1. MARÇO 2013
ANO
LETIVO
2012
2013
N.º 1 BOLETIM INFORMATIVO - INSTITUTO DIOCESANO DE FORMAÇÃO JOÃO PAULO II
“A educação é a arma mais poderosa que você MEMÓRIAS
pode usar para mudar o mundo.”
Nelson Mandela
Esta edição marca o regresso do Soletrar ao quoƟdia-
no do InsƟtuto Diocesano de Formação João Paulo II. O
design do nosso boleƟm informaƟvo foi reformulado,
mas conƟnua sempre presente a divulgação das aƟvida-
des que envolvem alunos, professores, funcionários e Missa no final do 1º período, presidida por D.
encarregados de educação em conjunto com diversas Manuel António Mendes dos Santos.
insƟtuições.
O Projeto EducaƟvo do InsƟtuto, no biénio 2011 –
2013, tem como tema “Educar para o ambiente - Prote-
ger o que é nosso”, conƟnuando a Escola a apostar na
educação ambiental, como componente essencial no
processo de formação e educação, favorecendo o
desenvolvimento integral do aluno, no senƟdo da sua VI Corta - Mato: “Correr pelo ambiente e Proteger o
autonomia, responsabilidade, parƟcipação, senƟdo críƟ- que é nosso”
co, competência, solidariedade, capacidade de procura
de informação e criação de conhecimento.
A todos que apoiam a realização das aƟvidades que
são propostas aos alunos, dentro e fora da sala de aula,
que visam fomentar a formação de cidadãos com uma
educação sólida e equilibrada, UM MUITO OBRIGADO!
VI Corta - Mato: Entrega de Prémios (2º Ciclo)
2. CONCURSO DE CONTOS "AJUDEM A SALVAR O NOSSO PLANETA!"
O NATAL QUE SALVOU A MINHA CIDADE A nossa cidade
está muito poluída.
O João vivia numa cidade de um país muito rico, com mui- Os peixes dos lagos
to petróleo e que fabricava muitas coisas para o resto do mun- estão todos mortos.
do. Claro que a sua cidade era muito poluída por causa das As pessoas ficam
refinarias, das fábricas e dos carros. Nesta cidade caíam com doentes sem saber
frequência chuvas ácidas; não se podia tomar banho nas porquê. As árvores
praias, rios e lagos porque estavam todos poluídos; os animais secam e á volta tudo
morriam e as plantas murchavam. O João há muito tempo que está sem vida. O cenário é muito triste. Os homens estão a
não via o sol. A cidade quase não Ɵnha luz e as pessoas eram ficar maus e egoístas e só pensam no dinheiro. Não estão
tristes. preocupados com mais nada. Julgo que em poucos anos deixa-
Um dia, enquanto passeava sozinho pelos campos amare- remos de exisƟr!
los, pensou: vou ter que fazer alguma coisa pela minha cidade. Vamos propor-lhe uma troca. Este ano não nos ofereça
Alguma coisa tem que mudar! Senão morreremos todos… há! prendas. Preferimos que faça o milagre de voltarmos a sorrir.
O Clube da Defesa do Ambiente…vou reunir os meus amigos. Só queremos uma cidade limpa e saudável. Queremos voltar a
O CDA era um clube muito parecido com o nosso ECOCLUBE, o brincar nos jardins e a nadar nos rios. Queremos ter um espa-
do IDF. ço para jogar e correr.
Quando se reuniram o João colocou-lhes a sua preocupa- Sei que não é justo pedir-lhe esse favor porque sabemos
ção e pediu a todos que o ajudassem a encontrar uma solução que a sua preocupação é fazer-nos felizes com os brinquedos.
urgente. Chamou-lhes a atenção para um conjunto de proble- Mas pense no nosso pedido com carinho!
mas. Como os amigos estavam habituados a tudo aquilo mal Um abraço do tamanho do mundo. Obrigado pela sua
se apercebiam do perigo que todos corriam. especial atenção.
Pedro propôs: - e se fizéssemos uma mega manifestação João (em nome de todos os meninos da cidade poluída) .”
contra os donos das fábricas? Quando o Pai Natal recebeu a carta ficou a pensar no pedi-
Ana respondeu: - impossível! Não vês que eles mandam na do do João. Só um menino muito especial poderia trocar os
cidade. Vão despedir os nossos pais… brinquedos por uma preocupação do género. Pensou como
Miguel: - E se sugeríssemos que colocassem filtros nas poderia saƟsfazer o seu pedido a tempo. Foi falar com a Fada
chaminés das fábricas e colocassem grandes esgotos para as Madrinha para ambos pensarem como saƟsfazer o desejo do
refinarias de petróleo? João. Talvez a Fada pudesse emprestar a sua varinha. E assim
Responderam todos em coro: - Não vai resultar! foi.
O João estava a ficar ainda mais desesperado. Tudo parecia Na noite da véspera do Natal visitou as casas dos poluido-
impossível perante o poder de alguns homens. Não estava a res com a varinha mágica e á medida que entrava nos quartos
conseguir encontrar a melhor solução para tão grande dilema. dos donos das fábricas e do petróleo dizia “Abra Cadabra
No dia seguinte levantou-se de madrugada e pôs-se a pen- quando acordares pensa com amor na tua cidade e torna-a
sar novamente no mesmo. De repente fez-se luz: - Hum…está limpa e cheirosa para dar alegria a todos.”.
a chegar o Natal e vou fazer uma carta para o PAI NATAL a Surpreendentemente, no dia seguinte os ricos da cidade
pedir-lhe ajuda. começaram a sorrir para todos e os caminhões desataram a
Pegou num papel e começou a escrever: fazer limpeza por todo o lado. Das fábricas saiam músicas lin-
“Querido Pai Natal, das e toda a gente cantava. Os homens de negócio falaram
Escrevo-lhe esta carta porque estou muito preocupado com os políƟcos para nunca mais deixar funcionar fábricas ou
com o que está a acontecer na minha cidade. Julgo que entre outras coisas poluidoras do ambiente.
nós já pouco podemos fazer… e o nosso Clube - o CDA tam- No dia de NATAL todos estavam felizes. Não houve brin-
bém não. quedos na cidade mas exisƟa alegria em todos os corações.
Venho pedir-lhe por isso que salve a nossa cidade e as
pessoas que a habitam. Pode ser? Joel BaƟsta - 5º A
FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO, REDAÇÃO E CONCEPÇÃO GRÁFICA: InsƟtuto Diocesano de Formação João Paulo II
EQUIPA COORDENADORA: Raquel Gonçalves e André Freitas
COLABORADORES: Comunidade EducaƟva
TIRAGEM: 100 exemplares
IMPRESSÃO: Reprografia do InsƟtuto Diocesano de Formação João Paulo II
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3. EDUCAÇÃO VISUAL E EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
Elaboração de cartão de Boas Festas (animais em
vias de exƟnção). ParƟciparam os professores
Árvore de Natal com 900 pétalas, construída com a
Anastácia Trindade (E.V.), Ekeseni Bragança (E.T.),
colaboração de alunos e professores da escola.
Gualberta Jen Choi (L.P.), Nuno Pereira (L.I), Alde-
mira Mandinga (L.F) e os alunos do 5º, 6º, 7º, 8º e
9º anos.
Presépio
Cartaz apelaƟvo (VI Corta Mato Escolar). EsƟveram Máscaras. A aƟvidade foi desenvolvida pelos pro-
envolvidos os professores: Nuno Santos (E.F.), fessores Anastácia Trindade (E.V.) e Ekeseni Bra-
Anastácia Trindade (E.V.) e Ekeseni Bragança (E.T.) gança (E.T.) e envolveu os alunos do 5º, 6º, 7º e 8º
e os alunos do 5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos. anos.
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4. VISITA DE ESTUDO - RÁDIO VOICE OF AMERICA (VOA)
Os alunos do 11º ano CT do InsƟtuto Diocesano
de Formação João Paulo II realizaram, no dia 5 de
fevereiro, uma visita de estudo às instalações da
estação americana de rádio “Voz da América
(VOA)”, localizada na localidade de Pinheira no
âmbito da disciplina de Física e Química A. Os vinte
e sete alunos foram acompanhados pelos professo-
res André Freitas e Dulce Neves, respeƟvamente
das disciplinas de Física e Química A e Biologia e
Geologia.
Primeiro contacto com as instalações da Rádio “Voz
A visita de estudo teve como objeƟvo esclare- da América”.
cer e aprofundar, em contexto Ciência – Tecnologia
- Sociedade, os conteúdos estudados sobre a trans-
missão de informação a longa distância, em parƟ-
cular, formas de transmissão de ondas rádio a nível
nacional, conƟnental e interconƟnental.
Os alunos foram recebidos, com grande amabi-
lidade, pela Secretária da Direção do VOA, Helena
Menezes e acompanhados ao longo da visita pelos
engenheiros Jorge Afonso e Hermenegildo Fernan-
des.
A visita permiƟu explorar os processos de Explicação do funcionamento de um emissor por par-
te do engenheiro Hermenegildo Fernandes.
modulação e amplificação das ondas que estão
envolvidos nas comunicações a longa distância. Os
alunos contactaram com os aparelhos de receção e
transmissão de ondas rádio e os retransmissores
da Rádio “Voz da América”.
Brigite D´Alva Trigueiros, ElieƩ Madeira, Jossline
Correia, Lara Jessica Espírito Santo, Lilia Samira Fer-
Explicação do funcionamento da sala de controle por
nandes (11º CT)
parte do engenheiro Jorge Afonso .
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5. ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES - IDF
A associação de estudantes do IDF tem uma
nova direção, a aluna Ana Vera Antunes, aluna do
10º CTA, é a nova presidente e Reginaldo Trindade,
aluno da turma 11º LH, é o novo vice-presidente. A
nova associação conta ainda com a colaboração de
alguns alunos do ensino secundário e do ensino
básico.
Tendo iniciado as suas funções no início de
2013, foram traçados alguns dos seus objeƟvos: Apresentação da atual Associação de Estudantes do
apoiar o estudante na solução de alguns proble- IDF durante a festa de Natal.
mas; incenƟvar a parƟcipação de alguns órgãos
públicos e enƟdades parƟculares na nossa insƟtui-
ção. A nova associação irá procurar dinamizar o
espaço escolar, através da promoção de aƟvidades
culturais, cienơficas e desporƟvas; pretende-se
também incenƟvar toda a comunidade escolar na
dinamização e difusão do nosso insƟtuto.
No dia 14 de fevereiro, a associação despertou a
nossa comunidade para a simbologia do dia de São
ValenƟm, decorando o espaço com poemas e ima-
gens alusivos ao dia, terminando com uma aƟvida- Dinamização do dia S. ValenƟm - Correio do Amor
de dinamizadora de um grupo de dança liderado
pelo aluno Dimas Lima, que animou os nossos alu-
nos durante a tarde. Ana Vera Antunes (10º CTA), e
Reginaldo Trindade (11º LH),
respeƟvamente, presidente e
Para a festa do final do segundo período estão
vice-presidente da Associação
previstas algumas aƟvidades, que certamente irão
de Estudantes do IDF.
animar toda a comunidade escolar!
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6. VISITA DE ESTUDO - RIBEIRA AFONSO
No dia 29 de janeiro de 2013, os alunos das tur-
mas 10º CTB, 10º, 11º e 12º LH, realizaram uma
visita de estudo à comunidade de Ribeira Afonso,
acompanhados pelos seus professores, Cláudia
Pinto, a professora de Filosofia, Diderot Neto, o
professor de Geografia e Fausto Neves, o professor
de História. O objeƟvo desta visita foi a Informação
e Sensibilização Para a Proteção do Meio Ambien-
te.
Durante a visita, fomos acompanhados por um
A localização de Ribeira Afonso ajuda a compreender
guia que nos mostrou a ligação da comunidade que a pesca é principal aƟvidade económica dos
com o mar. A pesca é a principal sustentabilidade habitantes da localidade.
de Ribeira Afonso. Durante a visita, Ɵvemos ainda
oportunidade de trocar algumas informações com a população conƟnua a senƟr-se desprotegida ape-
os habitantes. sar das medidas tomadas.
O guia explicou-nos ainda a relação entre as O balanço foi posiƟvo, Ɵvemos a oportunidade
consequências do aquecimento global com o nível de conhecer de perto as circunstâncias vividas pela
das águas, uma vez que, esta localidade é adjacen- comunidade, e ainda desfrutar da bela paisagem de
te ao mar, este tema é preocupante. Para proteger Ribeira Afonso.
a comunidade da água, foram colocados grandes Melissa Lima 10º CTB
blocos rochosos nos limites entre a praia e a aldeia, Eliany Ramos 10ºCTB
ocupando assim os seus espaços de lazer, contudo, Alberto Abreu 10º CTB
A NÃO PERDER!!!
100% IDF
Sábados - 11 / 12 horas
Rádio Jubilar - 91.9 FM
ParƟcipa!! Sugere temas, músicas, divulgação
de projetos...
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7. FRANCISCO JOSÉ TENREIRO
O mês de fevereiro em São Tomé e Príncipe foi dedi- Francisco!
cado às celebrações do aniversário do escritor são-
Francisco José Tenreiro
tomense, Francisco José Tenreiro. O InsƟtuto Diocesano
de Formação João Paulo II também homenageou o poeta e geógrafo de formação.
autor nacional, dedicando algumas aulas da disciplina de Escreveu os seus poemas,
Português, sensibilizando os alunos para a escrita de
Tenreiro, dando-lhes ainda a conhecer a vida e a obra para a igualdade de África e de todas as nações.
desta ilustre figura do panorama literário são-tomense.
Os alunos do 10º CTA realizaram um exercício de Francisco!
escrita colaboraƟva, tendo como resultado final um
poema em homenagem a Francisco José Tenreiro, inspi-
rado no poema “MesƟço”. Muitos poemas escreveu,
Na festa do final do segundo período, os alunos irão na sua literatura África permaneceu.
dar a conhecer o poema a toda a comunidade escolar, Não como a zona escura dos medos,
realizando ainda uma segunda interpretação em forro, o
nosso dialeto local. mas como o lugar de criação de futuros bravos
negros.
Francisco!
Tendo como gritos de guerra,
bravos poemas da nossa terra,
São Tomé e Príncipe,
Meu coração te pertence!
Francisco!
Francisco José Tenreiro.
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8. EXPOSIÇÕES
CO - FINANCIADORES:
“Expedição de Gago CouƟnho a São Tomé”
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E FORMAÇÃO STP
“Sólidos Geométricos”
“A História das Telecomunicações em São Tomé e
Príncipe (Friso Cronológico)”
São Tomé e Príncipe
CAMPO DE MILHO - SÃO TOMÉ
CAIXA POSTAL 636
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
TEL. / FAX (+239) 222 11 94
idf.diretor@gmail.com ||| idf.stp@gmail.com “Mulheres na Ciência”