A filosofia medieval ocorreu entre os séculos VIII e XIV na Europa dominada pela Igreja Católica. Dois de seus principais pensadores foram Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, que influenciaram a religião e outros filósofos cristãos. A escolástica foi a corrente filosófica dominante nesse período, buscando conciliar fé e razão por meio do ensino nas universidades.
2. A filosofia medieval ocorreu entres os séculos VIII e XIV, nesse período
houve diversos pensadores, a principal característica desse período era o
domínio da igreja romana sobre toda a Europa. Sua forma de domínio
predominante era demonstrada através das cruzadas a Terra Santa,
consagrando reis comandados por eles, tornando a filosofia medieval
importante, sendo lecionada nas escolas, ficando conhecida pelo nome de
Escolástica.
3. SANTO AGOSTINHO E SÃO TOMÁS DE AQUINO
Santo Agostinho (354 a 430, ensinou retórica nas cidades italianas
de Roma e Milão) e São Tomás de Aquino (1227 á 1274, importante
teólogo, filósofo e padre dominicano do século XIII), foram os
maiores pensadores da Patrística e da Escolástica. Santo
Agostinho seguiu os princípios da filosofia de Platão, já Santo Tomás
de Aquino seguiu a de Aristóteles. Com isso, cada um em sua
época, pode influenciar não só a religião católica como muitos
pensadores cristãos que surgiram após eles. Entre suas
características comuns destacam-se o fato de que Nenhum deles
colocava em dúvida a imortalidade da alma, em suas teorias eles
retomam ao desprezo do mundo e fé, razão e revelação se os seus
pontos principais.
4. Os dois filósofos tanto Santo Agostinho como Santo Tomás de
Aquino afirmam que Deus, sendo eterno, transcendente, senhor da
bondade e da sabedoria, nos criou e criou tudo o que conhecemos do nada.
Para Santo Agostinho, as ideias estavam no Espírito de Deus. Santo Tomás
de Aquino acrescenta a noção das pessoas em seus raciocínios. Dizia que
Deus é a causa da nossa existência. Além disso, Deus está continuamente
criando o mundo ao unir as pessoas para seguir novos objetos.
Santo Agostinho Santo Tomás de Aquino
5. ESCOLÁSTICA
É uma corrente filosófica com um pensamento critico dominante no
ensino nas universidades da Europa da Idade Média, dominou o
pensamento cristão entre os séculos XI e XIV e teve como principal
nome o teólogo e filósofo o italiano São Tomás de Aquino. Entre
suas características mais marcantes destacamos a consciência da
alienação, na doutrina das duas verdades; a negação da alienação
na separação definitiva entre razão e fé, e na afirmação de que o
real, em sua totalidade, natureza e história, é racional.
6. Como sistema filosófico, a escolástica tentou resolver, a partir das teorias
religiosas, problemas como a relação entre fé e razão, desejo e
pensamento; a oposição entre realismo e nominalismo; e a probabilidade da
existência de Deus. Historicamente, no entanto a escolástica diz que a
filosofia é, ao mesmo tempo, racional e religiosa, motivo pelo qual seu
problema mais grave é o das relações entre a razão e a fé.
7. PATRÍSTICA
Foi à primeira filosofia cristã criada pelos escritores escolásticos da
igreja católica. A patrística resultou do esforço feito pelos dois
apóstolos intelectuais (São Paulo e São João) e pelos primeiros
Padres da Igreja para conciliar a nova religião que era o
Cristianismo, com o pensamento filosófico dos gregos e romanos,
pois somente com essa conciliação seria possível convencer os
pagãos da nova verdade e convertê-los a ela.
A Patrística é basicamente, uma filosofia responsável pela evolução
progressiva dos dogmas cristãos e pelo que se chama hoje de
Tradição Católica, essa filosofia procurou conciliar as verdades da
revelação bíblica com as construções do pensamento próprio da
filosofia grega.
8. Para impor as ideias cristãs, os padres da Igreja as transformaram em
verdades reveladas por Deus. Por serem decretos divinos, seriam como
dogmas ou leis. Dessa forma, o grande tema de toda a Filosofia patrística é
o da possibilidade de conciliar razão e fé, e a esse respeito, havia três
posições principais. Os que julgavam fé e razão irreconciliáveis e a fé
superior à razão, os que julgavam fé e razão conciliáveis, mas
subordinavam a razão à fé e os que julgavam razão e fé irreconciliáveis,
mas afirmavam que cada uma delas tem seu campo próprio de
conhecimento e não devem misturar-se, a razão se refere a tudo o que diz
respeito à vida temporal dos homens no mundo, a fé com tudo o que se
refere à salvação da alma e à vida eterna futura.