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REVOLUÇÃO FRANCESA
E
GOVERNO NAPOLEÔNICO
Letícia Lucena
Maria Clara Arruda Noronha
8º ano A
REVOLUÇÃO
FRANCESA
O INÍCIO
Com a crise econômica na Franca, os estados gerais se juntam (Assembleia dos
Estados Gerais), para tentar achar uma solução para o problema.
 Assim: O primeiro estado era constituído pelo clero, tinha 10% das terras da França
e não pagavam impostos; o segundo estado era constituído pela nobreza,
proprietária de 20% das terras do pais e não pagavam impostos; já o terceiro estado
era constituído pelos burgueses, trabalhadores urbanos e camponeses. Eles eram
80% da população.
Durante a assembleia, os estados logo entraram em conflito, pois o terceiro estado
desejava o voto por cabeça, enquanto o primeiro e segundo estado queria o voto por
classe social. Sem chegarem a um acordo, o terceiro estado se retira da Assembleia
dos Estados Gerais e forma a Assembleia Nacional... Dando início assim, a Revolução
Francesa.
Logo depois de um tempo, essa assembleia é transformada em Asslembleia Nacional
Constituinte, que tinha como objetivo elaborar uma constituição para a França.
Em 13 de julho, o povo tomou as ruas de Paris. Em 14 de julho, uma imensa multidão
invadiu a Bastilha, que na época era uma prisão do Estado e símbolo do poder
absolutista. Essa acontecimento foi chamado de queda da Bastilha, conhecido como
marco histórico da Revolução Francesa.
A ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE
A Assembleia Nacional Constituinte e conhecida como a primeira fase da
Revolução Francesa, que durou em torno de 2 anos (1789-1791). Ela decretou
novas leis e aprovou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão,
proclamando que os homens nascem livres e são iguais em direitos. Porém, Luís
XVI não gostava da idéia de seu sendo reduzido, e por isso, não quis aceitar as
medidas estabelecidas pela Assembleia.
O povo parisiense revoltado com a atitude do rei, em outubro, invadiu o palácio
e Versalhes, obrigando assim o mocarca a fugir do local.
Por fim, em 1791, foi promulgada a Constituição que estabelecia como forma
de governo a monarquia constitucional e liberal. Ficou decidida a divisão de
poderes:
 Executivo – exercido pelo rei;
 Legislativo – exercido pela Assembleia;
 Judiciário – exercido pelos juízes eleitos.
Os membros republicanos da Assembleia acusaram o rei Luís XVI
de estar traindo a revolução, e com isso a família real foi presa. A
Assembleia depôs o rei e elegeu a Convenção Nacional assembleia
eleita por voto universal masculino. No dia 22 de setembro, foi
proclamada a República.
A CONVENÇÃO NACIONAL
Após proclamada República, os revolucionários diviram-se em:
 Girondinos: grupo majoritário, representante da alta burguesia;
 Jacobinos: grupo radical liderado por Robespierre, Danton e Marat.
Representantes da média e pequena burguesia;
 Planície: também representantes da alta burguesia.
Em 21 de janeiro de 1793, o rei Luís XVI foi condenado e guilhotinado,
considerado inimigo da Revolução. A república francesa começou a
passar por uma série de crises (problemas). Uma delas foi o fato de
que a Inglaterra liderou uma coligação contra o país, e se aliou a
Espanha, Sardenha, Holanda, Nápoles, Prússia e Rússia. Nesse
ambiente de crise interna e externa, a Convenção governou de forma
ditatorial (ou melhor, os Jacobinos roubaram a liderança dos
Girondinos e instalaram a ditadura), assim instalou-se o período
conhecido como Terror (1794), chefiado por Robespierre, no qual
houve violenta perseguição aos girondinos, com a morte de muitos
deles, alem de nobres e da rainha Maria Antonieta.
Em 27 de julho de 1794, Robespierre foi preso e
guilhotinado pelos girondinos, terminando o Terror.
Os girondinos, retornaram ao poder, elaboraram
uma nova Constituição e instalaram um governo
chamado Diretório.
O DIRETÓRIO
Em 1795, foi proclamada outra constituição, que instalou
o novo governo: o Diretório. Manteram o regime
republicano, mas aboliram as instituições criadas no
período anterior. O poder Executivo foi dado a cinco
diretores, escolhidos por uma Assembleia eleita por voto
censitário.
Porém com o passar do tempo, começou a ficar MUITO
FRACO! Então, eles decidiram Napoleão Bonaparte para
ajuda-los que na época era um general que na guerra,
destacou-se. Derrotou a Itália, assinou a paz com a
Áustria e dirigiu a campanha do Egito contra os ingleses.
Napoleão então retirou-se secretamente do Egito.
Ao chegar na França, ele viu que o Diretório era
muito fraco, e ele não sendo bobo nem nada decide
dar um golpe no Diretório.
No dia 18 Brumário (9 de novembro) de 1799, deu
um golpe de Estado, instalando na França um
governo chamado Consulado.
Esse fato ficou conhecido como O golpe de 18
Brumário, e assim a revolução francesa chega ao
fim.
GOVERNO
NAPOLEÔNICO
O IMPÉRIO NAPOLEÔNICO
Ao governar a França, Napoleão Bonaparte deu inicio a consolidação
das conquistas da burguesia no país. Além disso, empreendeu
campanhas militares que provocaram a desorganização das
monarquias absolutistas da Europa, favorecendo os movimentos
liberais.
Logo após o Golpe 18 Brumário, foi elaborada nova Constituição, que
instaurava o Consulado como forma de governo, inaugurando a Era
Napoleônica.
A chamada Era Napoleônica envolveu dois períodos:
 Consulado (1799 – 1804): caracterizado pela recuperação
econômica da França e também pela estabilização do poder político.
 Império (1804 – 1815): Napoleão Bonaparte desenvolveu sua
corrida imperialista e dominou grande parte da Europa.
O CONSULADO
No consulado, o poder Executivo era exercido por
três consules, e o legislativo ficava a cargo das
assembleias. Napoleão era o primeiro cônsul e tinha
em suas mãos amplos poderes.
Napoleão promoveu a reforma do Direito,
elaborando o código Civil Napoleônico, o que
laicização do Estado, a igualdade entre todos perante
a lei, a propriedade privada, a liberdade econômica, a
proibição das greves e da organização sindical e o
restabelecimento da escravidão nas colônias.
Napoleão fundou a Escola Normal de Paris para a
formação de professores.
Com o apoio da burguesia, em 1802, Napoleão fez
um plebiscito e tornou se cônsul vitalício.
O IMPÉRIO
Em 1804, Napoleão fez realizar um novo plebiscito, no qual 60% dos
votantes cofirmaram a instituição do regime político monárquio, e ele
tornou-se imperador da França.
No plano interno, ocorreu o incentivo á agricultura e a indústria. No
plano externo, Napoleão disputou com a Inglaterra a hegemonia
política e econômica da Europa. Em 1805, enfrentou a terceira
coligação contra a França, formada pela Inglaterra, pela Áustria, e pela
Rússia.
Para derrotar a Inglaterra, em 1806, Napoleão promulgou o decreto
de Berlim, fechando todos os portos europeus aos navios e as
mercadorias que vinham da Inglaterra, ato considerado como Bloqueio
Continental.
Os países que não aderiram ao bloqueio sofreram intervenção de
Bonaparte. O rei Fernando VII, da Espanha, foi deposto e substituído
no poder pelo irmão de Napoleão, José Bonaparte.
Napoleão dominava praticamente toda a Europa, com exceção da
Inglaterra. Tornou-se senhor absoluto da política europeia.
O FIM DO IMPÉRIO NAPOLEÔNICO
A política napoleônica começou a ser contestada até
mesmo pela burguesia. A Inglaterra intensificou seu
comércio com as colônias da América Latina, dos Estados
Unidos, e do Oriente, o Bloqueio Continental prejudicou a
economia francesa e a dos países aliados, em razão da
falta de produtos manufaturados e da paralisação dos
portos. Em 1812 a Rússia rompeu o Bloqueio.
Com a reação, em 1812, Napoleão empreendeu a
Campanha da Rússia, mobilizando um exército de quase
600 mil homens para invadir esse país. Quando o exército
francês chegou a Moscou, nada encontrou, pois o czar
havia retirado toda a população da capital e ateado fogo
na cidade. Sem abrigo e sem alimento, Napoleão resolveu
retornar a França.
Na viagem, contudo, defrontou-se com seu pior inimigo: o
inverno. Em face do frio e dos ataques russos, Napoleão
perdeu quase todo o seu exército.
A desastrosa Campanha da Rússia estimulou os países
europeus a se rebelear contra a dominação francesa. Formou-
se uma nova coligação contra a França, constituída por
Áustria, Prússia, Rússia e Inglaterra.
Era 1813, em Leipzig, Napoleão foi derrotado. Assinou o
Tratado de Fontainebleau, no seu exílio. Em fevereiro de
1815, conseguiu fugir da ilha de Elba, no Mediterrâneo, mas
não foi muito longo sendo novamente aclamado imperador. O
rei Luís XVIII, fugiu para a Bélgica. Napoleão realizou o
Governo dos Cem Dias. Foi definitivamente derrotado pelo
duque de Wellington, na Batalha de Waterloo, na Bélgica.
Aprisionado, foi deportado para a ilha de Santa Helena, onde
faleceu em 1821.
Com a derrota definitiva de Napoleão, a monarquia absolutista
foi restaurada na França, sob o governo de Luís XVIII.
REFERÊNCIAS
 Caderno de História
 Livro R.S.E.

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Revolução Francesa ao Fim da Era Napoleônica

  • 1. REVOLUÇÃO FRANCESA E GOVERNO NAPOLEÔNICO Letícia Lucena Maria Clara Arruda Noronha 8º ano A
  • 3. O INÍCIO Com a crise econômica na Franca, os estados gerais se juntam (Assembleia dos Estados Gerais), para tentar achar uma solução para o problema.  Assim: O primeiro estado era constituído pelo clero, tinha 10% das terras da França e não pagavam impostos; o segundo estado era constituído pela nobreza, proprietária de 20% das terras do pais e não pagavam impostos; já o terceiro estado era constituído pelos burgueses, trabalhadores urbanos e camponeses. Eles eram 80% da população. Durante a assembleia, os estados logo entraram em conflito, pois o terceiro estado desejava o voto por cabeça, enquanto o primeiro e segundo estado queria o voto por classe social. Sem chegarem a um acordo, o terceiro estado se retira da Assembleia dos Estados Gerais e forma a Assembleia Nacional... Dando início assim, a Revolução Francesa. Logo depois de um tempo, essa assembleia é transformada em Asslembleia Nacional Constituinte, que tinha como objetivo elaborar uma constituição para a França. Em 13 de julho, o povo tomou as ruas de Paris. Em 14 de julho, uma imensa multidão invadiu a Bastilha, que na época era uma prisão do Estado e símbolo do poder absolutista. Essa acontecimento foi chamado de queda da Bastilha, conhecido como marco histórico da Revolução Francesa.
  • 4. A ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE A Assembleia Nacional Constituinte e conhecida como a primeira fase da Revolução Francesa, que durou em torno de 2 anos (1789-1791). Ela decretou novas leis e aprovou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, proclamando que os homens nascem livres e são iguais em direitos. Porém, Luís XVI não gostava da idéia de seu sendo reduzido, e por isso, não quis aceitar as medidas estabelecidas pela Assembleia. O povo parisiense revoltado com a atitude do rei, em outubro, invadiu o palácio e Versalhes, obrigando assim o mocarca a fugir do local. Por fim, em 1791, foi promulgada a Constituição que estabelecia como forma de governo a monarquia constitucional e liberal. Ficou decidida a divisão de poderes:  Executivo – exercido pelo rei;  Legislativo – exercido pela Assembleia;  Judiciário – exercido pelos juízes eleitos.
  • 5. Os membros republicanos da Assembleia acusaram o rei Luís XVI de estar traindo a revolução, e com isso a família real foi presa. A Assembleia depôs o rei e elegeu a Convenção Nacional assembleia eleita por voto universal masculino. No dia 22 de setembro, foi proclamada a República.
  • 6. A CONVENÇÃO NACIONAL Após proclamada República, os revolucionários diviram-se em:  Girondinos: grupo majoritário, representante da alta burguesia;  Jacobinos: grupo radical liderado por Robespierre, Danton e Marat. Representantes da média e pequena burguesia;  Planície: também representantes da alta burguesia. Em 21 de janeiro de 1793, o rei Luís XVI foi condenado e guilhotinado, considerado inimigo da Revolução. A república francesa começou a passar por uma série de crises (problemas). Uma delas foi o fato de que a Inglaterra liderou uma coligação contra o país, e se aliou a Espanha, Sardenha, Holanda, Nápoles, Prússia e Rússia. Nesse ambiente de crise interna e externa, a Convenção governou de forma ditatorial (ou melhor, os Jacobinos roubaram a liderança dos Girondinos e instalaram a ditadura), assim instalou-se o período conhecido como Terror (1794), chefiado por Robespierre, no qual houve violenta perseguição aos girondinos, com a morte de muitos deles, alem de nobres e da rainha Maria Antonieta.
  • 7. Em 27 de julho de 1794, Robespierre foi preso e guilhotinado pelos girondinos, terminando o Terror. Os girondinos, retornaram ao poder, elaboraram uma nova Constituição e instalaram um governo chamado Diretório.
  • 8. O DIRETÓRIO Em 1795, foi proclamada outra constituição, que instalou o novo governo: o Diretório. Manteram o regime republicano, mas aboliram as instituições criadas no período anterior. O poder Executivo foi dado a cinco diretores, escolhidos por uma Assembleia eleita por voto censitário. Porém com o passar do tempo, começou a ficar MUITO FRACO! Então, eles decidiram Napoleão Bonaparte para ajuda-los que na época era um general que na guerra, destacou-se. Derrotou a Itália, assinou a paz com a Áustria e dirigiu a campanha do Egito contra os ingleses. Napoleão então retirou-se secretamente do Egito.
  • 9. Ao chegar na França, ele viu que o Diretório era muito fraco, e ele não sendo bobo nem nada decide dar um golpe no Diretório. No dia 18 Brumário (9 de novembro) de 1799, deu um golpe de Estado, instalando na França um governo chamado Consulado. Esse fato ficou conhecido como O golpe de 18 Brumário, e assim a revolução francesa chega ao fim.
  • 11. O IMPÉRIO NAPOLEÔNICO Ao governar a França, Napoleão Bonaparte deu inicio a consolidação das conquistas da burguesia no país. Além disso, empreendeu campanhas militares que provocaram a desorganização das monarquias absolutistas da Europa, favorecendo os movimentos liberais. Logo após o Golpe 18 Brumário, foi elaborada nova Constituição, que instaurava o Consulado como forma de governo, inaugurando a Era Napoleônica. A chamada Era Napoleônica envolveu dois períodos:  Consulado (1799 – 1804): caracterizado pela recuperação econômica da França e também pela estabilização do poder político.  Império (1804 – 1815): Napoleão Bonaparte desenvolveu sua corrida imperialista e dominou grande parte da Europa.
  • 12. O CONSULADO No consulado, o poder Executivo era exercido por três consules, e o legislativo ficava a cargo das assembleias. Napoleão era o primeiro cônsul e tinha em suas mãos amplos poderes. Napoleão promoveu a reforma do Direito, elaborando o código Civil Napoleônico, o que laicização do Estado, a igualdade entre todos perante a lei, a propriedade privada, a liberdade econômica, a proibição das greves e da organização sindical e o restabelecimento da escravidão nas colônias. Napoleão fundou a Escola Normal de Paris para a formação de professores. Com o apoio da burguesia, em 1802, Napoleão fez um plebiscito e tornou se cônsul vitalício.
  • 13. O IMPÉRIO Em 1804, Napoleão fez realizar um novo plebiscito, no qual 60% dos votantes cofirmaram a instituição do regime político monárquio, e ele tornou-se imperador da França. No plano interno, ocorreu o incentivo á agricultura e a indústria. No plano externo, Napoleão disputou com a Inglaterra a hegemonia política e econômica da Europa. Em 1805, enfrentou a terceira coligação contra a França, formada pela Inglaterra, pela Áustria, e pela Rússia. Para derrotar a Inglaterra, em 1806, Napoleão promulgou o decreto de Berlim, fechando todos os portos europeus aos navios e as mercadorias que vinham da Inglaterra, ato considerado como Bloqueio Continental. Os países que não aderiram ao bloqueio sofreram intervenção de Bonaparte. O rei Fernando VII, da Espanha, foi deposto e substituído no poder pelo irmão de Napoleão, José Bonaparte. Napoleão dominava praticamente toda a Europa, com exceção da Inglaterra. Tornou-se senhor absoluto da política europeia.
  • 14. O FIM DO IMPÉRIO NAPOLEÔNICO A política napoleônica começou a ser contestada até mesmo pela burguesia. A Inglaterra intensificou seu comércio com as colônias da América Latina, dos Estados Unidos, e do Oriente, o Bloqueio Continental prejudicou a economia francesa e a dos países aliados, em razão da falta de produtos manufaturados e da paralisação dos portos. Em 1812 a Rússia rompeu o Bloqueio. Com a reação, em 1812, Napoleão empreendeu a Campanha da Rússia, mobilizando um exército de quase 600 mil homens para invadir esse país. Quando o exército francês chegou a Moscou, nada encontrou, pois o czar havia retirado toda a população da capital e ateado fogo na cidade. Sem abrigo e sem alimento, Napoleão resolveu retornar a França.
  • 15. Na viagem, contudo, defrontou-se com seu pior inimigo: o inverno. Em face do frio e dos ataques russos, Napoleão perdeu quase todo o seu exército. A desastrosa Campanha da Rússia estimulou os países europeus a se rebelear contra a dominação francesa. Formou- se uma nova coligação contra a França, constituída por Áustria, Prússia, Rússia e Inglaterra. Era 1813, em Leipzig, Napoleão foi derrotado. Assinou o Tratado de Fontainebleau, no seu exílio. Em fevereiro de 1815, conseguiu fugir da ilha de Elba, no Mediterrâneo, mas não foi muito longo sendo novamente aclamado imperador. O rei Luís XVIII, fugiu para a Bélgica. Napoleão realizou o Governo dos Cem Dias. Foi definitivamente derrotado pelo duque de Wellington, na Batalha de Waterloo, na Bélgica. Aprisionado, foi deportado para a ilha de Santa Helena, onde faleceu em 1821. Com a derrota definitiva de Napoleão, a monarquia absolutista foi restaurada na França, sob o governo de Luís XVIII.
  • 16. REFERÊNCIAS  Caderno de História  Livro R.S.E.