Trabalho sobre SSD - Sistemas de Suporte à Decisão, apresentado dia 19/03/2008, na aula de Sistemas de Informação - na FAC2 sala 1 - Turma de TADS 3º A
1. FACULDADE COMUNITÁRIA DE CAMPINAS – UNIDADE II
SISTEMAS DE SUPORTE À DECISÃO – SSD
CAMPINAS
TERÇA-FEIRA, 18 DE MARÇO DE 2008.
2. ADRIELSO PINTO TEDORO RA 0730325
FLÁVIO MARINI RA 0750333
JOÃO BATISTA RODRIGUES RA 0735126
ODAIR JOSÉ ASARIAS RA 6900155
SISTEMAS DE SUPORTE À DECISÃO – SSD
Trabalho apresentado à disciplina Sistemas de
Informação da Faculdade Comunitária de
Campinas – Unidade II, sob a orientação do
Professor Michel Bez Fontana.
CAMPINAS
TERÇA-FEIRA, 18 DE MARÇO DE 2008.
3. SUMÁRIO
HISTÓRICO ..................................................................................................................... 3
Surgimento: Anos 60................................................................................................. 3
Conceito: Anos 70..................................................................................................... 3
Explosão: Anos 80 .................................................................................................... 3
Atualidade................................................................................................................. 3
UMA DEFINIÇÃO PARA SSD ...................................................................................... 4
CARACTERÍSTICAS DOS SSD ................................................................................... 4
Vantagens: ................................................................................................................ 5
Desvantagens: ........................................................................................................... 5
SSD – RECURSOS (dependendo da utilização e do escopo) .............................. 5
COMPONENTES DE UM SSD...................................................................................... 6
O BANCO DE MODELOS ............................................................................................. 6
Modelos gráficos:...................................................................................................... 7
Modelos de gerenciamento de projetos:..................................................................... 7
Vantagens da utilização de modelos: ......................................................................... 7
Desvantagens da utilização de modelos:.................................................................... 7
INTERFACE COM O USUÁRIO ................................................................................... 8
TIPOS DE SSD ............................................................................................................... 9
SSD para grandes empresas (suporte a vários gerentes) ............................................. 9
Sistemas SSD individuais.......................................................................................... 9
TOMADA DE DECISÃO E SOLUÇÃO DE PROBLEMA ......................................... 10
Análise e identificação: ........................................................................................... 10
Desenvolvimento de alternativas: ............................................................................ 10
Comparação das alternativas: .................................................................................. 11
Classificação dos riscos:.......................................................................................... 11
Escolha da melhor alternativa:................................................................................. 11
Execução: ............................................................................................................... 11
Fatores para Solução de Problemas ......................................................................... 13
REFERÊNCIAS............................................................................................................. 14
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Sistemas de Suporte à Decisão
HISTÓRICO
Surgimento: Anos 60
o Experiências de utilização de modelos sistemáticos quantitativos
computadorizados, no apoio ao processo de decisão e
planejamento.
Conceito: Anos 70
o John Little
Explosão: Anos 80
o Empresas e Universidades das atividades associadas á
construção e estudo dos DSS, o resultado foi a proliferação do
conceito e das aplicações associadas, que emergiram para além
do domínio tradicional de aplicação, a gestão.
Atualidade
o Utilização da tecnologia para produção sistemas onde é possível
obter todas as informações on-line e rapidamente e com a
capacidade para realizar a sua análise e formatação à mediada
das suas necessidades..
Fig. 01 – A evolução dos Sistemas de Suporte à Decisão
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Sistemas de Suporte à Decisão
UMA DEFINIÇÃO PARA SSD
Um Sistema de Suporte à Decisão – SSD (também denominado de Sistema de
Apoio à Decisão – SSD) é um conjunto organizado de pessoas, procedimentos,
software e banco de dados e dispositivos utilizados para dar suporte à tomada
de decisões específicas de um problema. O foco de um SSD está na eficácia
da tomada de decisões em face de problemas não-estruturados ou semi-
estruturados.
Os SSD destinam-se a estruturar melhor esses problemas, de modo a auxiliar
o processo decisório. Através de uma interface amigável, os SSD permitem aos
gerentes e administradores inserirem o problema não-estruturado, e em
seguida, oferecerem modelos analíticos e acesso à base de dados corporativa,
de modo a auxiliar esses profissionais na tomada de decisões, através de
simulações de soluções, comparação e classificação de riscos, além de
fornecer base para uma boa escolha de uma alternativa.
Os SSD, embora sejam parcialmente destinados aos níveis mais elevados de
gerência (estratégica), são utilizados em todos os níveis. Isso ocorre porque,
até certo ponto, os gerentes de todos os níveis defrontam-se com problemas
menos estruturados, não-rotineiros. A quantidade e a magnitude dessas
decisões aumentam à medida que um gerente galga níveis mais elevados na
organização.
CARACTERÍSTICAS DOS SSD
Uma vez que não há ainda nenhuma definição exata do que é um SSD, surgiu
um acordo sobre quais as principais caracteristicas e capacidades de um SSD.
1. Os SSD permitem aos decisores trabalhar com problemas semi-
estruturados e não estruturados, pois conseguem juntar o pensamento
humano e a informação computadorizada.
2. Deve ser providenciado suporte a vários níveis, desde executivos a
gerentes.
3. Deve ser também possivel o trabalho individual ou em grupo. Certos
problemas menos estruturados podem necessitar do envolvimento de
várias pessoas ou departamentos.
4. Os SSD devem permitir várias decisões independentes ou
sequênciais.
5. Devem abranger todas as fases do processo de decisão: identificação,
desenho, seleção e implementação.
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6. Devem suportar uma variedade de processos de tomada de decisão.
7. Devem poder ser adaptativos ao longo do tempo, devem ser flexíveis,
para que os seus usuários possam acrescentar, eliminar ou mudar
certos elementos chave.
8. Devem ser de fácil utilização, com fortes capacidades gráficas e com
uma interface usuário que possa aumentar a sua eficiência.
9. Devem tentar melhorar a eficiência das decisões (ao nível da
qualidade, tempo, exatidão) em vez de se preocupar com o custo
dessas decisões.
10. O decisor tem um controle absoluto sobre todos os passos do
processo de tomada de decisão quando está a resolver um problema. O
objetivo do SSD é ajudar e não substituir o decisor.
11. Os usuários finais devem ser capazes de construir e modificar
sistemas simples. Os sistemas mais complicados devem ser construídos
com a ajuda de um especialista.
12. Um SSD normalmente utiliza modelos para analisar situações de
tomada de decisão. A capacidade de modelização permite experiências
com diferentes estratégias sob diferentes configurações.
13. Os SSD devem permitir o acesso a várias fontes, tipos e formatos de
dados.
Vantagens: Alguns benefícios específicos são atribuídos aos SSD em certos
estudos. Esses benefícios incluem : 1. Aumento do número de alternativas
examinadas. 2. Uma melhor compreensão do negócio. 3. Resposta rápida a
algumas situações inesperadas. 4. Possibilidade de desempenhar análises ad
hoc (decisões raras). 5. Novos conhecimentos e aprendizagens. 6.
Comunicação melhorada.7. Redução de custos. 8. Melhores decisões. 9. Um
trabalho de equipe mais eficaz. 10. Ganho de tempo. 11. Melhor utilização dos
recursos de dados.
Desvantagens: 1. Problema de ação. 2. Orientação para escolha. 3.
Suposição de relevância da resposta do sistema. 4. Transferência de poder ao
sistema que não é intencional. 5. Dificuldade de atribuir responsabilidades.
SSD – RECURSOS (dependendo da utilização e do escopo)
• Suporte nas fases da solução de problemas
• Pode incluir inteligência, projeto, escolha, implementação e monitoramento
• Suporte nas diferentes freqüências de decisão
• Variam desde decisões únicas a decisões repetitivas
• Nas decisões repetitivas o SSD é refinado durante o uso
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• Suporte para diferentes estruturas de problemas
• Problemas altamente estruturados são os problemas diretos, que requerem
fatos e relacionamentos conhecidos
• Nos problemas semi-estruturados ou não-estruturados os relacionamentos
entre os dados nem sempre são claros e estes podem estar em diferentes
formatos e sendo difíceis de obter e manipular.
• Suporte para diversos níveis na tomada de decisões
• Ajuda em diferentes níveis da organização
COMPONENTES DE UM SSD
O cerne de um SSD é composto por um banco de dados, um banco de
modelos e um gerador de SSD. Um SSD típico, além disso, contém uma
interface com o usuário, uma conexão com bancos de dados externos e acesso
a outros sistemas baseados em computadores. A interface com o usuário de
um SSD, chamada de gerenciador de diálogo, possibilita que os tomadores de
decisões acessem e manipulem com facilidade o SSD. O acesso a banco de
dados externos propicia que o SSD percorra vastos volumes de informações
contidas no banco de dados corporativo, permitindo que o SSD recupere
informações sobre estoques, vendas, pessoal, produção, finanças,
contabilidade e outras áreas. Por fim, o acesso a outros sistemas baseados em
computadores permite que o SSD seja ligado a outros sistemas poderosos,
inclusive um SPT ou subsistemas de função específica.
A figura 1 mostra um modelo conceitual de um SSD. Observe que na figura um
usuário interage com a interface, que por sua vez interage com o gerador de
SSD. O gerador de SSD atua como um buffer (depósito temporário de dados)
entre o usuário e outros componentes do SSD, interagindo com o banco de
dados, o banco de modelos e a interface com o usuário ou gerenciador de
diálogo. O usuário também é normalmente referido como parte do sistema. Há
investigadores que defendem que muitas das contribuições dadas pelos SSD
são derivadas da interação intensa que existe entre o computador e o tomador
de decisão.
Como conceitos sobre bancos de dados e gerenciamento de banco de dados
(SGBD) já foram discutidos em apostilas anteriores, começaremos com a
discussão sobre banco de modelos.
O BANCO DE MODELOS
O propósito do banco de modelos de um SSD é proporcionar aos tomadores de
decisão acesso a uma variedade de modelos e auxilia-los no processo
decisório. O banco de modelos pode incluir um software de gerenciamento de
modelos (SGM). A seguir serão discutidos alguns modelos utilizados no banco
de modelos.
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Modelos Financeiros: Os modelos financeiros fornecem análise de fluxo de
caixa, taxa interna de retorno e outras análises de investimentos. As planilhas
eletrônicas (Excel, por exemplo), são muito utilizadas para essa finalidade.
Além disso, podem ser empregados programas mais sofisticados de
planejamento e modelagem financeira.
Modelos de análise estatística: podem fornecer resumos estatísticos, projeções
de tendências, testes de hipóteses entre outros. Esses programas podem
calcular a média, desvio padrão, coeficientes de correlação e muitas outras
técnicas. Alguns programas estatísticos também têm a capacidade de produzir
apresentações gráficas que revelam o relacionamento entre variáveis e
quantidades.
Modelos gráficos: são pacotes de software que auxiliam os tomadores de
decisões a projetar, desenvolver e utilizar apresentações gráficas de dados e
informações.
Modelos de gerenciamento de projetos: são utilizados para manipular e
coordenar grandes projetos e para descobrir tarefas críticas que podem atrasar
ou colocar em perigo todo o projeto. Esses modelos podem determinar a
melhor maneira de acelerar um projeto pela utilização eficaz de recursos
adicionais, como mão-de-obra, dinheiro e equipamentos.
Vantagens da utilização de modelos:
Os modelos podem ser manipulados e construídos a baixo custo;
Agiliza o processo de decisão por ser um procedimento rápido;
A modelagem apresenta menos riscos do que a experimentação com
sistemas reais e ainda mostra como uma decisão pode impactar todo o
sistema.
A modelagem também pode proporcionar aos gerentes uma excelente
experiência de aprendizagem.
Os modelos também são excelentes na previsão de conseqüências
futuras.
Desvantagens da utilização de modelos:
Desperdício de tempo na escolha do modelo;
Alguns modelos não simulam sistemas reais, efetuando conclusões
falsas ou conduzir a erros.
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INTERFACE COM O USUÁRIO
A interface com o usuário, também chamada de gerenciador de diálogo,
possibilita que os usuários interajam com o SSD para obter informações. Para
fornecer informações úteis e pontualmente, a interface com o usuário exige
dois recursos. Primeiro, o usuário tem que ser capaz de dizer ao SSD o que é
preciso e fornece-lhe todos os dados necessários. Isto é realizado através da
linguagem de ação. Segundo, o SSD precisa ter a capacidade de apresentar
resultados para o usuário. Isto é conseguido por meio da linguagem de
apresentação.
A linguagem de ação pode fazer uso de diversos recursos como linguagem
natural e de consultas, macros ou programas de shell. Programas de shell
permitem telas personalizadas para a entrada de dados. Exemplo: um
programa de shell pode ser utilizado para desenvolver uma tela de entrada a
fim de capturar dados de um pedido de vendas. O usuário indica os dados
como nome e endereço de clientes, itens adquiridos e quaisquer descontos
devem ser postos na tela, assim como a aparência das informações a serem
exibidas. Os programas shell podem ser baseados em textos ou gráficos.
A apresentação de resultados ao usuário pode ser através de gráficos e textos,
sendo que essa saída pode ser solicitada pelo usuário, como também o grau
de complexidade das informações.
Figura 1: Modelo Conceitual de um SSD. Os componentes incluem um banco de modelos, um
banco de dados, acesso externo ao banco de dados, acesso a outros sistemas
computacionais, interface com o usuário e um gerador de SSD.
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TIPOS DE SSD
Os Sistemas de Apoio à Decisão (SSD) cobrem uma grande variedade de
sistemas, ferramentas e tecnologias. Portanto, de acordo com o tipo de
abordagem determinadas ferramentas e tecnologias devem ser aplicadas.
SSD para grandes empresas (suporte a vários gerentes)
O desenvolvimento de SSD para grandes empresas pode ser muito
estimulante, com grandes data wharehouses que supostamente deixam os
tomadores de decisão encontrar tudo o que precisam sobre as suas
companhias ao nível de momentos das mesmas. A estes tomadores de
decisão é permitido pesquisar, filtrar, fazer gráficos ou mapas sobre um
qualquer tipo de dados. Um exemplo destes sistemas que por vezes é citado é
o Decision Maker’s Workbench (DMW) desenvolvido em 1994 pelo Mervyn’s
Department Stores e pela MicroStrategy.
Estudos publicados pelos vendedores indicam que o DMW foi amplamente
distribuído através da organização Mervyn’s. Supostamente este sistema
possui uma capacidade de tomada de decisões para usuários finais a todos os
níveis. O sistema tem mais de 850GB de dados e permite análises de
performance e de tendências, assim como inventários ou análises de estoque.
O DMW utiliza Oracle 7.1 e um MicroStrategy’s DSS Agent.
SSD para grandes empresas podem abranger desde sistemas mais simples
até sistemas de informação para executivos sofisticados com análises
complexas e intensas de dados. Utilizando uma definição de Steven Alter
podemos identificar os SSD para grandes empresas primeiramente como
sistemas que permitem o acesso imediato a itens de dados específicos. A um
nível mais sofisticado encontramos sistemas de análise de dados que tornam
mais fácil manipular dados, utilizando ferramentas de análise
computadorizadas como pacotes estatísticos, data mining, etc. A definição
mais sofisticada da análise destes sistemas para grandes empresas
providencia o acesso a bases de dados “decision-oriented” ou data marts,
dispositivos e alertas ligados a certos acontecimentos ou variáveis que
constituem o data wharehouse.
Sistemas SSD individuais
Os SSD para usuários individuais não estão a receber o destaque e a atenção
que é dada aos SSD para grandes empresas, mas eles conseguem ser
bastante úteis. Muitas vezes, utiliza-se planilhas de cálculo como o Excel ou o
Lotus 123 para pequenas análises de secretária ou para o desenvolvimento de
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aplicações SSD específicas para usuários individuais. Outras vezes torna-se
necessário a aquisição de pacotes especializados de SSD para um PC ou
mesmo para um servidor. Um exemplo destes pacotes especializados que
servem como um desktop DSS é o Expert Choice.
O Expert Choice implementa a hierarquia do processo. Este software para
Windows pode ser utilizado para suportar um grande número de situações de
decisão, incluindo a estruturação de problemas complexos, desenvolvimento
de prioridades e alternativas, a medição da consistência dos julgamentos,
alocação de recursos, e a condução da análise de custos/benefícios. O
programa ajuda na construção de informação relacionada num modelo
hierárquico que consiste num objetivo, cenários possíveis, critérios e
alternativas. O Expert Choice permite ao tomador de decisão fazer
sistematicamente julgamentos sobre a importância relativa de algum critério, ou
a preferência para algumas alternativas relativas a outro critério.
Existe ainda um outro nível de SSD desktop que estão disponíveis. Podemos
encontrar este tipo de sistemas num PC de um simples executivo
implementado em Microsoft Access. Modelos de gestão de contas e finanças
podem ser implementados como SSD desktop no Microsoft Excel e como
componentes programados de SSD para grandes empresas. Em algumas
organizações os analistas preparam uma análise financeira usando
ferramentas desktop e publicando os seus resultados na intranet da empresa.
Uma outra ferramenta de SSD que é implementada em alguns pacotes é a
simulação.
TOMADA DE DECISÃO E SOLUÇÃO DE PROBLEMA
A tomada de decisão consiste na escolha de uma opção ou mais dentre
diversas alternativas existentes, seguindo passos previamente estabelecidos e
fatalmente culminando numa solução que resolva ou não o problema.
Uma tomada de decisão consiste em etapas que se cumpridas, que geralmente
são executadas na seguinte seqüência:
Análise e identificação:
Consiste no levantamento de informação onde o problema está inserido para
uma tomada de decisão precisa.
Desenvolvimento de alternativas:
Criação de possíveis alternativas de resolução para o problema levantado.
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Comparação das alternativas:
Devem ser levantados os prós e os contras de cada alternativa sugerida de
resolução do problema e também seus custos.
Classificação dos riscos:
Levantar o grau de incerteza de cada alternativa.
Escolha da melhor alternativa:
Feito todas essas etapas, o quot;instrumentoquot; utilizado (executivo/pessoa ou
programa/computador)
Fará a opção pela melhor resolução do problema, optando pela melhor
alternativa.
Execução:
Com a alternativa escolhida, ela terá de ser executada para que os resultados
apareçam. Se os resultados não aparecerem, o ciclo de tomada de decisão
deve recomeçar, a fim de que o resultado esperado da alternativa apareça
realmente.
No ramo dos negócios, um dos maiores elogios que se pode receber consiste
em ser reconhecido, por colegas e pares, como um “verdadeiro solucionador
de problemas”. A solução de um problema representa uma atividade crítica
para qualquer administração. Uma vez identificado o problema, o processo tem
início com a tomada de decisão. Um dos modelos mais aceitos de tomada de
decisão, foi desenvolvido por Herbert Simon e, divide a fase de tomada de
decisão em três estágios: inteligência, projeto e escolha.
A primeira fase do processo de solução de problema é o estágio de
inteligência, durante o qual são identificados e definidos os problemas em
potencial e /ou as oportunidades. Neste momento, recolhe-se a informação
relacionada com a causa e com o escopo do problema.
Durante este estágio, os recursos e os obstáculos ambientais são investigados.
Constitui um procedimento pertinente ao estágio de inteligência, como entregar
frutas da região Norte do Brasil na região Sul.
A segunda fase é o estágio de projeto, aonde são desenvolvidas soluções
alternativas para o problema e avaliada a viabilidade de cada uma delas.
Continuando o exemplo anterior, neste estágio devem ser considerar os
métodos alternativos de entrega, incluído tempo e custo de transporte.
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O último estágio é o estágio de escolha, demanda a solução de um curso de
ação. A aparente facilidade do ato de escolha não é tão simples quanto parece
à primeira vista.
A solução de problema inclui e, mesmo, transcende a tomada de decisão,
tambémcorrespondendo ao estágio de implantação, quando se coloca a
solução em prática. Desta forma cabe neste estágio determinar como as
escolha será cumprida, ou seja, avisar as pessoas responsáveis como devem
agir para esta implantação.
Finalmente, o processo de solução de problemas atinge o estágio de
monitoramento. Neste estágio, os tomadores de decisão avaliam a
implementação para verificar, antecipadamente, se os resultados serão
alcançados e, ainda para modificar o processo à luz de uma nova informação.
Isso pode demandar não só feedback, como um processo de ajusto. Neste
caso, pode-se corrigir problemas que não foram detectados quando da escolha
da ação a ser executada.
A Figura 1 representa o processo de tomada de decisão e, como ele se
relaciona com a solução
do problema.
Fig. 1 - Os estágios da tomada de decisão e seu relacionamento com a solução do Problema.
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Fatores para Solução de Problemas
Vários fatores são importantes na solução de problemas. Conforme a
conscientização desses
fatores, maior será a capacidade do gerente em analisar apropriadamente um
problema e
tomar boas decisões. Esses fatores incluem:
• Múltiplos objetivos de decisão;
• Surgimento de novas alternativas;
• Aumento da concorrência;
• Necessidade de criatividade;
• Ações políticas e sociais;
• Aspectos internacionais;
• Tecnologia;
• Pressão do tempo.
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REFERÊNCIAS
Wikipédia – Sistemas de Suporte à Decisão
Link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_suporte_%C3%A0_decis%C3%A3o
Projeto – IRRIGA - Suporte à decisão na agricultura irrigada
Link: http://www.valmont.com.br/valley/mestre/manejo_dagua.htm
Prof. Dr. Luís Fernando Fortes Garcia – Sistemas de Suporte à Decisão
Link: http://www.garcia.pro.br/06-01-DOMBOSCO-Analise1/
Robson Antonio Moreira – Sistemas de Suporte à Decisão
Link: http://robson.fjaunet.com.br/fatec/sis_informacao/aulas/pdf/aula_06_si.pdf
Ralph M. Stair – Sistemas de Suporte à Decisão
Livro: Sistema de Informação - “Uma abordagem gerencial” – 2ª Edição
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