2. Modos de ação dos genes
ação qualitativa
expressão de genes AA Aa aa
seguindo padrões e
modelos como os
descritos por Mendel
(genes qualitativos)
Fenótipos
Genótipos
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Victor
3. Modos de ação dos genes II
ação quantitativa
genes cuja expressão é altamente
influenciada por efeitos do ambiente tais
como:
a composição nutricional de rações na taxa de
crescimento de animais domésticos
a incidência de chuvas numa região, a quantidade de
fertilizantes aplicados no solo e a densidade de
plantio sobre a produção agrícola
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4. Modos de representação:
ação gênica do tipo qualitativa
representação por heredogramas
ação gênica do tipo quantitativa
representação por parâmetros
estatísticos
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8. Caracteres Quase-quantitativos
Johannsen – biólogo holandês que
estudou o peso de grãos de feijão
introduziu o conceito de endocruzamento
como meio de obtenção de linhas
geneticamente puras
Nilsson-Ehle – sueco que estudou a
coloração de grãos de trigo
variação desde o branco até o vermelho
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9. Linhas puras de Johannsen
Estudou o peso de sementes de feijão
(Phaseolus vulgaris)
Variação no peso dos grãos:
leves pesados
(15 cg) (90 cg)
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10. Linhas puras de Johannsen II
Decorrência:
semente leve semente pesada
sementes leves ou pesadas
Conclusão aparente:
não havia controle genético para esta
característica
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11. Linhas puras de Johannsen III
Introdução ao uso de endocruzamentos
cruzamento de plantas por autofecundação*
obtenção de 19 “linhas puras”
semente leve ou semente
pesada
semente leve semente
pesada
(pouca variação) (pouca variação)
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* - possível devido a baixa carga genética das plantas
12. Linhas puras de Johannsen IV
Conclusões:
o endocruzamento leva à homozigose ou
uniformidade genética
variação genética é resultado da inter-
relação dos componentes genético e
ambiental
F= G + meio ambiente
componente genético pode ser devido a
um conjunto de genes com efeito aditivo
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13. Yule (1906) propôs o efeito de somatória
sobre o fenótipo final
As idéias destes autores levaram à concepção do têrmo: poligenes
a1 a2 a3 a4 etc
a1 + a2 + a3 + a4 + an = fenótipo final
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14. Cruzamento de Nilsson-Ehle
variação na coloração de sementes de trigo
P B1B1 B2B2 X b1b1 b2b2
vermelho escuro branco
F1 B1b1 B2b2
autofecundação
F2
...
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15. Cruzamento de Nilsson-Ehle II
F2:
1/16 B1B1 B2B2 – vermelho escuro
4/16 B1b1 B2B2
vermelho
B1B1 B2b2
6/16 B1B1 b2b2
b1b1 B2B2 vermelho médio
B1b1 B2b2
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16. Cruzamento de Nilsson-Ehle III
4/16 B1b1 b2b2
vermelho claro
b1b1 B2b2
1/16 b1b1 b2b2 – branco
comprovação do efeito da soma dos
efeitos dos genes: aditividade gênica
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17. Herdabilidade
um coeficiente que estima o
grau com que as
características genéticas são
herdadas
como constatar a existência de
um componente genético ?
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18. Herdabilidade h2 ou H2 II
VG sentido amplo
h2 =
Vf sentido restrito
sentido amplo ⇒ h2= Va +Vd + Vi
sentido restrito ⇒ h2= Va/Vf
Va – componente devido a genes aditivos
valores de h2 variam de 0 a 1
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19. Herdabilidade h2 ou H2 III
Programas de melhoramento genético
animal ou vegetal
h2 > 0,4
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20. Componentes da variância fenotípica
Vf=VG + VA + VGA
componente componente componente da interação
genético ambiental genótipo/ambiente
sentido amplo:
Vf= Va + Vd + Vi + VA + VGA
Va= genes com efeito aditivo
Vd= genes com efeito dominante
Vi= variância devido a interações gênicas
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21. Melhoramento Genético:
melhorista busca sempre:
↑ valor fenotípico ↑ valor adaptativo (W)
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22. Exemplos de valores de h2
Humanos h2
estatura 0,81
tamanho do tórax 0,76
Peso corporal 0,78
índice cefálico 0,75
QI (Binet) 0,68
QI (Otis) 0,80
Aptidão verbal 0,68
Aptidão para ciência 0,34
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23. Exemplos de valores de h2 II
Animais h2
gado
peso ao nascer 0,49
produção de leite 0,43
taxa de concepção 0,03
carneiros
tamanho da lã (22 meses) 0,47
tamanho da fibra de lã 0,38
gemeparidade 0,04
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24. Exemplos de valores de h2 III
Animais h2
Galinhas
peso corporal 0,31
peso dos ovos 0,60
% de choca 0,16
Camundongos
comprimento do rabo 0,60
peso corporal 0,35
tamanho da cria 0,15
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25. Aplicação prática
Heterose, vigor do híbrido ou
sobredominância
maior expressão de determinadas
características genéticas em híbridos
overdominance overdominance
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27. Anemia falciforme ou siclemia
mutação na 6ª posição
da cadeia β
VAL - HIS - LEU - THR - GLU - GLU - LYS .... normal
VAL - HIS - LEU - THR - GLU - VAL - LYS .... mutante
conseqüências:
mudanças de forma
das hemácias
< capacidade de
transportar o O2 e
C02
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29. Considerações especiais:
África
freqüência do alelo Hbs é 10% + alta
MALÁRIA
indivíduos heterozitos HbA HbS
vantagem do heterozigoto ou sobredominância
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30. Uso de marcadores moleculares na
análise genética
O que são os marcadores moleculares?
são marcas genéticas que permitem a
detecção de polimorfismos em diferentes
indivíduos de uma população.
O que é polimorfismo genético?
são situações especiais em que torna-se
possível observar diferentes formas
alélicas de um mesmo lócus gênico.
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31. Tipos de marcadores moleculares
marcadores de ácidos nucléicos
RFLP
RAPD
AFLP
etc
marcadores protéicos
caracterização de formas de izoenzimas
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32. Vantagens do uso de marcadores
moleculares
Moleculares Morfológicos
correlações genéticas são neutros em relação a
entre fenótipos efeitos fenotípicos
são co-dominantes são dominantes ou
sofrem efeitos das
interações entre genes
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33. Marcadores isoenzimáticos
definição de isoenzimas
define um grupo de múltiplas formas
moleculares de uma mesma enzima
como resultado da existência de mais de
um gene codificando cada uma das
formas.
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34. Detecção de diferentes isoenzimas
na grande maioria das vezes é realizada
através de seções de eletroforeses
suportes:
amido
poliacrilamida
através de análises histoquímicas onde se
observa “in situ” a expressão destes tipos
de genes marcadores
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35. Base genética dos marcadores
moleculares
diferentes formas isoméricas atuam
diferentemente nas mesmas reações
bioquímicas
há diferenças nas seqüências de
aminoácidos entre as isoformas
há diferenças quanto às seqüências de
nucleotídeos nestes genes
o controle genético da expressão de
isoenzimas se dá através da ação em um
mesmo loco ou diferentes locos
36. Base genética dos marcadores
moleculares
a expressão em geral é co-dominante
portanto é possível ao se observar
bandas nos géis, imediatamente
associar à elas a existência de um
gene
por isso a denominação MARCADORES
MOLECULARES
37. Exemplos de marcadores de
isoenzimas
diferentes posições de
bandas de isoenzimas
polimorfismos
posição das bandas
intensidade
etc
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38. Exemplos de marcadores de
isoenzimas
diferentes posições de
bandas da isoenzima
α-esterase
duas populações de
arroz (A e B)
observar os
polimorfismos de
posição e
intensidade de
bandas
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