2. Nome: Hyppolyte Léon Denizard Rivail
Data de nascimento: 03 de outubro de 1804
Cidade onde nasceu: Lyon (França)
Pai: Jean-Baptiste Antoine Rivail, juiz de direito
Mãe: Jeanne Louise Duhamel, professora
Educação: Aluno de Pestalozzi, de 1814-1822
Atuação da família: Advocacia, Magistratura, Educação
Seu interesse: Estudo das ciências e filosofia
O menino Hippolyte
3. FORMAÇÃO ACADÊMICA
• O professor Rivail fez em Lyon os seusprimeiros
estudos e completou em seguida a sua bagagem escolar, na
Escola de Pestalozzi em Yverdun –Suíça.*
• Johann Heinrich Pestalozzi foi um dos pioneiros da
pedagogia moderna, influenciando profundamente todas as
correntes educacionais.
• Rivail era um aluno dedicado, se tornou um dos mais
eminentes discípulos do mestre; cativou a simpatia e a
admiração do velho professor.*
• Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos
adiantados.
4. CIRCUNSTÂNCIAS HISTÓRICAS
• Depois da Idade Média, em que se atrofiou o espírito crítico,
vimos, em todo o globo, o aparecimento de novas ideias,
quer seja na ciência, na filosofia, na religião etc.
• As ciências tornaram-se teórico experimentais, ou seja, toda
a hipótese levantada deveria ser comprovada pelos fatos.
• A Filosofia foi sensivelmente influenciada pelo racionalismo de
Descartes, pelo positivismo de Comte e pelo realismo crítico
de kant.
5. • Em outros campos de conhecimento, lembramo-nos de
Franz Anton Mesmer (1734-1815) e da sua descoberta da
teoria do magnetismo animal (1779). Afirmava existir um
fluido que interpenetrava tudo, dando, às pessoas,
propriedades análogas àquelas do ímã.
• Em 1787, o marquês de Puysegur descobre o
sonambulismo.
• Em 1841:
• Braid descobre o hipnotismo
• Charcot o estuda metodicamente
• Liebault o aplica à clínica
• Freud o utiliza ao criar a Psicanálise
CIRCUNSTÂNCIAS HISTÓRICAS
6. • No campo político: o advento do Parlamentarismo na
Inglaterra, em 1688,
• A Independência dos Estados Unidos, em 1776,
• A Revolução Francesa, em 1789,
• A Inconfidência Mineira, 1789, consolidaram os preceitos
de liberdade que o mundo necessitava.
Momento propício para o surgimento da
Doutrina Espírita
CIRCUNSTÂNCIAS HISTÓRICAS
7. • Marat e Robespierre pelos excessos de violência durante o
período revolucionário, Napoleão Bonaparte pela
escravidão de outros povos, por exemplo, criaram uma
espécie de provação coletiva para o povo francês.
• Contudo, de acordo com o Espírito Emmanuel, em A
Caminho da Luz, alguns Espíritos incumbidos de implantar
a liberdade em nosso planeta não conseguiram levar avante
as suas missões.
CIRCUNSTÂNCIAS HISTÓRICAS
8. CAUSAS DO APARECIMENTO DO
ESPIRITISMO NA FRANÇA
Podemos apontar pelo menos três causas para o surgimento do
Espiritismo na França:
1º)Sendo o Espiritismo o Consolador Prometido, os seus
princípios codificados, já serviriam para mitigar as provações
coletivas da França;
2º)A França havia se tornado o centro cultural do mundo
ocidental, e tudo o que ali fosse feito, teria uma repercussão
mundial;
3º)Allan Kardec, na época de Júlio César, vivera nas
Gálias,região que representa a França atual.
9. JOHANN HEINRICH PESTALOZZI
(1746-1827)*
• Apaixonado na arte de ensinar; dedicou-se especialmente à
educação de crianças órfãs e abandonadas.
• Desejava que se chegasse a um desenvolvimento harmônico da
mente, do coração e da mão (atividade triplo);
• Mente: vida intelectual,
• Coração: a vida moral,
• Mão: vida prática.**
• Nova metodologia de ensino (o intuitivo);
dizia:
• “A intuição é fonte de todos os nossos
conhecimentos”;
(...) as atividades dos alunos deveriam partir do simples para o
complexo, do conhecido para o desconhecido, do particular para o
geral, do concreto para o abstrato.
10. KARDEC, ALUNO DE PESTALOZZI
• Rivail, cedo se tornou um dos mais eminentes discípulos,
colaborador inteligente e dedicado.
• Aplicou-se, de todo o coração, à propaganda do sistema de
educação que exerceu tão grande influência sobre a reforma
dos estudos na França e na Alemanha.
• Muitíssimas vezes, quando Pestalozzi era chamado pelos
governos, um pouco de todos os lados, para fundar
institutos semelhantes ao de Yverdun, confiava a Denizard
Rivail o encargo de o substituir na direção da sua escola.
11. • O discípulo tornado mestre tinha,
além de tudo, com os mais
legítimos direitos, a capacidade
requerida para dar boa conta da
tarefa que lhe era confiada.
• Era bacharel em letras e em
ciências.
KARDEC, ALUNO DE PESTALOZZI
12. EXERCÍCIO DAS FUNÇÕES DIRETIVAS E
EDUCATIVAS
• No início de 1825 dirige a Escola de Primeiro Grau,
primeiro estabelecimento de ensino fundado por ele em
Paris.
• Em 1826 funda um instituto técnico que funcionou até 1834, o
Instituto Rivail.
• Passou a dedicar-se, juntamente com o Prof. Levy Alvarès,
à preparação de cursos noturnos para alunos de ambos os
sexos.
• Empregou-se como contabilista em três casas comerciais.
13. O PROFESSOR RIVAIL
• Linguista insigne, conhecia a fundo e falava corretamente o
alemão, o inglês, o italiano e o espanhol; conhecia também o
holandês, e podia facilmente exprimir-se nesta língua.
• Voz clara e firme, gestos sempre sóbrios e contidos, talento
especial para oratória. Era quase uma obsessão para ser o mais
claro possível, o mais didático.
• Foi um dos pioneiros, na França, no campo do ensino para
ambos os sexos, especialmente para as mulheres, relegadas a
segundo plano pelo sistema de ensino.
• Como pedagogo, Rivail dedicou-se à luta para uma maior
democratização do ensino público.
14. • Membro de várias sociedades sábias, notadamente da
Academia Real d’Arras, foi premiado, por concurso, em
1831.
• Entre 1835 e 1840, manteve em sua residência, à rua de
Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia
comparada, Astronomia e outros; utilizou-se do ensino
intuitivo, processo didático preconizado por Pestalozzi.
• Era conhecido pela sua inteligência, discernimento e
ponderação, tornando-se amigo de Victor Hugo,
Theóphile Gautier, Camille Flammarion e outros
conhecidos e ilustres pensadores franceses.
O PROFESSOR RIVAIL
15. PRINCIPAIS OBRAS DO PROFESSOR RIVAIL
• Curso Prático e Teórico de Aritmética (1823);
• Curso Completo Teórico e Prático de Aritmética (1845);
• Ditados da Primeira e Segunda Idade (1950);
• Plano Proposto para a melhoria da Educação Pública (1828);
• Gramática Francesa Clássica ( 1831);
• Memória sobre a Instrução Pública (1831);
• Qual o Sistema de Estudos mais em Harmonia com as
Necessidades da Época? (1831);
• Catecismo Gramatical da Língua Francesa (1848);
• Manual dos Exames para os Certificados de Capacidade
(1846)).
16. • Rivail foi para Paris em 1822 e formou uma escola.
• Em 1832 casou-se com Amelie Gabrielle Boudet, (que
também tinha sua escola ), mulher culta e inteligente.
• Nascida em 1795, professora primária e também de
letras e Belas Artes, trazendo de encarnações passadas a
tendência inata, por assim dizer, para a poesia e o
desenho.
• Logo uniram-se formando um grande instituto que
recebia de quem podia pagar e, quem não podia, não
pagava.
• Não tiveram filhos, educaram filhos alheios.
• Amelie foi sua colaboradora na obra, tornando-se sua
secretária.
17. Enquanto Rivail-Kardec ainda desconhece
a missão que o Espírito Verdade vai
anunciar a ele, acontece uma explosão de
fenômenos espíritas coordenados pelos
Espíritos Superiores para chamar a atenção
de toda a Humanidade para o início de
uma Nova Era materializada pela Doutrina
Espírita, isto é, o Consolador Prometido
por Jesus.
“E eu rogarei ao Pai,e ele vos dará outro consolador, a fim de
que esteja convosco para sempre. O Espírito da Verdade, [...]” (Jo.
14:16 e 17)
18. • Foi em 1854, que o Sr Rivail ouviu falar pela primeira vez nas
mesas girantes, através do Sr. Fortier, magnetizador, com o
qual mantinha relações, em razão dos seus estudos sobre o
Magnetismo.
• O Sr. Fortier lhe disse um dia: “Temos uma coisa muito mais
extraordinária; não só se consegue que uma mesa se mova,
magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela
responde.”
• “Isto, repliquei-lhe, é outra questão. Só acreditarei quando vir e
quando me provarem que uma mesa tem cérebro para pensar,
nervos para sentir e que possa tornar-se sonâmbula.*
COMEÇO DA CODIFICAÇÃO ESPÍRITA
19. COMEÇO DA CODIFICAÇÃO ESPÍRITA
• “Até lá, permita que eu não veja no caso mais do que um
conto para fazer-nos dormir em pé”.*
• “Eu estava, diante de um fato inexplicado, aparentemente
contrário às Leis da Natureza e que a minha razão repelia.
Ainda nada vira, nem observara; as experiências, realizadas em
presença de pessoas honradas e dignas de fé, confirmavam
a minha opinião, quanto à possibilidade do efeito puramente
material; a ideia, porém, de uma mesa falante ainda não
me entrara na mente”.**
20. AS MESAS GIRANTES
Paris, maio de 1855, quando o professor Rivail assiste pela
primeira vez o fenômeno das mesas girantes. Eram oito
horas da noite de uma terça feira, quando a sessão começou na
casa da sra. Plainemaison, e entre os mais compenetrados estava
o professor Hippolyte Leon.
“[...] mesas que giravam, saltavam e
corriam em condições tais que não
deixavam lugar para qualquer dúvida”. *
21. Rivail que buscava apenas
se instruir, viu que ali
surgia uma nova ciência e
iniciou seus estudos sérios
de Espiritismo.
22. AS MESAS GIRANTES
• Rivail, observou que não se tratava de futilidade e divertimento,
mas sim da revelação de uma nova lei, cujo estudo decidiu
aprofundar.
• Passa então a observar estes fenômenos, pesquisa-os
cuidadosamente, graças ao seu espírito de investigação, que
sempre lhe fora peculiar, não elabora qualquer teoria pré-
concebida, mas insiste na descoberta das causas.
• Aplica a estes fenômenos o método experimental com o qual já
estava familiarizado na função de educador, e, partindo dos
efeitos, remonta às causas e reconhece a autenticidade daqueles
fenômenos.
23. KARDEC E A MISSÃO
Aviso do Espírito de Verdade:
“[...] a missão dos reformadores é prenhe de escolhos e
perigos. Previno-te de que é rude a tua, porquanto se trata de
abalar e transformar o mundo inteiro.
[...] Suscitarás contra ti ódios terríveis, inimigos conjurarão para
a tua perda; ver-te-ás a braços com a malevolência, a a calúnia, a
traição mesma dos que te parecerão os mais dedicados; as tuas
melhores instruções serão desprezadas e falseadas[...] terás de
sustentar uma luta quase contínua, com sacrifício de teu
repouso, da tua tranquilidade, da tua saúde e até da tua
vida, pois, sem isso, viverias muito mais tempo.”
24. RESPOSTA DE KARDEC
AO ESPÍRITO
DE VERDADE
“Eu – Espírito Verdade, agradeço os teus sábios conselhos.
Aceito tudo, sem restrição e sem ideia preconcebida.
Senhor! Pois que te dignas-te lançar os olhos sobre mim para
cumprimento dos teus desígnios, faça-se a tua vontade! Está
nas tuas mãos a minha vida; dispõe do teu servo.”*
25. A ESCOLHA DO PSEUDÔNIMO
• Segundo os historiadores, o pseudônimo Allan Kardec
decorre do fato de que, no início do seu trabalho de
pesquisa sobre o Espiritismo (1855), estando Denizard Rivail
consciente de que tudo acontecia em relação aos indivíduos,
quando ainda parecia mistério, baseava-se na reencarnação,
um Espírito ( Zéfiro ) lhe revelou que, desde remotas
existências, já o conhecia, pois o mesmo fora, em vida física
passada no solo francês, um druída com o nome de ALLAN
KARDEC.
26. ENCARNAÇÃO PASSADA
Como Sacerdote Druída
(...)Druidismo é a religião dos druídas, sacerdotes pagãos dos
povos celtas que habitavam a Gália e a Bretanha no período
anterior ao Cristianismo, mais especificamente entre o século II a.C.
e o século II, d.C.
O Druída, por sua vez, era o nome pelo qual era identificado,
entre os Celtas, importante grupo social que desempenhava variadas
funções, sendo os responsáveis por manutenção e guarda dos
valores da civilização céltica. Acrescentam ainda que os
sacerdotes druidas se posicionavam contrários “à construção de
templos e à representação dos Deuses ou Espíritos”.
27. ENCARNAÇÃO PASSADA
Como João Huss
João Huss nasceu em Hussinet, perto de Fichtelgebirge, na Boêmia,
cerca da fronteira bávara e do limite lingüístico entre o alemão e o
checo, em 1373, e morreu queimado na fogueira em 1415. Huss foi
influenciado pelas ideias de Wiclef (1333-1384), teólogo e
reformador inglês. Wiclef desenvolveu alguns tratados sobre o
dominiun, ou seja, a ideia de que o poder vem de Deus e apenas é
legítimo naqueles que se encontram em estado de graça. As suas
teses contrariavam os interesses da Igreja católica: expressava-se
contra o poderio papal, os votos religiosos, os benefícios e riquezas
do clero, as indulgências e a concepção tradicional acerca do
sacerdócio. *
28. Encarnação Passada:
Como João Huss
Huss, como professor da Universidade de Praga, distinguiu-se
nas discussões mais abstratas e no conhecimento de Aristóteles, da
Bíblia e dos Santos Padres.
Como tradutor das obras de Wiclef, propagou várias teses
antidogmáticas. Baseando-se nos escritos de Wiclef, negou a
necessidade de confissão auricular, atacou como idolátrico o culto
de imagens, da Virgem Maria e dos Santos e a infalibilidade papal.
Com isso, teve a ira do clero contra a sua pessoa, que após várias
admoestações acabou sendo queimado no dia 06/07/1415. Ao
seu lado morreu Jerônimo de Praga. *
29. METODOLOGIA E CRITÉRIOS UTILIZADOS NA
CODIFICAÇÃO ESPÍRITA
Pelo fato de ter a Doutrina Espírita aspecto científico, pode-se
deduzir que Allan Kardec seja um cientista?
Kardec não era um cientista no sentido profissional, de
especialista neste ou naquele ramo da ciência, mas tinha cultura
científica, espírito científico.
Deolindo Amorim, num de seus artigos, explica o espírito
científico de Kardec:
1º) Serenidade e equilíbrio: - encarou os fatos mediúnicos com
equilíbrio imperturbável, sem negar nem afirmar aprioristicamente;
30. 2º) Domínio próprio: - a fim de não se entusiasmar com os
primeiros resultados;
3º) Cuidado na seleção das comunicações/Prudência nas
declarações: - para evitar a divulgação de fatos ainda não de
todo examinados e comprovados;
4º) Humildade: - interessado na busca da verdade, antes e acima
de tudo.
METODOLOGIA E CRITÉRIOS UTILIZADOS NA
CODIFICAÇÃO ESPÍRITA
31. O MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
DOS FENÔMENOS ESPÍRITAS
O método adotado por Kardec na
investigação e comprovação do fato
mediúnico é o experimental, aplicado
às ciências positivas, fundamentado na
observação, comparação, análise sistemática e conclusão.
32. Diz o próprio Kardec em Obras Póstumas
“Nunca elaborei teorias preconcebidas; observava
cuidadosamente, comparava, deduzia consequências; dos
efeitos, procurava remontar às causas, por dedução e pelo
encadeamento lógico dos fatos, não admitindo por válida uma
explicação, senão quando resolvia todas as dificuldades da
questão.”
33. O CONTROLE UNIVERSAL DOS
ENSINOS DOS ESPÍRITOS
Dois importantes critérios científicos foram adotados
por Kardec, na tarefa de reunir informações para a
elaboração da Doutrina Espírita: a generalidade
(universalidade) e a concordância dos ensinos dos
Espíritos.
34. GENERALIDADE (OU UNIVERSALIDADE) DAS
REVELAÇÕES
“Não será à opinião de um homem que se aliarão os outros,
mas à voz unânime dos Espíritos; não será um homem, nem
nós, nem qualquer outro que fundará a ortodoxia espírita;
tampouco será um Espírito que se venha impor a quem quer
que seja: será a universalidade dos Espíritos que se
comunicam em toda a Terra, por ordem de Deus. Esse o
caráter essencial da Doutrina Espírita; essa a sua força, a sua
autoridade.
Quis Deus que a sua lei assentasse em base inamovível e por
isso não lhe deu por fundamento a cabeça frágil de um só”.* *
35. CONCORDÂNCIA DAS REVELAÇÕES
“Uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos: a
concordância que haja entre as revelações que eles façam
espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns
estranhos uns aos outros e em vários lugares.
[...]Prova a experiência que, quando um princípio novo tem de
ser enunciado, isso se dá espontaneamente em diversos
pontos ao mesmo tempo e de modo idêntico, senão quanto à
forma, quanto ao fundo”.
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução, item 02)
36. KARDEC ERA MÉDIUM?
Ele não tinha nenhum sinal exterior de mediunidade (não era
médium ostensivo), mas na elaboração do Evangelho Segundo o
Espiritismo, o seu cérebro percebia as inspirações do mais alto
com uma facilidade tão grande que nem ele mesmo suspeitava.
COMO ERA A PERSONALIDADE DE KARDEC?
• Era muito polido, de fina educação, sério mas não sisudo;
• Tranquilo e moderado, seu temperamento equilibrado denotava
personalidade enérgica e perseverante;
• A tolerância absoluta era sua regra;
• Flammarion o denominou: o Bom senso encarnado;
• Disse o próprio Kardec: “sou um homem positivo, sem
entusiasmo, que tudo julga friamente; raciocino com os fatos,
não sou um idealista”.
37. OBRAS BÁSICAS
• 18/04/1857 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS
• Janeiro 1861 - O LIVRO DOS MÉDIUNS
• Abril 1864 - O EVANGELHO SEGUNDO O
ESPIRITISMO
• Agosto 1865 - O CÉU E O INFERNO
• Janeiro 1868 - A GÊNESE
38. Kardec percebeu a necessidade de criar um meio de comunicação
onde fosse possível os vários grupos trocarem informações entre
si, receberem instrução e respostas para suas dúvidas.
REVISTA ESPÍRITA
(Jornal de Estudos Psicológicos)
01/01/1858
39. Perguntaram a Kardec: De que maneira o Espiritismo
tem feito bem as pessoas?
• Impediu inúmeros suicídios;
• Restabeleceu a Paz e a Concórdia em várias famílias;
• Tornou mansos e pacientes os homens violentos e
coléricos;
• Deu resignação a aqueles em quem faltava;
• Reconduziu a Deus os que o desconheciam, destruindo lhes as
ideias materialistas, verdadeira chaga social que aniquila a
responsabilidade moral do homem;
• Conduz os homens a se amarem como irmãos.
40. Qual o melhor jeito de aprendermos a Doutrina
Espírita, segundo Kardec nos ensinou?
• Ela não pode ser aprendida de lapso, pois requer muito tempo
e reflexão;
• Devemos nos aprofundar nos estudos para conhecê-la e amá-
la, porque ninguém consegue amar o que não conhece.
• Complementou Kardec: O Espiritismo é um gigantesco oceano
no qual, nós os espíritas, ainda estamos na praia.
• Há muito para mergulhar e muito conhecimento para auferir; e
é dessa forma que conseguiremos conduzir nossas almas a
Deus.
41. cujo desenvolvimento a Terra é teatro
por demais acanhado.
É-nos mais grato saber esta verdade, do
que acreditar que jazes todo inteiro
nesse cadáver e que tua alma se haja
aniquilado com a cessação do
funcionamento de um órgão.
A imortalidade é a luz da vida, como
este refulgente Sol é a luz da Natureza.
Até à vista, meu caro Allan Kardec, até
à vista!” Camille Flammarion
31 DE MARÇO DE 1869
“Voltaste a esse mundo donde viemos e colhes o fruto de teus
estudos terrestres. Encontrar-nos-emos num mundo melhor e no
céu imenso onde usaremos das nossas mais preciosas faculdades,
onde continuaremos os estudos para
42. “O Espiritismo não vem procurar os perfeitos, mas os
que se esforçam em o ser, pondo em prática os ensinos
dos Espíritos.
O verdadeiro espírita não é aquele que alcançou a meta,
mas o que seriamente quer atingi-la.
Sejam quais forem os seus antecedentes, será bom
espírita desde que reconheça suas imperfeições e seja
sincero e perseverante na proposta de se emendar.”
Allan Kardec
44. Referências Bibliográficas:
1- KARDEC, Allan. Obras Póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 2. ed. – Rio de Janeiro
FEB, 2007. Segunda Parte. A minha primeira iniciação no Espiritismo. Pág. 275 a 281.
2- _________ Minha Missão. Pág. 291 a 294.
3- KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro.
131. ed. 2. imp. (edição histórica) – Brasília: FEB, 2013. Introdução. Item II –
Autorida-
de da Doutrina Espírita. Controle Universal do ensino dos Espíritos. Pág. 19 a 26.
4- http://www.sergiobiagigregorio.com.br/powerpoint/powerpoint.htm Sergio Biagi
Gregório, apresentação de power point “Allan Kardec”. Acessado em 03/09/2015.
5-
http://www.kardecian.org/Download/ciclos_arquivo_ppt/Allan_Kardec_RosanaC.pptx
Acessado em 03/09/2015.
6- http://www.ceismael.com.br/bio/biografia-allan-kardec.htm
Acessado em 03/09/2015
7- http://www.viasantos.com/pense/arquivo/0017.html Site do Pensamento Social
Espírita. Acessado em 05/09/2015.
8- https://es.wikipedia.org/wiki/Johann_Heinrich_Pestalozzi Acessado em 06/09/2015.
Hinweis der Redaktion
*Henri Sausse,em seu discurso sobre a Biografia de Allan Kardec.
*Pestalozzi é talvez a personagem mais importante da história da pedagogia**A leitura de Emílio, de Rousseau, romance sobre educação, levou-o a divulgar e aplicar as idéias pedagógicas expostas nesta obra, considerando que a solução para os problemas sociais deveria ser procurada na reforma do ensino.
Henri Sausse, em seu discurso sobre a Biografia de Allan Kardec.
Henri Sausse, em seu discurso sobre a Biografia de Allan Kardec.
*João 14:16 e 17
1*Obras Póstumas
*Tal era a princípio o estado de espírito do Sr. Rivail, tal o encontraremos muitas vezes, não negando coisa alguma, mas pedindo provas e querendo ver e observar para crer; tais nos devemos mostrar sempre no estudo tão atraente das manifestações do Além. ** Obras Póstumas
*Obras Póstumas
* Obras Póstumas.
*Obras Póstumas, Minha missão ( ler a instrução do Espírito da Verdade na íntegra para a platéia)
*Obras Póstumas, Minha missão
Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura.
* Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura.
* Obras Póstumas
* Introdução do ESE, item 2- Autoridade da Doutrina Espírita.
* Introdução do ESE, item 2- Autoridade da Doutrina Espírita.