Compra e aluguel e as dificuldades resultantes de ambos.

1. O que compensa mais: comprar ou
alugar um imóvel?
Considerando as capitais brasileiras, os imóveis mais buscados nos últimos três anos
são apartamentos de dois dormitórios edisponíveis para aluguel. Levantamento realizado pelo
portal ZAP a pedido de Época NEGÓCIOS mostra uma queda considerável entre o share de locação e o
de venda no mercado brasileiro. Em 2013, imóveis para aluguel representavam 40% da demanda,
enquanto 47% estavam à venda. Na ano seguinte, a locação já passou a representar 49% e, em 2015,
alcançou 61%. No terceiro trimestre deste ano, apenas 35% da demanda referiu-se a imóveis para
compra.
O levantamento também aponta que o apartamento continua sendo o tipo de imóvel mais
procurado. Desde 2013, contempla entre 78% e 80% da demanda. O Zap analisou e comparou dados
referentes aos terceiros trimestres de 2013, 2014 e 2015 .
Alugar ou comprar um imóvel?
Em meio ao aumento dos preços de imóveis -- em algumas capitais até maior do que o reajuste do
aluguel -- muitos consumidores se perguntam o que vale mais: alugar ou comprar? Na pressa de querer
se livrar do aluguel, é comum incorrer em erros como não aproveitar os bons momentos do mercado e
das finanças pessoais. O resultado, muitas vezes, é que o consumidor acaba gastando mais do que
deveria.
O ZAP lançou uma calculadora específica que apresenta o valor máximo que vale a pena pagar pelo
aluguel mensal, conforme as características do imóvel. Disponível inicialmente para análise de imóveis
nas cidades de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), a calculadora toma por base algoritmos
desenvolvidos pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Para fazer a conta, considera-se que os preços de venda e de locação dos imóveis variam 6% ao ano e que
os imóveis se depreciam a uma taxa de 1% ao ano. Na prática, o consumidor precisa desembolsar em
torno de 1% de todo seu investimento por ano com manutenção do imóvel.