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Júlio Verne: vidência ou imaginação prodigiosa?
Júlio Verne (1828-1905) é um escritor francês
nascido em Nantes, na França, e que é
considerado o criador do gênero literário
ficção científica.
Seus romances, entretanto, anteciparam com
precisão muitas das coisas que só posterior à
sua morte passariam a fazer parte da
realidade. Assim, considerar Júlio Verne um
visionário, um profeta, um vidente, não é, de
modo algum, exagero.
A vidência, como se sabe, é uma capacidade
que possui o indivíduo de visualizar cenas em
espaço e tempo.
Vidência: breve visão espiritista
A vidência, nos médiuns videntes, não é em todos do mesmo grau, mas se
pode incluir todos como dotados de dupla vista.
Os médiuns videntes, também, podem ser considerados médiuns de
pressentimentos, uma vez que estes possuem intuição vaga das coisas
futuras. Em ambos os tipos mediúnicos o resultado pode derivar de
comunicações “estranhas” à pessoa.
Aliás, somos fortemente inclinados a dizer que, mediunidade – mesmo -,
seja ela qual for, provém do contato com outro ser pensante. Não sendo o
caso é processo anímico, ou seja, manifestações da própria alma.
Também, os médiuns videntes, assim como os médiuns de
pressentimentos, são variantes dos médiuns inspirados.
Importa dizer que, em todas as épocas da Humanidade, sempre houve
certas pessoas que anteciparam o futuro. Talvez você, caro leitor, saiba até
caso de alguém que em dado momento antecipou fato relevante e fiel
sobre um posterior acontecimento; e que muitos sequer deu a devida
importância.
Vidências ou imaginação romanceada de Júlio Verne
Em sua obra “Da Terra à Lua”, Júlio Verne descreve uma viagem a este
satélite natural do orbe, por meio de um transporte semelhante aos
foguetes, antecipando, desse modo, décadas ao fato. Em seu tempo, uma
viagem à Lua era considerada um absurdo. E, a bem da verdade, ainda
hoje há quem duvide do acontecido.
2. A respeito da possibilidade de viagem
espacial, certa feita o Coronel Franklin
Orgman escreveu ao neto de Júlio Verne
comentando que de algum modo seu avô
descreveu fatos (reais) que aconteceriam com
exatidão; e destacou dados absolutamente
idênticos citados por Verne: a nave pesava 9
mil kg, possuía ligas com alumínio, tinha 3,65
de altura, decolou na Flórida, e “aquatizou” no
Pacífico.
No romance “Paris do Século XX”, Verne
descreve acerca do monopólio do dinheiro e
da tecnologia na sociedade; prevê as
invenções do fax, de um trem que viajaria
debaixo da Terra, o correio eletrônico,
internet, helicópteros, mísseis dirigidos, ar condicionado; etc. Dizem que o
editor de Verne, Jules Hetzel (1814-1886) não quis publicar o livro porque
ele continha coisas muito absurdas e extraordinárias ! O livro, por fim, só
foi publicado depois da morte de Júlio Verne, porque um neto encontrou os
manuscritos do autor que estavam guardados em sua casa, e constatou
sua atualidade.
Em “Vinte Mil Léguas Submarinas”, uma de
suas obras mais famosa, Verne descreve
um veículo que submerge, o submarino, e
a descrição oferecido é bem próxima do
submarino atômico criado somente em
1955, pelos EUA.
Constata-se, ainda, nos romances de Júlio
Verne, as grandes cidades do futuro que
seriam iluminadas por luz elétrica; há
elementos sobre agricultura submarina; a
eletricidade poderia ser produzida por
correntes marítimas; tratou dos perigos do
extermínio de baleias, etc.
Diante disso, seria Júlio Verne um médium vidente e suas obras o registro
de uma realidade posteriormente comprovada, ou mera coincidência de
uma imaginação prodigiosa?
Na verdade, apesar de instigante, pouco importa se Verne foi um médium
ou um escritor prodigioso, o relevante é sua contribuição para humanidade,
e, sobretudo, para a literatura mundial. E nisso ele ofereceu o melhor de si.