O documento discute a evolução do pensamento científico desde os mitos gregos até as tendências contemporâneas, passando pela cosmologia pré-socrática, mecanicismo, dualismo cartesiano, materialismo mecânico e idealismo. Aborda também conceitos como determinismo, reducionismo e a teoria do Big Bang.
1. Do mito a ciência
Nomes: Brenda, Jéssica e Natan
Turma 11MP
2. Mito
• Um mito é uma narrativa sobre a origem de
alguma coisa (origem dos astros, da Terra,
dos homens, do bem e do mal, etc.
• Para os gregos, mito é um discurso
pronunciado ou proferido para ouvintes que
recebem como verdadeira a narrativa, porque
confiam em quem a narra;
3. • É feita em público, baseada, portanto, na
autoridade e confiabilidade da pessoa do
narrador. Esta vem do fato de que ele ou
testemunhou diretamente o que está narrando
ou a recebeu de quem participou dos
acontecimentos narrados.
4. Cosmologia
• Do grego kosmos, mundo, e logos, ciência,
teoria.
• A cosmologia surgiu como a parte da filosofia
que estuda a estrutura, a evolução e
composição do universo, sendo a primeira
expressão filosófica apresentada no Período
pré-socrático ou cosmológico.
5. Suas principais características são:
• a substituição da explicação da origem e
transformação da natureza através de mitos e
divindades por explicações racionais que
identificam as causas de tais alterações,
• defende a criação do mundo a partir de um
princípio natural e que a natureza cria seres
mortais a partir de sua imortalidade.
6. Mecanicismo
• Do latim tardio mechanisma, invenção engenhosa, máquina.
• No pensamento moderno, principalmente com Galileu, Descartes,
Newton, dá-se a substituição das teorias organicistas de
Aristóteles e da escolástica por uma concepção de espaço
geometrizado, no interior do qual as relações entre os objetos são
governadas deterministicamente por uma causalidade cega. A
natureza passa a ser considerada como uma “máquina”, um
mecanismo em funcionamento. Os fenômenos físicos seriam
assim explicados pelas leis do movimento.
7. • Em um sentido estrito, o mecanicismo é a filosofia que se
explicitou no início do século XVII, postulando que todos os
fenômenos naturais deveriam ser explicáveis, em última
instância, por referência à matéria em movimento. Em seu
sentido metafísico, o mecanicismo sustenta que o movimento
da matéria exige, para se conservar, não somente uma
garantia de sua duração, mas um princípio de sua
emergência; nesse sentido, não é incompatível com uma
teologia, por admitir a figura de um Deus criado.
9. • Trata-se de uma visão simplista e equivocada de
pessoas que só conseguem perceber a vida por meio
de dimensões práticas. Os homens em geral sentem-se
mais à vontade quando pensam sobre como fazer uma
coisa ou outra, do que pensar no motivo pelo qual estão
fazendo. É por isso que a política, a engenharia e a
indústria são consideradas mais naturais pelos homens
do que a filosofia, por exemplos.
10. • A metafísica foi conceituada por William James como
sendo "apenas um esforço extraordinariamente
obstinado para pensar com clareza".
• Não está interessada, de maneira nenhuma, por esse
"como" da vida humana, mas sim pelos "porquês", por
aquelas questões que uma pessoa pode passar a vida
inteira para formular, sem muitas vezes encontrar uma
resposta satisfatória.
11. Na idade média a razão será usada para questionar
o conhecer, sendo assim terá duas vertentes:
• “O racionalismo engloba as doutrinas que
enfatizam o papel da razão no processo do
conhecimento.”
• “O empirismo é a tendência filosófica que enfatiza o
papel da experiência sensível no processo do
conhecimento.”
12. Dualismo cartesiano
• O Dualismo Cartesiano é um conceito segundo o qual o
ser humano é um ser duplo, composto de uma
substância pensante e uma substância extensa.
• Isso porque o corpo é uma realidade física e fisiológica
e, como tal, possui massa, extensão no espaço e
movimento, como também desenvolve atividades de
alimentação, digestão e etc., sempre sujeito às leis
deterministas da natureza, enquanto os fenômenos
mentais não têm extensão nem localização no espaço.
13. • A mente realiza atividades de recordar, raciocinar,
conhecer e querer, sem se submeter às leis
físicas, mas são o lugar da liberdade.
14. Materialismo Mecanicista
• Chama-se materialismo mecanicista o tipo de
concepção materialista comum do século XVIII, que era
determinado principalmente pela lógica da mecânica,
ciência que na época havia atingido uma forma mais
sofisticada.
• Esse tipo de materialismo considerava a realidade
como uma grande engrenagem mecânica,
considerando as leis da mecânica como base para se
compreender a natureza e as relações sociais. ignorava
a história em geral e o desenvolvimento que nela se
manifesta.
15. • Tanto a natureza quanto os homens estariam
sujeitos a um movimento de causa e efeito
repetitivos, tais como o movimento de uma
máquina, que, para se movimentar, possui uma
causa específica (por exemplo, a queima de um
combustível) e um efeito específico e sempre
esperado.
16. • Possuía ainda um terceiro erro: era contemplativo,
não considerando o papel da ação do homem no
mundo e na sociedade. Pensava-se que o homem
era um mero produto do meio.
• Marx, por sua vez, demonstra que o meio é um
produto do homem, um produto de sua própria
atividade a partir de certas condições
historicamente constituídas.
17. Determinismo
• Determinismo é um conceito filosófico que diz
serem todos os fatos baseados em causas, ou
seja, todo o acontecimento é regido pela
determinação, seja de caráter natural ou
sobrenatural.
18. • Na Idade Moderna, o determinismo era
utilizado como conceito para explicar o
Universo, principalmente para tentar entender
os fenômenos naturais. Segundo essa teoria,
seria possível "prever" acontecimentos futuros
se baseando em fatos atuais.
19. • Existem três tipos, são eles:
• Pré-determinismo: deve-se supor que todo efeito está
presente por completo na causa, o que configura um
determinismo de caráter mecanicista, ou seja, a
determinação é colocada no passado, em uma
sucessão de causas que tem sua explicação nas
condições do início do universo
• Pós-determinismo: indica que as causalidades são
determinadas por algum motivo. Nesse caso, a
determinação é vista no futuro e atrelada a algo
exterior, que pode ser um Deus.
20. • Co-determinismo: ocorre da mesma forma que a
teoria do caos, ou seja, é suposto que todo efeito
está contido na causa, ou seja, de forma
simultânea, o efeito pode interagir com outros,
acarretando, até mesmo, um nível diferente de
realidade das causas anteriores.
21. Idealismo
• Tendência filosófica que reduz toda a existência ao
pensamento. Opõe-se ao realismo, que afirma a existência
dos objetos independentemente do pensamento.
• Idealismo absoluto: doutrina idealista inerente ao
hegelianismo, caracterizada pela suposição de que a única
realidade plena e concreta é de natureza espiritual, sendo a
compreensão materialística ou sensível dos objetos um
estágio pouco evoluído e superável no paulatino
desenvolvimento cognitivo da subjetividade humana.
23. Reducionismo
• Reducionismo, em filosofia, é o nome dado a
teorias correlatas que afirmam, à grosso modo,
que objetos, fenômenos, teorias e significados
complexos podem ser sempre reduzidos, ou seja,
expressos em unidades diferentes, a fim de
explicá-los em suas partes constituintes mais
simples.
24. Teoria do Big Bang
• A teoria do Big Bang ("Grande Explosão") explica que o
Universo surgiu a partir de uma explosão primordial,
ocorrida a aproximadamente 13,7 bilhões de anos. Essa
explosão ocorreu em função da grande concentração de
massa e energia.
• Os fundamentos desta teoria são baseados nos resultados
de observações feitas por físicos e astrônomos, que
demonstram que o Universo encontra-se em constante
expansão. Em 1929, por exemplo, o físico e astrônomo
norte-americano Edwin Powell Hubble descobriu que as
galáxias afastam-se uma das outras.