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TEXTO DA NORMA COMENTÁRIOS
18.1 OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO.
18.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização,
que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições
e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.
18.1.2. Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do Quadro I, Código da Atividade Específica, da
NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de
demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos ou tipo de
construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo.
18.1.3. É vedado o ingresso ou a
permanência de trabalhadores no canteiro
de obras, sem que estejam assegurados
pelas medidas previstas nesta NR e
compatíveis com a fase da obra.
(118.001-0 / I3)
 Item que pode ser aplicado pelo Auditor Fiscal do Trabalho – AFT em
situações de negligência e descumprimento das normas e procedimentos de
segurança. Pode ser usado tanto para fundamentar notificação e autuação,
independentemente de existência de situação de grave e iminente risco,
devendo-se, entretanto, descrever claramente a situação encontrada.
 É aplicável, também, em situações onde a empresa contratante atenda às
exigências de segurança e saúde quanto aos seus empregados, mas as
subcontratadas encontram-se em situação de irregularidade.
 É importante ressaltar que, quando cabível, deve ser priorizada a utilização do
item específico da NR para caracterizar a irregularidade.
18.1.4. A observância do estabelecido
nesta NR não desobriga os empregadores
do cumprimento das disposições relativas
às condições e meio ambiente de
trabalho, determinadas na legislação
federal, estadual e/ou municipal, e em
outras estabelecidas em negociações
coletivas de trabalho.
(118.002-9 / I3)
 Item que estabelece que a NR-18 não é exaustiva, ou seja, as exigências
adicionais previstas em outros instrumentos legais também devem ser
atendidas, e, portanto, sempre que possível, verificadas.
18.2. COMUNICAÇÃO PRÉVIA
18.2.1. É obrigatória a comunicação à Delegacia
Regional do Trabalho, antes do início das atividades,
das seguintes informações: (118.003-7 / I2)
a) endereço correto da obra;
b) endereço correto e qualificação (CEI, CGC ou CPF)
do contratante, empregador ou condomínio;
c) tipo de obra;
d) datas previstas do início e conclusão da obra;
e) número máximo previsto de trabalhadores na obra.
 Este documento deve ser insistentemente exigido pelos AFT, mesmo que a obra já tenha iniciado.
 É importante que se estabeleça uma “cultura” de atendimento a este item, seja através de autuação
direta ou de notificação seguida de autuação ou, ainda, de ações negociais com representações de
trabalhadores e empregadores. Os dados informados serão importantes para o planejamento da ação
fiscal e para uma avaliação prévia de exigências legais como Programa de Condições e Meio Ambiente
de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes –
CIPA, Áreas de Vivência e outros.
 Alínea “c”: o tipo de obra refere-se à sua respectiva descrição em diversos aspectos, tais como, se a
obra é pública ou privada, de estrutura metálica ou concreto, horizontal ou vertical (com número de
pavimentos), obra viária ou frentes de trabalho, construção, ampliação, demolição ou reforma, dentre
outros.
 Alínea “e”: o número de trabalhadores deve ser especificado, também, por cada empresa contratada.
18.3. PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – PCMAT.
18.3.1. São obrigatórios a elaboração e o
cumprimento do PCMAT nos estabelecimentos
com 20 (vinte) trabalhadores ou mais,
contemplando os aspectos desta NR e outros
dispositivos complementares de segurança.
(118.004-5 / I4)
 A elaboração do PCMAT visa a adoção de procedimentos de planejamento, previsibilidade e
gerenciamento quanto às medidas de proteção a serem observadas em cada fase da obra e em
razão dos riscos existentes.
 O PCMAT deve ser concebido antes do início dos trabalhos em obra, ou seja, na fase de
planejamento do empreendimento, devendo estar à disposição do AFT toda a documentação
relativa ao Programa (projetos, especificações técnicas, etc).
 Observar que o total de 20 ou mais trabalhadores corresponde ao somatório de todos aqueles em
atividade no canteiro de obras ou frente de trabalho, inclusive, empregados de empreiteiras.
Qualquer que seja a obra e independentemente do número de trabalhadores no estabelecimento,
deverá haver o gerenciamento e controle dos riscos da segurança e saúde no trabalho.
 Em decorrência do disposto nos itens 18.37.6 e 18.1.4, é obrigatória a elaboração do PPRA em
estabelecimentos com menos de 20 trabalhadores. Contudo, é importante orientar o empregador
para que, mesmo neste caso, o programa adotado seja o PCMAT ao invés do PPRA. De caráter
restrito, o PPRA não contempla, por exemplo, riscos de acidentes e medidas de proteção de
máquinas, equipamentos, instalações e serviços, dentre outros. Em vista disso, para atender às
diversas medidas previstas nesta NR, o empreendimento com menos de 20 trabalhadores, caso
não opte pelo PCMAT, terá que dispor, afora do PPRA, de um vasto elenco de projetos avulsos.
Tal situação, além de implicar num ônus desnecessário, dificulta, sobremaneira o controle dos
riscos da atividade. O PCMAT, por sua vez, ao mesmo tempo em que possibilita o contorno dessas
questões, se constitui em uma ferramenta bem mais eficaz para a prevenção de acidentes.
18.3.1.1. O PCMAT deve contemplar as exigências
contidas na NR 9 - Programa de Prevenção e Riscos
Ambientais.
(118.005-3 / I2)
 Em caso de existência do PCMAT não é necessária a elaboração do PPRA, já que as exigências
preconizadas por este devem estar contempladas naquele.
 Contemplar as exigências contidas na NR-9 significa, dentre outros:
• enfatizar a prevenção de agentes físicos, químicos e biológicos;
• ter a estrutura, as etapas, a metodologia e o registro de dados tal como as previstas na NR-9;
• ter a participação da CIPA;
• ser divulgado aos trabalhadores;
• ser permanentemente revisado e atualizado;
• estar articulado com os programas porventura existentes de outras empresas atuantes no mesmo
local.
18.3.1.2. O PCMAT deve ser mantido no
estabelecimento à disposição do órgão
regional do Ministério do Trabalho - MTb.
(118.006-1 / I1)
 Solicitar o documento-base do PCMAT para verificar sua adequação e pertinência
quanto ao ocorrido “in loco”, em especial, os projetos de execução das medidas de
proteção coletiva.
 Como todo programa, o PCMAT é dinâmico, podendo ser modificado e/ou acrescido
à medida da execução de cada etapa ou fase da obra. Todavia, o princípio norteador
do Programa é que não haja desenvolvimento de nenhuma etapa sem a respectiva
previsão de controle de seus riscos.
18.3.2. O PCMAT deve ser elaborado e
executado por profissional legalmente
habilitado na área de segurança do trabalho.
(118.007-0 / I4)
 A elaboração do PCMAT é competência do Engenheiro de Segurança do Trabalho,
conforme previsto nas Leis Nº 5.194/66 e Nº 7.410/85 e nas Resoluções Nº 218/73,
N° 359/91 e Nº 437/99 do Sistema CONFEA/CREA, devendo ser comprovada através
da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART.
 Importante observar se a ART apresentada corresponde, efetivamente, ao serviço
prestado pelo profissional.
 A execução do Programa é a materialização, na obra, de todas as medidas e
recomendações constantes no documento-base. Deve ser supervisionada por
Engenheiro de Segurança do Trabalho (autor ou não do programa) e/ou
acompanhada por Técnico de Segurança do Trabalho.
 É importante que o acompanhamento seja formalizado em documento encaminhado
ao responsável técnico e/ou ao proprietário da obra para as providências cabíveis.
Referido documento deve conter, no mínimo, a data da visita de monitoramento, as
não-conformidades encontradas, as recomendações técnicas de controle e a
implementação de medidas previstas no Programa.
18.3.3. A implementação do PCMAT nos  Dispositivo a ser aplicado à luz do que dispõe os art. 3o
e 455 da CLT (*), ou seja,
estabelecimentos é de responsabilidade do
empregador ou condomínio.
(118.008-8 / I4)
apesar do PCMAT ser referente à obra como um todo, abrangendo as atividades da
empresa e suas subcontratadas, a responsabilidade de sua implementação é da
empresa principal ou condomínio. Isso, entretanto, não exime as subcontratadas da
responsabilidade da adoção de medidas previstas nesta NR relativamente aos seus
empregados.
 O documento-base do PCMAT deve estar assinado pelo empregador.
 Verificar se a CIPA ou o designado tomou conhecimento e discutiu o Programa.
(*) Art. 3o
da CLT – Considera-se empregado, toda pessoa física que prestar serviços
de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante
salário.
Art.455 da CLT - Nos contratos de subempreitada responderá o subempreiteiro
pelas obrigações derivadas do contrato de trabalho que celebrar, cabendo,
todavia, aos empregados, o direito de reclamação contra o empreiteiro principal
pelo inadimplemento daquelas obrigações por parte do primeiro.
18.3.4. Documentos que integram o
PCMAT:
a) memorial sobre condições e meio
ambiente de trabalho nas atividades e
operações, levando-se em
consideração riscos de acidentes e de
doenças do trabalho e suas
respectivas medidas preventivas;
(118.009-6 / I4)
b) projeto de execução das proteções
coletivas em conformidade com as
etapas de execução da obra;
(118.010-0 / I4)
c) especificação técnica das proteções
coletivas e individuais a serem
utilizadas;
(118.011-8 / I4)
d) cronograma de implantação das
medidas preventivas definidas no
PCMAT;
 Alínea “a”: o memorial compreende a descrição circunstanciada das atividades,
operações, instalações, máquinas e equipamentos da obra, sob a ótica dos riscos
que oferecem e das medidas de segurança que devem ser adotadas. Corresponde a
etapa de reconhecimento de riscos, prevista na NR-9.
 Alínea “b”: deve haver uma sintonia com o cronograma de execução da obra. Os
projetos devem ser detalhados, inclusive, quanto aos aspectos construtivos e de
dimensionamento. É o que se poderia denominar de “Projeto Executivo do PCMAT”.
 Alínea “c”: especificar tecnicamente significa descrever, com precisão, quais os são
os componentes das proteções, os tipos de materiais utilizados, como serão
construídos, incluindo, portanto, informações qualitativas, quantitativas e de
dimensionamento de materiais e estruturas. A especificação da proteção individual
deve tratar do tipo de EPI a ser utilizado, em que circunstâncias (riscos e atividades),
quantitativos, etc.
 Alínea “d”: deve haver uma sintonia com o cronograma de execução da obra
(cronograma pressupõe a especificação de data, períodos ou etapas, às quais
estejam vinculadas). O cronograma de implantação do PCMAT deve coincidir com o
cronograma físico-financeiro (*) da obra.
(*) Cronograma físico-financeiro – é o documento que apresenta cada fase, etapa
ou serviço em consonância com o planejamento e a dotação orçamentária e
financeira da obra.
 Alínea “e”: “lay-out” ou arranjo físico é a disposição relativa dos diversos setores,
instalações e acessos no canteiro de obras, tais como, almoxarifado, carpintaria, área
de armação de ferros, elevadores, áreas de vivência, etc. Abrange a circulação de
pessoas, máquinas, equipamentos e materiais. Pode ser feito por meio de croqui
(118.012-6 / I3)
e) layout inicial do canteiro de obras,
contemplando, inclusive, previsão de
dimensionamento das áreas de
vivência;
(118.013-4 / I2)
f) programa educativo contemplando a
temática de prevenção de acidentes e
doenças do trabalho, com sua carga
horária.
(118.014-2 / I2)
detalhando dimensões, estimativa de áreas e instalações previstas para o canteiro
de obras e sua capacidade de atendimento por número de usuários, discriminando
turnos, quando houver. Poderá ser estabelecido o uso das áreas de vivência, por
turmas ou turnos, para atender o quantitativo total de trabalhadores no canteiro de
obras ou frente de trabalho, especialmente no que se refere ao local de refeições.
Entretanto, isto deverá estar expressamente previsto no PCMAT, demonstrando que
efetivamente houve um planejamento acerca do assunto. Verificar se o lay-out
previsto no PCMAT correspondente ao implantado.
 Alínea “f”: verificar a existência do programa, a adequação aos riscos no
estabelecimento e sua efetiva implementação. Deve incluir o treinamento previsto no
item 18.28, podendo ter ações mais amplas, discriminadas no corpo do PCMAT e
com enfoque prevencionista abrangente.
18.4. ÁREAS DE VIVÊNCIA.
18.4.1. Os canteiros de obras devem
dispor de:
a) instalações sanitárias;
(118.015-0 / I4)
b) vestiário;
(118.016-9 / I4)
c) alojamento;
(118.017-7 / I4)
d) local de refeições;
(118.018-5 / I4)
e) cozinha, quando houver preparo de
refeições;
(118.019-3 / I4)
f) lavanderia;
(118.020-7 / I2)
g) área de lazer;
(118.021-5 / I1)
h) ambulatório, quando se tratar de
 Verificar se as áreas de vivência estão implantadas de acordo com o número
de trabalhadores (inclusive terceirizados) em atividade no momento da ação
fiscal, e, ainda, se há previsão de incremento do dimensionamento
objetivando atender o efetivo máximo programado para a obra.
 Alínea “d”: o dimensionamento do local de refeições poderá ser feito com base
no estabelecimento de turmas de usuários, conforme nota da alínea “e” do
item 18.3.4.
 Alínea “h”: o ambulatório só é exigido para frentes de trabalho, não sendo
obrigatório em canteiros de obra. Deve ser provido de equipamentos,
instrumentos, medicamentos e materiais de primeiros socorros, conforme
definido no PCMSO. Os serviços ambulatoriais devem atender todos os
turnos de trabalho e ser realizado por, no mínimo, 01 Auxiliar de Enfermagem,
conforme previsto na NBR 12284 - “Áreas de Vivência em Canteiros de
Obras”.
frentes de trabalho com 50 (cinqüenta)
ou mais trabalhadores.
(118.022-3 / I4)
18.4.1.1. O cumprimento do disposto nas alíneas “c”, “f” e “g” é obrigatório nos casos onde houver trabalhadores alojados.
18.4.1.2. As áreas de vivência devem ser mantidas em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza.
(118.023-1 / I2)
18.4.1.3. Instalações móveis, inclusive
contêineres, serão aceitas em áreas de
vivência de canteiro de obras e frentes de
trabalho, desde que, cada módulo:
a) possua área de ventilação natural, efetiva,
de no mínimo 15% (quinze por cento) da
área do piso, composta por, no mínimo,
duas aberturas adequadamente dispostas
para permitir eficaz ventilação interna;
(118.670-1 / I4)
b) garanta condições de conforto térmico;
(118.671 / I2)
c) possua pé direito mínimo de 2,40 m (dois
metros e quarenta centímetros);
(118.672-8 / I2)
d) garanta os demais requisitos mínimos de
conforto e higiene estabelecidos nesta
NR; (118.673-6 / I2)
e) possua proteção contra riscos de choque
elétrico pôr contatos indiretos, além do
aterramento elétrico.
(118.674-4 / I4)
 Alínea “a”: a área de ventilação não inclui a área de porta das instalações.
 Alínea “e”: em caso de utilização de contêineres metálicos é importante
verificar o aterramento elétrico, conforme orientação detalhada na nota do item
18.21.16.
18.4.1.3.1 Nas instalações móveis, inclusive contêineres, destinadas a alojamentos com camas duplas, tipo beliche, a altura livre entre
uma cama e outra é, no mínimo, de 0,90 cm (noventa centímetros). (118.675-2 / I3)
18.4.1.3.2 Tratando-se de adaptação de contêineres, originalmente utilizados no transporte e acondicionamento de cargas, deverá ser
mantido no canteiro de obras, à disposição da fiscalização do trabalho e do sindicato profissional, laudo técnico elaborado por
profissional legalmente habilitado, relativo à ausência de riscos químicos, biológicos e físicos (especificamente para radiações) com a
identificação da empresa responsável pela adaptação. (118.676-0 / I2)
18.4.2. Instalações Sanitárias.
18.4.2.1. Entende-se como instalação sanitária o local destinado ao asseio corporal e/ou ao atendimento das necessidades fisiológicas
de excreção.
18.4.2.2. É proibida a utilização das instalações sanitárias para outros fins que não aqueles previstos no subitem 18.4.2.1.
(118.024-0 / I1)
18.4.2.3. As instalações sanitárias devem:
a) ser mantidas em perfeito estado de
conservação e higiene; (118.025-8 /
I2)
b) ter portas de acesso que impeçam o
devassamento e ser construídas de
modo a manter o resguardo
conveniente; (118.026-6 / I1)
c) ter paredes de material resistente e
lavável, podendo ser de madeira;
(118.027-4 / I1)
d) ter pisos impermeáveis, laváveis e de
acabamento antiderrapante;
(118.028-2 / I1)
e) não se ligar diretamente com os locais
destinados às refeições; (118.029-0 / I1)
f) ser independente para homens e
mulheres, quando necessário; (118.030-
4 / I1)
g) ter ventilação e iluminação adequadas;
(118.031-2 / I1)
h) ter instalações elétricas adequadamente
protegidas; (118.032-0 / I4)
i) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois
metros e cinqüenta centímetros), ou
respeitando-se o que determina o
Código de Obras do Município da obra;
(118.033-9 / I1)
j) estar situadas em locais de fácil e
seguro acesso, não sendo permitido um
deslocamento superior a 150 (cento e
cinqüenta) metros do posto de trabalho
aos gabinetes sanitários, mictórios e
lavatórios.
(118.034-7 / I1)
 Alínea “a”: verificar as condições gerais do conjunto das instalações.
 Alínea “b”: a altura mínima da porta deverá ser de 1,80m, conforme previsto
no item 18.4.2.6.1, alínea “c”.
 Alínea “g”: o nível mínimo de iluminamento previsto na NBR 12284 - “Áreas
de Vivência em Canteiros de Obras” é de 150 lux.
 Alínea “h”: vide nota do item 18.21.16.
 Alínea “i”: em caso de o código de obras do município prever pé-direito menor,
prevalece o estabelecido nesta alínea.
18.4.2.4. A instalação sanitária deve ser
constituída de lavatório, vaso sanitário e
mictório, na proporção de 1 (um) conjunto
para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores
ou fração, bem como de chuveiro, na
proporção de 1 (uma) unidade para cada
grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração.
(118.035-5 / I2)
 Verificar a proporção considerando-se a unidade ou conjunto em efetiva
condição de uso e funcionamento.
 Considerar para este dimensionamento todo e qualquer trabalhador em
atividade no canteiro, independentemente do vínculo existente, contratual ou
não, inclusive os terceirizados.
18.4.2.5. Lavatórios.
18.4.2.5.1. Os lavatórios devem:
a) ser individuais ou coletivos, tipo calha; (118.036-3 / I1)
b) possuir torneira de metal ou de plástico; (118.037-1 / I1)
c) ficar a uma altura de 0,90m (noventa centímetros); (118.038-0 / I1)
d) ser ligados diretamente à rede de esgoto, quando houver; (118.039-8 / I1)
e) ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável; (118.040-1 / I1)
f) ter espaçamento mínimo entre as torneiras de 0,60m (sessenta centímetros), quando coletivos; (118.041-0 / I1)
g) dispor de recipiente para coleta de papéis usados. (118.042-8 / I1)
18.4.2.6. Vasos sanitários.
18.4.2.6.1. O local destinado ao vaso
sanitário (gabinete sanitário) deve:
a) ter área mínima de 1,00m2 (um metro
quadrado); (118.043-6 / I1)
b) ser provido de porta com trinco interno
e borda inferior de, no máximo, 0,15m
(quinze centímetros) de altura;
(118.044-4 / I1)
c) ter divisórias com altura mínima de
1,80m (um metro e oitenta centímetros);
(118.045-2 / I1)
d) ter recipiente com tampa, para depósito
de papéis usados, sendo obrigatório o
fornecimento de papel higiênico.
(118.046-0 / I1)
 Alínea “d”: por se constituir dispositivo sistematicamente descumprido, deve
ser objeto de maior atenção durante a inspeção.
18.4.2.6.2. Os vasos sanitários devem:
a) ser do tipo bacia turca ou sifonado;(118.047-9 / I1)
b) ter caixa de descarga ou válvula automática; (118.048-7 / I1)
c) ser ligado à rede geral de esgotos ou à fossa séptica, com interposição de sifões hidráulicos. (118.049-5 / I1)
18.4.2.7. Mictórios.
18.4.2.7.1. Os mictórios devem:
a) ser individuais ou coletivos, tipo calha; (118.050-9 / I1)
b) ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável; (118.051-7 / I1)
c) ser providos de descarga provocada ou automática; (118.052-5 / I1)
d) ficar a uma altura máxima de 0,50m (cinqüenta centímetros) do piso; (118.053-3 / I1)
e) ser ligado diretamente à rede de esgoto ou à fossa séptica, com interposição de sifões hidráulicos. (118.054-1 / I1)
18.4.2.7.2. No mictório tipo calha, cada segmento de 0,60m (sessenta centímetros) deve corresponder a um mictório tipo
cuba. (118.055-0 / I1)
18.4.2.8. Chuveiros.
18.4.2.8.1. A área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,80m2 (oitenta centímetros quadrados), com
altura de 2,10m (dois metros e dez centímetros) do piso. (118.056-8 / I1)
18.4.2.8.2. Os pisos dos locais onde forem instalados os chuveiros devem ter caimento que assegure o escoamento da água
para a rede de esgoto, quando houver, e ser de material antiderrapante ou provido de estrados de madeira.
(118.057-6 / I1)
18.4.2.8.3. Os chuveiros devem ser de
metal ou plástico, individuais ou coletivos,
dispondo de água quente.
(118.058-4 / I1)
 Sugere-se que a disponibilidade de água quente seja objeto de exigência
apenas nas regiões (localidades) em que as condições climáticas assim o
indicarem.
18.4.2.8.4. Deve haver um suporte para sabonete e cabide para toalha, correspondente a cada chuveiro.
(118.059-2 / I1)
18.4.2.8.5. Os chuveiros elétricos devem ser aterrados adequadamente. (118.060-6 / I3)
18.4.2.9. Vestiário.
18.4.2.9.1. Todo canteiro de obra deve
possuir vestiário para troca de roupa dos
trabalhadores que não residem no local.
(118.062-2 / I4)
 Observar que o vestiário não se confunde com o alojamento, devendo se
constituir em área independente daquela.
18.4.2.9.2. A localização do vestiário deve ser
próxima aos alojamentos e/ou à entrada da
obra, sem ligação direta com o local destinado
às refeições.
(118.063-0 / I1)
 Por similaridade à NR 29, item 29.4.2, a localização do vestiário deve
distanciar-se, no máximo, 200 m da entrada da obra.
 A NBR 12284 - “Áreas de Vivência em Canteiros de Obras” prevê o
transporte gratuito obrigatório caso as áreas de vivência se situem a mais de
1km do canteiro de obras.
18.4.2.9.3. Os vestiários devem:
a)ter paredes de alvenaria, madeira ou
material equivalente; (118.064-9 / I1)
b)ter pisos de concreto, cimentado, madeira
ou material equivalente; (118.065-7 / I1)
c)ter cobertura que proteja contra as
intempéries; (118.066-5 / I1)
d)ter área de ventilação correspondente a
1/10 (um décimo) de área do piso;
(118.067-3 / I1)
e)ter iluminação natural e/ou artificial;
(118.068-1 / I1)
f) ter armários individuais dotados de
fechadura ou dispositivo com cadeado;
g)(118.069-0 / I1)
h)ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros
e cinqüenta centímetros), ou respeitando-se
o que determina o Código de Obras do
Município da obra;
(118.070-3 / I1)
i) ser mantidos em perfeito estado de
conservação, higiene e limpeza;
(118.071-1 / I1)
j) ter bancos em número suficiente para
atender aos usuários, com largura mínima
de 0,30m (trinta centímetros).
 Alínea “d”: a área de ventilação não inclui a área de porta das instalações.
 Alínea “e”: o nível mínimo de iluminamento previsto na NBR 12284 – “Áreas
de Vivência em Canteiros de Obras” é de 150 lux.
 Alínea “f”: as dimensões dos armários estão previstas no item 18.4.2.10.7,
alíneas “a” ou “b”.
(118.072-0 / I1)
18.4.2.10. Alojamento.
18.4.2.10.1. Os alojamentos dos canteiros
de obra devem:
a) ter paredes de alvenaria, madeira ou
material equivalente; (118.073-8 / I1)
b) ter piso de concreto, cimentado, madeira
ou material equivalente;
(118.074-6 / I1)
c) ter cobertura que proteja das intempéries;
(118.075-4 / I1)
d) ter área de ventilação de no mínimo 1/10
(um décimo) da área do piso;
(118.076-2 / I1)
e) ter iluminação natural e/ou artificial;
(118.077-0 / I1)
f) ter área mínima de 3,00 (três metros)
quadrados por módulo cama/armário,
incluindo a área de circulação;
(118.078-9 / I2)
g) ter pé-direito de 2,50 (dois metros e
cinqüenta centímetros) para cama simples
e de 3,00m (três metros) para camas
duplas; (118.079-7 / I2)
h) não estar situados em subsolos ou porões
das edificações;
(118.080-0 / I3)
i) ter instalações elétricas adequadamente
protegidas. (118.081-9 / I3)
 Verificar condições gerais de manutenção da higiene e salubridade, tais como,
ventilação, conforto térmico, presença de umidade, etc.
 Alínea “d”: a área de ventilação não inclui a área de porta das instalações.
 Alínea “e”: o nível mínimo de iluminamento previsto na NBR 12284 - “Áreas
de Vivência em Canteiros de Obras” é de 150 lux.
 Alínea “f”: a área mínima aqui referida não se alterará mesmo em caso de uso
de beliche com 2 armários duplos e a área de circulação.
 Alínea “i”: não permitir improvisação nas instalações elétricas (gambiarras).
18.4.2.10.2. É proibido o uso de 3 (três)
ou mais camas na mesma vertical.
(118.082-7 / I3)
 Com relação a utilização de redes, em substituição às camas:
• Observar previsão em acordo ou convenção coletiva deliberação do CPR local,
anuência do sindicato da categoria profissional ou autorização expressa do órgão
regional do MTE. Em não ocorrendo nenhuma dessas hipóteses o AFT deverá
orientar a empresa para que proceda a regularização da situação.
• Observar, ainda, os costumes da localidade.
 Caso utilizadas, as redes não devem estar sobrepostas.
18.4.2.10.3. A altura livre permitida entre uma cama e outra e entre a última e o teto é de, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte
centímetros). (118.083-5 / I2)
18.4.2.10.4. A cama superior do beliche deve ter proteção lateral e escada. (118.084-3 / I1)
18.4.2.10.5. As dimensões mínimas das camas devem ser de 0,80m (oitenta centímetros) por 1,90m (um metro e noventa centímetros) e
distância entre o ripamento do estrado de 0,05m (cinco centímetros), dispondo ainda de colchão com densidade 26 (vinte e seis) e
espessura mínima de 0,10m (dez centímetros). (118.085-1 / I1)
18.4.2.10.6. As camas devem dispor de
lençol, fronha e travesseiro em condições
adequadas de higiene, bem como cobertor,
quando as condições climáticas assim o
exigirem. (118.086-0 / I1)
 A roupa de cama deve ser fornecida gratuitamente pelo empregador.
 Verificar a periodicidade da troca e higienização da roupa de cama, em entrevista
com os trabalhadores.
 A NBR 12284 – “Áreas de Vivência em Canteiros de Obras” prevê que as roupas de
cama devem ser trocadas e lavadas semanalmente às expensas do empregador.
18.4.2.10.7. Os alojamentos devem ter
armários duplos individuais com as seguintes
dimensões mínimas:
a) 1,20m (um metro e vinte centímetros) de
altura por 0,30m (trinta centímetros) de
largura e 0,40m (quarenta centímetros) de
profundidade, com separação ou prateleira,
de modo que um compartimento, com a altura
de 0,80m (oitenta centímetros), se destine a
abrigar a roupa de uso comum e o outro
compartimento, com a altura de 0,40m
(quarenta centímetros), a guardar a roupa de
trabalho; ou (118.087-8 / I1)
b) 0,80m (oitenta centímetros) de altura por
0,50m (cinqüenta centímetros) de largura e
0,40m (quarenta centímetros) de
profundidade com divisão no sentido vertical,
de forma que os compartimentos, com largura
de 0,25m (vinte e cinco centímetros),
estabeleçam rigorosamente o isolamento das
 Os armários podem ser executados em qualquer material resistente, desde
que atenda as dimensões e condições de higiene mínimas previstas na
norma.
roupas de uso comum e de trabalho.
(118.088-6 / I1)
18.4.2.10.8. É proibido cozinhar e aquecer
qualquer tipo de refeição dentro do
alojamento. (118.089-4 / I2)
 Não permitir a utilização de fogões de campanha, fogareiros, fornos, etc,
dentro da área física do alojamento.
18.4.2.10.9. O alojamento deve ser mantido em permanente estado de conservação, higiene e limpeza. (118.090-8 / I2)
18.4.2.10.10. É obrigatório no alojamento o
fornecimento de água potável, filtrada e
fresca, para os trabalhadores por meio de
bebedouros de jato inclinado ou equipamento
similar que garanta as mesmas condições, na
proporção de 1 (um) para cada grupo de 25
(vinte e cinco) trabalhadores ou fração.
(118.091-6 / I2)
 Vide nota do item 18.37.2
 O dimensionamento do número de bebedouros no alojamento independe do
previsto para o canteiro de obras ou frente de trabalho.
18.4.2.10.11. É vedada a permanência de pessoas com moléstia infecto-contagiosa nos alojamentos. (118.092-4 / I4)
18.4.2.11. Local para Refeições.
18.4.2.11.1. Nos canteiros de obra é
obrigatória a existência de local adequado
para refeições. (118.093-2 / I4)
 O canteiro de obras poderá dispor de mais de um local para refeições para
atendimento integral de todos os trabalhadores em obra, desde que atenda a
exigência do item 18.4.2.11.2.
18.4.2.11.2. O local para refeições deve:
a) ter paredes que permitam o isolamento
durante as refeições; (118.094-0 / I1)
b) ter piso de concreto, cimentado ou de
outro material lavável; (118.095-9 / I1)
c) ter cobertura que proteja das intempéries;
(118.096-7 / I1)
d) ter capacidade para garantir o
atendimento de todos os trabalhadores no
horário das refeições;(118.097-5/ I1)
e) ter ventilação e iluminação natural e/ou
 É importante verificar, prioritariamente, as condições gerais do local e, a partir
de então, avaliar as condições específicas conforme disposto nas alíneas.
 Alínea “d”: a empresa poderá adotar sistema de escala/rodízio para utilização
racional das instalações ou, ainda, para atender necessidades específicas
decorrentes das características da obra.Observar a adequação da escala
adotada em razão do número de trabalhadores em canteiro.
 Alínea “e”: o nível mínimo de iluminamento previsto na NBR 12284 – “Áreas
de Vivência em Canteiros de Obras” é de 150 lux.
 Alínea “h”: no caso de utilização de bancos coletivos, deve ser considerada
artificial; (118.098-3 / I1)
f) ter lavatório instalado em suas
proximidades ou no seu interior;
(118.099-1 / I1)
g) ter mesas com tampos lisos e laváveis;
(118.100-9 / I1)
h) ter assentos em número suficiente para
atender aos usuários; (118.101-7 / I1)
i) ter depósito, com tampa, para detritos;
(118.102-5 / I1)
j) não estar situado em subsolos ou porões
das edificações; (118.103-3 / I2)
k) não ter comunicação direta com as
instalações sanitárias; (118.104-1 / I1)
l) Ter pé-direito mínimo de 2,80m (dois
metros e oitenta centímetros), ou
respeitando-se o que determina o Código
de Obras do Município da obra.
(118.105-0 / I1)
como adequada a dimensão mínima de 60cm por trabalhador.
18.4.2.11.3. Independentemente do
número de trabalhadores e da existência
ou não de cozinha, em todo canteiro de
obra deve haver local exclusivo para o
aquecimento de refeições, dotado de
equipamento adequado e seguro para o
aquecimento.
(118.106-8 / I1)
 Verificar localização, acessibilidade, condições de uso, conservação, higiene,
limpeza e capacidade para atender a demanda.
 A NBR 12284 - “Áreas de Vivência em Canteiros de Obras” prevê aquecedor
elétrico (banho-maria ou estufa metálica) para aquecimento das refeições
trazidas pelo trabalhador.
18.4.2.11.3.1. É proibido preparar,
aquecer e tomar refeições fora dos locais
estabelecidos neste subitem.
(118.107-6 / I1)
 O aquecimento de alimentos de forma improvisada dentro do canteiro de
obras é proibido porque pode causar incêndios ou acidentes.
 Tomar refeições fora do local destinado para tal fim compromete as condições
mínimas de higiene.
 Em caso de fornecimento gratuito de refeições, a empresa deve ser orientada
sobre a vantagem da adesão voluntária ao Programa de Alimentação ao
Trabalhador – PAT , alertando-a sobre a possibilidade da alimentação ser
considerada como salário in natura, com incidência de encargos sociais sobre
essa parcela de salário. Mesmo em caso da alimentação paga parcialmente
pelo trabalhador o AFT deve orientar e incentivar a adesão ao PAT.
18.4.2.11.4. É obrigatório o fornecimento
de água potável, filtrada e fresca, para os
trabalhadores, por meio de bebedouro de
jato inclinado ou outro dispositivo
equivalente, sendo proibido o uso de
copos coletivos.
(118.108-4 / I1)
 Vide nota do item 18.37.2
18.4.2.12. Cozinha.
18.4.2.12.1. Quando houver cozinha no
canteiro de obra, ela deve:
a) ter ventilação natural e/ou artificial que
permita boa exaustão; (118.109-2 / I1)
b) ter pé-direito mínimo de 2,80m (dois
metros e oitenta centímetros), ou
respeitando-se o Código de Obras do
Município da obra; (118.110-6 / I1)
c) ter paredes de alvenaria, concreto,
madeira ou material equivalente;
(118.111-4 / I1)
d) ter piso de concreto, cimentado ou de
outro material de fácil limpeza;
(118.112-2 / I1)
e) ter cobertura de material resistente ao
fogo; (118.113-0 / I1)
f) ter iluminação natural e/ou artificial;
(118.114-9 / I1)
g) ter pia para lavar os alimentos e utensílios;
(118.115-7 / I1)
h) possuir instalações sanitárias que não se
comuniquem com a cozinha, de uso
exclusivo dos encarregados de manipular
 Alínea “a”: verificar as condições de conforto térmico e solicitar avaliação
quantitativa de exposição ao calor, se necessário.
 Alínea “f”: o nível mínimo de iluminamento previsto na NBR 12284 – “Áreas de
Vivência em Canteiros de Obras” é de 250 lux.
 Alínea “h”: verificar a existência das instalações, suas condições de higiene e
limpeza e a separação por sexo, se for o caso.
 Alínea “i”: interessante recomendar a coleta seletiva do lixo.
 Alínea “j”: o objetivo do equipamento de refrigeração é a conservação dos
alimentos. Assim, não substitui a obrigatoriedade de instalação de
bebedouros.
 Alínea “m”: os botijões devem estar localizados fora da cozinha, ligados a
mangueiras, tubos ou conexões aprovados pelo INMETRO.
gêneros alimentícios, refeições e
utensílios, não devendo ser ligadas à
caixa de gordura; (118.116-5 / I1)
i) dispor de recipiente, com tampa, para
coleta de lixo; (118.117-3 / I1)
j) possuir equipamento de refrigeração para
preservação dos alimentos;
(118.118-1 / I1)
k) ficar adjacente ao local para refeições;
(118.119-0 / I1)
l) ter instalações elétricas adequadamente
protegidas; (118.120-3 / I3)
m) quando utilizado GLP, os botijões devem
ser instalados fora do ambiente de
utilização, em área permanentemente
ventilada e coberta. (118.121-1 / I3)
18.4.2.12.2. É obrigatório o uso de aventais e
gorros para os que trabalham na cozinha.
(118.122-0 / I1)
 Verificar as condições de limpeza e higienização da roupa de trabalho das pessoas
responsáveis pelo preparo da alimentação.
18.4.2.13. Lavanderia.
18.4.2.13.1. As áreas de vivência devem
possuir local próprio, coberto, ventilado e
iluminado para que o trabalhador alojado
possa lavar, secar e passar suas roupas de
uso pessoal. (118.123-8 / I2)
 Em decorrência desse item, conclui-se que é proibido lavar, secar ou passar roupas
dentro do alojamento.
 O nível mínimo de iluminamento previsto na NBR 12284 – “Áreas de Vivência em
Canteiros de Obras” é de 150 lux.
18.4.2.13.2. Este local deve ser dotado de
tanques individuais ou coletivos em número
adequado.
(118.124-6 / I1)
 A NBR 12284 - “Áreas de Vivência em Canteiros de Obras” prevê a proporção de um
tanque com uma torneira para cada grupo de 20 trabalhadores alojados ou fração.
 Prevê, também, a instalação de mesas para passar roupas na mesma proporção e de
varal na área de secagem.
18.4.2.13.3. A empresa poderá contratar
serviços de terceiros para atender ao disposto
no item 18.4.2.13.1, sem ônus para o
trabalhador.
 Atentar para essa possibilidade quando houver dificuldade de instalação de
lavanderia no canteiro de obras ou frentes de trabalho.
18.4.2.14. Área de lazer.
18.4.2.14.1. Nas áreas de vivência devem ser
previstos locais para recreação dos
trabalhadores alojados, podendo ser utilizado
o local de refeições para este fim.
(118.125-4 / I1)
 A NBR 12284 - “Áreas de Vivência em Canteiros de Obras” prevê a instalação
de equipamentos de lazer como: aparelhos de televisão, jogos de salão
(dominó, dama, bilhar, ping-pong, etc.), sala de leitura e, quando houver
disponibilidade, áreas para prática de esportes.
18.5. DEMOLIÇÃO.
18.5.1. Antes de se iniciar a demolição, as linhas de fornecimento de energia elétrica, água, inflamáveis líquidos e gasosos
liquefeitos, substâncias tóxicas, canalizações de esgoto e de escoamento de água devem ser desligadas, retiradas,
protegidas ou isoladas, respeitando-se as normas e determinações em vigor. (118.126-2 / I4)
18.5.2. As construções vizinhas à obra de
demolição devem ser examinadas, prévia e
periodicamente, no sentido de ser preservada
sua estabilidade e a integridade física de
terceiros. (118.127-0 / I4)
 Verificar a existência de procedimentos relativos à inspeção das edificações vizinhas
no que concerne a rachaduras ou trincas nas paredes e pisos dessas construções
(principalmente se forem antigas) adjacentes à área de demolição e se estão
protegidas contra possíveis danos que possam ser ocasionados pela demolição, tais
como: queda de materiais, desmoronamento, etc.
18.5.3. Toda demolição deve ser programada
e dirigida por profissional legalmente
habilitado. (118.128-9 / I4)
 A obra de demolição deve ser executada conforme projeto elaborado por engenheiro
habilitado, com a apresentação da respectiva ART.
 Tanto o “programa de demolição” quanto a ART devem estar à disposição da
fiscalização no local de execução do serviço.
18.5.4. Antes de se iniciar a demolição,
devem ser removidos os vidros, ripados,
estuques e outros elementos frágeis.
(118.129-7 / I3)
 Todos os componentes frágeis ou de pequenas dimensões (que não
compõem a estrutura da edificação) devem ser retirados antes da demolição
de paredes e de estruturas de concreto e/ou aço.
18.5.5. Antes de se iniciar a demolição de um
pavimento, devem ser fechadas todas as
aberturas existentes no piso, salvo as que
forem utilizadas para escoamento de
materiais, ficando proibida a permanência de
pessoas nos pavimentos que possam ter sua
estabilidade comprometida no processo de
demolição. (118.130-0 / I3)
 Verificar se foram providenciadas as medidas necessárias e suficientes para
evitar a queda de materiais em pavimentos inferiores.
 O fechamento das aberturas no piso objetiva evitar a queda de materiais em
demolição e/ou de trabalhadores nos pavimentos inferiores.
 Vide nota do item 18.5.13.
18.5.6. As escadas devem ser mantidas
desimpedidas e livres para a circulação de
 Verificar se estão sendo tomadas providências para retirada sistemática de
entulhos das escadas e seus acessos.
emergência e somente serão demolidas à
medida que forem sendo retirados os
materiais dos pavimentos superiores.
(118.131-9 / I2)
18.5.7. Objetos pesados ou volumosos
devem ser removidos mediante o
emprego de dispositivos mecânicos,
ficando proibido o lançamento em queda
livre de qualquer material.
(118.132-7 / I2)
 Devem ser utilizados guinchos, guindastes e/ou sistemas de roldanas para
retirada de blocos, objetos ou materiais que, por suas dimensões e peso, não
possam ser retirados por calhas fechadas.
 Tais dispositivos devem constar de projeto integrante do PCMAT ou em
projeto específico.
18.5.8. A remoção dos entulhos, por
gravidade, deve ser feita em calhas
fechadas de material resistente, com
inclinação máxima de 45º (quarenta e
cinco graus), fixadas à edificação em
todos os pavimentos. (118.133-5 / I2)
18.5.9. No ponto de descarga da calha,
deve existir dispositivo de fechamento.
(118.134-3 / I2)
 Verificar se a calha:
• está bem ancorada à edificação;
• tem resistência suficiente para suportar o peso e a vibração dos materiais
em movimento ou em queda;
• tem sistema de fechamento na parte inferior (descarga) e abertura (carga)
somente no pavimento onde está se processando a demolição;
• tem acesso seguro, livre e desimpedido.
 A área próxima ao ponto de descarga da calha deve estar isolada e
sinalizada.
 As calhas podem ser executadas em madeira ou outro material de resistência
equivalente.
18.5.10. Durante a execução de serviços
de demolição, devem ser instaladas, no
máximo, a 2 (dois) pavimentos abaixo do
que será demolido, plataformas de
retenção de entulhos, com dimensão
mínima de 2,50m (dois metros e
cinqüenta centímetros) e inclinação de 45º
(quarenta e cinco graus), em todo o
perímetro da obra.
(118.135-1 / I4)
 Essa plataforma (ou bandeja) deve ser constituída de materiais resistentes
(madeira ou laminado suportado por treliças de aço ou de madeira), de forma
a reter e suportar o impacto dos materiais em queda.
 O dimensionamento das plataformas deve estar previsto no PCMAT ou se
constituir de projeto específico elaborado por engenheiro habilitado, com a
apresentação da respectiva ART.
18.5.11. Os elementos da construção em
demolição não devem ser abandonados
em posição que torne possível o seu
desabamento. (118.136-0 / I3)
 Quando da constatação de estruturas instáveis em decorrência da retirada de
elementos básicos de sustentação ou apoio, determinar a adoção de medidas
que impeçam a queda ou o desabamento das estruturas.
18.5.12. Os materiais das edificações, durante
a demolição e remoção, devem ser
previamente umedecidos. (118.137-8 / I2)
 O processo de umedecimento evita a formação de poeira que, além de nociva
à saúde dos trabalhadores, dificulta a visibilidade.
18.5.13. As paredes somente podem ser
demolidas antes da estrutura, quando
esta for metálica ou de concreto armado.
(118.138-6 / I3)
 Em muitas construções ou edificações as paredes não funcionam apenas como
separação de ambientes e vedação externa, mas se constituem em elemento
estrutural da construção, ou seja, fazem parte da estrutura de sustentação do prédio
em demolição – são as chamadas paredes portantes. A retirada não planejada
poderá provocar o desabamento das estruturas superiores.
18.6. ESCAVAÇÕES, FUNDAÇÕES E DESMONTE DE ROCHAS.
18.6.1. A área de trabalho deve ser
previamente limpa, devendo ser retirados
ou escorados solidamente árvores,
rochas, equipamentos, materiais e objetos
de qualquer natureza, quando houver
risco de comprometimento de sua
estabilidade durante a execução de
serviços.
(118.139-4 / I4)
 Dentro e próximo da área delimitada para os trabalhos de escavação somente
devem permanecer elementos previstos no projeto e que não comprometam e
coloquem em risco a operação de escavação e a estabilidade dos taludes.
18.6.2. Muros, edificações vizinhas e
todas as estruturas que possam ser
afetadas pela escavação devem ser
escorados.
(118.140-8 / I4)
 Verificar a existência do projeto de escoramento, contendo o detalhamento da
sua estrutura, seus aspectos construtivos e de execução, bem como, os
materiais constituintes e sua correspondência com a situação real, ou seja,
com a condição de trabalho.
18.6.3. Os serviços de escavação,
fundação e desmonte de rochas devem
ter responsável técnico legalmente
habilitado. (118.141-6 / I4)
 Verificar a conformidade das ART com os projetos e os serviços que estão
sendo executados.
18.6.4. Quando existir cabo subterrâneo
de energia elétrica nas proximidades das
escavações, as mesmas só poderão ser
iniciadas quando o cabo estiver desligado.
(118.142-4 / I4)
 Verificar se foi realizada investigação sobre a eventual existência de cabos
subterrâneos e, sendo o caso, se o desligamento respectivo está previsto ou
foi efetivado.
18.6.4.1. Na impossibilidade de desligar o
cabo, devem ser tomadas medidas especiais
junto à concessionária.
(118.143-2 / I4)
 Essas medidas podem ser o desligamento da rede, isolamento ou o desvio do cabo
energizado da área de trabalho e devem estar definidas em parecer técnico de
interferência de rede na atividade fornecido pela concessionária local.
 Qualquer que seja a medida adotada deve estar prevista e especificada no PCMAT
ou em procedimento específico realizado por engenheiro habilitado, com a
apresentação da respectiva ART.
18.6.5. Os taludes instáveis das escavações
com profundidade superior a 1,25m (um metro
e vinte e cinco centímetros) devem ter sua
estabilidade garantida por meio de estruturas
dimensionadas para este fim.
(118.144-0 / I4)
 É indispensável manter no canteiro laudo sobre as condições de estabilidade da
escavação, contendo:
• sondagem do terreno e/ou resultado da investigação geotécnica;
• profundidade da escavação;
• condições do lençol freático;
• projeto detalhado do tipo de proteção da parede da escavação, especificando as
estruturas (concreto, madeira, metálica ou similar) que deverão resistir aos
esforços solicitantes - tanto os oriundos dos taludes da escavação quanto as
sobrecargas eventuais (equipamentos, empilhamento de materiais e possíveis
vibrações).
 Verificar a conformidade e correspondência das ART com os projetos e os serviços
que estão sendo executados.
18.6.6. Para elaboração do projeto e
execução das escavações a céu aberto, serão
observadas as condições exigidas na NBR
9061/85 – “Segurança de Escavação a Céu
Aberto”.
(118.145-9 / I4)
 O projeto deve conter, no mínimo, o seguinte:
• natureza, tipo de material a ser escavado e profundidade de escavação;
• sistema de escavação (manual/mecânico);
• medidas de proteção coletiva (tipos e dimensões dos escoramentos ou
inclinação dos taludes, drenagem, barreira de isolamento da área a ser
escavada, rampas e/ou escadas para saída de emergência).
18.6.7. As escavações com mais de 1,25m
(um metro e vinte e cinco centímetros) de
profundidade devem dispor de escadas ou
 As escadas devem ficar permanentemente dentro da escavação.
 Verificar se:
rampas, colocadas próximas aos postos de
trabalho, a fim de permitir, em caso de
emergência, a saída rápida dos
trabalhadores, independentemente do
previsto no subitem 18.6.5.
(118.146-7 / I4)
• estão em locais de fácil visibilidade;
• estão instaladas de forma segura;
• o acesso a elas não está dificultado por materiais, equipamentos ou
entulhos.
18.6.8. Os materiais retirados da escavação
devem ser depositados a uma distância
superior à metade da profundidade, medida a
partir da borda do talude. (118.147-5 / I4)
 Essa distância mínima deve ser observada para evitar sobrecarga que
possam comprometer a estabilidade dos taludes.
18.6.9. Os taludes com altura superior a
1,75m (um metro e setenta e cinco
centímetros) devem ter estabilidade garantida.
(118.148-3 / I4)
 A estabilidade será garantida por meio de medidas tais como: escoramento ou
inclinação do talude em função da resistência do solo, o que implica dizer que
deverá estar prevista no PCMAT ou em projeto específico de
escavação/fundação elaborado por engenheiro habilitado, com a
apresentação da respectiva ART.
 Verificar a conformidade e correspondência das ART com os projetos e os
serviços que estão sendo executados.
18.6.10. Quando houver possibilidade de
infiltração ou vazamento de gás, o local deve
ser devidamente ventilado e monitorado.
(118.149-1 / I4)
 Deve ser instalado um sistema de ventilação forçada (o equipamento utilizado
não pode produzir centelhamento) previsto no PCMAT ou constar de projeto
específico elaborado por engenheiro habilitado, com a apresentação da
respectiva ART.
 No local deve ser proibido o uso de isqueiros, fósforo ou qualquer material que
possa produzir faísca.
18.6.10.1. O monitoramento deve ser
efetivado enquanto o trabalho estiver sendo
realizado para, em caso de vazamento, ser
acionado o sistema de alarme sonoro e visual.
(118.150-5 / I4)
 Observar se o monitoramento está sendo feito com equipamento apropriado
para detecção de gás.
 Verificar a existência e o funcionamento do sistema de alarme e se os
trabalhadores o identificam.
18.6.11. As escavações realizadas em vias
públicas ou canteiros de obras devem ter
sinalização de advertência, inclusive noturna,
e barreira de isolamento em todo o seu
 Observar a utilização, por exemplo, de sistema de guarda corpo rígido com
pintura zebrada (amarelo e preto) e a colocação de lâmpadas incandescentes
dentro de baldes plásticos de cor vermelha, a cada 3m, ao longo de toda a
perímetro.
(118.151-3 / I3)
18.6.12. Os acessos de trabalhadores,
veículos e equipamentos às áreas de
escavação devem ter sinalização de
advertência permanente.
(118.152-1 / I3)
escavação.
 Havendo necessidade de trânsito sobre escavações deve ser construída
passarela com largura mínima de 60cm protegida por guarda-corpo. Vide item
18.36.3, alínea “h”.
 Observar que as aberturas no solo (boca de fustes de tubulões, valas de
blocos de coroamento e de cintamentos) devem ser protegidas por meio de
fechamento completo e resistente ou por barreira de isolamento.
18.6.13. É proibido o acesso de pessoas
não autorizadas às áreas de escavação e
cravação de estacas.
(118.153-0 / I2)
18.6.14. O operador de bate-estacas deve
ser qualificado e ter sua equipe treinada.
(118.154-8 / I3)
18.6.15. Os cabos de sustentação do
pilão devem ter comprimento para que
haja, em qualquer posição de trabalho,
um mínimo de 6 (seis) voltas sobre o
tambor.
(118.155-6 / I4)
 Pessoas não autorizadas são as que não estão direta ou indiretamente
ligadas aos serviços.
 É recomendável que os trabalhadores sejam identificados por crachás ou, por
exemplo, vestimenta de cor específica, como forma de diferenciá-los dos
demais.
 A cravação de estacas envolve, também, as operações de arraste e içamento
vertical, não devendo ser permitida a permanência de pessoas não envolvidas
diretamente na operação.
 Verificar a comprovação da qualificação dos operadores do bate-estacas
conforme prevista no item 18.37.5 e anotação da função na carteira de
trabalho nos termos do que determina o item 18.14.2.
 Quanto aos ajudantes, deverá ser exigida a comprovação de treinamento
específico.
 Quando da realização de atividades na torre do bate-estacas, em altura
superior a 2m, é obrigatória a utilização de cinto de segurança acoplado a
cabo de segurança.
 Na colocação de coxins de madeira na parte superior da estaca deve-se
observar:
1. a utilização de dispositivos que impeçam a exposição de partes do corpo à
possibilidade de esmagamento;
2. a utilização de dispositivo que impeça a queda dos coxins de madeira.
 Para fazer esta verificação o pilão deve estar na posição de descanso, ou
seja, com deslocamento máximo do cabo.
 Os estropos (dispositivos com que se envolve a estaca para içá-la) e cabos de
manobra utilizados nas tarefas de arraste e içamento das estacas não
poderão possuir fios rompidos.
 Os cabos de manobra do martelo e da cinta do freio devem ser inspecionados
por profissional habilitado antes e durante a operação.
 O bate-estacas deve ter manutenção preventiva nos moldes do que
determinam os itens 18.22.9 e 18.22.11.
 É proibido executar a cravação de estaca com qualquer pessoa sobre a torre
ou na base da estaca.
 Na operação de arraste das estacas deve ser instalada uma roldana na base
do bate-estacas para guiar o cabo a fim de evitar o tombamento da torre.
18.6.16. Na execução de escavações e
fundações sob ar comprimido, deve ser
obedecido o disposto no Anexo no 6 da
NR 15 - Atividades e Operações
insalubres.
 Considerando que não há previsão de penalidade para caso de
descumprimento dessa disposição normativa, qualquer procedimento fiscal
deve ser fundamentado com base na combinação deste item com o Anexo
6 da NR-15, inclusive, procedimentos de interdição ou embargo, se for o
caso.
18.6.17. Na operação de desmonte de rocha
a fogo, fogacho ou mista, deve haver um
blaster, responsável pelo armazenamento,
preparação das cargas, carregamento das
minas, ordem de fogo, detonação e retirada
das que não explodiram, destinação
adequada das sobras de explosivos e pelos
dispositivos elétricos necessários às
detonações.
(118.156-4 / I4)
 O blaster deve ter qualificação tanto formal como profissional.
 Verificar junto à empresa a autorização do Ministério do Exército para
utilizar explosivos.
 Verificar a existência de planejamento de utilização e destinação explosivos
que, além de constar do PCMAT ou de projeto específico, deve conter, no mínimo:
• quantidade, disposição, diâmetro, comprimento e inclinação dos furos;
• altura de bancada, tipo de explosivo e acessórios, carga de fundo, de coluna e
carga total;
• seqüência de detonação;
• modo de iniciação;
• dispositivos de proteção contra lançamento ou projeção de fragmentos;
• data e hora de detonação;
• destinação adequada das sobras de explosivos.
18.6.18. A área de fogo deve ser protegida
contra projeção de partículas, quando expuser
a riscos trabalhadores e terceiros.
(118.157-2 / I4)
 A proteção consiste, normalmente, de rede de ferro de 1/4” a 3/16” ponteada de
solda, malha de 15 cm e, sobre a rede, camada amortecedora de pneus ( vide item
18.36.3, alínea “l”) ou o emprego de lona de borracha sobreposta por malha de cabo
de aço presa em suas extremidades, de forma a evitar o lançamento à distância de
partículas de rocha fragmentada.
18.6.19. Nas detonações é obrigatória a
existência de alarme sonoro.
(118.158-0 / I4)
 O alarme sonoro deve ser previamente conhecido por todos os trabalhadores.
 Verificar o funcionamento do alarme e se os trabalhadores o identificam.
18.6.20. Na execução de tubulões a céu aberto, aplicam-se as disposições constantes no item 18.20 - Locais Confinados.
18.6.21. Na execução de tubulões a céu
aberto, a exigência de escoramento
(encamisamento) fica a critério do engenheiro
especializado em fundações ou solo,
considerados os requisitos de segurança.
 Verificar a conformidade e correspondência da ART com os projetos e os serviços
que estão sendo executados em relação aos tubulões e a todo o sistema de
fundação.
 Considerando que não há previsão de penalidade para caso de
descumprimento dessa disposição normativa, qualquer procedimento fiscal
poderá ser embasado no item 18.1.3.
18.6.22. O equipamento de descida e
içamento de trabalhadores e materiais
utilizado na execução de tubulões a céu
aberto deve ser dotado de sistema de
segurança com travamento.
(118.159-9 / I4)
 Verificar as condições e eficácia do sistema de segurança e a existência de
travamento.
 Não deve ser permitida a utilização de equipamento do tipo tripé com roldana.
 O equipamento de descida e içamento de trabalhadores e materiais pode ser
sarilho com trava de segurança ou guincho mecânico.
18.6.23. A escavação de tubulões a céu
aberto, alargamento ou abertura manual
de base e execução de taludes, deve ser
precedida de sondagem ou de estudo
geotécnico local.
(118.160-2 / I4)
18.6.23.1. Em caso específico de tubulões
a céu aberto e abertura de base, o estudo
geotécnico será obrigatório para
profundidade superior a 3 (três) metros.
(118.161-0 / I4)
 Verificar a conformidade e correspondência da ART com os projetos e os
serviços que estão sendo executados em relação aos tubulões e a todo o
sistema de fundação.
 Exigir da empresa o resultado do estudo geotécnico em que conste a solução
a ser implementada.
18.7. CARPINTARIA.
18.7.1. As operações em máquinas e
equipamentos necessários à realização
da atividade de carpintaria somente
podem ser realizadas por trabalhador
qualificado nos termos desta NR.
(118.162-9 / I2)
 Verificar a comprovação de qualificação dos operadores de máquinas e/ou
equipamentos da carpintaria (carpinteiros) conforme prevista no item 18.37.5.
 Observar a máquina ou equipamento em funcionamento a fim de detectar
eventuais falhas na segurança da operação.
 Deve haver dispositivos de bloqueio para impedir o acionamento dessas
máquinas e equipamentos por pessoas não autorizadas, conforme previsto no
item 18.22.8. Uma opção é o enclausuramento da chave liga/desliga e
colocação de cadeado que ficará sob a guarda do responsável pela operação.
18.7.2. A serra circular deve atender às
disposições a seguir:
a) ser dotada de mesa estável, com
fechamento de suas faces inferiores,
anterior e posterior, construída em
madeira resistente e de primeira
qualidade, material metálico ou similar
de resistência equivalente, sem
irregularidades, com dimensionamento
suficiente para a execução das tarefas;
(118.163-7 / I4)
b) ter a carcaça do motor aterrada
eletricamente;
(118.164-5 / I4)
c) o disco deve ser mantido afiado e
travado, devendo ser substituído
quando apresentar trincas, dentes
quebrados ou empenamentos;
(118.165-3 / I4)
d) as transmissões de força mecânica
devem estar protegidas
obrigatoriamente por anteparos fixos e
resistentes, não podendo ser
removidos, em hipótese alguma,
durante a execução dos trabalhos;
(118.166-1 / I4)
e) ser provida de coifa protetora do disco
e cutelo divisor, com identificação do
fabricante e ainda coletor de serragem.
(118.167-0 / I4)
 Alínea “b”: o aterramento deve ser feito em cada equipamento. A haste de
aterramento pode servir a vários equipamentos desde que dimensionada para
tal. Recomenda-se como prática a adoção de caixas de visita de forma a
proporcionar a visualização do ponto de aterramento. Vide nota do item
18.21.16.
 Alínea “c”: através de inspeção visual verificar o estado de conservação do
disco.
 Alínea “d”: os anteparos de proteção das transmissões de força mecânica
podem ser metálicos ou confeccionados em madeira.
 Alínea “e”: a coifa protetora deve ser, obrigatoriamente, metálica ou de
material de resistência equivalente e oferecer proteção adequada ao operador
contra projeção de partículas. O cutelo divisor constitui-se de peça em aço,
bem faceada e polida, com borda em bisel, instalada a uma distância de 2 a
3cm atrás do disco da serra, cuja função é manter separadas as partes de
madeira já cortadas, evitando o aprisionamento da lâmina e o retrocesso da
madeira.
 Alínea “e”: entende-se por coletor de serragem qualquer recipiente que recebe
e acumula o pó, evitando que se espalhe pela carpintaria, ou ainda, a
aspiração contínua da poeira por meios mecânicos (ventilação exaustora ou
sistema de sucção de poeiras).
18.7.3. Nas operações de corte de
madeira, devem ser utilizados dispositivos
empurradores e guia de alinhamento.
(118.168-8 / I4)
 O dispositivo empurrador é normalmente feito de madeira, a ser utilizado em
trabalhos de corte de peças de pequenas dimensões ou ao final da operação
de serragem, evitando que o carpinteiro aproxime sua mão do disco em
movimento.
 Existem ainda empurradores que não são de madeira, utilizados em serras
semi-automáticas, com maior vida útil e melhor firmeza de corte.
 A guia de alinhamento controla as dimensões da peça a ser cortada e evita
que balance e desalinhe durante a operação de corte.
18.7.4. As lâmpadas de iluminação da
carpintaria devem estar protegidas contra
impactos provenientes da projeção de
partículas. (118.169-6 / I2)
 Observar se as lâmpadas estão protegidas por anteparo. Esse deve ser
preferencialmente metálico do tipo aramado e envolver a lâmpada de forma a
evitar que se quebre ao receber impacto proveniente da projeção de
partículas.
18.7.5. A carpintaria deve ter piso
resistente, nivelado e antiderrapante, com
cobertura capaz de proteger os
trabalhadores contra quedas de materiais
e intempéries. (118.170-0 / I3)
 A carpintaria não deve ter fechamentos laterais vedados pois impedem a
ventilação e iluminação natural e dificultam a retirada do excesso de pó não
aspirado ou coletado.
 A carpintaria deve ser, preferencialmente, instalada em local afastado da área
de trânsito de trabalhadores.
18.8. ARMAÇÕES DE AÇO.
18.8.1. A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra devem ser feitos sobre bancadas ou plataformas apropriadas e
estáveis, apoiadas sobre superfícies resistentes, niveladas e não-escorregadias, afastadas da área de circulação de
trabalhadores. (118.171-8 / I2)
18.8.2. As armações de pilares, vigas e outras estruturas verticais devem ser apoiadas e escoradas para evitar tombamento e
desmoronamento. (118.172-6 / I1)
18.8.3. A área de trabalho onde está
situada a bancada de armação deve ter
cobertura resistente para proteção dos
trabalhadores contra a queda de materiais
e intempéries.
(118.173-4 / I2)
 A cobertura deverá ter dimensões e pé-direito que propiciem ao trabalhador,
também, conforto térmico.
 Assim como na carpintaria, a área destinada à armação de aço também não
deve ter o fechamento lateral vedado para não impedir a iluminação e
ventilação natural.
18.8.3.1. As lâmpadas de iluminação da
área de trabalho da armação de aço
devem estar protegidas contra impactos
provenientes da projeção de partículas ou
de vergalhões. (118.174-2 / I1)
 Observar se as lâmpadas estão protegidas por anteparo. Esse deve ser
preferencialmente metálico do tipo aramado e envolver a lâmpada de forma a
evitar que se quebre ao receber impacto externo.
18.8.4. É obrigatória a colocação de
pranchas de madeira firmemente
apoiadas sobre as armações nas fôrmas,
para a circulação de operários.
(118.175-0 / I2)
 Não deve ser permitida a circulação de trabalhadores diretamente sobre as
armações de lajes e vigas.
18.8.5. É proibida a existência de pontas
verticais de vergalhões de aço
desprotegidas.
(118.176-9 / I4)
 As pontas verticais somente necessitam ser protegidas em caso de risco de
atingimento do trabalhador. Se, por exemplo, a altura das esperas verticais for
superior à altura do trabalhador em seu nível de trabalho a proteção referida
não é necessária.
 As pontas verticais de vergalhões de aço que se constituem em elemento de
continuação da estrutura dos pilares (esperas) devem ser protegidas por
caixas de madeira, cilindros ou ponteiras plásticas ou outros dispositivos de
proteção de função similar. O mesmo princípio de proteção deve ser previsto
para as esperas de vigas ou lajes.
18.8.6. Durante a descarga de vergalhões
de aço, a área deve ser isolada.
(118.177-7 / I1)
 Só devem ficar nas áreas de descarga e armazenagem os operadores dos
equipamentos (caminhões, gruas, guindastes, etc) e os trabalhadores
envolvidos na operação.
 O isolamento da área de descarga é necessário e pode ser feito através da
cercadura da área com fita sinalizadora (zebrada).
18.9. ESTRUTURAS DE CONCRETO.
18.9.1. As fôrmas devem ser projetadas e
construídas de modo que resistam às cargas
máximas de serviço. (118.178-5 / I2)
18.9.2. O uso de fôrmas deslizantes deve ser
supervisionado por profissional legalmente
 O dimensionamento das formas deve constar do projeto estrutural da
edificação, devendo o PCMAT deverá fazer referência a isso.
 Verificar a conformidade e consonância da ART com os projetos e serviços
que estão sendo executados.
habilitado. (118.179-3 / I2)
18.9.3. Os suportes e escoras de fôrmas
devem ser inspecionados antes e durante
a concretagem por trabalhador
qualificado.
(118.180-7 / I2)
 Identificar o trabalhador responsável pela inspeção e solicitar a comprovação
de sua qualificação conforme prevista no item 18.37.5.
 As peças devem ser criteriosamente vistoriadas com o objetivo de detectar
defeitos que possa comprometer a estabilidade da estrutura de apoio
(quebras, empenos, rachas ou falta ou insuficiência de apoio).
 Verificar a existência de procedimentos específicos a serem observados para
a inspeção.
 Observar que, quando da desforma, deve também haver profissional
qualificado para acompanhamento dos serviços. Vide item 18.36.4, alínea “a”.
18.9.4. Durante a desforma devem ser
viabilizados meios que impeçam a queda
livre de seções de fôrmas e
escoramentos, sendo obrigatórios a
amarração das peças e o isolamento e
sinalização ao nível do terreno.
(118.181-5 / I4)
 A desforma deve ser realizada peça por peça.
 As peças devem ser organizadas de maneira ordenada sobre o piso e, em
seguida, removidas para o nível do terreno, o que poderá ser feito através de
calhas condutoras firmemente amarradas ou fixadas na edificação e
inclinadas, no máximo, a 45°, ou através de equipamentos de guindar em
feixes firmemente amarrados.
 É terminantemente proibido o lançamento em queda livre de qualquer peça.
18.9.5. As armações de pilares devem ser estaiadas ou escoradas antes do cimbramento. (118.182-3 / I4)
18.9.6. Durante as operações de protensão de cabos de aço, é proibida a permanência de trabalhadores atrás dos macacos
ou sobre estes, ou outros dispositivos de protensão, devendo a área ser isolada e sinalizada. (118.183-1 / I4)
18.9.7. Os dispositivos e equipamentos usados em protensão devem ser inspecionados por profissional legalmente habilitado
antes de serem iniciados os trabalhos e durante os mesmos. (118.184-0 / I2)
18.9.8. As conexões dos dutos
transportadores de concreto devem
possuir dispositivos de segurança para
impedir a separação das partes, quando o
sistema estiver sob pressão.
 Verificar a existência de travas de segurança nas ligações entre os tubos de
transporte de concreto sob pressão e se essas estão acionadas durante a
operação de transbordo.
(118.185-8 / I2)
18.9.9. As peças e máquinas do sistema
transportador de concreto devem ser
inspecionadas por trabalhador qualificado,
antes do início dos trabalhos.
(118.186-6 / I2)
 Identificar o trabalhador responsável pela inspeção e verificar sua qualificação,
que se constitui em treinamento específico para essa atividade.
 Verificar a comprovação de qualificação conforme prevista no item 18.37.5.
 O responsável pela inspeção pode ser empregado ou encarregado da
empresa construtora ou da fornecedora de concreto.
18.9.10. No local onde se executa a
concretagem, somente deve permanecer
a equipe indispensável para a execução
dessa tarefa.
(118.187-4 / I2)
 A área deve ser isolada e sinalizada.
18.9.11. Os vibradores de imersão e de
placas devem ter dupla isolação, e os
cabos de ligação ser protegidos contra
choques mecânicos e cortes pela
ferragem, devendo ser inspecionados
antes e durante a utilização.
(118.188-2 / I3)
 Objetiva evitar a energização acidental das ferragens.
 É importante a realização de inspeção no cabo de ligação do vibrador,
também, após sua utilização.
18.9.12. As caçambas transportadoras de
concreto devem ter dispositivos de
segurança que impeçam o seu
descarregamento acidental.
(118.189-0 / I3)
 Os dispositivos devem garantir a junção das partes móveis da caçamba,
evitando sua abertura acidental e conseqüente derramamento do concreto
transportado.
18.10. ESTRUTURAS METÁLICAS.
18.10.1. As peças devem estar  A fixação das peças pode ser feita por meio de grampos, escoras ou outros
previamente fixadas antes de serem
soldadas, rebitadas ou parafusadas.
(118.190-4 / I3)
dispositivos que impeçam o deslocamento das peças durante a operação de
fixação definitiva.
18.10.2. Na edificação de estrutura
metálica, abaixo dos serviços de
rebitagem, parafusagem ou soldagem,
deve ser mantido piso provisório,
abrangendo toda a área de trabalho
situada no piso imediatamente inferior.
(118.191-2 / I4)
18.10.3. O piso provisório deve ser
montado sem frestas, a fim de se evitar
queda de materiais ou equipamentos.
(118.192-0 / I3)
18.10.4. Quando necessária a
complementação do piso provisório,
devem ser instaladas redes de proteção
junto às colunas.(118.193-9 / I3)
 O piso provisório (normalmente de madeira ou laminados ou qualquer outro
material de resistência equivalente) destina-se a aparar peças metálicas
(rebites e parafusos), equipamentos, ferramentas manuais, faíscas e
pequenos pedaços de metais incandescentes provenientes da soldagem e
lixamento, de forma a evitar que os trabalhadores que operam nos níveis
inferiores sejam atingidos.
18.10.5. Deve ficar à disposição do
trabalhador, em seu posto de trabalho,
recipiente adequado para depositar pinos,
rebites, parafusos e ferramentas.
(118.194-7 / I2)
 Verificar a existência de caixas ou dispositivos similares com divisões para
cada tipo de peça e ferramentas, inclusive espaços para depositar pinos,
rebites ou parafusos refugados durante o trabalho.
18.10.6. As peças estruturais pré-
fabricadas devem ter pesos e dimensões
compatíveis com os equipamentos de
transportar e guindar.
(118.195-5 / I3)
 Verificar as condições de transporte das peças que deve ser feito por meio
Seguro e adequado observando-se as características das vias de acesso e
circulação quanto à restrição de carga, dimensões e tráfego.
 Na elevação das peças por equipamento de guindar na obra deve ser
considerada, além da capacidade do equipamento, a influência das cargas
provocadas pelo vento, principalmente quando se tratar de painéis de grandes
dimensões.
18.10.7. Os elementos componentes da  Em caso de constatação de rebarbas, determinar sua imediata retirada,
estrutura metálica não devem possuir
rebarbas.
(118.196-3 / I2)
evitando, assim, cortes ou perfurações.
18.10.8. Quando for necessária a
montagem, próximo às linhas elétricas
energizadas, deve-se proceder ao
desligamento da rede, afastamento dos
locais energizados, proteção das linhas,
além do aterramento da estrutura e
equipamentos que estão sendo utilizados.
(118.197-1 / I4)
 Essas medidas de desligamento da rede, isolamento ou o desvio do cabo
energizado da área de trabalho devem estar definidas em parecer técnico de
interferência de rede na atividade fornecido pela concessionária local.
 Em qualquer caso, essas medidas devem estar previstas e especificadas no
PCMAT ou em procedimento específico elaborado por engenheiro habilitado,
com a apresentação da respectiva ART.
18.10.9. A colocação de pilares e vigas
deve ser feita de maneira que, ainda
suspensos pelo equipamento de guindar,
se executem a prumagem, marcação e
fixação das peças. (118.198-0 / I2)
 As peças somente devem ser soltas pelo equipamento de guindar quando
fixadas definitivamente.
18.11. OPERAÇÕES DE SOLDAGEM E CORTE A QUENTE.
18.11.1. As operações de soldagem e
corte a quente somente podem ser
realizadas por trabalhadores qualificados.
(118.199-8 / I2)
 Verificar a comprovação de qualificação dos trabalhadores conforme prevista
no item 18.37.5. Entretanto, ainda que tenha comprovação documental, deve
ser observada a realização da operação com vistas a verificação de
procedimento seguro e adequado.
18.11.2. Quando forem executadas
operações de soldagem e corte a quente
em chumbo, zinco ou materiais revestidos
de cádmio, será obrigatória a remoção por
ventilação local exaustora dos fumos
originados no processo de solda e corte,
bem como na utilização de eletrodos
revestidos. (118.200-5 / I4)
 Verificar a existência, eficácia e funcionamento da ventilação local exaustora
em caso de operação com os materiais mencionados no item.
 Todos os trabalhadores não envolvidos na operação de soldagem devem
estar afastados da área de trabalho.
18.11.3. O dispositivo usado para
manusear eletrodos deve ter isolamento
 Verificar a especificação técnica do dispositivo utilizado no processo de
soldagem elétrica no manual ou catálogo do fornecedor do eletrodo ou
adequado à corrente usada, a fim de se
evitar a formação de arco elétrico ou
choques no operador. (118.201-3 / I4)
fornecedor do dispositivo utilizado.
18.11.4. Nas operações de soldagem e corte a quente, é obrigatória a utilização de anteparo eficaz para a proteção dos
trabalhadores circunvizinhos. O material utilizado nesta proteção deve ser do tipo incombustível. (118.202-1 / I2)
18.11.5. Nas operações de soldagem ou
corte a quente de vasilhame, recipiente,
tanque ou similar, que envolvam geração
de gases confinados ou semiconfinados, é
obrigatória a adoção de medidas
preventivas adicionais para eliminar riscos
de explosão e intoxicação do trabalhador,
conforme mencionado no item 18.20 -
Locais confinados. (118.203-0 / I4)
 Nos casos de geração de gases em locais confinados deve ser exigido um
plano de ação que deve constar do PCMAT ou em procedimento específico
elaborado por engenheiro habilitado, com apresentação da respectiva ART.
Este plano de ação e/ou procedimento específico deve contemplar todas as
medidas preventivas, desde a eliminação dos gases confinados através de
sistema de exaustão até procedimentos a serem seguidos em caso de
emergência.
 Vide nota do item 18.20.
18.11.6. As mangueiras devem possuir
mecanismos contra o retrocesso das
chamas na saída do cilindro e chegada do
maçarico. (118.204-8 / I4)
 Verificar a existência de válvula corta-chama.
18.11.7. É proibida a presença de
substâncias inflamáveis e/ou explosivas
próximo às garrafas de O2 (oxigênio).
(118.205-6 / I4)
 Latas de tintas, solventes, inflamáveis líquidos ou gasosos devem ser
mantidos em locais apropriados e sinalizados, distantes dos cilindros de
oxigênio e de acetileno.
 As distâncias mínimas estão previstas nas NR 19 e 20.
18.11.8. Os equipamentos de soldagem
elétrica devem ser aterrados.
(118.206-4 / I4)
 Vide nota do item 18.21.16
18.11.9. Os fios condutores dos
equipamentos, as pinças ou os alicates de
soldagem devem ser mantidos longe de
 Verificar recomendação ou especificação do fabricante dos equipamentos.
locais com óleo, graxa ou umidade, e
devem ser deixados em descanso sobre
superfícies isolantes. (118.207-2 / I2)
18.12. ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS.
18.12.1. A madeira a ser usada para
construção de escadas, rampas e
passarelas deve ser de boa qualidade,
sem apresentar nós e rachaduras que
comprometam sua resistência, estar seca,
sendo proibido o uso de pintura que
encubra imperfeições.
(118.208-0 / I2)
 Devem ser empregadas, preferencialmente, madeiras de lei.
 Quanto à pintura da madeira, importante ressaltar que somente é proibida
aquela que encubra imperfeições.
18.12.2. As escadas de uso coletivo,
rampas e passarelas para a circulação de
pessoas e materiais devem ser de
construção sólida e dotadas de corrimão e
rodapé. (118.209-9 / I3)
 O dimensionamento e especificação técnica dessas estruturas deve constar
do PCMAT ou de projeto específico elaborado por engenheiro habilitado, com
apresentação da respectiva ART.
18.12.3. A transposição de pisos com
diferença de nível superior a 0,40m
(quarenta centímetros) deve ser feita por
meio de escadas ou rampas.
(118.210-2 / I2)
 A inclinação máxima da rampa não deve ultrapassar 300
.
18.12.4. É obrigatória a instalação de
rampa ou escada provisória de uso
coletivo para transposição de níveis como
meio de circulação de trabalhadores.
(118.211-0 / I3)
 Observar que o termo “provisória” não significa precária, portanto, a escada
deve possuir características construtivas que atendam aos quesitos mínimos
de segurança.
18.12.5. ESCADAS.
18.12.5.1. As escadas provisórias de uso
coletivo devem ser dimensionadas em função
do fluxo de trabalhadores, respeitando-se a
largura mínima de 0,80 (oitenta centímetros),
devendo ter pelo menos a cada 2,90m (dois
 Além do dimensionamento quanto à largura, degraus e patamares, deve ser
considerada a resistência estrutural do material utilizado na confecção da escada.
 É recomendável que a altura dos degraus das escadas (espelho) não ultrapasse
18cm e que o piso dos degraus tenha uma largura mínima de 25cm.
metros e noventa centímetros) de altura um
patamar intermediário.
(118.212-9 / I2)
 A especificação dessas estruturas deve constar do PCMAT ou de projeto específico
elaborado por engenheiro habilitado, com apresentação da respectiva ART.
18.12.5.1.1. Os patamares intermediários
devem ter largura e comprimento, no mínimo,
iguais à largura da escada.
(118.213-7 / I2)
 Observar se os patamares não constituem pontos de estrangulamento da escada.
18.12.5.2. A escada de mão deve ter seu uso
restrito para acessos provisórios e serviços de
pequeno porte.
(118.214-5 / I2)
 Não deve ser permitido o uso de escada de mão em substituição à escada de uso
coletivo como meio de circulação de trabalhadores.
 O uso restrito da escada de mão significa dizer que esta somente poderá ser utilizada
onde, comprovadamente, não possa ser instalada uma escada fixa, ou, ainda, para
realização de serviços de pequeno porte e curta duração.
 Não permitir que mais de um trabalhador utilize, simultaneamente, a escada de mão.
18.12.5.3. As escadas de mão poderão ter até 7,00m (sete metros) de extensão e o espaçamento entre os degraus deve ser uniforme,
variando entre 0,25m (vinte e cinco centímetros) a 0,30m (trinta centímetros). (118.215-3 / I3)
18.12.5.4. É proibido o uso de escada de mão com montante único. (118.216-1 / I4)
18.12.5.5. É proibido colocar escada de mão:
a) nas proximidades de portas ou áreas de circulação; (118.217-0 / I3)
b) onde houver risco de queda de objetos ou materiais; (118.218-8 / I3)
c) nas proximidades de aberturas e vãos. (118.219-6 / I3)
18.12.5.6. A escada de mão deve:
a) ultrapassar em 1,00m (um metro) o piso superior; (118.220-0 / I2)
b) ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu escorregamento; (118.221-8 / I2)
c) ser dotada de degraus antiderrapantes; (118.222-6 / I2)
d) ser apoiada em piso resistente. (118.223-4 / I2)
18.12.5.7. É proibido o uso de escada de mão junto a redes e equipamentos elétricos desprotegidos. (118.224-2 / I4)
18.12.5.8. A escada de abrir deve ser rígida,  O dispositivo “para manutenção de abertura constante” não pode ser flexível, tais
estável e provida de dispositivos que a
mantenham com abertura constante, devendo
ter comprimento máximo de 6,00m (seis
metros), quando fechada.
(118.225-0 / I3)
como: cordas, arames, etc.
18.12.5.9. A escada extensível deve ser dotada de dispositivo limitador de curso, colocado no quarto vão a contar da catraca.
Caso não haja o limitador de curso, quando estendida, deve permitir uma sobreposição de no mínimo 1,00m (um metro).
(118.226-9 / I3)
18.12.5.10. A escada fixa, tipo marinheiro,
com 6,00 (seis metros) ou mais de altura,
deve ser provida de gaiola protetora a
partir de 2,00m (dois metros) acima da
base até 1,00m (um metro) acima da
última superfície de trabalho.
118.227-7 / I3)
 A gaiola protetora deve se constituir em elemento que impeça a queda livre do
trabalhador. Portanto, quando constituída de travessas, o espaçamento entre
elas deve ser, no máximo, de 50cm.
18.12.5.10.1. Para cada lance de 9,00m (nove metros), deve existir um patamar intermediário de descanso, protegido por
guarda-corpo e rodapé. (118.228-5 / I3)
18.12.6. RAMPAS E PASSARELAS.
18.12.6.1. As rampas e passarelas
provisórias devem ser construídas e
mantidas em perfeitas condições de uso e
segurança.
(118.229-3 / I3)
 Essas estruturas deverão estar previstas no PCMAT ou em projeto específico
elaborado por engenheiro habilitado, com apresentação da respectiva ART, do
qual conste o dimensionamento e a especificação técnica de seus
componentes estruturais.
18.13. MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA.
18.13.1. É obrigatória a instalação de
proteção coletiva onde houver risco de
queda de trabalhadores ou de projeção de
materiais.
(118.235-8 / I4)
 Este item, por se constituir no princípio genérico que norteia todo o capítulo de
proteção contra quedas, pode ser utilizado como fundamento para qualquer
procedimento fiscal (notificação, autuação, interdição/embargo) e, também,
para determinar a adoção de medidas de proteção que não estejam
especificamente previstas na norma.
 Todas as proteções coletivas contra queda de trabalhadores e materiais devem ser
instaladas antes da ocorrência do risco de queda.
 Essas proteções e o momento preciso de sua instalação devem estar definidas no
PCMAT ou em projeto específico elaborado por engenheiro habilitado, com a
apresentação da respectiva ART.
 O PCMAT e/ou o projeto devem prever o dimensionamento, a especificação técnica e
os procedimentos a serem adotados para instalação das proteções com segurança.
18.13.2. As aberturas no piso devem ter
fechamento provisório resistente.
(118.236-6 / I4)
 A proteção deve ter resistência compatível com o vão a proteger, abranger
toda a abertura e estar seguramente fixada.
 Essas proteções e o momento preciso de sua instalação devem estar
definidas no PCMAT ou em projeto específico elaborado por engenheiro
habilitado, com a apresentação da respectiva ART.
 O PCMAT e/ou o projeto devem prever o dimensionamento, a especificação
técnica e os procedimentos a serem adotados para instalação das proteções
com segurança.A proteção pode ser feita por meio de sistema guarda-corpo e
rodapé ou forração do vão.
18.13.2.1. As aberturas, em caso de
serem utilizadas para o transporte vertical
de materiais e equipamentos, devem ser
protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto
de entrada e saída de material, e por
sistema de fechamento do tipo cancela ou
similar. (118.237-4 / I4)
 A proteção do tipo cancela ou similar deve propiciar o mesmo nível de
proteção que o guarda-corpo fixo.
18.13.3. Os vãos de acesso às caixas dos
elevadores devem ter fechamento
provisório de, no mínimo, 1,20m (um
metro e vinte centímetros) de altura,
constituído de material resistente e
seguramente fixado à estrutura, até a
colocação definitiva das portas.
(118.238-2 / I4)
 O fechamento provisório deve ser entendido como a instalação de sistema
guarda-corpo e rodapé, conforme definido no item 18.13.5, ou fechamento por
meio de peça inteiriça com a mesma altura e resistência.
 Essas proteções e o momento preciso de sua instalação devem estar
definidas no PCMAT ou em projeto específico elaborado por engenheiro
habilitado, com apresentação da respectiva ART.
 O PCMAT e/ou o projeto devem prever o dimensionamento, a especificação
técnica e os procedimentos a serem adotados para instalação das proteções
com segurança.
 No caso de os vãos serem utilizados para entrada e saída de material deverá
ser adotado o fechamento do tipo cancela ou similar previsto no subitem
anterior, porém, a proteção deve vedar toda a extensão vertical do vão para
evitar projeção de materiais para o interior da edificação, atendendo o
disposto no item 18.13.1.
18.13.4. É obrigatória, na periferia da edificação, a
instalação de proteção contra queda de
trabalhadores e projeção de materiais a partir do
início dos serviços necessários à concretagem da
primeira laje.
(118.239-0 / I4)
 Este preceito indica que a proteção periférica é requisito precedente e indispensável à
realização de qualquer serviço a partir da altura correspondente à primeira laje. Por exemplo,
mesmo os serviços de instalação de formas na primeira laje já devem ser objeto de atenção
quanto à proteção periférica, utilizando-se como apoio, os painéis das formas das vigas
externas ou, ainda, os seus respectivos elementos de escoramento ou outra medida
especificada no PCMAT ou em projeto específico elaborado por engenheiro habilitado, com
apresentação da respectiva ART.
 As cordas, fitas de sinalização e outros similares não se constituem em elementos de
proteção contra quedas de altura.
 As fitas zebradas se prestam apenas como sinalização ou elemento de alerta ou advertência
quanto ao risco de queda.
 A madeira utilizada em proteções contra quedas de altura deve ser, necessariamente, de
primeira qualidade. Em hipótese alguma poderá ser tolerada a utilização de aparas de
madeira.
 A proteção periférica deve ser concebida e instalada tendo como referência o processo
construtivo como um todo, de forma que a periferia não fique desprotegida durante qualquer
etapa desse processo.
18.13.5. A proteção contra quedas, quando
constituída de anteparos rígidos, em sistema de
guarda-corpo e rodapé, deve atender aos
 Sabidamente as proteções contra quedas de altura vêm sendo executadas sem projeto
elaborado por profissional habilitado. Assim, objetivando impedir a continuidade dessa “cultura
do improviso”, em decorrência da qual as proteções coletivas são concebidas e “projetadas”
seguintes requisitos:
a) ser construída com altura de 1,20m (um metro
e vinte centímetros) para o travessão superior
e 0,70m (setenta centímetros) para o
travessão intermediário; (118.240-4 / I4)
b) ter rodapé com altura de 0,20m (vinte
centímetros); (118.241-2 / I4)
c) ter vãos entre travessas preenchidos com tela
ou outro dispositivo que garanta o fechamento
seguro da abertura. (118.242-0 / I4)
pela carpintaria da obra, deve-se exigir, qualquer que seja a natureza dos anteparos
empregados (rígidos ou elásticos) a comprovação técnica do sistema de proteção utilizado
(projeto de dimensionamento contendo a especificação técnica dos materiais e o momento de
sua instalação em consonância com o cronograma da obra).
• Anteparos Rígidos: podem ser, além do sistema guarda-corpo e rodapé, chapas inteiriças,
telas metálicas rígidas, alvenarias ou similares que ofereçam resistência equivalente ao
sistema guarda-corpo e rodapé.
• Anteparos Elásticos: são redes de proteção, telas ou similares que para serem utilizados
como proteção contra-quedas, devem ter, comprovadamente, a mesma resistência que os
anteparos rígidos. A comprovação técnica refere-se à apresentação do projeto e memorial
descritivo, integrando o PCMAT ou elaborado a parte, enfocando aspectos diversos do
sistema utilizado, tais como: o tipo e a resistência da rede nos seus pontos críticos, a sua
fixação nos suportes, o procedimento de instalação, entre outros.
 Observar que as telas sintéticas, originalmente produzidas para fins de sinalização e
isolamento de áreas, não se prestam para proteção contra quedas de pessoas e projeção de
materiais quando não fixadas em sistema guarda-corpo e rodapé.
 Atentar para a resistência, estado de conservação e fixação da tela na estrutura dos
anteparos rígidos.
 A malha da tela utilizada deve ser de dimensão tal que não permita a projeção de materiais
com dimensão superior a 2,5cm.
 A NBR 14718 – “Guarda-Corpos Para Edificação” prevê que os guarda-corpos de uso coletivo
devem resistir a esforços de 167 kgf/m e ainda, devem resistir a impactos de 700 J (joules)
aplicados no seu centro geométrico, conforme método de ensaio previsto na citada NBR.
18.13.6. Em todo perímetro da construção de
edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou
altura equivalente, é obrigatória a instalação de
uma plataforma principal de proteção na altura da
primeira laje que esteja, no mínimo, um pé-direito
acima do nível do terreno.
(118.243-9 / I4)
 Observar que edifícios que possuam, pelo menos, o térreo e mais 4 andares superiores
devem instalar esta plataforma.
 A plataforma pode ser construída em chapas de madeira ou metálicas, podendo ser em
balanço com sustentação feita por meio de estruturas de aço ou madeira, ou, simplesmente,
apoiadas no terreno.
 Verificar a existência de procedimentos de segurança específicos para a montagem e
desmontagem das plataformas e o conhecimento desses por parte dos trabalhadores.
18.13.6.1. Essa plataforma deve ter, no mínimo,
2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) de
projeção horizontal da face externa da construção
e 1 (um) complemento de 0,80m (oitenta
centímetros) de extensão, com inclinação de 45º
(quarenta e cinco graus), a partir de sua
extremidade.
(118.244-7 / I4)
 Exigir o projeto com especificações técnicas da estrutura de sustentação acompanhado da
respectiva ART, verificando sua conformidade com os serviços que estão sendo executados.
 Atentar para o atendimento das dimensões mínimas aqui especificadas.
18.13.6.2. A plataforma deve ser instalada logo
após a concretagem da laje a que se refere e
retirada, somente, quando o revestimento externo
do prédio acima dessa plataforma estiver
concluído.
(118.245-5 / I4)
 Decorrido o período de cura da laje a plataforma deve ser imediatamente instalada, ou seja,
sua instalação deve-se dar antes do início da execução do escoramento da laje
imediatamente superior.
 Por revestimento externo deve-se entender o serviço de acabamento externo da edificação,
como: revestimentos, pinturas, rejuntamento e limpeza, etc.
18.13.7. Acima e a partir da plataforma principal de
proteção, devem ser instaladas, também,
plataformas secundárias de proteção, em balanço,
de 3 (três) em 3 (três) lajes.
(118.246-3 / I4)
18.13.7.1. Essas plataformas devem ter, no
mínimo, 1,40m (um metro e quarenta centímetros)
de balanço e um complemento de 0,80m (oitenta
centímetros) de extensão, com inclinação de 45º
(quarenta e cinco graus), a partir de sua
extremidade.
(118.247-1 / I4)
 Decorrido o período de cura da laje a plataforma deve ser imediatamente instalada, ou seja,
sua instalação deve-se dar antes do início da execução do escoramento da laje
imediatamente superior.
 Atentar para o atendimento das dimensões mínimas aqui especificadas.
 Verificar a existência de procedimentos de segurança específicos para a montagem e
desmontagem das plataformas e o conhecimento desses por parte dos trabalhadores.
18.13.7.2. Cada plataforma deve ser
instalada logo após a concretagem da laje
a que se refere e retirada, somente,
quando a vedação da periferia, até a
plataforma imediatamente superior,
estiver concluída.
(118.248-0 / I4)
 Por vedação entenda-se a execução integral da alvenaria externa da
edificação, desde o pavimento dessa plataforma até a altura da plataforma
secundária imediatamente superior.
 Poderá ser adotado sistema de rodízio de plataformas desde que a vedação
de toda a periferia entre duas plataformas secundárias consecutivas esteja
concluída.
• Por rodízio entenda-se a utilização alternada de plataformas secundárias.
Portanto, a obra que adota o sistema de rodízio, terá, pelo menos, 3
plataformas, sendo uma delas a principal.
18.13.8. Na construção de edifícios com
pavimentos no subsolo, devem ser
instaladas, ainda, plataformas terciárias
de proteção, de 2 (duas) em 2 (duas)
lajes, contadas em direção ao subsolo e a
 Se quando da inspeção, a edificação não se encontrar, ainda, em estágio de
instalação da plataforma principal de proteção, o AFT deverá consultar o
projeto do empreendimento para identificação dos níveis em que será
necessária a instalação das plataformas terciárias de proteção.
partir da laje referente à instalação da
plataforma principal de proteção.
(118.249-8 / I4)
 Verificar a existência de procedimentos de segurança específicos para a
montagem e desmontagem das plataformas e o conhecimento desses por
parte dos trabalhadores.
18.13.8.1. Essas plataformas devem ter,
no mínimo, 2,20m (dois metros e vinte
centímetros) de projeção horizontal da
face externa da construção e um
complemento de 0,80m (oitenta
centímetros) de extensão, com inclinação
de 45º (quarenta e cinco graus), a partir
de sua extremidade, devendo atender,
igualmente, ao disposto no subitem
18.13.7.2.
(118.250-1 / I4)
 Atentar para o atendimento das dimensões mínimas aqui especificadas.
18.13.9. O perímetro da construção de
edifícios, além do disposto nos subitens
18.13.6 e 18.13.7, deve ser fechado com tela
a partir da plataforma principal de proteção.
(118.251-0 / I3)
18.13.9.1. A tela deve constituir-se de uma
barreira protetora contra projeção de materiais
e ferramentas.
(118.252-8 / I3)
18.13.9.2. A tela deve ser instalada entre as
extremidades de 2 (duas) plataformas de
proteção consecutivas, só podendo ser
retirada quando a vedação da periferia, até a
plataforma imediatamente superior, estiver
concluída.
(118.253-6 / I3)
 A tela aqui referida tem por objetivo acoplar-se às extremidades de 2
plataformas de proteção consecutivas para, junto com estas, compor um
módulo de encapsulamento ou contenção dos materiais e ferramentas
eventualmente projetados em decorrência de atividades realizadas na periferia
da edificação.
 Quando a periferia da edificação estiver com a vedação concluída, mesmo
existindo as plataformas, a tela poderá ser retirada.
 Atenção especial para a fixação dessa tela, que deve ser executada de modo
a não se soltar pela ação das intempéries. A tela deve fechar todo o vão.
 Verificar a existência de procedimentos de segurança específicos para a
instalação da tela e o conhecimento desses por parte dos trabalhadores.
18.13.10. Em construções em que os
pavimentos mais altos forem recuados,
deve ser considerada a primeira laje do
 A plataforma de proteção principal referida neste subitem diz respeito somente
ao corpo recuado, que deve ser tratado como uma edificação independente
dos pavimentos não recuados.
corpo recuado para a instalação de
plataforma principal de proteção e aplicar
o disposto nos subitens 18.13.7 e 18.13.9.
(118.254-4 / I4)
18.13.11. As plataformas de proteção
devem ser construídas de maneira
resistente e mantidas sem sobrecarga que
prejudique a estabilidade de sua estrutura.
(118.255-2 / I4)
 A resistência das plataformas deve ser comprovada através de projeto
estrutural quanto ao seu dimensionamento, considerando, também, o impacto
de materiais em queda.
 Este projeto deverá constar do PCMAT ou se constituir em projeto específico
elaborado por engenheiro habilitado, com a apresentação da respectiva ART.
 Os materiais retidos nas plataformas devem ser sistematicamente retirados.
 Observar o estado de conservação da plataforma de forma a manter suas
características originais de projeto.
18.14. MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS.
18.14.1 Os equipamentos de transporte
vertical de materiais e de pessoas devem
ser dimensionados por profissional
legalmente habilitado.
(118.256-0 / I4)
 Por profissional legalmente habilitado deve-se entender aquele com graduação
pertinente à matéria (por exemplo, engenheiro mecânico para a máquina e
engenheiro civil para a estrutura da torre), conforme Resolução 218 do CONFEA.
 Qualquer adaptação nos equipamentos necessitará de reavaliação de seu
dimensionamento, montagem e funcionamento como um todo, sob responsabilidade
técnica de profissional legalmente habilitado, conforme Resolução 218 do CONFEA e
constar do PCMAT ou em de projeto específico, com a apresentação da respectiva
ART.
18.14.1.1 A montagem e desmontagem devem ser
realizadas por trabalhador qualificado.
(118.257-9 / I4)
 Verificar a comprovação da qualificação do trabalhador conforme prevista no item 18.37.5.
 Os equipamentos de movimentação de materiais e de pessoas deverão observar as
especificações técnicas quanto à montagem, manutenção e desmontagem previstas no
manual do fabricante, que deve ser mantido na obra.
 Caso não haja o manual, essas informações deverão constar de norma de procedimento
especificada por engenheiro legalmente habilitado, conforme Resolução 218 do CONFEA.
18.14.1.2 A manutenção deve ser executada por
trabalhador qualificado, sob supervisão de
profissional legalmente habilitado.
(118.258-7 / I4)
 Verificar a existência de um programa de manutenção preventiva e corretiva de cada
equipamento juntamente com a qualificação formal do trabalhador responsável, conforme
prevista no item 18.37.5, e do profissional legalmente habilitado, conforme o disposto no item
18.37.4.
 O programa de manutenção preventiva e corretiva deve ser realizado segundo as
especificações técnicas e a periodicidade prevista pelo fabricante, devendo conter, no mínimo,
as seguintes informações quanto a verificação de:
• base de apoio;
• alinhamento e nivelamento;
• funcionamento do motor;
• cabo de tração (desgaste, deformações, fios partidos e lubrificação);
• sistema de freio (motor, automático, manual, eletromagnético);
• sistema elétrico (chave geral e cabos de alimentação, fim de curso, botoeiras,
aterramento, chaves interruptoras);
• estrutura (estabilidade, amarrações, ancoragens, estaiamentos, roldanas e guias).
18.14.2 Todos os equipamentos de movimentação
e transporte de materiais e pessoas só devem ser
operados por trabalhador qualificado, o qual terá
sua função anotada em Carteira de Trabalho.
(118.259-5 / I4)
 Verificar a comprovação da qualificação do trabalhador conforme prevista no item 18.37.5.
 O conteúdo do curso de qualificação deve contemplar, no mínimo, as seguintes informações:
• descrição e modo de operação de todos os comandos do equipamento;
• procedimentos de segurança do operador;
• procedimentos sobre o uso dos dispositivos de operação em caso de falta de energia
elétrica;
• procedimentos em situação de pane, detalhando até que ponto o operador pode atuar e
quando deve chamar a assistência técnica;
• lista de verificações diárias (check-list) a serem feitas pelo operador.
 Os operadores dos equipamentos de movimentação e transporte de materiais e pessoas, a
seguir relacionados, devem possuir qualificação para a operação dos mesmos:
- elevadores de materiais, de passageiros e de cremalheira;
- gruas;
- guindastes;
- retroescavadeiras;
- pá carregadeira;
- tratores;
- guinchos de coluna ; e,
- veículos motorizados.
18.14.3 No transporte vertical e horizontal
de concreto, argamassas ou outros
materiais, é proibida a circulação ou
permanência de pessoas sob a área de
movimentação da carga, sendo a mesma
isolada e sinalizada.
(118.260-9 / I3)
 O isolamento da área de influência do equipamento em operação deverá ser
feito por meio de dispositivos que, efetivamente, impeçam a circulação no
local (elementos físicos de retenção ou isolamento).
 A sinalização poderá ser feita por meio de fitas zebradas, cartazes e/ou telas
de sinalização.
18.14.4 Quando o local de lançamento de
concreto não for visível pelo operador do
equipamento de transporte ou bomba de
 Verificar a existência e a eficácia do sistema de comunicação adotado.
 Não permitir improvisação.
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  • 1. TEXTO DA NORMA COMENTÁRIOS 18.1 OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO. 18.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção. 18.1.2. Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do Quadro I, Código da Atividade Específica, da NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos ou tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo. 18.1.3. É vedado o ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras, sem que estejam assegurados pelas medidas previstas nesta NR e compatíveis com a fase da obra. (118.001-0 / I3)  Item que pode ser aplicado pelo Auditor Fiscal do Trabalho – AFT em situações de negligência e descumprimento das normas e procedimentos de segurança. Pode ser usado tanto para fundamentar notificação e autuação, independentemente de existência de situação de grave e iminente risco, devendo-se, entretanto, descrever claramente a situação encontrada.  É aplicável, também, em situações onde a empresa contratante atenda às exigências de segurança e saúde quanto aos seus empregados, mas as subcontratadas encontram-se em situação de irregularidade.  É importante ressaltar que, quando cabível, deve ser priorizada a utilização do item específico da NR para caracterizar a irregularidade.
  • 2. 18.1.4. A observância do estabelecido nesta NR não desobriga os empregadores do cumprimento das disposições relativas às condições e meio ambiente de trabalho, determinadas na legislação federal, estadual e/ou municipal, e em outras estabelecidas em negociações coletivas de trabalho. (118.002-9 / I3)  Item que estabelece que a NR-18 não é exaustiva, ou seja, as exigências adicionais previstas em outros instrumentos legais também devem ser atendidas, e, portanto, sempre que possível, verificadas. 18.2. COMUNICAÇÃO PRÉVIA 18.2.1. É obrigatória a comunicação à Delegacia Regional do Trabalho, antes do início das atividades, das seguintes informações: (118.003-7 / I2) a) endereço correto da obra; b) endereço correto e qualificação (CEI, CGC ou CPF) do contratante, empregador ou condomínio; c) tipo de obra; d) datas previstas do início e conclusão da obra; e) número máximo previsto de trabalhadores na obra.  Este documento deve ser insistentemente exigido pelos AFT, mesmo que a obra já tenha iniciado.  É importante que se estabeleça uma “cultura” de atendimento a este item, seja através de autuação direta ou de notificação seguida de autuação ou, ainda, de ações negociais com representações de trabalhadores e empregadores. Os dados informados serão importantes para o planejamento da ação fiscal e para uma avaliação prévia de exigências legais como Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, Áreas de Vivência e outros.  Alínea “c”: o tipo de obra refere-se à sua respectiva descrição em diversos aspectos, tais como, se a obra é pública ou privada, de estrutura metálica ou concreto, horizontal ou vertical (com número de pavimentos), obra viária ou frentes de trabalho, construção, ampliação, demolição ou reforma, dentre outros.  Alínea “e”: o número de trabalhadores deve ser especificado, também, por cada empresa contratada. 18.3. PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – PCMAT. 18.3.1. São obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT nos estabelecimentos com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos desta NR e outros dispositivos complementares de segurança. (118.004-5 / I4)  A elaboração do PCMAT visa a adoção de procedimentos de planejamento, previsibilidade e gerenciamento quanto às medidas de proteção a serem observadas em cada fase da obra e em razão dos riscos existentes.  O PCMAT deve ser concebido antes do início dos trabalhos em obra, ou seja, na fase de planejamento do empreendimento, devendo estar à disposição do AFT toda a documentação relativa ao Programa (projetos, especificações técnicas, etc).  Observar que o total de 20 ou mais trabalhadores corresponde ao somatório de todos aqueles em atividade no canteiro de obras ou frente de trabalho, inclusive, empregados de empreiteiras. Qualquer que seja a obra e independentemente do número de trabalhadores no estabelecimento, deverá haver o gerenciamento e controle dos riscos da segurança e saúde no trabalho.  Em decorrência do disposto nos itens 18.37.6 e 18.1.4, é obrigatória a elaboração do PPRA em estabelecimentos com menos de 20 trabalhadores. Contudo, é importante orientar o empregador para que, mesmo neste caso, o programa adotado seja o PCMAT ao invés do PPRA. De caráter restrito, o PPRA não contempla, por exemplo, riscos de acidentes e medidas de proteção de máquinas, equipamentos, instalações e serviços, dentre outros. Em vista disso, para atender às diversas medidas previstas nesta NR, o empreendimento com menos de 20 trabalhadores, caso não opte pelo PCMAT, terá que dispor, afora do PPRA, de um vasto elenco de projetos avulsos.
  • 3. Tal situação, além de implicar num ônus desnecessário, dificulta, sobremaneira o controle dos riscos da atividade. O PCMAT, por sua vez, ao mesmo tempo em que possibilita o contorno dessas questões, se constitui em uma ferramenta bem mais eficaz para a prevenção de acidentes. 18.3.1.1. O PCMAT deve contemplar as exigências contidas na NR 9 - Programa de Prevenção e Riscos Ambientais. (118.005-3 / I2)  Em caso de existência do PCMAT não é necessária a elaboração do PPRA, já que as exigências preconizadas por este devem estar contempladas naquele.  Contemplar as exigências contidas na NR-9 significa, dentre outros: • enfatizar a prevenção de agentes físicos, químicos e biológicos; • ter a estrutura, as etapas, a metodologia e o registro de dados tal como as previstas na NR-9; • ter a participação da CIPA; • ser divulgado aos trabalhadores; • ser permanentemente revisado e atualizado; • estar articulado com os programas porventura existentes de outras empresas atuantes no mesmo local. 18.3.1.2. O PCMAT deve ser mantido no estabelecimento à disposição do órgão regional do Ministério do Trabalho - MTb. (118.006-1 / I1)  Solicitar o documento-base do PCMAT para verificar sua adequação e pertinência quanto ao ocorrido “in loco”, em especial, os projetos de execução das medidas de proteção coletiva.  Como todo programa, o PCMAT é dinâmico, podendo ser modificado e/ou acrescido à medida da execução de cada etapa ou fase da obra. Todavia, o princípio norteador do Programa é que não haja desenvolvimento de nenhuma etapa sem a respectiva previsão de controle de seus riscos. 18.3.2. O PCMAT deve ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na área de segurança do trabalho. (118.007-0 / I4)  A elaboração do PCMAT é competência do Engenheiro de Segurança do Trabalho, conforme previsto nas Leis Nº 5.194/66 e Nº 7.410/85 e nas Resoluções Nº 218/73, N° 359/91 e Nº 437/99 do Sistema CONFEA/CREA, devendo ser comprovada através da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART.  Importante observar se a ART apresentada corresponde, efetivamente, ao serviço prestado pelo profissional.  A execução do Programa é a materialização, na obra, de todas as medidas e recomendações constantes no documento-base. Deve ser supervisionada por Engenheiro de Segurança do Trabalho (autor ou não do programa) e/ou acompanhada por Técnico de Segurança do Trabalho.  É importante que o acompanhamento seja formalizado em documento encaminhado ao responsável técnico e/ou ao proprietário da obra para as providências cabíveis. Referido documento deve conter, no mínimo, a data da visita de monitoramento, as não-conformidades encontradas, as recomendações técnicas de controle e a implementação de medidas previstas no Programa. 18.3.3. A implementação do PCMAT nos  Dispositivo a ser aplicado à luz do que dispõe os art. 3o e 455 da CLT (*), ou seja,
  • 4. estabelecimentos é de responsabilidade do empregador ou condomínio. (118.008-8 / I4) apesar do PCMAT ser referente à obra como um todo, abrangendo as atividades da empresa e suas subcontratadas, a responsabilidade de sua implementação é da empresa principal ou condomínio. Isso, entretanto, não exime as subcontratadas da responsabilidade da adoção de medidas previstas nesta NR relativamente aos seus empregados.  O documento-base do PCMAT deve estar assinado pelo empregador.  Verificar se a CIPA ou o designado tomou conhecimento e discutiu o Programa. (*) Art. 3o da CLT – Considera-se empregado, toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Art.455 da CLT - Nos contratos de subempreitada responderá o subempreiteiro pelas obrigações derivadas do contrato de trabalho que celebrar, cabendo, todavia, aos empregados, o direito de reclamação contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações por parte do primeiro. 18.3.4. Documentos que integram o PCMAT: a) memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações, levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças do trabalho e suas respectivas medidas preventivas; (118.009-6 / I4) b) projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de execução da obra; (118.010-0 / I4) c) especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas; (118.011-8 / I4) d) cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT;  Alínea “a”: o memorial compreende a descrição circunstanciada das atividades, operações, instalações, máquinas e equipamentos da obra, sob a ótica dos riscos que oferecem e das medidas de segurança que devem ser adotadas. Corresponde a etapa de reconhecimento de riscos, prevista na NR-9.  Alínea “b”: deve haver uma sintonia com o cronograma de execução da obra. Os projetos devem ser detalhados, inclusive, quanto aos aspectos construtivos e de dimensionamento. É o que se poderia denominar de “Projeto Executivo do PCMAT”.  Alínea “c”: especificar tecnicamente significa descrever, com precisão, quais os são os componentes das proteções, os tipos de materiais utilizados, como serão construídos, incluindo, portanto, informações qualitativas, quantitativas e de dimensionamento de materiais e estruturas. A especificação da proteção individual deve tratar do tipo de EPI a ser utilizado, em que circunstâncias (riscos e atividades), quantitativos, etc.  Alínea “d”: deve haver uma sintonia com o cronograma de execução da obra (cronograma pressupõe a especificação de data, períodos ou etapas, às quais estejam vinculadas). O cronograma de implantação do PCMAT deve coincidir com o cronograma físico-financeiro (*) da obra. (*) Cronograma físico-financeiro – é o documento que apresenta cada fase, etapa ou serviço em consonância com o planejamento e a dotação orçamentária e financeira da obra.  Alínea “e”: “lay-out” ou arranjo físico é a disposição relativa dos diversos setores, instalações e acessos no canteiro de obras, tais como, almoxarifado, carpintaria, área de armação de ferros, elevadores, áreas de vivência, etc. Abrange a circulação de pessoas, máquinas, equipamentos e materiais. Pode ser feito por meio de croqui
  • 5. (118.012-6 / I3) e) layout inicial do canteiro de obras, contemplando, inclusive, previsão de dimensionamento das áreas de vivência; (118.013-4 / I2) f) programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, com sua carga horária. (118.014-2 / I2) detalhando dimensões, estimativa de áreas e instalações previstas para o canteiro de obras e sua capacidade de atendimento por número de usuários, discriminando turnos, quando houver. Poderá ser estabelecido o uso das áreas de vivência, por turmas ou turnos, para atender o quantitativo total de trabalhadores no canteiro de obras ou frente de trabalho, especialmente no que se refere ao local de refeições. Entretanto, isto deverá estar expressamente previsto no PCMAT, demonstrando que efetivamente houve um planejamento acerca do assunto. Verificar se o lay-out previsto no PCMAT correspondente ao implantado.  Alínea “f”: verificar a existência do programa, a adequação aos riscos no estabelecimento e sua efetiva implementação. Deve incluir o treinamento previsto no item 18.28, podendo ter ações mais amplas, discriminadas no corpo do PCMAT e com enfoque prevencionista abrangente. 18.4. ÁREAS DE VIVÊNCIA. 18.4.1. Os canteiros de obras devem dispor de: a) instalações sanitárias; (118.015-0 / I4) b) vestiário; (118.016-9 / I4) c) alojamento; (118.017-7 / I4) d) local de refeições; (118.018-5 / I4) e) cozinha, quando houver preparo de refeições; (118.019-3 / I4) f) lavanderia; (118.020-7 / I2) g) área de lazer; (118.021-5 / I1) h) ambulatório, quando se tratar de  Verificar se as áreas de vivência estão implantadas de acordo com o número de trabalhadores (inclusive terceirizados) em atividade no momento da ação fiscal, e, ainda, se há previsão de incremento do dimensionamento objetivando atender o efetivo máximo programado para a obra.  Alínea “d”: o dimensionamento do local de refeições poderá ser feito com base no estabelecimento de turmas de usuários, conforme nota da alínea “e” do item 18.3.4.  Alínea “h”: o ambulatório só é exigido para frentes de trabalho, não sendo obrigatório em canteiros de obra. Deve ser provido de equipamentos, instrumentos, medicamentos e materiais de primeiros socorros, conforme definido no PCMSO. Os serviços ambulatoriais devem atender todos os turnos de trabalho e ser realizado por, no mínimo, 01 Auxiliar de Enfermagem, conforme previsto na NBR 12284 - “Áreas de Vivência em Canteiros de Obras”.
  • 6. frentes de trabalho com 50 (cinqüenta) ou mais trabalhadores. (118.022-3 / I4) 18.4.1.1. O cumprimento do disposto nas alíneas “c”, “f” e “g” é obrigatório nos casos onde houver trabalhadores alojados. 18.4.1.2. As áreas de vivência devem ser mantidas em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza. (118.023-1 / I2) 18.4.1.3. Instalações móveis, inclusive contêineres, serão aceitas em áreas de vivência de canteiro de obras e frentes de trabalho, desde que, cada módulo: a) possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze por cento) da área do piso, composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente dispostas para permitir eficaz ventilação interna; (118.670-1 / I4) b) garanta condições de conforto térmico; (118.671 / I2) c) possua pé direito mínimo de 2,40 m (dois metros e quarenta centímetros); (118.672-8 / I2) d) garanta os demais requisitos mínimos de conforto e higiene estabelecidos nesta NR; (118.673-6 / I2) e) possua proteção contra riscos de choque elétrico pôr contatos indiretos, além do aterramento elétrico. (118.674-4 / I4)  Alínea “a”: a área de ventilação não inclui a área de porta das instalações.  Alínea “e”: em caso de utilização de contêineres metálicos é importante verificar o aterramento elétrico, conforme orientação detalhada na nota do item 18.21.16.
  • 7. 18.4.1.3.1 Nas instalações móveis, inclusive contêineres, destinadas a alojamentos com camas duplas, tipo beliche, a altura livre entre uma cama e outra é, no mínimo, de 0,90 cm (noventa centímetros). (118.675-2 / I3) 18.4.1.3.2 Tratando-se de adaptação de contêineres, originalmente utilizados no transporte e acondicionamento de cargas, deverá ser mantido no canteiro de obras, à disposição da fiscalização do trabalho e do sindicato profissional, laudo técnico elaborado por profissional legalmente habilitado, relativo à ausência de riscos químicos, biológicos e físicos (especificamente para radiações) com a identificação da empresa responsável pela adaptação. (118.676-0 / I2) 18.4.2. Instalações Sanitárias. 18.4.2.1. Entende-se como instalação sanitária o local destinado ao asseio corporal e/ou ao atendimento das necessidades fisiológicas de excreção. 18.4.2.2. É proibida a utilização das instalações sanitárias para outros fins que não aqueles previstos no subitem 18.4.2.1. (118.024-0 / I1)
  • 8. 18.4.2.3. As instalações sanitárias devem: a) ser mantidas em perfeito estado de conservação e higiene; (118.025-8 / I2) b) ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas de modo a manter o resguardo conveniente; (118.026-6 / I1) c) ter paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira; (118.027-4 / I1) d) ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante; (118.028-2 / I1) e) não se ligar diretamente com os locais destinados às refeições; (118.029-0 / I1) f) ser independente para homens e mulheres, quando necessário; (118.030- 4 / I1) g) ter ventilação e iluminação adequadas; (118.031-2 / I1) h) ter instalações elétricas adequadamente protegidas; (118.032-0 / I4) i) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), ou respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município da obra; (118.033-9 / I1) j) estar situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um deslocamento superior a 150 (cento e cinqüenta) metros do posto de trabalho aos gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios. (118.034-7 / I1)  Alínea “a”: verificar as condições gerais do conjunto das instalações.  Alínea “b”: a altura mínima da porta deverá ser de 1,80m, conforme previsto no item 18.4.2.6.1, alínea “c”.  Alínea “g”: o nível mínimo de iluminamento previsto na NBR 12284 - “Áreas de Vivência em Canteiros de Obras” é de 150 lux.  Alínea “h”: vide nota do item 18.21.16.  Alínea “i”: em caso de o código de obras do município prever pé-direito menor, prevalece o estabelecido nesta alínea.
  • 9. 18.4.2.4. A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração. (118.035-5 / I2)  Verificar a proporção considerando-se a unidade ou conjunto em efetiva condição de uso e funcionamento.  Considerar para este dimensionamento todo e qualquer trabalhador em atividade no canteiro, independentemente do vínculo existente, contratual ou não, inclusive os terceirizados. 18.4.2.5. Lavatórios. 18.4.2.5.1. Os lavatórios devem: a) ser individuais ou coletivos, tipo calha; (118.036-3 / I1) b) possuir torneira de metal ou de plástico; (118.037-1 / I1) c) ficar a uma altura de 0,90m (noventa centímetros); (118.038-0 / I1) d) ser ligados diretamente à rede de esgoto, quando houver; (118.039-8 / I1) e) ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável; (118.040-1 / I1) f) ter espaçamento mínimo entre as torneiras de 0,60m (sessenta centímetros), quando coletivos; (118.041-0 / I1) g) dispor de recipiente para coleta de papéis usados. (118.042-8 / I1) 18.4.2.6. Vasos sanitários. 18.4.2.6.1. O local destinado ao vaso sanitário (gabinete sanitário) deve: a) ter área mínima de 1,00m2 (um metro quadrado); (118.043-6 / I1) b) ser provido de porta com trinco interno e borda inferior de, no máximo, 0,15m (quinze centímetros) de altura; (118.044-4 / I1) c) ter divisórias com altura mínima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros); (118.045-2 / I1) d) ter recipiente com tampa, para depósito de papéis usados, sendo obrigatório o fornecimento de papel higiênico. (118.046-0 / I1)  Alínea “d”: por se constituir dispositivo sistematicamente descumprido, deve ser objeto de maior atenção durante a inspeção.
  • 10. 18.4.2.6.2. Os vasos sanitários devem: a) ser do tipo bacia turca ou sifonado;(118.047-9 / I1) b) ter caixa de descarga ou válvula automática; (118.048-7 / I1) c) ser ligado à rede geral de esgotos ou à fossa séptica, com interposição de sifões hidráulicos. (118.049-5 / I1) 18.4.2.7. Mictórios. 18.4.2.7.1. Os mictórios devem: a) ser individuais ou coletivos, tipo calha; (118.050-9 / I1) b) ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável; (118.051-7 / I1) c) ser providos de descarga provocada ou automática; (118.052-5 / I1) d) ficar a uma altura máxima de 0,50m (cinqüenta centímetros) do piso; (118.053-3 / I1) e) ser ligado diretamente à rede de esgoto ou à fossa séptica, com interposição de sifões hidráulicos. (118.054-1 / I1) 18.4.2.7.2. No mictório tipo calha, cada segmento de 0,60m (sessenta centímetros) deve corresponder a um mictório tipo cuba. (118.055-0 / I1) 18.4.2.8. Chuveiros. 18.4.2.8.1. A área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,80m2 (oitenta centímetros quadrados), com altura de 2,10m (dois metros e dez centímetros) do piso. (118.056-8 / I1) 18.4.2.8.2. Os pisos dos locais onde forem instalados os chuveiros devem ter caimento que assegure o escoamento da água para a rede de esgoto, quando houver, e ser de material antiderrapante ou provido de estrados de madeira. (118.057-6 / I1) 18.4.2.8.3. Os chuveiros devem ser de metal ou plástico, individuais ou coletivos, dispondo de água quente. (118.058-4 / I1)  Sugere-se que a disponibilidade de água quente seja objeto de exigência apenas nas regiões (localidades) em que as condições climáticas assim o indicarem. 18.4.2.8.4. Deve haver um suporte para sabonete e cabide para toalha, correspondente a cada chuveiro. (118.059-2 / I1) 18.4.2.8.5. Os chuveiros elétricos devem ser aterrados adequadamente. (118.060-6 / I3)
  • 11. 18.4.2.9. Vestiário. 18.4.2.9.1. Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos trabalhadores que não residem no local. (118.062-2 / I4)  Observar que o vestiário não se confunde com o alojamento, devendo se constituir em área independente daquela. 18.4.2.9.2. A localização do vestiário deve ser próxima aos alojamentos e/ou à entrada da obra, sem ligação direta com o local destinado às refeições. (118.063-0 / I1)  Por similaridade à NR 29, item 29.4.2, a localização do vestiário deve distanciar-se, no máximo, 200 m da entrada da obra.  A NBR 12284 - “Áreas de Vivência em Canteiros de Obras” prevê o transporte gratuito obrigatório caso as áreas de vivência se situem a mais de 1km do canteiro de obras. 18.4.2.9.3. Os vestiários devem: a)ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente; (118.064-9 / I1) b)ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente; (118.065-7 / I1) c)ter cobertura que proteja contra as intempéries; (118.066-5 / I1) d)ter área de ventilação correspondente a 1/10 (um décimo) de área do piso; (118.067-3 / I1) e)ter iluminação natural e/ou artificial; (118.068-1 / I1) f) ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado; g)(118.069-0 / I1) h)ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), ou respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município da obra; (118.070-3 / I1) i) ser mantidos em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza; (118.071-1 / I1) j) ter bancos em número suficiente para atender aos usuários, com largura mínima de 0,30m (trinta centímetros).  Alínea “d”: a área de ventilação não inclui a área de porta das instalações.  Alínea “e”: o nível mínimo de iluminamento previsto na NBR 12284 – “Áreas de Vivência em Canteiros de Obras” é de 150 lux.  Alínea “f”: as dimensões dos armários estão previstas no item 18.4.2.10.7, alíneas “a” ou “b”.
  • 12. (118.072-0 / I1) 18.4.2.10. Alojamento. 18.4.2.10.1. Os alojamentos dos canteiros de obra devem: a) ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente; (118.073-8 / I1) b) ter piso de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente; (118.074-6 / I1) c) ter cobertura que proteja das intempéries; (118.075-4 / I1) d) ter área de ventilação de no mínimo 1/10 (um décimo) da área do piso; (118.076-2 / I1) e) ter iluminação natural e/ou artificial; (118.077-0 / I1) f) ter área mínima de 3,00 (três metros) quadrados por módulo cama/armário, incluindo a área de circulação; (118.078-9 / I2) g) ter pé-direito de 2,50 (dois metros e cinqüenta centímetros) para cama simples e de 3,00m (três metros) para camas duplas; (118.079-7 / I2) h) não estar situados em subsolos ou porões das edificações; (118.080-0 / I3) i) ter instalações elétricas adequadamente protegidas. (118.081-9 / I3)  Verificar condições gerais de manutenção da higiene e salubridade, tais como, ventilação, conforto térmico, presença de umidade, etc.  Alínea “d”: a área de ventilação não inclui a área de porta das instalações.  Alínea “e”: o nível mínimo de iluminamento previsto na NBR 12284 - “Áreas de Vivência em Canteiros de Obras” é de 150 lux.  Alínea “f”: a área mínima aqui referida não se alterará mesmo em caso de uso de beliche com 2 armários duplos e a área de circulação.  Alínea “i”: não permitir improvisação nas instalações elétricas (gambiarras). 18.4.2.10.2. É proibido o uso de 3 (três) ou mais camas na mesma vertical. (118.082-7 / I3)  Com relação a utilização de redes, em substituição às camas: • Observar previsão em acordo ou convenção coletiva deliberação do CPR local, anuência do sindicato da categoria profissional ou autorização expressa do órgão regional do MTE. Em não ocorrendo nenhuma dessas hipóteses o AFT deverá orientar a empresa para que proceda a regularização da situação. • Observar, ainda, os costumes da localidade.
  • 13.  Caso utilizadas, as redes não devem estar sobrepostas. 18.4.2.10.3. A altura livre permitida entre uma cama e outra e entre a última e o teto é de, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros). (118.083-5 / I2) 18.4.2.10.4. A cama superior do beliche deve ter proteção lateral e escada. (118.084-3 / I1) 18.4.2.10.5. As dimensões mínimas das camas devem ser de 0,80m (oitenta centímetros) por 1,90m (um metro e noventa centímetros) e distância entre o ripamento do estrado de 0,05m (cinco centímetros), dispondo ainda de colchão com densidade 26 (vinte e seis) e espessura mínima de 0,10m (dez centímetros). (118.085-1 / I1) 18.4.2.10.6. As camas devem dispor de lençol, fronha e travesseiro em condições adequadas de higiene, bem como cobertor, quando as condições climáticas assim o exigirem. (118.086-0 / I1)  A roupa de cama deve ser fornecida gratuitamente pelo empregador.  Verificar a periodicidade da troca e higienização da roupa de cama, em entrevista com os trabalhadores.  A NBR 12284 – “Áreas de Vivência em Canteiros de Obras” prevê que as roupas de cama devem ser trocadas e lavadas semanalmente às expensas do empregador. 18.4.2.10.7. Os alojamentos devem ter armários duplos individuais com as seguintes dimensões mínimas: a) 1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura por 0,30m (trinta centímetros) de largura e 0,40m (quarenta centímetros) de profundidade, com separação ou prateleira, de modo que um compartimento, com a altura de 0,80m (oitenta centímetros), se destine a abrigar a roupa de uso comum e o outro compartimento, com a altura de 0,40m (quarenta centímetros), a guardar a roupa de trabalho; ou (118.087-8 / I1) b) 0,80m (oitenta centímetros) de altura por 0,50m (cinqüenta centímetros) de largura e 0,40m (quarenta centímetros) de profundidade com divisão no sentido vertical, de forma que os compartimentos, com largura de 0,25m (vinte e cinco centímetros), estabeleçam rigorosamente o isolamento das  Os armários podem ser executados em qualquer material resistente, desde que atenda as dimensões e condições de higiene mínimas previstas na norma.
  • 14. roupas de uso comum e de trabalho. (118.088-6 / I1) 18.4.2.10.8. É proibido cozinhar e aquecer qualquer tipo de refeição dentro do alojamento. (118.089-4 / I2)  Não permitir a utilização de fogões de campanha, fogareiros, fornos, etc, dentro da área física do alojamento. 18.4.2.10.9. O alojamento deve ser mantido em permanente estado de conservação, higiene e limpeza. (118.090-8 / I2) 18.4.2.10.10. É obrigatório no alojamento o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os trabalhadores por meio de bebedouros de jato inclinado ou equipamento similar que garanta as mesmas condições, na proporção de 1 (um) para cada grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhadores ou fração. (118.091-6 / I2)  Vide nota do item 18.37.2  O dimensionamento do número de bebedouros no alojamento independe do previsto para o canteiro de obras ou frente de trabalho. 18.4.2.10.11. É vedada a permanência de pessoas com moléstia infecto-contagiosa nos alojamentos. (118.092-4 / I4) 18.4.2.11. Local para Refeições. 18.4.2.11.1. Nos canteiros de obra é obrigatória a existência de local adequado para refeições. (118.093-2 / I4)  O canteiro de obras poderá dispor de mais de um local para refeições para atendimento integral de todos os trabalhadores em obra, desde que atenda a exigência do item 18.4.2.11.2. 18.4.2.11.2. O local para refeições deve: a) ter paredes que permitam o isolamento durante as refeições; (118.094-0 / I1) b) ter piso de concreto, cimentado ou de outro material lavável; (118.095-9 / I1) c) ter cobertura que proteja das intempéries; (118.096-7 / I1) d) ter capacidade para garantir o atendimento de todos os trabalhadores no horário das refeições;(118.097-5/ I1) e) ter ventilação e iluminação natural e/ou  É importante verificar, prioritariamente, as condições gerais do local e, a partir de então, avaliar as condições específicas conforme disposto nas alíneas.  Alínea “d”: a empresa poderá adotar sistema de escala/rodízio para utilização racional das instalações ou, ainda, para atender necessidades específicas decorrentes das características da obra.Observar a adequação da escala adotada em razão do número de trabalhadores em canteiro.  Alínea “e”: o nível mínimo de iluminamento previsto na NBR 12284 – “Áreas de Vivência em Canteiros de Obras” é de 150 lux.  Alínea “h”: no caso de utilização de bancos coletivos, deve ser considerada
  • 15. artificial; (118.098-3 / I1) f) ter lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior; (118.099-1 / I1) g) ter mesas com tampos lisos e laváveis; (118.100-9 / I1) h) ter assentos em número suficiente para atender aos usuários; (118.101-7 / I1) i) ter depósito, com tampa, para detritos; (118.102-5 / I1) j) não estar situado em subsolos ou porões das edificações; (118.103-3 / I2) k) não ter comunicação direta com as instalações sanitárias; (118.104-1 / I1) l) Ter pé-direito mínimo de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros), ou respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município da obra. (118.105-0 / I1) como adequada a dimensão mínima de 60cm por trabalhador. 18.4.2.11.3. Independentemente do número de trabalhadores e da existência ou não de cozinha, em todo canteiro de obra deve haver local exclusivo para o aquecimento de refeições, dotado de equipamento adequado e seguro para o aquecimento. (118.106-8 / I1)  Verificar localização, acessibilidade, condições de uso, conservação, higiene, limpeza e capacidade para atender a demanda.  A NBR 12284 - “Áreas de Vivência em Canteiros de Obras” prevê aquecedor elétrico (banho-maria ou estufa metálica) para aquecimento das refeições trazidas pelo trabalhador. 18.4.2.11.3.1. É proibido preparar, aquecer e tomar refeições fora dos locais estabelecidos neste subitem. (118.107-6 / I1)  O aquecimento de alimentos de forma improvisada dentro do canteiro de obras é proibido porque pode causar incêndios ou acidentes.  Tomar refeições fora do local destinado para tal fim compromete as condições mínimas de higiene.  Em caso de fornecimento gratuito de refeições, a empresa deve ser orientada sobre a vantagem da adesão voluntária ao Programa de Alimentação ao
  • 16. Trabalhador – PAT , alertando-a sobre a possibilidade da alimentação ser considerada como salário in natura, com incidência de encargos sociais sobre essa parcela de salário. Mesmo em caso da alimentação paga parcialmente pelo trabalhador o AFT deve orientar e incentivar a adesão ao PAT. 18.4.2.11.4. É obrigatório o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os trabalhadores, por meio de bebedouro de jato inclinado ou outro dispositivo equivalente, sendo proibido o uso de copos coletivos. (118.108-4 / I1)  Vide nota do item 18.37.2 18.4.2.12. Cozinha. 18.4.2.12.1. Quando houver cozinha no canteiro de obra, ela deve: a) ter ventilação natural e/ou artificial que permita boa exaustão; (118.109-2 / I1) b) ter pé-direito mínimo de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros), ou respeitando-se o Código de Obras do Município da obra; (118.110-6 / I1) c) ter paredes de alvenaria, concreto, madeira ou material equivalente; (118.111-4 / I1) d) ter piso de concreto, cimentado ou de outro material de fácil limpeza; (118.112-2 / I1) e) ter cobertura de material resistente ao fogo; (118.113-0 / I1) f) ter iluminação natural e/ou artificial; (118.114-9 / I1) g) ter pia para lavar os alimentos e utensílios; (118.115-7 / I1) h) possuir instalações sanitárias que não se comuniquem com a cozinha, de uso exclusivo dos encarregados de manipular  Alínea “a”: verificar as condições de conforto térmico e solicitar avaliação quantitativa de exposição ao calor, se necessário.  Alínea “f”: o nível mínimo de iluminamento previsto na NBR 12284 – “Áreas de Vivência em Canteiros de Obras” é de 250 lux.  Alínea “h”: verificar a existência das instalações, suas condições de higiene e limpeza e a separação por sexo, se for o caso.  Alínea “i”: interessante recomendar a coleta seletiva do lixo.  Alínea “j”: o objetivo do equipamento de refrigeração é a conservação dos alimentos. Assim, não substitui a obrigatoriedade de instalação de bebedouros.  Alínea “m”: os botijões devem estar localizados fora da cozinha, ligados a mangueiras, tubos ou conexões aprovados pelo INMETRO.
  • 17. gêneros alimentícios, refeições e utensílios, não devendo ser ligadas à caixa de gordura; (118.116-5 / I1) i) dispor de recipiente, com tampa, para coleta de lixo; (118.117-3 / I1) j) possuir equipamento de refrigeração para preservação dos alimentos; (118.118-1 / I1) k) ficar adjacente ao local para refeições; (118.119-0 / I1) l) ter instalações elétricas adequadamente protegidas; (118.120-3 / I3) m) quando utilizado GLP, os botijões devem ser instalados fora do ambiente de utilização, em área permanentemente ventilada e coberta. (118.121-1 / I3) 18.4.2.12.2. É obrigatório o uso de aventais e gorros para os que trabalham na cozinha. (118.122-0 / I1)  Verificar as condições de limpeza e higienização da roupa de trabalho das pessoas responsáveis pelo preparo da alimentação. 18.4.2.13. Lavanderia. 18.4.2.13.1. As áreas de vivência devem possuir local próprio, coberto, ventilado e iluminado para que o trabalhador alojado possa lavar, secar e passar suas roupas de uso pessoal. (118.123-8 / I2)  Em decorrência desse item, conclui-se que é proibido lavar, secar ou passar roupas dentro do alojamento.  O nível mínimo de iluminamento previsto na NBR 12284 – “Áreas de Vivência em Canteiros de Obras” é de 150 lux. 18.4.2.13.2. Este local deve ser dotado de tanques individuais ou coletivos em número adequado. (118.124-6 / I1)  A NBR 12284 - “Áreas de Vivência em Canteiros de Obras” prevê a proporção de um tanque com uma torneira para cada grupo de 20 trabalhadores alojados ou fração.  Prevê, também, a instalação de mesas para passar roupas na mesma proporção e de varal na área de secagem. 18.4.2.13.3. A empresa poderá contratar serviços de terceiros para atender ao disposto no item 18.4.2.13.1, sem ônus para o trabalhador.  Atentar para essa possibilidade quando houver dificuldade de instalação de lavanderia no canteiro de obras ou frentes de trabalho. 18.4.2.14. Área de lazer.
  • 18. 18.4.2.14.1. Nas áreas de vivência devem ser previstos locais para recreação dos trabalhadores alojados, podendo ser utilizado o local de refeições para este fim. (118.125-4 / I1)  A NBR 12284 - “Áreas de Vivência em Canteiros de Obras” prevê a instalação de equipamentos de lazer como: aparelhos de televisão, jogos de salão (dominó, dama, bilhar, ping-pong, etc.), sala de leitura e, quando houver disponibilidade, áreas para prática de esportes. 18.5. DEMOLIÇÃO. 18.5.1. Antes de se iniciar a demolição, as linhas de fornecimento de energia elétrica, água, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas, canalizações de esgoto e de escoamento de água devem ser desligadas, retiradas, protegidas ou isoladas, respeitando-se as normas e determinações em vigor. (118.126-2 / I4) 18.5.2. As construções vizinhas à obra de demolição devem ser examinadas, prévia e periodicamente, no sentido de ser preservada sua estabilidade e a integridade física de terceiros. (118.127-0 / I4)  Verificar a existência de procedimentos relativos à inspeção das edificações vizinhas no que concerne a rachaduras ou trincas nas paredes e pisos dessas construções (principalmente se forem antigas) adjacentes à área de demolição e se estão protegidas contra possíveis danos que possam ser ocasionados pela demolição, tais como: queda de materiais, desmoronamento, etc. 18.5.3. Toda demolição deve ser programada e dirigida por profissional legalmente habilitado. (118.128-9 / I4)  A obra de demolição deve ser executada conforme projeto elaborado por engenheiro habilitado, com a apresentação da respectiva ART.  Tanto o “programa de demolição” quanto a ART devem estar à disposição da fiscalização no local de execução do serviço. 18.5.4. Antes de se iniciar a demolição, devem ser removidos os vidros, ripados, estuques e outros elementos frágeis. (118.129-7 / I3)  Todos os componentes frágeis ou de pequenas dimensões (que não compõem a estrutura da edificação) devem ser retirados antes da demolição de paredes e de estruturas de concreto e/ou aço. 18.5.5. Antes de se iniciar a demolição de um pavimento, devem ser fechadas todas as aberturas existentes no piso, salvo as que forem utilizadas para escoamento de materiais, ficando proibida a permanência de pessoas nos pavimentos que possam ter sua estabilidade comprometida no processo de demolição. (118.130-0 / I3)  Verificar se foram providenciadas as medidas necessárias e suficientes para evitar a queda de materiais em pavimentos inferiores.  O fechamento das aberturas no piso objetiva evitar a queda de materiais em demolição e/ou de trabalhadores nos pavimentos inferiores.  Vide nota do item 18.5.13. 18.5.6. As escadas devem ser mantidas desimpedidas e livres para a circulação de  Verificar se estão sendo tomadas providências para retirada sistemática de entulhos das escadas e seus acessos.
  • 19. emergência e somente serão demolidas à medida que forem sendo retirados os materiais dos pavimentos superiores. (118.131-9 / I2) 18.5.7. Objetos pesados ou volumosos devem ser removidos mediante o emprego de dispositivos mecânicos, ficando proibido o lançamento em queda livre de qualquer material. (118.132-7 / I2)  Devem ser utilizados guinchos, guindastes e/ou sistemas de roldanas para retirada de blocos, objetos ou materiais que, por suas dimensões e peso, não possam ser retirados por calhas fechadas.  Tais dispositivos devem constar de projeto integrante do PCMAT ou em projeto específico. 18.5.8. A remoção dos entulhos, por gravidade, deve ser feita em calhas fechadas de material resistente, com inclinação máxima de 45º (quarenta e cinco graus), fixadas à edificação em todos os pavimentos. (118.133-5 / I2) 18.5.9. No ponto de descarga da calha, deve existir dispositivo de fechamento. (118.134-3 / I2)  Verificar se a calha: • está bem ancorada à edificação; • tem resistência suficiente para suportar o peso e a vibração dos materiais em movimento ou em queda; • tem sistema de fechamento na parte inferior (descarga) e abertura (carga) somente no pavimento onde está se processando a demolição; • tem acesso seguro, livre e desimpedido.  A área próxima ao ponto de descarga da calha deve estar isolada e sinalizada.  As calhas podem ser executadas em madeira ou outro material de resistência equivalente. 18.5.10. Durante a execução de serviços de demolição, devem ser instaladas, no máximo, a 2 (dois) pavimentos abaixo do que será demolido, plataformas de retenção de entulhos, com dimensão mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) e inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), em todo o perímetro da obra. (118.135-1 / I4)  Essa plataforma (ou bandeja) deve ser constituída de materiais resistentes (madeira ou laminado suportado por treliças de aço ou de madeira), de forma a reter e suportar o impacto dos materiais em queda.  O dimensionamento das plataformas deve estar previsto no PCMAT ou se constituir de projeto específico elaborado por engenheiro habilitado, com a apresentação da respectiva ART.
  • 20. 18.5.11. Os elementos da construção em demolição não devem ser abandonados em posição que torne possível o seu desabamento. (118.136-0 / I3)  Quando da constatação de estruturas instáveis em decorrência da retirada de elementos básicos de sustentação ou apoio, determinar a adoção de medidas que impeçam a queda ou o desabamento das estruturas. 18.5.12. Os materiais das edificações, durante a demolição e remoção, devem ser previamente umedecidos. (118.137-8 / I2)  O processo de umedecimento evita a formação de poeira que, além de nociva à saúde dos trabalhadores, dificulta a visibilidade. 18.5.13. As paredes somente podem ser demolidas antes da estrutura, quando esta for metálica ou de concreto armado. (118.138-6 / I3)  Em muitas construções ou edificações as paredes não funcionam apenas como separação de ambientes e vedação externa, mas se constituem em elemento estrutural da construção, ou seja, fazem parte da estrutura de sustentação do prédio em demolição – são as chamadas paredes portantes. A retirada não planejada poderá provocar o desabamento das estruturas superiores. 18.6. ESCAVAÇÕES, FUNDAÇÕES E DESMONTE DE ROCHAS. 18.6.1. A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver risco de comprometimento de sua estabilidade durante a execução de serviços. (118.139-4 / I4)  Dentro e próximo da área delimitada para os trabalhos de escavação somente devem permanecer elementos previstos no projeto e que não comprometam e coloquem em risco a operação de escavação e a estabilidade dos taludes. 18.6.2. Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação devem ser escorados. (118.140-8 / I4)  Verificar a existência do projeto de escoramento, contendo o detalhamento da sua estrutura, seus aspectos construtivos e de execução, bem como, os materiais constituintes e sua correspondência com a situação real, ou seja, com a condição de trabalho. 18.6.3. Os serviços de escavação, fundação e desmonte de rochas devem ter responsável técnico legalmente habilitado. (118.141-6 / I4)  Verificar a conformidade das ART com os projetos e os serviços que estão sendo executados.
  • 21. 18.6.4. Quando existir cabo subterrâneo de energia elétrica nas proximidades das escavações, as mesmas só poderão ser iniciadas quando o cabo estiver desligado. (118.142-4 / I4)  Verificar se foi realizada investigação sobre a eventual existência de cabos subterrâneos e, sendo o caso, se o desligamento respectivo está previsto ou foi efetivado. 18.6.4.1. Na impossibilidade de desligar o cabo, devem ser tomadas medidas especiais junto à concessionária. (118.143-2 / I4)  Essas medidas podem ser o desligamento da rede, isolamento ou o desvio do cabo energizado da área de trabalho e devem estar definidas em parecer técnico de interferência de rede na atividade fornecido pela concessionária local.  Qualquer que seja a medida adotada deve estar prevista e especificada no PCMAT ou em procedimento específico realizado por engenheiro habilitado, com a apresentação da respectiva ART. 18.6.5. Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim. (118.144-0 / I4)  É indispensável manter no canteiro laudo sobre as condições de estabilidade da escavação, contendo: • sondagem do terreno e/ou resultado da investigação geotécnica; • profundidade da escavação; • condições do lençol freático; • projeto detalhado do tipo de proteção da parede da escavação, especificando as estruturas (concreto, madeira, metálica ou similar) que deverão resistir aos esforços solicitantes - tanto os oriundos dos taludes da escavação quanto as sobrecargas eventuais (equipamentos, empilhamento de materiais e possíveis vibrações).  Verificar a conformidade e correspondência das ART com os projetos e os serviços que estão sendo executados. 18.6.6. Para elaboração do projeto e execução das escavações a céu aberto, serão observadas as condições exigidas na NBR 9061/85 – “Segurança de Escavação a Céu Aberto”. (118.145-9 / I4)  O projeto deve conter, no mínimo, o seguinte: • natureza, tipo de material a ser escavado e profundidade de escavação; • sistema de escavação (manual/mecânico); • medidas de proteção coletiva (tipos e dimensões dos escoramentos ou inclinação dos taludes, drenagem, barreira de isolamento da área a ser escavada, rampas e/ou escadas para saída de emergência). 18.6.7. As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade devem dispor de escadas ou  As escadas devem ficar permanentemente dentro da escavação.  Verificar se:
  • 22. rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida dos trabalhadores, independentemente do previsto no subitem 18.6.5. (118.146-7 / I4) • estão em locais de fácil visibilidade; • estão instaladas de forma segura; • o acesso a elas não está dificultado por materiais, equipamentos ou entulhos. 18.6.8. Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância superior à metade da profundidade, medida a partir da borda do talude. (118.147-5 / I4)  Essa distância mínima deve ser observada para evitar sobrecarga que possam comprometer a estabilidade dos taludes. 18.6.9. Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros) devem ter estabilidade garantida. (118.148-3 / I4)  A estabilidade será garantida por meio de medidas tais como: escoramento ou inclinação do talude em função da resistência do solo, o que implica dizer que deverá estar prevista no PCMAT ou em projeto específico de escavação/fundação elaborado por engenheiro habilitado, com a apresentação da respectiva ART.  Verificar a conformidade e correspondência das ART com os projetos e os serviços que estão sendo executados. 18.6.10. Quando houver possibilidade de infiltração ou vazamento de gás, o local deve ser devidamente ventilado e monitorado. (118.149-1 / I4)  Deve ser instalado um sistema de ventilação forçada (o equipamento utilizado não pode produzir centelhamento) previsto no PCMAT ou constar de projeto específico elaborado por engenheiro habilitado, com a apresentação da respectiva ART.  No local deve ser proibido o uso de isqueiros, fósforo ou qualquer material que possa produzir faísca. 18.6.10.1. O monitoramento deve ser efetivado enquanto o trabalho estiver sendo realizado para, em caso de vazamento, ser acionado o sistema de alarme sonoro e visual. (118.150-5 / I4)  Observar se o monitoramento está sendo feito com equipamento apropriado para detecção de gás.  Verificar a existência e o funcionamento do sistema de alarme e se os trabalhadores o identificam. 18.6.11. As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras devem ter sinalização de advertência, inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu  Observar a utilização, por exemplo, de sistema de guarda corpo rígido com pintura zebrada (amarelo e preto) e a colocação de lâmpadas incandescentes dentro de baldes plásticos de cor vermelha, a cada 3m, ao longo de toda a
  • 23. perímetro. (118.151-3 / I3) 18.6.12. Os acessos de trabalhadores, veículos e equipamentos às áreas de escavação devem ter sinalização de advertência permanente. (118.152-1 / I3) escavação.  Havendo necessidade de trânsito sobre escavações deve ser construída passarela com largura mínima de 60cm protegida por guarda-corpo. Vide item 18.36.3, alínea “h”.  Observar que as aberturas no solo (boca de fustes de tubulões, valas de blocos de coroamento e de cintamentos) devem ser protegidas por meio de fechamento completo e resistente ou por barreira de isolamento.
  • 24. 18.6.13. É proibido o acesso de pessoas não autorizadas às áreas de escavação e cravação de estacas. (118.153-0 / I2) 18.6.14. O operador de bate-estacas deve ser qualificado e ter sua equipe treinada. (118.154-8 / I3) 18.6.15. Os cabos de sustentação do pilão devem ter comprimento para que haja, em qualquer posição de trabalho, um mínimo de 6 (seis) voltas sobre o tambor. (118.155-6 / I4)  Pessoas não autorizadas são as que não estão direta ou indiretamente ligadas aos serviços.  É recomendável que os trabalhadores sejam identificados por crachás ou, por exemplo, vestimenta de cor específica, como forma de diferenciá-los dos demais.  A cravação de estacas envolve, também, as operações de arraste e içamento vertical, não devendo ser permitida a permanência de pessoas não envolvidas diretamente na operação.  Verificar a comprovação da qualificação dos operadores do bate-estacas conforme prevista no item 18.37.5 e anotação da função na carteira de trabalho nos termos do que determina o item 18.14.2.  Quanto aos ajudantes, deverá ser exigida a comprovação de treinamento específico.  Quando da realização de atividades na torre do bate-estacas, em altura superior a 2m, é obrigatória a utilização de cinto de segurança acoplado a cabo de segurança.  Na colocação de coxins de madeira na parte superior da estaca deve-se observar: 1. a utilização de dispositivos que impeçam a exposição de partes do corpo à possibilidade de esmagamento; 2. a utilização de dispositivo que impeça a queda dos coxins de madeira.  Para fazer esta verificação o pilão deve estar na posição de descanso, ou seja, com deslocamento máximo do cabo.  Os estropos (dispositivos com que se envolve a estaca para içá-la) e cabos de manobra utilizados nas tarefas de arraste e içamento das estacas não poderão possuir fios rompidos.  Os cabos de manobra do martelo e da cinta do freio devem ser inspecionados por profissional habilitado antes e durante a operação.  O bate-estacas deve ter manutenção preventiva nos moldes do que determinam os itens 18.22.9 e 18.22.11.  É proibido executar a cravação de estaca com qualquer pessoa sobre a torre ou na base da estaca.  Na operação de arraste das estacas deve ser instalada uma roldana na base do bate-estacas para guiar o cabo a fim de evitar o tombamento da torre.
  • 25. 18.6.16. Na execução de escavações e fundações sob ar comprimido, deve ser obedecido o disposto no Anexo no 6 da NR 15 - Atividades e Operações insalubres.  Considerando que não há previsão de penalidade para caso de descumprimento dessa disposição normativa, qualquer procedimento fiscal deve ser fundamentado com base na combinação deste item com o Anexo 6 da NR-15, inclusive, procedimentos de interdição ou embargo, se for o caso. 18.6.17. Na operação de desmonte de rocha a fogo, fogacho ou mista, deve haver um blaster, responsável pelo armazenamento, preparação das cargas, carregamento das minas, ordem de fogo, detonação e retirada das que não explodiram, destinação adequada das sobras de explosivos e pelos dispositivos elétricos necessários às detonações. (118.156-4 / I4)  O blaster deve ter qualificação tanto formal como profissional.  Verificar junto à empresa a autorização do Ministério do Exército para utilizar explosivos.  Verificar a existência de planejamento de utilização e destinação explosivos que, além de constar do PCMAT ou de projeto específico, deve conter, no mínimo: • quantidade, disposição, diâmetro, comprimento e inclinação dos furos; • altura de bancada, tipo de explosivo e acessórios, carga de fundo, de coluna e carga total; • seqüência de detonação; • modo de iniciação; • dispositivos de proteção contra lançamento ou projeção de fragmentos; • data e hora de detonação; • destinação adequada das sobras de explosivos. 18.6.18. A área de fogo deve ser protegida contra projeção de partículas, quando expuser a riscos trabalhadores e terceiros. (118.157-2 / I4)  A proteção consiste, normalmente, de rede de ferro de 1/4” a 3/16” ponteada de solda, malha de 15 cm e, sobre a rede, camada amortecedora de pneus ( vide item 18.36.3, alínea “l”) ou o emprego de lona de borracha sobreposta por malha de cabo de aço presa em suas extremidades, de forma a evitar o lançamento à distância de partículas de rocha fragmentada. 18.6.19. Nas detonações é obrigatória a existência de alarme sonoro. (118.158-0 / I4)  O alarme sonoro deve ser previamente conhecido por todos os trabalhadores.  Verificar o funcionamento do alarme e se os trabalhadores o identificam. 18.6.20. Na execução de tubulões a céu aberto, aplicam-se as disposições constantes no item 18.20 - Locais Confinados. 18.6.21. Na execução de tubulões a céu aberto, a exigência de escoramento (encamisamento) fica a critério do engenheiro especializado em fundações ou solo, considerados os requisitos de segurança.  Verificar a conformidade e correspondência da ART com os projetos e os serviços que estão sendo executados em relação aos tubulões e a todo o sistema de fundação.  Considerando que não há previsão de penalidade para caso de descumprimento dessa disposição normativa, qualquer procedimento fiscal
  • 26. poderá ser embasado no item 18.1.3. 18.6.22. O equipamento de descida e içamento de trabalhadores e materiais utilizado na execução de tubulões a céu aberto deve ser dotado de sistema de segurança com travamento. (118.159-9 / I4)  Verificar as condições e eficácia do sistema de segurança e a existência de travamento.  Não deve ser permitida a utilização de equipamento do tipo tripé com roldana.  O equipamento de descida e içamento de trabalhadores e materiais pode ser sarilho com trava de segurança ou guincho mecânico. 18.6.23. A escavação de tubulões a céu aberto, alargamento ou abertura manual de base e execução de taludes, deve ser precedida de sondagem ou de estudo geotécnico local. (118.160-2 / I4) 18.6.23.1. Em caso específico de tubulões a céu aberto e abertura de base, o estudo geotécnico será obrigatório para profundidade superior a 3 (três) metros. (118.161-0 / I4)  Verificar a conformidade e correspondência da ART com os projetos e os serviços que estão sendo executados em relação aos tubulões e a todo o sistema de fundação.  Exigir da empresa o resultado do estudo geotécnico em que conste a solução a ser implementada. 18.7. CARPINTARIA. 18.7.1. As operações em máquinas e equipamentos necessários à realização da atividade de carpintaria somente podem ser realizadas por trabalhador qualificado nos termos desta NR. (118.162-9 / I2)  Verificar a comprovação de qualificação dos operadores de máquinas e/ou equipamentos da carpintaria (carpinteiros) conforme prevista no item 18.37.5.  Observar a máquina ou equipamento em funcionamento a fim de detectar eventuais falhas na segurança da operação.  Deve haver dispositivos de bloqueio para impedir o acionamento dessas máquinas e equipamentos por pessoas não autorizadas, conforme previsto no item 18.22.8. Uma opção é o enclausuramento da chave liga/desliga e colocação de cadeado que ficará sob a guarda do responsável pela operação.
  • 27. 18.7.2. A serra circular deve atender às disposições a seguir: a) ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e posterior, construída em madeira resistente e de primeira qualidade, material metálico ou similar de resistência equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento suficiente para a execução das tarefas; (118.163-7 / I4) b) ter a carcaça do motor aterrada eletricamente; (118.164-5 / I4) c) o disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substituído quando apresentar trincas, dentes quebrados ou empenamentos; (118.165-3 / I4) d) as transmissões de força mecânica devem estar protegidas obrigatoriamente por anteparos fixos e resistentes, não podendo ser removidos, em hipótese alguma, durante a execução dos trabalhos; (118.166-1 / I4) e) ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do fabricante e ainda coletor de serragem. (118.167-0 / I4)  Alínea “b”: o aterramento deve ser feito em cada equipamento. A haste de aterramento pode servir a vários equipamentos desde que dimensionada para tal. Recomenda-se como prática a adoção de caixas de visita de forma a proporcionar a visualização do ponto de aterramento. Vide nota do item 18.21.16.  Alínea “c”: através de inspeção visual verificar o estado de conservação do disco.  Alínea “d”: os anteparos de proteção das transmissões de força mecânica podem ser metálicos ou confeccionados em madeira.  Alínea “e”: a coifa protetora deve ser, obrigatoriamente, metálica ou de material de resistência equivalente e oferecer proteção adequada ao operador contra projeção de partículas. O cutelo divisor constitui-se de peça em aço, bem faceada e polida, com borda em bisel, instalada a uma distância de 2 a 3cm atrás do disco da serra, cuja função é manter separadas as partes de madeira já cortadas, evitando o aprisionamento da lâmina e o retrocesso da madeira.  Alínea “e”: entende-se por coletor de serragem qualquer recipiente que recebe e acumula o pó, evitando que se espalhe pela carpintaria, ou ainda, a aspiração contínua da poeira por meios mecânicos (ventilação exaustora ou sistema de sucção de poeiras).
  • 28. 18.7.3. Nas operações de corte de madeira, devem ser utilizados dispositivos empurradores e guia de alinhamento. (118.168-8 / I4)  O dispositivo empurrador é normalmente feito de madeira, a ser utilizado em trabalhos de corte de peças de pequenas dimensões ou ao final da operação de serragem, evitando que o carpinteiro aproxime sua mão do disco em movimento.  Existem ainda empurradores que não são de madeira, utilizados em serras semi-automáticas, com maior vida útil e melhor firmeza de corte.  A guia de alinhamento controla as dimensões da peça a ser cortada e evita que balance e desalinhe durante a operação de corte. 18.7.4. As lâmpadas de iluminação da carpintaria devem estar protegidas contra impactos provenientes da projeção de partículas. (118.169-6 / I2)  Observar se as lâmpadas estão protegidas por anteparo. Esse deve ser preferencialmente metálico do tipo aramado e envolver a lâmpada de forma a evitar que se quebre ao receber impacto proveniente da projeção de partículas. 18.7.5. A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz de proteger os trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries. (118.170-0 / I3)  A carpintaria não deve ter fechamentos laterais vedados pois impedem a ventilação e iluminação natural e dificultam a retirada do excesso de pó não aspirado ou coletado.  A carpintaria deve ser, preferencialmente, instalada em local afastado da área de trânsito de trabalhadores. 18.8. ARMAÇÕES DE AÇO. 18.8.1. A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra devem ser feitos sobre bancadas ou plataformas apropriadas e estáveis, apoiadas sobre superfícies resistentes, niveladas e não-escorregadias, afastadas da área de circulação de trabalhadores. (118.171-8 / I2) 18.8.2. As armações de pilares, vigas e outras estruturas verticais devem ser apoiadas e escoradas para evitar tombamento e desmoronamento. (118.172-6 / I1) 18.8.3. A área de trabalho onde está situada a bancada de armação deve ter cobertura resistente para proteção dos trabalhadores contra a queda de materiais e intempéries. (118.173-4 / I2)  A cobertura deverá ter dimensões e pé-direito que propiciem ao trabalhador, também, conforto térmico.  Assim como na carpintaria, a área destinada à armação de aço também não deve ter o fechamento lateral vedado para não impedir a iluminação e ventilação natural.
  • 29. 18.8.3.1. As lâmpadas de iluminação da área de trabalho da armação de aço devem estar protegidas contra impactos provenientes da projeção de partículas ou de vergalhões. (118.174-2 / I1)  Observar se as lâmpadas estão protegidas por anteparo. Esse deve ser preferencialmente metálico do tipo aramado e envolver a lâmpada de forma a evitar que se quebre ao receber impacto externo. 18.8.4. É obrigatória a colocação de pranchas de madeira firmemente apoiadas sobre as armações nas fôrmas, para a circulação de operários. (118.175-0 / I2)  Não deve ser permitida a circulação de trabalhadores diretamente sobre as armações de lajes e vigas. 18.8.5. É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas. (118.176-9 / I4)  As pontas verticais somente necessitam ser protegidas em caso de risco de atingimento do trabalhador. Se, por exemplo, a altura das esperas verticais for superior à altura do trabalhador em seu nível de trabalho a proteção referida não é necessária.  As pontas verticais de vergalhões de aço que se constituem em elemento de continuação da estrutura dos pilares (esperas) devem ser protegidas por caixas de madeira, cilindros ou ponteiras plásticas ou outros dispositivos de proteção de função similar. O mesmo princípio de proteção deve ser previsto para as esperas de vigas ou lajes. 18.8.6. Durante a descarga de vergalhões de aço, a área deve ser isolada. (118.177-7 / I1)  Só devem ficar nas áreas de descarga e armazenagem os operadores dos equipamentos (caminhões, gruas, guindastes, etc) e os trabalhadores envolvidos na operação.  O isolamento da área de descarga é necessário e pode ser feito através da cercadura da área com fita sinalizadora (zebrada). 18.9. ESTRUTURAS DE CONCRETO. 18.9.1. As fôrmas devem ser projetadas e construídas de modo que resistam às cargas máximas de serviço. (118.178-5 / I2) 18.9.2. O uso de fôrmas deslizantes deve ser supervisionado por profissional legalmente  O dimensionamento das formas deve constar do projeto estrutural da edificação, devendo o PCMAT deverá fazer referência a isso.  Verificar a conformidade e consonância da ART com os projetos e serviços que estão sendo executados.
  • 30. habilitado. (118.179-3 / I2) 18.9.3. Os suportes e escoras de fôrmas devem ser inspecionados antes e durante a concretagem por trabalhador qualificado. (118.180-7 / I2)  Identificar o trabalhador responsável pela inspeção e solicitar a comprovação de sua qualificação conforme prevista no item 18.37.5.  As peças devem ser criteriosamente vistoriadas com o objetivo de detectar defeitos que possa comprometer a estabilidade da estrutura de apoio (quebras, empenos, rachas ou falta ou insuficiência de apoio).  Verificar a existência de procedimentos específicos a serem observados para a inspeção.  Observar que, quando da desforma, deve também haver profissional qualificado para acompanhamento dos serviços. Vide item 18.36.4, alínea “a”. 18.9.4. Durante a desforma devem ser viabilizados meios que impeçam a queda livre de seções de fôrmas e escoramentos, sendo obrigatórios a amarração das peças e o isolamento e sinalização ao nível do terreno. (118.181-5 / I4)  A desforma deve ser realizada peça por peça.  As peças devem ser organizadas de maneira ordenada sobre o piso e, em seguida, removidas para o nível do terreno, o que poderá ser feito através de calhas condutoras firmemente amarradas ou fixadas na edificação e inclinadas, no máximo, a 45°, ou através de equipamentos de guindar em feixes firmemente amarrados.  É terminantemente proibido o lançamento em queda livre de qualquer peça. 18.9.5. As armações de pilares devem ser estaiadas ou escoradas antes do cimbramento. (118.182-3 / I4) 18.9.6. Durante as operações de protensão de cabos de aço, é proibida a permanência de trabalhadores atrás dos macacos ou sobre estes, ou outros dispositivos de protensão, devendo a área ser isolada e sinalizada. (118.183-1 / I4) 18.9.7. Os dispositivos e equipamentos usados em protensão devem ser inspecionados por profissional legalmente habilitado antes de serem iniciados os trabalhos e durante os mesmos. (118.184-0 / I2) 18.9.8. As conexões dos dutos transportadores de concreto devem possuir dispositivos de segurança para impedir a separação das partes, quando o sistema estiver sob pressão.  Verificar a existência de travas de segurança nas ligações entre os tubos de transporte de concreto sob pressão e se essas estão acionadas durante a operação de transbordo.
  • 31. (118.185-8 / I2) 18.9.9. As peças e máquinas do sistema transportador de concreto devem ser inspecionadas por trabalhador qualificado, antes do início dos trabalhos. (118.186-6 / I2)  Identificar o trabalhador responsável pela inspeção e verificar sua qualificação, que se constitui em treinamento específico para essa atividade.  Verificar a comprovação de qualificação conforme prevista no item 18.37.5.  O responsável pela inspeção pode ser empregado ou encarregado da empresa construtora ou da fornecedora de concreto. 18.9.10. No local onde se executa a concretagem, somente deve permanecer a equipe indispensável para a execução dessa tarefa. (118.187-4 / I2)  A área deve ser isolada e sinalizada. 18.9.11. Os vibradores de imersão e de placas devem ter dupla isolação, e os cabos de ligação ser protegidos contra choques mecânicos e cortes pela ferragem, devendo ser inspecionados antes e durante a utilização. (118.188-2 / I3)  Objetiva evitar a energização acidental das ferragens.  É importante a realização de inspeção no cabo de ligação do vibrador, também, após sua utilização. 18.9.12. As caçambas transportadoras de concreto devem ter dispositivos de segurança que impeçam o seu descarregamento acidental. (118.189-0 / I3)  Os dispositivos devem garantir a junção das partes móveis da caçamba, evitando sua abertura acidental e conseqüente derramamento do concreto transportado. 18.10. ESTRUTURAS METÁLICAS. 18.10.1. As peças devem estar  A fixação das peças pode ser feita por meio de grampos, escoras ou outros
  • 32. previamente fixadas antes de serem soldadas, rebitadas ou parafusadas. (118.190-4 / I3) dispositivos que impeçam o deslocamento das peças durante a operação de fixação definitiva. 18.10.2. Na edificação de estrutura metálica, abaixo dos serviços de rebitagem, parafusagem ou soldagem, deve ser mantido piso provisório, abrangendo toda a área de trabalho situada no piso imediatamente inferior. (118.191-2 / I4) 18.10.3. O piso provisório deve ser montado sem frestas, a fim de se evitar queda de materiais ou equipamentos. (118.192-0 / I3) 18.10.4. Quando necessária a complementação do piso provisório, devem ser instaladas redes de proteção junto às colunas.(118.193-9 / I3)  O piso provisório (normalmente de madeira ou laminados ou qualquer outro material de resistência equivalente) destina-se a aparar peças metálicas (rebites e parafusos), equipamentos, ferramentas manuais, faíscas e pequenos pedaços de metais incandescentes provenientes da soldagem e lixamento, de forma a evitar que os trabalhadores que operam nos níveis inferiores sejam atingidos. 18.10.5. Deve ficar à disposição do trabalhador, em seu posto de trabalho, recipiente adequado para depositar pinos, rebites, parafusos e ferramentas. (118.194-7 / I2)  Verificar a existência de caixas ou dispositivos similares com divisões para cada tipo de peça e ferramentas, inclusive espaços para depositar pinos, rebites ou parafusos refugados durante o trabalho. 18.10.6. As peças estruturais pré- fabricadas devem ter pesos e dimensões compatíveis com os equipamentos de transportar e guindar. (118.195-5 / I3)  Verificar as condições de transporte das peças que deve ser feito por meio Seguro e adequado observando-se as características das vias de acesso e circulação quanto à restrição de carga, dimensões e tráfego.  Na elevação das peças por equipamento de guindar na obra deve ser considerada, além da capacidade do equipamento, a influência das cargas provocadas pelo vento, principalmente quando se tratar de painéis de grandes dimensões. 18.10.7. Os elementos componentes da  Em caso de constatação de rebarbas, determinar sua imediata retirada,
  • 33. estrutura metálica não devem possuir rebarbas. (118.196-3 / I2) evitando, assim, cortes ou perfurações. 18.10.8. Quando for necessária a montagem, próximo às linhas elétricas energizadas, deve-se proceder ao desligamento da rede, afastamento dos locais energizados, proteção das linhas, além do aterramento da estrutura e equipamentos que estão sendo utilizados. (118.197-1 / I4)  Essas medidas de desligamento da rede, isolamento ou o desvio do cabo energizado da área de trabalho devem estar definidas em parecer técnico de interferência de rede na atividade fornecido pela concessionária local.  Em qualquer caso, essas medidas devem estar previstas e especificadas no PCMAT ou em procedimento específico elaborado por engenheiro habilitado, com a apresentação da respectiva ART. 18.10.9. A colocação de pilares e vigas deve ser feita de maneira que, ainda suspensos pelo equipamento de guindar, se executem a prumagem, marcação e fixação das peças. (118.198-0 / I2)  As peças somente devem ser soltas pelo equipamento de guindar quando fixadas definitivamente. 18.11. OPERAÇÕES DE SOLDAGEM E CORTE A QUENTE. 18.11.1. As operações de soldagem e corte a quente somente podem ser realizadas por trabalhadores qualificados. (118.199-8 / I2)  Verificar a comprovação de qualificação dos trabalhadores conforme prevista no item 18.37.5. Entretanto, ainda que tenha comprovação documental, deve ser observada a realização da operação com vistas a verificação de procedimento seguro e adequado. 18.11.2. Quando forem executadas operações de soldagem e corte a quente em chumbo, zinco ou materiais revestidos de cádmio, será obrigatória a remoção por ventilação local exaustora dos fumos originados no processo de solda e corte, bem como na utilização de eletrodos revestidos. (118.200-5 / I4)  Verificar a existência, eficácia e funcionamento da ventilação local exaustora em caso de operação com os materiais mencionados no item.  Todos os trabalhadores não envolvidos na operação de soldagem devem estar afastados da área de trabalho. 18.11.3. O dispositivo usado para manusear eletrodos deve ter isolamento  Verificar a especificação técnica do dispositivo utilizado no processo de soldagem elétrica no manual ou catálogo do fornecedor do eletrodo ou
  • 34. adequado à corrente usada, a fim de se evitar a formação de arco elétrico ou choques no operador. (118.201-3 / I4) fornecedor do dispositivo utilizado. 18.11.4. Nas operações de soldagem e corte a quente, é obrigatória a utilização de anteparo eficaz para a proteção dos trabalhadores circunvizinhos. O material utilizado nesta proteção deve ser do tipo incombustível. (118.202-1 / I2) 18.11.5. Nas operações de soldagem ou corte a quente de vasilhame, recipiente, tanque ou similar, que envolvam geração de gases confinados ou semiconfinados, é obrigatória a adoção de medidas preventivas adicionais para eliminar riscos de explosão e intoxicação do trabalhador, conforme mencionado no item 18.20 - Locais confinados. (118.203-0 / I4)  Nos casos de geração de gases em locais confinados deve ser exigido um plano de ação que deve constar do PCMAT ou em procedimento específico elaborado por engenheiro habilitado, com apresentação da respectiva ART. Este plano de ação e/ou procedimento específico deve contemplar todas as medidas preventivas, desde a eliminação dos gases confinados através de sistema de exaustão até procedimentos a serem seguidos em caso de emergência.  Vide nota do item 18.20. 18.11.6. As mangueiras devem possuir mecanismos contra o retrocesso das chamas na saída do cilindro e chegada do maçarico. (118.204-8 / I4)  Verificar a existência de válvula corta-chama. 18.11.7. É proibida a presença de substâncias inflamáveis e/ou explosivas próximo às garrafas de O2 (oxigênio). (118.205-6 / I4)  Latas de tintas, solventes, inflamáveis líquidos ou gasosos devem ser mantidos em locais apropriados e sinalizados, distantes dos cilindros de oxigênio e de acetileno.  As distâncias mínimas estão previstas nas NR 19 e 20. 18.11.8. Os equipamentos de soldagem elétrica devem ser aterrados. (118.206-4 / I4)  Vide nota do item 18.21.16 18.11.9. Os fios condutores dos equipamentos, as pinças ou os alicates de soldagem devem ser mantidos longe de  Verificar recomendação ou especificação do fabricante dos equipamentos.
  • 35. locais com óleo, graxa ou umidade, e devem ser deixados em descanso sobre superfícies isolantes. (118.207-2 / I2) 18.12. ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS. 18.12.1. A madeira a ser usada para construção de escadas, rampas e passarelas deve ser de boa qualidade, sem apresentar nós e rachaduras que comprometam sua resistência, estar seca, sendo proibido o uso de pintura que encubra imperfeições. (118.208-0 / I2)  Devem ser empregadas, preferencialmente, madeiras de lei.  Quanto à pintura da madeira, importante ressaltar que somente é proibida aquela que encubra imperfeições. 18.12.2. As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a circulação de pessoas e materiais devem ser de construção sólida e dotadas de corrimão e rodapé. (118.209-9 / I3)  O dimensionamento e especificação técnica dessas estruturas deve constar do PCMAT ou de projeto específico elaborado por engenheiro habilitado, com apresentação da respectiva ART. 18.12.3. A transposição de pisos com diferença de nível superior a 0,40m (quarenta centímetros) deve ser feita por meio de escadas ou rampas. (118.210-2 / I2)  A inclinação máxima da rampa não deve ultrapassar 300 . 18.12.4. É obrigatória a instalação de rampa ou escada provisória de uso coletivo para transposição de níveis como meio de circulação de trabalhadores. (118.211-0 / I3)  Observar que o termo “provisória” não significa precária, portanto, a escada deve possuir características construtivas que atendam aos quesitos mínimos de segurança. 18.12.5. ESCADAS. 18.12.5.1. As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função do fluxo de trabalhadores, respeitando-se a largura mínima de 0,80 (oitenta centímetros), devendo ter pelo menos a cada 2,90m (dois  Além do dimensionamento quanto à largura, degraus e patamares, deve ser considerada a resistência estrutural do material utilizado na confecção da escada.  É recomendável que a altura dos degraus das escadas (espelho) não ultrapasse 18cm e que o piso dos degraus tenha uma largura mínima de 25cm.
  • 36. metros e noventa centímetros) de altura um patamar intermediário. (118.212-9 / I2)  A especificação dessas estruturas deve constar do PCMAT ou de projeto específico elaborado por engenheiro habilitado, com apresentação da respectiva ART. 18.12.5.1.1. Os patamares intermediários devem ter largura e comprimento, no mínimo, iguais à largura da escada. (118.213-7 / I2)  Observar se os patamares não constituem pontos de estrangulamento da escada. 18.12.5.2. A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno porte. (118.214-5 / I2)  Não deve ser permitido o uso de escada de mão em substituição à escada de uso coletivo como meio de circulação de trabalhadores.  O uso restrito da escada de mão significa dizer que esta somente poderá ser utilizada onde, comprovadamente, não possa ser instalada uma escada fixa, ou, ainda, para realização de serviços de pequeno porte e curta duração.  Não permitir que mais de um trabalhador utilize, simultaneamente, a escada de mão. 18.12.5.3. As escadas de mão poderão ter até 7,00m (sete metros) de extensão e o espaçamento entre os degraus deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e cinco centímetros) a 0,30m (trinta centímetros). (118.215-3 / I3) 18.12.5.4. É proibido o uso de escada de mão com montante único. (118.216-1 / I4) 18.12.5.5. É proibido colocar escada de mão: a) nas proximidades de portas ou áreas de circulação; (118.217-0 / I3) b) onde houver risco de queda de objetos ou materiais; (118.218-8 / I3) c) nas proximidades de aberturas e vãos. (118.219-6 / I3) 18.12.5.6. A escada de mão deve: a) ultrapassar em 1,00m (um metro) o piso superior; (118.220-0 / I2) b) ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu escorregamento; (118.221-8 / I2) c) ser dotada de degraus antiderrapantes; (118.222-6 / I2) d) ser apoiada em piso resistente. (118.223-4 / I2) 18.12.5.7. É proibido o uso de escada de mão junto a redes e equipamentos elétricos desprotegidos. (118.224-2 / I4) 18.12.5.8. A escada de abrir deve ser rígida,  O dispositivo “para manutenção de abertura constante” não pode ser flexível, tais
  • 37. estável e provida de dispositivos que a mantenham com abertura constante, devendo ter comprimento máximo de 6,00m (seis metros), quando fechada. (118.225-0 / I3) como: cordas, arames, etc. 18.12.5.9. A escada extensível deve ser dotada de dispositivo limitador de curso, colocado no quarto vão a contar da catraca. Caso não haja o limitador de curso, quando estendida, deve permitir uma sobreposição de no mínimo 1,00m (um metro). (118.226-9 / I3) 18.12.5.10. A escada fixa, tipo marinheiro, com 6,00 (seis metros) ou mais de altura, deve ser provida de gaiola protetora a partir de 2,00m (dois metros) acima da base até 1,00m (um metro) acima da última superfície de trabalho. 118.227-7 / I3)  A gaiola protetora deve se constituir em elemento que impeça a queda livre do trabalhador. Portanto, quando constituída de travessas, o espaçamento entre elas deve ser, no máximo, de 50cm. 18.12.5.10.1. Para cada lance de 9,00m (nove metros), deve existir um patamar intermediário de descanso, protegido por guarda-corpo e rodapé. (118.228-5 / I3) 18.12.6. RAMPAS E PASSARELAS. 18.12.6.1. As rampas e passarelas provisórias devem ser construídas e mantidas em perfeitas condições de uso e segurança. (118.229-3 / I3)  Essas estruturas deverão estar previstas no PCMAT ou em projeto específico elaborado por engenheiro habilitado, com apresentação da respectiva ART, do qual conste o dimensionamento e a especificação técnica de seus componentes estruturais. 18.13. MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA. 18.13.1. É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção de materiais. (118.235-8 / I4)  Este item, por se constituir no princípio genérico que norteia todo o capítulo de proteção contra quedas, pode ser utilizado como fundamento para qualquer procedimento fiscal (notificação, autuação, interdição/embargo) e, também, para determinar a adoção de medidas de proteção que não estejam especificamente previstas na norma.  Todas as proteções coletivas contra queda de trabalhadores e materiais devem ser instaladas antes da ocorrência do risco de queda.  Essas proteções e o momento preciso de sua instalação devem estar definidas no
  • 38. PCMAT ou em projeto específico elaborado por engenheiro habilitado, com a apresentação da respectiva ART.  O PCMAT e/ou o projeto devem prever o dimensionamento, a especificação técnica e os procedimentos a serem adotados para instalação das proteções com segurança. 18.13.2. As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente. (118.236-6 / I4)  A proteção deve ter resistência compatível com o vão a proteger, abranger toda a abertura e estar seguramente fixada.  Essas proteções e o momento preciso de sua instalação devem estar definidas no PCMAT ou em projeto específico elaborado por engenheiro habilitado, com a apresentação da respectiva ART.  O PCMAT e/ou o projeto devem prever o dimensionamento, a especificação técnica e os procedimentos a serem adotados para instalação das proteções com segurança.A proteção pode ser feita por meio de sistema guarda-corpo e rodapé ou forração do vão. 18.13.2.1. As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de materiais e equipamentos, devem ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída de material, e por sistema de fechamento do tipo cancela ou similar. (118.237-4 / I4)  A proteção do tipo cancela ou similar deve propiciar o mesmo nível de proteção que o guarda-corpo fixo.
  • 39. 18.13.3. Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento provisório de, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura, constituído de material resistente e seguramente fixado à estrutura, até a colocação definitiva das portas. (118.238-2 / I4)  O fechamento provisório deve ser entendido como a instalação de sistema guarda-corpo e rodapé, conforme definido no item 18.13.5, ou fechamento por meio de peça inteiriça com a mesma altura e resistência.  Essas proteções e o momento preciso de sua instalação devem estar definidas no PCMAT ou em projeto específico elaborado por engenheiro habilitado, com apresentação da respectiva ART.  O PCMAT e/ou o projeto devem prever o dimensionamento, a especificação técnica e os procedimentos a serem adotados para instalação das proteções com segurança.  No caso de os vãos serem utilizados para entrada e saída de material deverá ser adotado o fechamento do tipo cancela ou similar previsto no subitem anterior, porém, a proteção deve vedar toda a extensão vertical do vão para evitar projeção de materiais para o interior da edificação, atendendo o disposto no item 18.13.1. 18.13.4. É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de proteção contra queda de trabalhadores e projeção de materiais a partir do início dos serviços necessários à concretagem da primeira laje. (118.239-0 / I4)  Este preceito indica que a proteção periférica é requisito precedente e indispensável à realização de qualquer serviço a partir da altura correspondente à primeira laje. Por exemplo, mesmo os serviços de instalação de formas na primeira laje já devem ser objeto de atenção quanto à proteção periférica, utilizando-se como apoio, os painéis das formas das vigas externas ou, ainda, os seus respectivos elementos de escoramento ou outra medida especificada no PCMAT ou em projeto específico elaborado por engenheiro habilitado, com apresentação da respectiva ART.  As cordas, fitas de sinalização e outros similares não se constituem em elementos de proteção contra quedas de altura.  As fitas zebradas se prestam apenas como sinalização ou elemento de alerta ou advertência quanto ao risco de queda.  A madeira utilizada em proteções contra quedas de altura deve ser, necessariamente, de primeira qualidade. Em hipótese alguma poderá ser tolerada a utilização de aparas de madeira.  A proteção periférica deve ser concebida e instalada tendo como referência o processo construtivo como um todo, de forma que a periferia não fique desprotegida durante qualquer etapa desse processo. 18.13.5. A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda-corpo e rodapé, deve atender aos  Sabidamente as proteções contra quedas de altura vêm sendo executadas sem projeto elaborado por profissional habilitado. Assim, objetivando impedir a continuidade dessa “cultura do improviso”, em decorrência da qual as proteções coletivas são concebidas e “projetadas”
  • 40. seguintes requisitos: a) ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o travessão superior e 0,70m (setenta centímetros) para o travessão intermediário; (118.240-4 / I4) b) ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros); (118.241-2 / I4) c) ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura. (118.242-0 / I4) pela carpintaria da obra, deve-se exigir, qualquer que seja a natureza dos anteparos empregados (rígidos ou elásticos) a comprovação técnica do sistema de proteção utilizado (projeto de dimensionamento contendo a especificação técnica dos materiais e o momento de sua instalação em consonância com o cronograma da obra). • Anteparos Rígidos: podem ser, além do sistema guarda-corpo e rodapé, chapas inteiriças, telas metálicas rígidas, alvenarias ou similares que ofereçam resistência equivalente ao sistema guarda-corpo e rodapé. • Anteparos Elásticos: são redes de proteção, telas ou similares que para serem utilizados como proteção contra-quedas, devem ter, comprovadamente, a mesma resistência que os anteparos rígidos. A comprovação técnica refere-se à apresentação do projeto e memorial descritivo, integrando o PCMAT ou elaborado a parte, enfocando aspectos diversos do sistema utilizado, tais como: o tipo e a resistência da rede nos seus pontos críticos, a sua fixação nos suportes, o procedimento de instalação, entre outros.  Observar que as telas sintéticas, originalmente produzidas para fins de sinalização e isolamento de áreas, não se prestam para proteção contra quedas de pessoas e projeção de materiais quando não fixadas em sistema guarda-corpo e rodapé.  Atentar para a resistência, estado de conservação e fixação da tela na estrutura dos anteparos rígidos.  A malha da tela utilizada deve ser de dimensão tal que não permita a projeção de materiais com dimensão superior a 2,5cm.  A NBR 14718 – “Guarda-Corpos Para Edificação” prevê que os guarda-corpos de uso coletivo devem resistir a esforços de 167 kgf/m e ainda, devem resistir a impactos de 700 J (joules) aplicados no seu centro geométrico, conforme método de ensaio previsto na citada NBR. 18.13.6. Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente, é obrigatória a instalação de uma plataforma principal de proteção na altura da primeira laje que esteja, no mínimo, um pé-direito acima do nível do terreno. (118.243-9 / I4)  Observar que edifícios que possuam, pelo menos, o térreo e mais 4 andares superiores devem instalar esta plataforma.  A plataforma pode ser construída em chapas de madeira ou metálicas, podendo ser em balanço com sustentação feita por meio de estruturas de aço ou madeira, ou, simplesmente, apoiadas no terreno.  Verificar a existência de procedimentos de segurança específicos para a montagem e desmontagem das plataformas e o conhecimento desses por parte dos trabalhadores. 18.13.6.1. Essa plataforma deve ter, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) de projeção horizontal da face externa da construção e 1 (um) complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade. (118.244-7 / I4)  Exigir o projeto com especificações técnicas da estrutura de sustentação acompanhado da respectiva ART, verificando sua conformidade com os serviços que estão sendo executados.  Atentar para o atendimento das dimensões mínimas aqui especificadas.
  • 41. 18.13.6.2. A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada, somente, quando o revestimento externo do prédio acima dessa plataforma estiver concluído. (118.245-5 / I4)  Decorrido o período de cura da laje a plataforma deve ser imediatamente instalada, ou seja, sua instalação deve-se dar antes do início da execução do escoramento da laje imediatamente superior.  Por revestimento externo deve-se entender o serviço de acabamento externo da edificação, como: revestimentos, pinturas, rejuntamento e limpeza, etc. 18.13.7. Acima e a partir da plataforma principal de proteção, devem ser instaladas, também, plataformas secundárias de proteção, em balanço, de 3 (três) em 3 (três) lajes. (118.246-3 / I4) 18.13.7.1. Essas plataformas devem ter, no mínimo, 1,40m (um metro e quarenta centímetros) de balanço e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade. (118.247-1 / I4)  Decorrido o período de cura da laje a plataforma deve ser imediatamente instalada, ou seja, sua instalação deve-se dar antes do início da execução do escoramento da laje imediatamente superior.  Atentar para o atendimento das dimensões mínimas aqui especificadas.  Verificar a existência de procedimentos de segurança específicos para a montagem e desmontagem das plataformas e o conhecimento desses por parte dos trabalhadores. 18.13.7.2. Cada plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada, somente, quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída. (118.248-0 / I4)  Por vedação entenda-se a execução integral da alvenaria externa da edificação, desde o pavimento dessa plataforma até a altura da plataforma secundária imediatamente superior.  Poderá ser adotado sistema de rodízio de plataformas desde que a vedação de toda a periferia entre duas plataformas secundárias consecutivas esteja concluída. • Por rodízio entenda-se a utilização alternada de plataformas secundárias. Portanto, a obra que adota o sistema de rodízio, terá, pelo menos, 3 plataformas, sendo uma delas a principal. 18.13.8. Na construção de edifícios com pavimentos no subsolo, devem ser instaladas, ainda, plataformas terciárias de proteção, de 2 (duas) em 2 (duas) lajes, contadas em direção ao subsolo e a  Se quando da inspeção, a edificação não se encontrar, ainda, em estágio de instalação da plataforma principal de proteção, o AFT deverá consultar o projeto do empreendimento para identificação dos níveis em que será necessária a instalação das plataformas terciárias de proteção.
  • 42. partir da laje referente à instalação da plataforma principal de proteção. (118.249-8 / I4)  Verificar a existência de procedimentos de segurança específicos para a montagem e desmontagem das plataformas e o conhecimento desses por parte dos trabalhadores. 18.13.8.1. Essas plataformas devem ter, no mínimo, 2,20m (dois metros e vinte centímetros) de projeção horizontal da face externa da construção e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade, devendo atender, igualmente, ao disposto no subitem 18.13.7.2. (118.250-1 / I4)  Atentar para o atendimento das dimensões mínimas aqui especificadas. 18.13.9. O perímetro da construção de edifícios, além do disposto nos subitens 18.13.6 e 18.13.7, deve ser fechado com tela a partir da plataforma principal de proteção. (118.251-0 / I3) 18.13.9.1. A tela deve constituir-se de uma barreira protetora contra projeção de materiais e ferramentas. (118.252-8 / I3) 18.13.9.2. A tela deve ser instalada entre as extremidades de 2 (duas) plataformas de proteção consecutivas, só podendo ser retirada quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída. (118.253-6 / I3)  A tela aqui referida tem por objetivo acoplar-se às extremidades de 2 plataformas de proteção consecutivas para, junto com estas, compor um módulo de encapsulamento ou contenção dos materiais e ferramentas eventualmente projetados em decorrência de atividades realizadas na periferia da edificação.  Quando a periferia da edificação estiver com a vedação concluída, mesmo existindo as plataformas, a tela poderá ser retirada.  Atenção especial para a fixação dessa tela, que deve ser executada de modo a não se soltar pela ação das intempéries. A tela deve fechar todo o vão.  Verificar a existência de procedimentos de segurança específicos para a instalação da tela e o conhecimento desses por parte dos trabalhadores. 18.13.10. Em construções em que os pavimentos mais altos forem recuados, deve ser considerada a primeira laje do  A plataforma de proteção principal referida neste subitem diz respeito somente ao corpo recuado, que deve ser tratado como uma edificação independente dos pavimentos não recuados.
  • 43. corpo recuado para a instalação de plataforma principal de proteção e aplicar o disposto nos subitens 18.13.7 e 18.13.9. (118.254-4 / I4) 18.13.11. As plataformas de proteção devem ser construídas de maneira resistente e mantidas sem sobrecarga que prejudique a estabilidade de sua estrutura. (118.255-2 / I4)  A resistência das plataformas deve ser comprovada através de projeto estrutural quanto ao seu dimensionamento, considerando, também, o impacto de materiais em queda.  Este projeto deverá constar do PCMAT ou se constituir em projeto específico elaborado por engenheiro habilitado, com a apresentação da respectiva ART.  Os materiais retidos nas plataformas devem ser sistematicamente retirados.  Observar o estado de conservação da plataforma de forma a manter suas características originais de projeto. 18.14. MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS. 18.14.1 Os equipamentos de transporte vertical de materiais e de pessoas devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado. (118.256-0 / I4)  Por profissional legalmente habilitado deve-se entender aquele com graduação pertinente à matéria (por exemplo, engenheiro mecânico para a máquina e engenheiro civil para a estrutura da torre), conforme Resolução 218 do CONFEA.  Qualquer adaptação nos equipamentos necessitará de reavaliação de seu dimensionamento, montagem e funcionamento como um todo, sob responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado, conforme Resolução 218 do CONFEA e constar do PCMAT ou em de projeto específico, com a apresentação da respectiva ART. 18.14.1.1 A montagem e desmontagem devem ser realizadas por trabalhador qualificado. (118.257-9 / I4)  Verificar a comprovação da qualificação do trabalhador conforme prevista no item 18.37.5.  Os equipamentos de movimentação de materiais e de pessoas deverão observar as especificações técnicas quanto à montagem, manutenção e desmontagem previstas no manual do fabricante, que deve ser mantido na obra.  Caso não haja o manual, essas informações deverão constar de norma de procedimento especificada por engenheiro legalmente habilitado, conforme Resolução 218 do CONFEA. 18.14.1.2 A manutenção deve ser executada por trabalhador qualificado, sob supervisão de profissional legalmente habilitado. (118.258-7 / I4)  Verificar a existência de um programa de manutenção preventiva e corretiva de cada equipamento juntamente com a qualificação formal do trabalhador responsável, conforme prevista no item 18.37.5, e do profissional legalmente habilitado, conforme o disposto no item 18.37.4.  O programa de manutenção preventiva e corretiva deve ser realizado segundo as especificações técnicas e a periodicidade prevista pelo fabricante, devendo conter, no mínimo, as seguintes informações quanto a verificação de: • base de apoio;
  • 44. • alinhamento e nivelamento; • funcionamento do motor; • cabo de tração (desgaste, deformações, fios partidos e lubrificação); • sistema de freio (motor, automático, manual, eletromagnético); • sistema elétrico (chave geral e cabos de alimentação, fim de curso, botoeiras, aterramento, chaves interruptoras); • estrutura (estabilidade, amarrações, ancoragens, estaiamentos, roldanas e guias). 18.14.2 Todos os equipamentos de movimentação e transporte de materiais e pessoas só devem ser operados por trabalhador qualificado, o qual terá sua função anotada em Carteira de Trabalho. (118.259-5 / I4)  Verificar a comprovação da qualificação do trabalhador conforme prevista no item 18.37.5.  O conteúdo do curso de qualificação deve contemplar, no mínimo, as seguintes informações: • descrição e modo de operação de todos os comandos do equipamento; • procedimentos de segurança do operador; • procedimentos sobre o uso dos dispositivos de operação em caso de falta de energia elétrica; • procedimentos em situação de pane, detalhando até que ponto o operador pode atuar e quando deve chamar a assistência técnica; • lista de verificações diárias (check-list) a serem feitas pelo operador.  Os operadores dos equipamentos de movimentação e transporte de materiais e pessoas, a seguir relacionados, devem possuir qualificação para a operação dos mesmos: - elevadores de materiais, de passageiros e de cremalheira; - gruas; - guindastes; - retroescavadeiras; - pá carregadeira; - tratores; - guinchos de coluna ; e, - veículos motorizados. 18.14.3 No transporte vertical e horizontal de concreto, argamassas ou outros materiais, é proibida a circulação ou permanência de pessoas sob a área de movimentação da carga, sendo a mesma isolada e sinalizada. (118.260-9 / I3)  O isolamento da área de influência do equipamento em operação deverá ser feito por meio de dispositivos que, efetivamente, impeçam a circulação no local (elementos físicos de retenção ou isolamento).  A sinalização poderá ser feita por meio de fitas zebradas, cartazes e/ou telas de sinalização. 18.14.4 Quando o local de lançamento de concreto não for visível pelo operador do equipamento de transporte ou bomba de  Verificar a existência e a eficácia do sistema de comunicação adotado.  Não permitir improvisação.