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Solos do
         Rio Grande do Sul
Eng. Agro. Alessandro Samuel-Rosa
Eng. Agro., MSc. Pablo Miguel


                          Alegrete, 25 de março de 2010.
SUMÁRIO
-Conceitos
  - Solo
  - Formação do solo
  - Levantamento e classificação de solos
- Classes de solo do RS
  - Características
  - Exemplos
  - Uso e manejo agropecuário
SOLO
Recurso natural lentamente renovável,
encontrado em diferentes posições na
paisagem, formado pela ação do clima e dos
organismos vivos sobre o material de origem,
ao longo do tempo, modificado pela ação
humana.
Clima


Organismos

                     Relevo

              Processos       Solo
   Rocha

             Tempo
Rio Grande do Sul

              Clima
                         Diferentes tipos
Diversidade   Geologia = de solos
              Relevo
Clima (temperatura)
Clima (precipitação)
Geologia
Relevo (Campanha)
Relevo (Depressão Central)




                     Argissolos
Relevo (Rebordo do Planalto)




 3
Relevo (Alto Uruguai)
Relevo (Planalto)
O uso racional, economicamente viável e
ambientalmente sustentável do solo exige um
conhecimento prévio em relação as suas
principais características, limitações e aptidão de
uso.
O uso racional, economicamente viável e
ambientalmente sustentável do solo exige um
conhecimento prévio em relação as suas
principais características, limitações e aptidão de
uso.

         COMO CONSEQUÊNCIA...
         ... Levantamentos de solos são essenciais, pois
         permitem a sua identificação e caracterização.
O uso racional, economicamente viável e
ambientalmente sustentável do solo exige um
conhecimento prévio em relação as suas
principais características, limitações e aptidão de
uso.

         COMO CONSEQUÊNCIA...
         ... Levantamentos de solos são essenciais, pois
         permitem a sua identificação e caracterização.


                Classificação natural ou taxonômica (SBCS, Soil
                Taxonomy, WRB-FAO)
                Classificação técnica ou interpretativa (Sistema
                de aptidão agrícola das terras, Sistema de
                capacidade de uso das terras)
Streck et al. (2008)
ARGISSOLOS
Características
- Relevo suave ondulado até forte ondulado (maior
  área do RS);
- Profundos a muito profundos;
- Bem a imperfeitamente drenados;
- Sequência de horizontes: A – Bt – C ou A – E – Bt – C;
- Gradiente textural (horizonte B mais argiloso do que
  horizontes A e E);
- Origem de diversos materiais.
ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO
A           Alumínico úmbrico
          (UM Júlio de Castilhos)




Bt
A                     A
     A

     E
                      E
Bt
     Bt

                      Bt




           ARGISSOLO VERMELHO
          Distrófico típico ou arênico
               ou espessarênico
                (UM São Pedro)
A
      ARGISSOLO BRUNO-ACINZENTADO
Bt1           Alítico úmbrico
             (UM Santa Maria)
Bt2


 C
ARGISSOLO VERMELHO
A     Distrófico latossólico
       (UM São Jerônimo)


Bt




Bw
Uso e manejo agropecuário
-   Solos arenosos (uso de implementos);
-   Baixa fertilidade natural;
-   Limitações na drenagem natural (Bt);
-   Erosão em sulcos;
-   Práticas conservacionistas.
CAMBISSOLOS
Características

- Relevo ondulado;
- Rasos a profundos;
- Bem a imperfeitamente drenados;
- Sequência de horizontes: A – Bi – C ou O – A – Bi – C;
- Solos em processo de transformação  possuem
  características insuficientes para serem enquadrados
  em outras classes de solos mais desenvolvidos;
- Presença de fragmentos de rochas  baixo grau de
  alteração.
CAMBISSOLO HÚMICO
       Alumínico típico
       (UM Bom Jesus)
A



Bi
CAMBISSOLO HÁPLICO
     Alumínico organossólico
         (UM Rocinha)
A




Bi
CAMBISSOLO HÚMICO
A
        Alumínico típico
       (UM Farroupilha)


Bi
Uso e manejo agropecuário
-   Fruticultura e silvicultura;
-   Práticas conservacionistas (relevo);
-   Corretivos e fertilizantes;
-   Pedogênese reversa (erosão de Chernossolos).
CHERNOSSOLOS
Características
- Relevo ondulado e áreas de encosta;
- Rasos a profundos;
- Sequência de horizontes: A – Bt – C ou A – Bi –
  C;
- Alto teor de MO  cores escuras no horizonte
  superficial;
- Alta fertilidade química (V% > 65% e alta CTC).
CHERNOSSOLO ARGILÚVICO
          Férrico típico
A
           (UM Ciríaco)




Bt
CHERNOSSOLO EBÂNICO
 Carbonático vertissólico
    (UM Uruguaiana)


A




B



C

Ck
A
     CHERNOSSOLO ARGILÚVICO
         Órtico vertissólico
        (UM Ponche Verde)
Bt




C
Uso e manejo agropecuário
- Dificuldade de mecanização (relevo);
- Culturas anuais, pastagem, fruticultura e
  silvicultura;
- Erosão  perda do horizonte A 
  pedogênese reversa;
- Argilas expansivas;
- Drenagem.
GLEISSOLOS
Características
-   Depressões mal drenadas em todo o RS;
-   Pouco profundos a profundos;
-   Muito mal drenados;
-   Cor acinzentada ou preta;
-   Ausência de gradiente textural;
-   Sequência de horizontes: A – Cg, ou A – Bg –
    Cg ou H – Cg.
A
      GLEISSOLO HÁPLICO
       Tb Eutrófico típico
        (UM Banhado)

Cg1



Cg2
GLEISSOLO MELÂNICO
A      Tb Eutrófico típico
      (UM Taim e Colégio)




Cg
Uso e manejo agropecuário
-   Preservação permanente (cursos de água);
-   Arroz irrigado – sistematização;
-   Drenagem natural;
-   Fertilidade depende do material de origem
    (sedimento).
LATOSSOLOS
Características
-   Metade norte do RS;
-   Bem drenados e profundos a muito profundos;
-   Sequência de horizontes: A – Bw – C;
-   Perfil homogêneo;
-   Muito intemperizados (caulinita e óxidos de Fe);
-   Baixa CTC, alta acidez, baixa reserva de
    nutrientes e toxidez por Al.
LATOSSOLO VERMELHO
A       Distrófico típico
     (UM Cruz Alta e Cerrito)




Bw
LATOSSOLO BRUNO
Aluminoférrico típico
   (UM Vacaria)
                         A




                        Bw1




                        Bw2
Uso e manejo agropecuário
- Boa aptidão agrícola (propriedades físicas e
  relevo);
- Uso de fertilizantes e corretivos;
- Erosão laminar;
- Campos de Cima da Serra  clima.
LUVISSOLOS
Características
-   Metade sul do RS;
-   Acumulação subsuperficial de argila;
-   Pouco profundos;
-   Bem a imperfeitamente drenados;
-   Sequência de horizontes: A – Bt – C;
-   Alta CTC e V%;
LUVISSOLO CRÔMICO
A     Pálico saprolítico
        (UM Cambaí)


B




C
LUVISSOLO HÁPLICO
A
       Órtico típico
      (UM Bexigoso)

B




C
LUVISSOLO HÁPLICO
       Órtico típico
         UM Piraí
A

B



C
Uso e manejo agropecuário
- Boa fertilidade natural (↓ fósforo);
- Impedimentos a mecanização (relevo e
  profundidade);
- Práticas conservacionistas;
- Drenagem pode ser impedimento em alguns
  casos.
NEOSSOLOS
Características
- Encostas, relevo plano, litoral...
- Solos pouco desenvolvidos;
- Rasos a profundos;
- Sequência de horizontes: A – R, A – C, A – C –
 R, etc.
- Não apresentam qualquer tipo de horizonte B
 diagnóstico.
NEOSSOLO LITÓLICO
    Eutrófico fragmentário
A       (UM Charrua)




R
NEOSSOLO LITÓLICO
      Distrófico típico
        (UM Caxias)


A




R
A   NEOSSOLO LITÓLICO
     Eutrófico léptico
B     (UM Pedregal)




R
NEOSSOLO QUARTZARÊNICO
A          Órtico típico
           (UM Osório)


C1




C2
Uso e manejo agropecuário
- Preservação permanente (relevo);
- Impedimentos a mecanização;
- Deficiência hídrica;
- Mais profundos: pastagem, fruticultura e
  silvicultura;
- Quartzarênicos: erosão e arenização.
NITOSSOLOS
Características
- Relevo suave ondulado a ondulado (metade
  norte do RS);
- Profundos;
- Sequência de horizontes: A – B – C;
- Semelhante aos Latossolos;
- Estrutura mais desenvolvida;
- Solos ácidos, com baixa CTC;
- Avançado grau de intemperismo (caulinita e
  óxidos de Fe).
NITOSSOLO VERMELHO
A    Distroférrico latossólico
    (UM Estação e São Borja)




B
Uso e manejo agropecuário
- Boa aptidão agrícola (propriedades físicas e
  relevo);
- Correção da fertilidade química;
- Culturas diversas;
- Práticas conservacionistas.
ORGANOSSOLOS
Características
- Áreas muito mal drenadas (lagoas,
  depressões)  litoral;
- Solos orgânicos;
- Acúmulo de material orgânico;
- Baixa densidade;
- Grande capacidade de armazenar água;
- Presença de materiais sulfídricos.
ORGANOSSOLO HÁPLICO
H1


H2




H3
Uso e manejo agropecuário
- Drenagem  decomposição da MO 
  rebaixamento;
- Combustão espontânea;
- Preservação permanente;
- Fertilizantes e corretivos;
- Acidez (timórficos);
- Olericultura e orrizicultura.
PLANOSSOLOS
Características
-   Depressão Central, Campanha e Litoral;
-   Imperfeitamente ou mal drenados;
-   Áreas de várzeas;
-   Sequência de horizontes: A – E – Bt – C;
-   Mudança textural abrupta;
-   Cor acinzentada e/ou preta.
A    PLANOSSOLO HÁPLICO
       Eutrófico solódico
         (UM Vacacaí)
E


Bt
PLANOSSOLO HÁPLICO
 A    Eutrófico vertissólico
        (UM São Gabriel)


Bt
PLANOSSOLO HÁPLICO
      Eutrófico vertissólico
           (UM Bagé)
A



Bt




C
A    PLANOSSOLO HÁPLICO
       Eutrófico solódico
E        (UM Pelotas)




Bt
Uso e manejo agropecuário
- Cultivo de arroz irrigado;
- Drenagem para culturas de sequeiro;
- Salinidade em alguns casos;
- Fertilidade depende do material de origem
  (sedimento);
- Preparo do solo inundado  perda de argila.
PLINTOSSOLOS
Características
- Pequena ocorrência (associado a Argissolos e
  Planossolos);
- Drenagem moderada a imperfeita até mal
  drenados;
- Sequência de horizontes: A – Bf – C;
- Coloração variegada (B);
- Presença de plintita.
PLINTOSSOLO ARGILÚVICO
A

E


Bf



Bt
Uso e manejo agropecuário
- Necessidade de drenagem;
- Endurecimento irreversível da plintita;
- Fertilizantes e corretivos.
VERTISSOLOS
Características
- Região da Campanha;
- Imperfeitamente ou mal drenados  cores
  escuras;
- Pouco profundos;
- Sequência de horizontes: A – Cv ou A – Biv – Cv;
- Argilominerais expansivos (slickensides e gilgai);
- Elevada fertilidade natural.
VERTISSOLO EBÂNICO
A     Órtico chernossólico
          (UM Escobar)




Bv




C
A
     VERTISSOLO EBÂNICO
      Órtico chernossólico
Bv        (UM Aceguá)




C



R
Uso e manejo agropecuário
- Limitações físicas  duros quando secos e
  plásticos e pegajosos quando úmidos;
- Problemas de drenagem;
- Cultivo de arroz irrigado e pastagem natural;
- Práticas conservacionistas – erosão.
RESUMO
- 12 classes de solo:
  -   Argissolos;       -   Neossolos;
  -   Cambissolos;      -   Nitossolos;
  -   Chernossolos;     -   Organossolos;
  -   Gleissolos;       -   Planossolos;
  -   Latossolos;       -   Plintossolos;
  -   Luvissolos;       -   Vertissolos.
RESUMO
Características diferenciadas
RESUMO
 Características diferenciadas



Limitações e aptidões diferentes
RESUMO
 Características diferenciadas



Limitações e aptidões diferentes



 Práticas de manejo diferentes
DESAFIO
DESAFIO
Construir estratégias sustentáveis na utilização
      do solo e demais recursos naturais na
     agricultura, mantendo a capacidade de
    resposta dos agroecossistemas no longo
   prazo e na preservação da paisagem rural.
Muito obrigado!!!
Muito obrigado!!!
      Alessandro Samuel Rosa
(alessandrosamuel@yahoo.com.br)

          Pablo Miguel
   (tchemiguel@yahoo.com.br)

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Solos do Rio Grande do Sul

  • 1. Solos do Rio Grande do Sul Eng. Agro. Alessandro Samuel-Rosa Eng. Agro., MSc. Pablo Miguel Alegrete, 25 de março de 2010.
  • 2. SUMÁRIO -Conceitos - Solo - Formação do solo - Levantamento e classificação de solos - Classes de solo do RS - Características - Exemplos - Uso e manejo agropecuário
  • 3. SOLO Recurso natural lentamente renovável, encontrado em diferentes posições na paisagem, formado pela ação do clima e dos organismos vivos sobre o material de origem, ao longo do tempo, modificado pela ação humana.
  • 4. Clima Organismos Relevo Processos Solo Rocha Tempo
  • 5. Rio Grande do Sul Clima Diferentes tipos Diversidade Geologia = de solos Relevo
  • 11. Relevo (Rebordo do Planalto) 3
  • 14. O uso racional, economicamente viável e ambientalmente sustentável do solo exige um conhecimento prévio em relação as suas principais características, limitações e aptidão de uso.
  • 15. O uso racional, economicamente viável e ambientalmente sustentável do solo exige um conhecimento prévio em relação as suas principais características, limitações e aptidão de uso. COMO CONSEQUÊNCIA... ... Levantamentos de solos são essenciais, pois permitem a sua identificação e caracterização.
  • 16. O uso racional, economicamente viável e ambientalmente sustentável do solo exige um conhecimento prévio em relação as suas principais características, limitações e aptidão de uso. COMO CONSEQUÊNCIA... ... Levantamentos de solos são essenciais, pois permitem a sua identificação e caracterização. Classificação natural ou taxonômica (SBCS, Soil Taxonomy, WRB-FAO) Classificação técnica ou interpretativa (Sistema de aptidão agrícola das terras, Sistema de capacidade de uso das terras)
  • 17. Streck et al. (2008)
  • 19. Características - Relevo suave ondulado até forte ondulado (maior área do RS); - Profundos a muito profundos; - Bem a imperfeitamente drenados; - Sequência de horizontes: A – Bt – C ou A – E – Bt – C; - Gradiente textural (horizonte B mais argiloso do que horizontes A e E); - Origem de diversos materiais.
  • 20. ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO A Alumínico úmbrico (UM Júlio de Castilhos) Bt
  • 21. A A A E E Bt Bt Bt ARGISSOLO VERMELHO Distrófico típico ou arênico ou espessarênico (UM São Pedro)
  • 22. A ARGISSOLO BRUNO-ACINZENTADO Bt1 Alítico úmbrico (UM Santa Maria) Bt2 C
  • 23. ARGISSOLO VERMELHO A Distrófico latossólico (UM São Jerônimo) Bt Bw
  • 24. Uso e manejo agropecuário - Solos arenosos (uso de implementos); - Baixa fertilidade natural; - Limitações na drenagem natural (Bt); - Erosão em sulcos; - Práticas conservacionistas.
  • 26. Características - Relevo ondulado; - Rasos a profundos; - Bem a imperfeitamente drenados; - Sequência de horizontes: A – Bi – C ou O – A – Bi – C; - Solos em processo de transformação  possuem características insuficientes para serem enquadrados em outras classes de solos mais desenvolvidos; - Presença de fragmentos de rochas  baixo grau de alteração.
  • 27. CAMBISSOLO HÚMICO Alumínico típico (UM Bom Jesus) A Bi
  • 28. CAMBISSOLO HÁPLICO Alumínico organossólico (UM Rocinha) A Bi
  • 29. CAMBISSOLO HÚMICO A Alumínico típico (UM Farroupilha) Bi
  • 30. Uso e manejo agropecuário - Fruticultura e silvicultura; - Práticas conservacionistas (relevo); - Corretivos e fertilizantes; - Pedogênese reversa (erosão de Chernossolos).
  • 32. Características - Relevo ondulado e áreas de encosta; - Rasos a profundos; - Sequência de horizontes: A – Bt – C ou A – Bi – C; - Alto teor de MO  cores escuras no horizonte superficial; - Alta fertilidade química (V% > 65% e alta CTC).
  • 33. CHERNOSSOLO ARGILÚVICO Férrico típico A (UM Ciríaco) Bt
  • 34. CHERNOSSOLO EBÂNICO Carbonático vertissólico (UM Uruguaiana) A B C Ck
  • 35. A CHERNOSSOLO ARGILÚVICO Órtico vertissólico (UM Ponche Verde) Bt C
  • 36. Uso e manejo agropecuário - Dificuldade de mecanização (relevo); - Culturas anuais, pastagem, fruticultura e silvicultura; - Erosão  perda do horizonte A  pedogênese reversa; - Argilas expansivas; - Drenagem.
  • 38. Características - Depressões mal drenadas em todo o RS; - Pouco profundos a profundos; - Muito mal drenados; - Cor acinzentada ou preta; - Ausência de gradiente textural; - Sequência de horizontes: A – Cg, ou A – Bg – Cg ou H – Cg.
  • 39. A GLEISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico típico (UM Banhado) Cg1 Cg2
  • 40. GLEISSOLO MELÂNICO A Tb Eutrófico típico (UM Taim e Colégio) Cg
  • 41. Uso e manejo agropecuário - Preservação permanente (cursos de água); - Arroz irrigado – sistematização; - Drenagem natural; - Fertilidade depende do material de origem (sedimento).
  • 43. Características - Metade norte do RS; - Bem drenados e profundos a muito profundos; - Sequência de horizontes: A – Bw – C; - Perfil homogêneo; - Muito intemperizados (caulinita e óxidos de Fe); - Baixa CTC, alta acidez, baixa reserva de nutrientes e toxidez por Al.
  • 44. LATOSSOLO VERMELHO A Distrófico típico (UM Cruz Alta e Cerrito) Bw
  • 45. LATOSSOLO BRUNO Aluminoférrico típico (UM Vacaria) A Bw1 Bw2
  • 46.
  • 47. Uso e manejo agropecuário - Boa aptidão agrícola (propriedades físicas e relevo); - Uso de fertilizantes e corretivos; - Erosão laminar; - Campos de Cima da Serra  clima.
  • 49. Características - Metade sul do RS; - Acumulação subsuperficial de argila; - Pouco profundos; - Bem a imperfeitamente drenados; - Sequência de horizontes: A – Bt – C; - Alta CTC e V%;
  • 50. LUVISSOLO CRÔMICO A Pálico saprolítico (UM Cambaí) B C
  • 51. LUVISSOLO HÁPLICO A Órtico típico (UM Bexigoso) B C
  • 52. LUVISSOLO HÁPLICO Órtico típico UM Piraí A B C
  • 53. Uso e manejo agropecuário - Boa fertilidade natural (↓ fósforo); - Impedimentos a mecanização (relevo e profundidade); - Práticas conservacionistas; - Drenagem pode ser impedimento em alguns casos.
  • 55. Características - Encostas, relevo plano, litoral... - Solos pouco desenvolvidos; - Rasos a profundos; - Sequência de horizontes: A – R, A – C, A – C – R, etc. - Não apresentam qualquer tipo de horizonte B diagnóstico.
  • 56. NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico fragmentário A (UM Charrua) R
  • 57. NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico (UM Caxias) A R
  • 58.
  • 59. A NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico léptico B (UM Pedregal) R
  • 60.
  • 61. NEOSSOLO QUARTZARÊNICO A Órtico típico (UM Osório) C1 C2
  • 62. Uso e manejo agropecuário - Preservação permanente (relevo); - Impedimentos a mecanização; - Deficiência hídrica; - Mais profundos: pastagem, fruticultura e silvicultura; - Quartzarênicos: erosão e arenização.
  • 64. Características - Relevo suave ondulado a ondulado (metade norte do RS); - Profundos; - Sequência de horizontes: A – B – C; - Semelhante aos Latossolos; - Estrutura mais desenvolvida; - Solos ácidos, com baixa CTC; - Avançado grau de intemperismo (caulinita e óxidos de Fe).
  • 65. NITOSSOLO VERMELHO A Distroférrico latossólico (UM Estação e São Borja) B
  • 66. Uso e manejo agropecuário - Boa aptidão agrícola (propriedades físicas e relevo); - Correção da fertilidade química; - Culturas diversas; - Práticas conservacionistas.
  • 68. Características - Áreas muito mal drenadas (lagoas, depressões)  litoral; - Solos orgânicos; - Acúmulo de material orgânico; - Baixa densidade; - Grande capacidade de armazenar água; - Presença de materiais sulfídricos.
  • 70.
  • 71. Uso e manejo agropecuário - Drenagem  decomposição da MO  rebaixamento; - Combustão espontânea; - Preservação permanente; - Fertilizantes e corretivos; - Acidez (timórficos); - Olericultura e orrizicultura.
  • 73. Características - Depressão Central, Campanha e Litoral; - Imperfeitamente ou mal drenados; - Áreas de várzeas; - Sequência de horizontes: A – E – Bt – C; - Mudança textural abrupta; - Cor acinzentada e/ou preta.
  • 74. A PLANOSSOLO HÁPLICO Eutrófico solódico (UM Vacacaí) E Bt
  • 75. PLANOSSOLO HÁPLICO A Eutrófico vertissólico (UM São Gabriel) Bt
  • 76. PLANOSSOLO HÁPLICO Eutrófico vertissólico (UM Bagé) A Bt C
  • 77. A PLANOSSOLO HÁPLICO Eutrófico solódico E (UM Pelotas) Bt
  • 78.
  • 79. Uso e manejo agropecuário - Cultivo de arroz irrigado; - Drenagem para culturas de sequeiro; - Salinidade em alguns casos; - Fertilidade depende do material de origem (sedimento); - Preparo do solo inundado  perda de argila.
  • 81. Características - Pequena ocorrência (associado a Argissolos e Planossolos); - Drenagem moderada a imperfeita até mal drenados; - Sequência de horizontes: A – Bf – C; - Coloração variegada (B); - Presença de plintita.
  • 83. Uso e manejo agropecuário - Necessidade de drenagem; - Endurecimento irreversível da plintita; - Fertilizantes e corretivos.
  • 85. Características - Região da Campanha; - Imperfeitamente ou mal drenados  cores escuras; - Pouco profundos; - Sequência de horizontes: A – Cv ou A – Biv – Cv; - Argilominerais expansivos (slickensides e gilgai); - Elevada fertilidade natural.
  • 86.
  • 87. VERTISSOLO EBÂNICO A Órtico chernossólico (UM Escobar) Bv C
  • 88. A VERTISSOLO EBÂNICO Órtico chernossólico Bv (UM Aceguá) C R
  • 89. Uso e manejo agropecuário - Limitações físicas  duros quando secos e plásticos e pegajosos quando úmidos; - Problemas de drenagem; - Cultivo de arroz irrigado e pastagem natural; - Práticas conservacionistas – erosão.
  • 90.
  • 91. RESUMO - 12 classes de solo: - Argissolos; - Neossolos; - Cambissolos; - Nitossolos; - Chernossolos; - Organossolos; - Gleissolos; - Planossolos; - Latossolos; - Plintossolos; - Luvissolos; - Vertissolos.
  • 94. RESUMO Características diferenciadas Limitações e aptidões diferentes Práticas de manejo diferentes
  • 96. DESAFIO Construir estratégias sustentáveis na utilização do solo e demais recursos naturais na agricultura, mantendo a capacidade de resposta dos agroecossistemas no longo prazo e na preservação da paisagem rural.
  • 98. Muito obrigado!!! Alessandro Samuel Rosa (alessandrosamuel@yahoo.com.br) Pablo Miguel (tchemiguel@yahoo.com.br)