O documento faz uma comparação entre o mar e os rios, notando que o mar se tornou grande por saber receber a água de todos os rios, mantendo-se abaixo deles. Também discute a importância de aceitar a perda, queda, erro e morte como parte natural da vida, e como aprender a lidar com esses aspectos nos torna mais livres.
2. Você sabe por quê o mar é tão grande? Tão imenso? Tão
poderoso?
É porque teve a humildade de colocar-se alguns
centímetros abaixo de todos os rios.
Sabendo receber, tornou-se grande.
3. Se quisesse ser o primeiro, centímetros acima de todos os
rios, não seria mar, mas uma ilha. Toda sua água iria para
os outros e estaria isolado.
A perda faz parte, a queda faz parte, o erro faz parte, a
morte faz parte ...
4. É impossível vivermos satisfatoriamente, sem aceitar a
perda, a queda, o erro e a morte.
Precisamos aprender a perder. Impossível andar, sem cair.
Impossível acertar, sem saber errar. Impossível viver, sem
saber morrer.
5. Se aprendermos a perder, a cair, a errar ninguém mais nos
controlará.
Porque o máximo que poderá nos acontecer é cairmos,
errarmos, perdermos, e isso já sabemos.
6. Bem-aventurados aqueles que já conseguem receber com
a mesma naturalidade, o ganho e a perda... o acerto e o
erro... o triunfo e a queda... a vida e a morte...
A dualidade está sempre presente.
Como na dor e no prazer ou no amor e no ódio, ambas
são faces das mesmas vibrações energéticas.