O documento discute as classes sociais no Brasil e como elas são divididas em baixa, média e alta. Também menciona brevemente outras formas como classes sociais foram divididas em outros países e épocas como a Grécia Antiga, Roma Antiga e Idade Média.
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Classes sociais no Brasil
1.
2. Classes sociais
O Brasil é um país composto por milhões de habitantes.
Logicamente, nem todos vivem a mesma vida. Sendo o maior país
da América Latina e tendo passado por várias mudanças políticas
e econômicas ao longo dos anos, não podemos esperar que todos
possuam a mesma condição social, pois são muitas as
desigualdades. No Brasil as classes sociais são divididas em três
níveis: baixa, média e alta.
3. BAIXA
Possuem um baixo poder aquisitivo e uma baixa qualidade de vida. Suas
necessidades básicas, como saúde e alimentação, são supridas com muita
dificuldade, e muitas vezes são impossibilitados de ter lazer e
entretenimento.
MÉDIA
Ao longo dos anos, aprendemos a tratar a classe média como detentora de
um poder aquisitivo e um padrão de vida e consumo razoáveis. Assim,
podemos concluir que a classe média, tanto consegue se manter suprindo
as suas necessidades básicas de sobrevivência, quanto as necessidades
não tão básicas, como lazer e cultura. A noção de classe média varia de
país para país, de acordo com o desenvolvimento econômico, logo existem
muitas classes médias diferentes.
4. ALTA
Indivíduos com alto poder aquisitivo. É composta por
pessoas que não tem nenhuma dificuldade para suprir as
suas necessidades. Podem ser enquadrados nesta classe os
autônomos de renda alta, empresários e industriais,
descendentes de famílias tradicionais e ricas.
5. Classes sociais da Grécia
Eram divididas em 3 partes:
Cidadãos, ou eupátridas: Só eles possuíam direitos políticos para participar da
democracia. As mulheres e as crianças não faziam parte do grupo dos cidadãos.
Metecos: Eram os estrangeiros que habitavam Atenas. Não tinham direitos
políticos e estavam proibidos de comprar terras, mas podiam dedicar-se ao
comércio e ao artesanato. Em geral, pagavam impostos para viver em Atenas e
estavam obrigados á prestar serviço militar.
Escravos: Formavam a grande maioria da população ateniense, pois para cada
cidadão adulto chegou a existir cerca de dezoito escravos. Os escravos eram
considerados propriedade do seu senhor, embora houvessem leis que os
protegiam contra excessos de maus tratos.
Atenas era um Estado que garantia a democracia da minoria às custas da
escravidão da maioria.
6. A sociedade romana era dividida em cinco grupos sociais distintos:
Patrícios: descendentes das primeiras famílias que povoaram Roma, os patrícios eram
proprietários de terras e ocupavam importantes cargos públicos. Considerados cidadãos
romanos, possuíam muita riqueza e escravos. No topo da pirâmide social romana, compunham
a minoria da população.
Plebeus: formavam a maioria da sociedade romana. A Plebe era composta basicamente por
pequenos comerciantes, artesãos e outros trabalhadores livres. Possuíam poucos direitos
políticos e de participação na vida religiosa.
Clientes: embora livres, os clientes viviam "presos" aos patrícios, pois possuíam uma forte
relação de dependência. Esta classe era formada basicamente por estrangeiros e refugiados
pobres. Tinham apoio econômico e jurídico dos patrícios, porém lhes deviam ajuda em
trabalhos e questões militares.
Escravos: camada sem nenhum direito social em Roma. Os escravos eram, em sua grande
maioria, presos de guerra. Eram vendidos como mercadorias para patrícios e plebeus e não
recebiam pagamentos pelo trabalho, mas apenas comida e roupas.
Libertos: ex-escravos que obtinham a liberdade por concessão de seus proprietários, por
abandono ou até mesmo pela compra própria da liberdade.
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9. Classes Sociais A, B, C, D
O Critério de Classificação Econômica no Brasil é um
instrumento usado para diferenciar a população e classificá-la
em classes que vai de A1 a E. Sendo A1 a classe mais alta e E a
classe mais baixa. Na verdade a classificação completa é: A1,
A2, B1, B2, C1, C2, D.
Esse instrumento considera basicamente duas coisas: o grau
de escolaridade do chefe da família e a quantidade de certos
itens domiciliares, como aparelho de televisão, rádio, banheiro,
automóvel, máquina de lavar, empregada mensalista e outros.
10. Sociedade Feudal
A Sociedade Feudal era dividida em duas partes:
Senhores Feudais
Servos (Geralmente camponeses e artesãos)
SENHORES FEUDAIS
(quando era um padre, bispo ou abade). Os Senhores tinham a posse
legal da terra, poder político, militar, jurídico e religioso
(Rei, Duques, Condes, clero). Alta nobreza
(Barões e Simples Cavaleiros). Pequena Nobreza.
11. Servos
Os servos estavam presos a uma série de obrigações aos senhores
feudais, e, sendo praticamente escravos, só adquiriam a liberdade
mediante a um pagamento, mas isso era muito difícil.
Havia também outros dois tipos de trabalhadores:
Vilões – Viviam nas vilas e aldeias e não estavam presos a terra.
Trabalhavam para os Senhores Feudais com liberdade, em troca de
proteção e recebiam um tratamento menos duro que os servos.
Ministeriais – Funcionários dos Senhores Feudais encarregados de
cobrar impostos.
12. Capitalismo Atual
Uma das dificuldades na discussão sobre o desenvolvimento econômico
e social brasileiro, tendo por base uma indústria de cadeias produtivas
adensadas, consiste em entender as contradições do capitalismo atual.
Alguns supõem que o bloqueio à industrialização teria se acentuado. As
economias nacionais teriam perdido força e os mercados teriam deixado
de ser nacionais, passando a ser globais, e crescentemente liberalizados.
Com a fragmentação ou segmentação das cadeias produtivas, o padrão
de concorrência teria mudado radicalmente. O núcleo tecnológico da
produção teria permanecido nas empresas e países centrais, enquanto
os sistemas produtivos menos relevantes teriam sido transferidos para
os países periféricos.