O documento discute a produção mais limpa como estratégia de sustentabilidade ambiental, econômica e social. Apresenta os conceitos e aplicações da produção mais limpa nos processos produtivos, produtos e serviços, com foco na redução de resíduos, economia de recursos e envolvimento dos funcionários. Também aborda casos de projetos de produção mais limpa validados pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).
2. Serviços
Consultoria e Assessoria
em Sustentabilidade
Gestão da Legislação
Ambiental e
Segurança e Saúde
do Trabalho
Manejo Sustentável
de Resíduos
INFINITAS POSSIBILIDADES DE APLICAÇÃO NO SEU
NEGÓCIO
3. PRODUÇÃO MAIS LIMPA
Desenvolvida pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(Pnud), a Produção Mais Limpa é a base do programa de prevenção proposto
pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), voltado à
nações em desenvolvimento.
P+ L
O conceito fundamental dessa metodologia é a aplicação contínua de uma
estratégia técnica, econômica e ambiental, de modo a aumentar a eficiência
no uso das matérias-primas, como água e energia. A estratégia integra-se aos
processos, produtos e serviços e caracteriza-se pela não
geração, minimização ou reciclagem de resíduos e emissões, resultando
em benefícios ambientais, ocupacionais e econômicos.
4. PRODUÇÃO MAIS LIMPA
Todas as fases do programa são realizadas com o total
envolvimento da direção e funcionários, como forma de garantir
a introdução e assimilação do conceito da Produção Mais
Limpa.
A tecnologia limpa é apontada como a maior vantagem
competitiva
contemporânea
no
atual
cenário
da
regulamentação governamental, porém, seu alcance ainda é
limitado devido à sua intrínseca dependência da demanda de
um significativo mercado verde.
5. PmaisL : ONDE APLICÁ-LA?
Produtos: a Produção Mais Limpa busca integrar o design
para a redução dos impactos negativos do ciclo de
vida, desde a extração da matéria-prima até a disposição
final. Em relação aos processos produtivos, a estratégia
direciona as empresas para a economia de materiais e
insumos, além da eliminação do uso de materiais tóxicos.
Serviços: a Produção Mais Limpa tem como foco
incorporar as questões ambientais nas diversas etapas do
processo, como as operações logísticas, reduzindo as
emissões de gases causadores do efeito estufa. Aqui também
vale economia em destinação e gestão de resíduos e
insumos.
Conhecimento: melhora a eficiência e leva à
incorporação de novas técnicas de gestão, tais como o
monitoramento contínuo do fluxo de materiais e resíduos de
todas as etapas do processo produtivo. Com isso, são
geradas informações confiáveis para a aplicação de
melhorias técnicas e tecnológicas de baixo custo, tais como
soluções caseiras e revisão de parâmetros operacionais.
6. TECNOLOGIAS LIMPAS
Esse conceito necessita de uma visão sistêmica de seu Negócio, voltando-se para ao origem
das gerações, e não somente nos tratamentos convencionais, chamado de FIM DE
TUBO, que muitas vezes torna-se mais oneroso.
A busca por tecnologias limpas levará seu negócio a outro patamar de produção e de
consumo.
As razões principais de analisar e implementar tais medidas visam:
• Redução da poluição e contaminação;
• Redução no consumo de energia e água;
• Minimizar resíduos sólidos e líquidos ;
• Minimizar emissões;
• Melhoria na segurança do trabalhador;
• Processos mais eficientes;
• Possibilidade de Inovação.
7. ÁGUA
Diagnóstico:
Objetivo é a análise completa do sistema hídrico das instalações, a fim de levantar
vazamentos visíveis e não visíveis na rede externa, reservatórios e instalações
hidráulicas e prediais; análise dos equipamentos utilizados, plano de campanha
educacional, sistema de gerenciamento de consumo de água setorizado, projeto de
armazenagem e reutilização de água pluviais.
Projeto:
Apresentar alternativas para economia dos insumos sendo:
Conserto dos vazamentos;
Troca de equipamentos convencionais por equipamentos econômicos;
Regulagem de equipamentos;
Reutilização de águas pluviais para fins não potáveis;
Educação ambiental;
Benefícios:
Redução de até 40% no consumo de água; (Fonte : PURA – SABESP)
Retorno do investimento previsto em até 04 meses. (Fonte : PURA – SABESP)
8. Reutilização de Água
Sistema Predial
de reuso
Coleta de água pluvial
Lançamento
da água
excedente
Calçamento
permeável
Filtragem
Reservatório
Tratamento
Lançamento do efluente
Na rede de esgoto pública
9. P.U.R.A
PROGRAMA DE USO RACIONAL DE ÁGUA
Programa da SABESP, que adota uma política de incentivo ao uso racional da
água, que exige mudanças culturais para a conscientização da população - é
necessário que se saiba que vivemos ciclos hidrológicos e que a água (finita) está
cada vez mais rara e cara.
Assim, o PURA (Programa de Uso Racional da água) é um programa de combate
ao desperdício.
10. LEGISLAÇÃO - PISCININHAS
Lei 12.526/07 do Estado de São Paulo, mais conhecida como a Lei das Piscininhas, que
estabelece normas para contenção de enchentes e destinação de águas pluviais.
Basicamente, a lei dita à necessidade de contenção das águas pluviais em reservatórios que serão
instalados em empreendimentos cuja área de impermeabilização ultrapasse 500 m², sendo:
Artigo 1º - É obrigatória a implantação de sistema para a captação e retenção de águas
pluviais, coletadas por telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos, em
lotes, edificados ou não, que tenham área impermeabilizada superior a 500m² (quinhentos metros
quadrados), com os seguintes objetivos.
I - reduzir a velocidade de escoamento de águas pluviais para as bacias hidrográficas em áreas
urbanas com alto coeficiente de impermeabilização do solo e dificuldade de drenagem;
II - controlar a ocorrência de inundações, amortecer e minimizar os problemas das vazões de
cheias e, consequentemente, a extensão dos prejuízos;
III - contribuir para a redução do consumo e o uso adequado da água potável tratada.
11. ENERGIA
Diagnóstico:
Dimensionar o consumo de energia elétrica utilizado nas diversas áreas da instalação
como no aquecimento de água, luminosidade, equipamentos obsoletos, ar
condicionado, perda e fuga de energia e atendimento as normas regulamentadoras.
Projeto:
Apresentar alternativas para economia dos insumos sendo:
Troca de janelas para aproveitamento de iluminação natural;
Adoção de energia solar para aquecimento de água: projeto e instalação através da ABNT
NBR 15.569;
Adoção de lâmpadas de menor consumo de energia e maior durabilidade e sensores;
Troca de equipamentos convencionais por equipamentos econômicos - PROCEL;
Educação ambiental;
Adequação a NR 10 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Perda de energia (dimensionamento dos transformadores), distribuição a longa
distância em baixa tensão, posição inadequada de capacitores
Adoção de medidas adequadas a cada um dos sistemas existentes na instalação
(caldeiras, circuitos de distribuição, centrais de ar comprimido, etc.);
Desperdício;
“Gatos”;
Análise do projeto UNIFILAR.
12. ENERGIA
CONSUMO
No Brasil, estima-se que as edificações consumam algo em torno de 42% do total de
energia, conforme números divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Comercial : 11%
Público : 8%
Residência : 23%
14. ENERGIA
Geração de energia fotovoltaica
A energia fotovoltaica é fornecida de painéis contendo células
fotovoltaicas ou solares que sob a incidência do sol geram energia elétrica. A
energia gerada pelos painéis é armazenada em bancos de bateria, para que seja
usada em período de baixa radiação e durante a noite. A conversão direta de
energia solar em energia elétrica é realizada nas células solares através do efeito
fotovoltaico, que consiste na geração de uma diferença de potencial elétrico
através da radiação.
15. ENERGIA
BENEFÍCIOS
Diretrizes
Incentivar o uso de fontes de energia
renováveis, em detrimento do uso de
combustíveis fósseis
Incentivar a geração de energia local, em
complemento às centrais de geração de energia
de grande porte
Explorar primordialmente a capacidade de
geração de energia solar fotovoltaica, eólica,
biomassa e biogás
Benefícios
Aumento da segurança energética.
Redução dos custos de transmissão de energia
e sua distribuição (e resíduos associados).
Incentivar de maneira incisiva a instalação de
aquecedores solares em edificações
• Abandono de fontes finitas de combustível
fóssil e redução significativa das emissões de
CO2.
Fomentar a pesquisa e desenvolvimento de
tecnologias locais a menor custo para geração
de energia solar fotovoltaica e outras fontes
renováveis
• Fortalecimento da economia local;
• Fortalecimento de centros de ensino e
pesquisa locais.
16. ENERGIA BENEFÍCIOS
Para cada R$ 1.000,00 gastos com o aquecimento de
água, pode-se economizar cerca de R$ 700,00 (fonte : SOLETROL:
Depto Nacional de Aquecimento Solar)
Retorno previsto em até 24 meses. (fonte : DASOL: Depto Nacional de
Aquecimento Solar)
Equipamentos homologados pelo INMETRO e
PROCEL(Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE)
Redução de 30% na conta de energia de uma família de
classe média e de 50% em família de baixa renda (fonte :
DASOL: Depto Nacional de Aquecimento Solar)
17. ENERGIA - ISO 50001
Existe um consenso entre especialistas, no mundo todo, de que a questão da energia
passou a ser fundamental para as organizações empresariais. O reflexo disto é que existe uma
variação muito grande no preço e na oferta de energia. Esta preocupação foi a grande
motivadora da criação desta norma.
A ideia da ISO 50001 é que as próprias organizações poderão tomar medidas, independentes
de ações governamentais, trazendo benefícios para o seu Negócio e para a sociedade.
O Brasil, através da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), é um dos países
consignatários da ISO e tomou posição central no processo de construção, sendo que a
instituição responde pelo secretariado geral do Comitê de Projeto da ISO (PC 242 gestão de
energia).
“...é permitir que as organizações estabeleçam os sistemas e processos necessários para
melhorar o desempenho de energia, incluindo eficiência, uso, consumo e intensidade da
energia.”
“...Espera-se que a implantação da Norma leve a reduções em custos de energia, emissões
de GEE e outros impactos ambientais, através de gestão sistemática da energia...”
18. LEGISLAÇÃO – ENERGIA
RENOVÁVEL
LEI Nº
14.459, DE 3
DE JULHO DE
2007
Projeto de
Lei 630/03
• Acrescenta o item 9.3.5 à Seção 9.3 – Instalações Prediais do Anexo I
da Lei nº 11.228, de 25 de junho de 1992 (Código de Obras e
Edificações), e dispõe sobre a instalação de sistema de aquecimento de
água por energia solar nas novas edificações do Município de São
Paulo.
• Outro exemplo de legislação que privilegia o meio ambiente é o que foi
aprovado pela Câmara Federal em 21 de outubro, e está a caminho do
Senado. Ele prevê, dentre vários incentivos a tecnologias limpas, descontos
na tarifa de energia elétrica aos estabelecimentos dotados de energia solar
para aquecimento de água.
• Muitas leis municipais estão sendo criadas e têm por primeiro objetivo
ampliar a utilização de energias limpas nos municípios, para uma melhor
qualidade de vida de seus habitantes, e contribuir para a consciência
ecológica e sustentável.
19. RESÍDUOS
O resíduo bem manejado oferecerá riscos controlados.
Para a Gestão de Resíduos, possuímos o programa MSR – MANEJO SUSTENTÁVEL DE
RESÍDUOS, que tem a finalidade estabelecer uma sistemática que assegura a
rastreabilidade dos resíduos desde a sua geração até sua destinação final de acordo com as
legislações aplicáveis.
A gestão dos resíduos é a única alternativa para atender as exigências legais presentes e as
futuras (processo contínuo), e depende exclusivamente do conhecimento e atualização da
legislação.
20. DESPERDÍCIOS
Água:
Gotejando = 1.380 litros por mês
Filete de 1 mm = 62.640 litros por mês
Filete de 2 milímetros = 135.350 litros por mês
Energia:
O chuveiro e torneira elétrica representa de 25% a 35%.
A iluminação representa de 15% a 25%;
A geladeira contribui com 25% a 30%;
Medir, Conhecer, Controlar e Inovar.
21. PRODUÇÃO MAIS LIMPA
MDL – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
Projeto CDM5220: ‘Medidas de Eficiência Energética da AES Eletropaulo em
Escolas Públicas Estaduais’, Brasil
Tipo: EE, Serviços / Subtipo: Iluminação em Serviços
Metodologia: AMS-II.C.
Status em 03/2011: esperando validação
CDM4456: ‘Introdução Massiva de Lâmpadas Fluorescentes em Residências no
Equador’
Tipo: EE, Residências / Subtipo: Iluminação
Metodologia: AM46
Status em 03/2011: Registrado
22. PRODUÇÃO MAIS LIMPA
MATÉRIAS
PARA A GESTÃO DO SEU RESÍDUO
BIOTERA, UMA EMPRESA DE SUSTENTABILIDADE, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO
E EMPREENDEDORISMO.
INVENTÁRIO DE GASES DE EFEITO ESTUFA.
DIGA NÃO AO FIM DE TUBO.
O CONHECIMENTO DE LEGISLAÇÕES NA PALMA DE SUA MÃO.
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