
(envelhecimento) (revolução!
mutação!)
Mudanças Mudanças
CÊNICAS SAZONAIS
(dança das (estações do ano)
cadeiras)
VELOCIDADE da Mudança
21. Estratégias p/ cada Tipo de Mudança
• Mudanças CÊNICAS e Mudanças
TRIVIAIS: fique atento,mas não se
desespere.
• Mudanças ORGÂNICAS: Não tente
apressar o rio. E nem pará-lo!
• Nesse três casos, um dos perigos é o
efeito RAINHA DE COPAS!
22. EFEITO RAINHA DE COPAS
“Aqui nesse país você tem
que correr cada vez mais
rápido só para ficar no
mesmo lugar!”
Rainha de Copas para Alice
em “Alice no País dos
Espelhos”
23. Rainha de Copas na Biologia
• Em 1973, o biólogo L. van Valen
adaptou a frase da Rainha de Copas à
biologia evolucionista:
• Um sistema em evolução necessita de
um progresso contínuo somente para
manter sua aptidão relativa aos
sistemas com os quais está co-
evoluindo.”
24. Rainha de Copas nas Empresas
• O efeito Rainha de Copas acontece
cada vez que uma empresa se adapta
de modo a estabelecer um novo
patamar de excelência.
• Depois disso, cada melhoria será
avaliada a partir desse patamar.
27. Quem Mexeu no Meu Queijo?
• O livro sobre mudanças mais
conhecido no ocidente...e mais bobo...
• Só trata de mudanças triviais e
mudanças cênicas.
• A receita é: a mudança aconteceu?
Adapte-se! Aconteceu de novo?
Adapte-se de novo!
28. Qual o Problema com isso?
• Mudanças disruptivas são mutações
que quase destroem as sociedades
onde ocorrem.
• Não é possível se adaptar a uma
mudança disruptiva!
• É preciso estar adaptado antes que
ela ocorra! Lembram dos
dinossauros?
29. Exemplo
• Mudança da
tecnologia
analógica para a
digital em
telecomunicações
(início da década
de 90 no Brasil).
30. Outros Problemas
• Por que se adaptar quando não se
adaptar é mais barato?
• Por que inovar quando não inovar é
menos arriscado?
• O que fazer quando não se sabe o
que se fazer?
• Por que mudar quando a mudança é
para pior?
31. Considerações Finais
• Mudanças envolvem perdas.
• O grau de estresse causado pelas
mudanças cresce com a velocidade,
profundidade e irreversibilidade destas.
• Mudanças tecnológicas são sempre
irreversíveis.
• Nós vivemos na Terceira Onda. Não será
possível voltar ao passado idílico e utópico
da Primeira Onda!
32. Ou a vida é uma
aventura ousada,
ou não é nada!
Helen Keller