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O HABITAR EM BRASÍLIA
A ideia de Brasília
• Desejo de transferência da
capital para o interior do país.
• Política desenvolvimentista
(missão
• Juscelino Kubitschek
• Concurso para a nova capital
do Brasil
• LUCIO COSTA
PRINCÍPIOS MODERNISTAS PRESENTES
NA PROPOSTA:
• SETORIZAÇÃO FUNCIONAL
• SEPARAÇÃO ENTRE VEÍCULOS E
PEDESTRES
• 5 PONTOS DA ARQUITETURA
MODERNA SEGUNDO LE CORBUSIER
• UNIVERSALIDADE
1 – Nasceu do gesto primário
de quem assinala um lugar
ou dele toma posse: dois
eixos cruzando-se em ângulo
reto, ou seja, o próprio sinal
da cruz
2 – Procurou-se depois a
adaptação à topografia local,
ao escoamento natural das
águas, à melhor orientação,
arqueando-se um dos eixos a
fim de contê-lo no triângulo
eqüilátero que define a área
urbanizada
1 – ESCALA RESIDENCIAL
2 – ESCALA MONUMENTAL
3 – ESCALA BUCÓLICA
4 – ESCALA GREGÁRIA
ESCALA MONUMENTAL
ESCALA BUCÓLICA
ESCALA GREGÁRIA
ESCALA RESIDENCIAL
16. Quanto ao problema residencial, ocorreu a solução de criar-
se uma sequência contínua de grandes quadras dispostas,
em ordem dupla ou singela, de ambos os lados da faixa rodo-
viária, e emolduradas por uma larga cinta densamente
arborizada, árvores de porte, prevalecendo em cada quadra
determinada espécie vegetal, com chão gramado e uma
cortina suplementar intermitente de arbustos e folhagens, a fim
de resguardar melhor, qualquer que seja a posição do
observador, o conteúdo das quadras, visto sempre num
segundo plano e como que amortecido na paisagem.
Disposição que apresenta a dupla vantagem de garantir a
ordenação urbanística mesmo quando varie a densidade,
categoria, padrão ou qualidade arquitetônica dos edifícios, e de
oferecer aos moradores extensas faixas sombreadas para
passeio e lazer, independentemente das áreas livres previstas
no interior das próprias quadras.
ESCALA RESIDENCIAL
Dentro destas ‘‘superquadras’’ os blocos residenciais podem
dispor-se da maneira mais variada, obedecendo porém a dois
princípios gerais: gabarito máximo uniforme, talvez seis pavi-
mentos e pilotis, e separação do tráfego de veículos do
trânsito de pedestres, mormente o acesso à escola primária e
às comodidades existentes no interior de cada quadra.
Ao fundo das quadras estende-se a via de serviço para o tráfego
de caminhões, destinando-se ao longo dela a frente oposta às
quadras, à instalação de garagens, oficinas, depósitos do
comércio em grosso etc., e reservando-se uma faixa de terreno,
equivalente a uma terceira ordem de quadras, para floricultura,
horta e pomar. Entaladas entre essa via de serviço e as vias do
eixo rodoviário, intercalaram-se então largas e extensas faixas
com acesso alternado, ora por uma, ora por outra, e onde se
localizaram a igreja, as escolas secundárias, o cinema e o varejo
do bairro disposto conforme a sua classe ou natureza.
UNIDADE MORFOLÓGICA BÁSICA DA
ESCALA RESIDENCIAL
1. 15 EDIFÍCIOS HABITACIONAIS EM LÂMINA /
PILOTIS
2. CINTURÃO VERDE / CIDADE JARDIM
3. SEPARAÇÃO ENTRE O FLUXO DE PEDESTRES
E VEÍCULOS
4. IMPLANTAÇÃO / TOPOGRAFIA
ALTERAÇÕES DE PROJETO
DIMINUIÇÃO DO NÚMERO DE BLOCOS
(11 UNIDADES)
INVERSÃO DO COMÉRCIO;
A UNIDADE DE VIZINHANÇA
1. CONJUNTO DE QUATRO QUADRAS
2. EQUIPAMENTOS PÚBLICOS
ESTUDO DE CASO: SQS 308
EDIFÍCIOS HABITACIONAIS EM LÂMINA / PILOTIS
ESTUDO DE CASO: SQS 308
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  • 1. O HABITAR EM BRASÍLIA
  • 2. A ideia de Brasília • Desejo de transferência da capital para o interior do país. • Política desenvolvimentista (missão • Juscelino Kubitschek • Concurso para a nova capital do Brasil • LUCIO COSTA
  • 3. PRINCÍPIOS MODERNISTAS PRESENTES NA PROPOSTA: • SETORIZAÇÃO FUNCIONAL • SEPARAÇÃO ENTRE VEÍCULOS E PEDESTRES • 5 PONTOS DA ARQUITETURA MODERNA SEGUNDO LE CORBUSIER • UNIVERSALIDADE
  • 4. 1 – Nasceu do gesto primário de quem assinala um lugar ou dele toma posse: dois eixos cruzando-se em ângulo reto, ou seja, o próprio sinal da cruz 2 – Procurou-se depois a adaptação à topografia local, ao escoamento natural das águas, à melhor orientação, arqueando-se um dos eixos a fim de contê-lo no triângulo eqüilátero que define a área urbanizada
  • 5.
  • 6.
  • 7. 1 – ESCALA RESIDENCIAL 2 – ESCALA MONUMENTAL 3 – ESCALA BUCÓLICA 4 – ESCALA GREGÁRIA
  • 11. ESCALA RESIDENCIAL 16. Quanto ao problema residencial, ocorreu a solução de criar- se uma sequência contínua de grandes quadras dispostas, em ordem dupla ou singela, de ambos os lados da faixa rodo- viária, e emolduradas por uma larga cinta densamente arborizada, árvores de porte, prevalecendo em cada quadra determinada espécie vegetal, com chão gramado e uma cortina suplementar intermitente de arbustos e folhagens, a fim de resguardar melhor, qualquer que seja a posição do observador, o conteúdo das quadras, visto sempre num segundo plano e como que amortecido na paisagem. Disposição que apresenta a dupla vantagem de garantir a ordenação urbanística mesmo quando varie a densidade, categoria, padrão ou qualidade arquitetônica dos edifícios, e de oferecer aos moradores extensas faixas sombreadas para passeio e lazer, independentemente das áreas livres previstas no interior das próprias quadras.
  • 12. ESCALA RESIDENCIAL Dentro destas ‘‘superquadras’’ os blocos residenciais podem dispor-se da maneira mais variada, obedecendo porém a dois princípios gerais: gabarito máximo uniforme, talvez seis pavi- mentos e pilotis, e separação do tráfego de veículos do trânsito de pedestres, mormente o acesso à escola primária e às comodidades existentes no interior de cada quadra. Ao fundo das quadras estende-se a via de serviço para o tráfego de caminhões, destinando-se ao longo dela a frente oposta às quadras, à instalação de garagens, oficinas, depósitos do comércio em grosso etc., e reservando-se uma faixa de terreno, equivalente a uma terceira ordem de quadras, para floricultura, horta e pomar. Entaladas entre essa via de serviço e as vias do eixo rodoviário, intercalaram-se então largas e extensas faixas com acesso alternado, ora por uma, ora por outra, e onde se localizaram a igreja, as escolas secundárias, o cinema e o varejo do bairro disposto conforme a sua classe ou natureza.
  • 13. UNIDADE MORFOLÓGICA BÁSICA DA ESCALA RESIDENCIAL 1. 15 EDIFÍCIOS HABITACIONAIS EM LÂMINA / PILOTIS 2. CINTURÃO VERDE / CIDADE JARDIM 3. SEPARAÇÃO ENTRE O FLUXO DE PEDESTRES E VEÍCULOS 4. IMPLANTAÇÃO / TOPOGRAFIA ALTERAÇÕES DE PROJETO DIMINUIÇÃO DO NÚMERO DE BLOCOS (11 UNIDADES) INVERSÃO DO COMÉRCIO; A UNIDADE DE VIZINHANÇA 1. CONJUNTO DE QUATRO QUADRAS 2. EQUIPAMENTOS PÚBLICOS
  • 14. ESTUDO DE CASO: SQS 308 EDIFÍCIOS HABITACIONAIS EM LÂMINA / PILOTIS
  • 15. ESTUDO DE CASO: SQS 308 EDIFÍCIOS HABITACIONAIS EM LÂMINA / PILOTIS
  • 16. ESTUDO DE CASO: SQS 308 CINTURÃO VERDE / CIDADE JARDIM
  • 17. ESTUDO DE CASO: SQS 308 CINTURÃO VERDE / CIDADE JARDIM
  • 18.
  • 19. ESTUDO DE CASO: SQS 308 SEPARAÇÃO ENTRE O FLUXO DE PEDESTRES E VEÍCULOS
  • 20. ESTUDO DE CASO: SQS 308 IMPLANTAÇÃO / TOPOGRAFIA
  • 21. ESTUDO DE CASO: SQS 308 IMPLANTAÇÃO / TOPOGRAFIA
  • 22. ESTUDO DE CASO: SQS 308 UNIDADE DE VIZINHANÇA
  • 23.
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