1. Os Maias
EPISÓDIOS DA VIDA ROMÂNTICA
ANÁLISE DO JANTAR NO HOTEL CENTRAL, CAPÍTULO VI
ESCOLA SECUNDÁRIA DO FORTE DA CASA
JOANA ÁGUAMEL
Nº11, 11ºPT
2013/2014
PORTUGUÊS
MÓDULO 6
2. 1. Integração do episódio
O jantar no Hotel Central, integrado no capítulo VI, insere-se na
ação principal.
É marcado pelo aparecimento de Maria Eduarda que despertou
a Carlos grande interesse. Foi o primeiro jantar de apresentação à
sociedade lisboeta de Carlos.
Deste modo, deram entrada as principais figuras e os principais
problemas da vida política, social e cultural da alta sociedade
lisboeta.
1. O Episódio
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(Na estrutura da obra)
3. 2. Objetivos do Episódio
Homenagear Jacob Cohen;
Proporcionar a Carlos o primeiro contacto com a sociedade
lisboeta e o encontro de Carlos com Mª Eduarda;
Apresentar a visão critica de alguns problemas.
2. Objetivos
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4. 2. Objetivos do Episódio
O jantar no Hotel Central realiza-se a partir de uma iniciativa de
Ega para homenagear o banqueiro Jacob Cohen, marido da sua
amante, Raquel Cohen.
Este episódio tem uma grande importância, pois vai proporcionar
o primeiro encontro de Carlos com Maria Eduarda.
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2. Objetivos
5. 3. Intervenientes
Ega usava "um vidro entalado no olho", tinha "nariz adunco,
pescoço esganiçado, punhos tísicos, pernas de cegonha". Era o
retrato de Eça.
Ele é amigo e confidente de Carlos da Maia e filho de uma viúva
rica que vivia perto de Celorico de Bastos, com a filha (sua irmã).
Estudou direito, é um desordeiro sem Deus e sem moral,
exagerado, revolucionário, rebelde e sentimental.
Impulsiona a homenagem a Jacob Cohen.
Vem viver para Lisboa e encontrou a sua grande paixão, Raquel
Cohen (esposa de Jacob Cohen), tornando-se seu amante.
É representante do Realismo/Naturalismo.
3. Intervenientes
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João da Ega
6. Cohen era baixo, elegante, suíças pretas e resplandecentes,
irónico, respeitado, irresponsável e marido de Raquel.
É o homenageado durante o jantar e é “o respeitado
diretor do Banco Nacional, o marido da divina Raquel, o dono dessa
hospitaleira casa da Rua do Ferregial onde se jantava tão bem”.
3. Intervenientes
Jacob Cohen
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3. Intervenientes
7. Alencar era "muito alto, com uma face encaveirada, olhos
encovados, e sob o nariz aquilino, longos, espessos, românticos
bigodes grisalhos“ e tinha dentes estragados.
É careca, em toda a sua pessoa "havia alguma coisa de
antiquado, de artificial e de lúgubre". Simboliza o romantismo piegas.
É o paladino da moral.
É amigo intimo de Pedro da Maia e mais tarde torna-se amigo de
seu filho, Carlos da Maia.
É representante e poeta do Ultrarromantismo e é confrontado
com os princípios naturalistas/realistas defendidos por Ega.
3. Intervenientes
Tomás de Alencar
3. Intervenientes
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8. Dâmaso era baixo e gordo, "frisado como um noivo de província“
e vestia-se de modo ridículo.
Dâmaso é um combinado de defeitos. É presumido, cobarde e
sem dignidade. O seu carácter é tão baixo, que se retracta, a si
próprio, como um bêbado.
Representa a nova riqueza e os vícios de Lisboa da segunda
metade do séc. XIX.
Era sobrinho de Guimarães. A ele e ao tio se devem,
respetivamente, o início e o fim dos amores de Carlos com Maria
Eduarda.
3. Intervenientes
Dâmaso Salcede
3. Intervenientes
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9. Carlos era um belo e magnífico rapaz. Era alto, bem constituído,
de ombros largos, olhos negros, pele branca, cabelos negros e
ondulados. Tinha barba fina, castanha escura, pequena e aguçada
no queixo. O bigode era arqueado aos cantos da boca.
Carlos é culto, bem educado e de gostos requintados. É corajoso
e frontal. Amigo do seu amigo e generoso. Destaca-se na sua
personalidade o cosmopolitismo, a sensualidade, o gosto pelo luxo, e
pela sua incapacidade de se fixar num projeto sério.
O episódio proporciona-lhe o primeiro contacto com a
sociedade, mantendo, durante o evento, uma posição relativamente
discreta.
3. Intervenientes
Carlos da Maia
3. Intervenientes
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10. Craft era baixo, loiro. Tinha a pele rosada e fresca. Era Inglês. Tinha
uma aparência fria, musculada de atleta. Era calmo, sereno,
excêntrico, viajado e rico.
Representa a formação britânica, o protótipo do que deve ser um
homem.
Defende a arte pela arte, a arte como idealização do que há de
melhor na natureza, tornando-se assim colecionador de obras de arte
e representante da cultura artística e britânica.
3. Intervenientes
Craft
3. Intervenientes
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11. 4. Temas discutidos no Jantar
Literatura;
Finanças;
História e Política.
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4. Temas
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12. 4. Temas discutidos no Jantar
A literatura e a crítica literária
Naturalismo/Realismo Ultra-Romantismo
João da Ega Tomás de Alencar
contra
Estes dois movimentos literários divergem frequentemente ao longo do jantar.
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4. Temas
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13. A bancarrota é um dos assuntos polémicos, que critica de forma irónica o país. Os
principais intervenientes que geram uma maior desordem são João da Ega e Cohen.
4. Temas discutidos no Jantar
Finanças
Bancarrota
João da Ega Cohen
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4. Temas
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14. 4. Temas discutidos no Jantar
Histórias Políticas
Bancarrota
Solução Invasão Espanhola
Consequências: Renovação de Portugal a vários níveis;
Afastamento da Monarquia;
Implantação da República.
Segundo Ega, uma invasão seria a solução para a bancarrota e deste modo Portugal
sairia revolucionado.
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4. Temas
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15. Ega e Alencar insultam-se mutuamente fazendo uso de uma
linguagem ofensiva. Envolvem-se num conflito que quase termina
numa luta.
Acabam por fazer as «pazes à portuguesa», reconciliam-se e
mostram arrependimento, com abraços e protestos de amizade.
5. Fim do Jantar
Resolução da Disputa
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5. Fim do Jantar
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16. João da Ega e Tomás de Alencar defendem princípios totalmente
diferentes, como se pode observar nas discussões sobre literatura
entre Ega e Alencar;
O país caminha em direção à bancarrota;
Ega avança com mais uma das suas ideias revolucionárias – a
invasão espanhola.
6. Conclusão
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6. Conclusão
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