4. Histórico
MP3 &Napster
• Em 1996 foi registrada nos EUA a patente do MP3
– Criado por uma empresa alemã, o novo formato possuía elevado poder
de compressão associado a alta qualidade de áudio.
• Em 1999 surgiuo Napster
– Shawn Fanning (18) mudou a caradaindústriafonográficaparasempre:
com oseuprograma, pessoaspodiam agora trocararquivos entre si com
oconceito de software “file-sharing”.
5. Histórico
O Aumento da Popularidade
• Softwares como Gnutella, Soulseek, eDonkey, Kazaa, entre dezenas de
outros, se espalham pela rede.
• O RIAA (Recording Industry Association of America) acusao Napster de
infringirdireitosautorais (copyright).
• Embora sendo constantemente processado pela indústria e bandas influentes
como o Metallica e Dr. Dre, o modelo “file-share” do Napster só aumenta em
popularidade.
– A indústria fonográfica da Inglaterra representa o terceiro maior produto
de exportação daquele país.
6. Cinema e TV
A Pirataria de Olhos Bem Abertos
• A pirataria deixa de ficar restrita à música, e se expande também para outro
formato bem mais atraente: o vídeo.
• Com a popularização dos copiadores de DVD e o processo de digitalização do
cinema e da televisão, cada vez mais o meio visual é digitalizado.
• O melhor canal para distribuição é a internet.
– A indústria cinematográfica representa o produto de exportação de
maior visibilidade dos EUA.
7. Cinema e TV
A Ameaça Virtual
• Hollywood: os lucros diminuíram em US$ 3 bi em 2004
– Esses números não incluem a pirataria na web.
• “- We don`twanna be MP3-ied”
– Vice-Presidente da Sony PicturesEntertainment, Mitch Singer
• A única barreira para o aumento da pirataria tem nome: Banda Larga.
– China, Brasil, Rússia e Corea estão entre os grandes responsáveis pela
pirataria.
8. Cinema e TV
A Ameaça Virtual
• Levantamento em 2004 entre os 8 maiores mercados mundiais:
50% dos internautas já baixaram documentos protegidos (copyright);
17% dos internautas vão menos ao cinema;
26% dos internautas compraram menos DVDs;
38% dos internautas não acham nada demais em fazer o download de
filmes antes do lançamento dos mesmos em seus respectivos países.
9.
10. Cinema e TV
Hollywood Contra-ataca
• DMCA (Digital Millenium Copyright Act)
– A lei criada em 1998 pelo Congresso Americano foi feita para proibir a
pirataria, colocando restrições ao modo com que os consumidores
usam seus arquivos digitais.
– Os consumidores se perguntam: “ - Se paguei por um arquivo ele não
deveria ser meu?”
11. Cinema e TV
Hollywood Contra-ataca
• “TheInduce Act”
– segundograndescorporaçõesdaindústria do
entretenimento, qualquerfabricante de software ou hardware
quepossibiliteousoilegal de conteúdoprotegidopor lei
(copyright), deveriapoder ser processadopor “induzir”
opúblicoaousoilegaldesseconteúdo.
– Se a Lei passa, oiPod, o PC, o CD gravável, entre diversos outros
produtos, estariam então passíveis de serem processados e/ou
controlados.
12. Cinema e TV
Hollywood Contra-ataca
• “TheInduce Act”
– o lobby emdefesa dos grandesprodutores de
entretenimento, lideradospelo RIAA eo AAMPA étão forte, queganhou a
simpatia de
diversasorganizaçõesconservadorasdasociedadeamericana, como a
Christian Coalition, o Media Morality, o Concerned Women for
America, além de alguns dos maioresadvogadosligadosàadministração
Bush.
– Além de grupos conservadores, organizações ligadas ao mercado de
tecnologia, como o Business Software Alliance, setores de
esquerda, como o ProgressandFreedomFoundation, e até mesmo
alguns artistas, como a banda The Eagles, sairam em defesa do lobby
da indústria do entretenimento.
13. Cinema e TV
Hollywood Contra-ataca
• Digital Rights Management (DRM)
– O Gerenciamento Digital de Diretos é o padrão tecnológico que vai
determinar como um produto audiovisual (vídeo, música, texto) pode
ser licenciado no meio digital.
14. Cinema e TV
Hollywood Contra-ataca
• DRM (Digital Rights Management)
– Grandes empresas de software e hardware, como p.ex. a Microsoft e a
Intel, estão desenvolvendo soluções que possam se tornar líderes num
mercado extremamente promissor.
– A indústria do entretenimento não quer ficar fora dessa; mais do que
uma questão legal (copyright), existe um grande mercado em
crescimento que irá precisar do apoio dos produtores de conteúdo
audiovisual.
15. Cinema e TV
Hollywood Contra-ataca
• TheAnalogHole
– Além de arquivos digitais, existe um “buraco” na proposta dessas
leis, que diz respeito aos devices que fazem a digitalização de
arquivos, ou seja, que convertem sinais analógicos em arquivos
digitais.
– Para contornar também esse problema, seria necessário que a
indústria do entretenimento tivesse controle dos ADCs (analog-to-
digitalconverters).
16. Cinema e TV
Imagem do
produtor de
Hollywwwod
(Se pirataria é o problema, porque Bill Gates
é o homem mais rico do mundo?)
17. A Casa Digital
De Volta Para o Futuro
• Consumidores irão optar pelo conteúdo “OnDemand”
– um programa personalizado, um catálogo de opções VOD, ou ângulos
selecionados pelo espectador para eventos esportivos ou Reality
Shows.
• O Caso Universal vs. Sony: a história do time-shifting
• Nos cinemas se vendem ingressos, mas não o filme.
18. A Casa Digital
De Volta Para o Futuro
• Na disputa pela “casa digital”, vários mercados envolvidos
– Produtores de conteúdo, fabricantes de hardware e software, empresas
de Telecom, portais web, prestadores de serviço, satélites, etc.
• Na liderança, as empresas de tecnologia
– quem detém o know-how para a personalização e distribuição digital
• iTunes e iPod, de Steve Jobs (Apple Computer)
• www.Rhapsody.com (Real Networks)
• Windows Media
• (quem comprou quem? A AOL e Warner Bros.)
• Os produtores de conteúdo não irão ficar de fora, eles são fundamentais para
que o sonho de Bill Gates se torne realidade.
19.
20. Cinema e TV
A guerra dos Mundos:
SiliconValley vs. Hollywood
• A internet não será apenas o melhor canal de distribuição
– novas linguagens e formatos estão sendo testados para levar ao
usuário final a melhor e mais envolvente experiência sensorial...e em
cadeia mundial!
• Esse mercado irá claramente formatar uma nova linguagem, unindo
cineastas, músicos, anunciantes e tecnólogos (DigitalHollywood.Com).
• Exemplos de novos negócios: Movielink, Netflix, i-Tunes, GMC.
• Novos formatos: filmes para celular, T-Shopping, vídeo customizável, etc.
22. Cases
• A Era do Gelo (a TV indo pra web)
• O hotsite para Rede Telecine de “A Era do Gelo” tem todos os ingredientes de
uma ação bem sucedida na web por um canal de televisão.
• Ele ajudou a criar o ambiente para a exibição o filme, levando não apenas as
biografias das principais personagens, sinopses, galeria de imagens, etc., mas
dando continuidade ao conceito da campanha offline.
• O hotsitefidelizou usuários e aumentou a base de cadastros através de uma
promoção online, e-cards, e também com muito bom humor e animação.
24. Cases
• GMC (O Grande Exemplo Brasileiro)
• O GMC é o principal produto do Globo.Com, e com certeza é o maior exemplo brasileiro de como a
indústria do entretenimento está levando a web (muito) à sério.
• Utilizando o mesmo modelo iniciado pela UOL na década passada, ou seja, atraindo usuários
pagantes para acessar um conteúdo exclusivo, o GMC disponibiliza vídeos na íntegra de
praticamente todos os seus produtos, incluindo o Globo News 24 horas, as telenovelas, câmeras
exclusivas do Big Brother, campeonatos de futebol, e arquivos de programas que nem existem mais.
• O modelo do GMC está ultrapassando o material produzido pela emissora, e começa a vender
conteúdo de outros parceiros, como por exemplo um jogo exclusivo do NBA que não passou na TV.
Essa transmissão, inclusive, dava direito ao acesso de estrangeiros.
• Um dos pontos mais interessantes no entanto, é que o Globo.Com começa a espalhar a cultura de
internet dentro da própria empresa: quem define o conteúdo publicado são os próprios núcleos de
produção, como no Projac, e não o Globo.Com. Essa estratégia está sendo fundamental na
estruturação da empresa para o futuro, quando a Banda Larga vingar de verdade.
• Globo.Com começa a dar os 1os passos para criação de conteúdo feito exclusivamente para a Web.
• O mesmo objetivo está sendo trabalhado com os consumidores. De preço acessível, cada vez mais
pessoas começam a assistir vídeos num formato ainda muito pouco popular.