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Classicismo
Terceiro movimento literário da Língua
                  Portuguesa



Antes: Era Medieval: Trovadorismo e Humanismo

Era Clássica : Classicismo, Barroco e Arcadismo
Marco inicial do período

• Século XV

• Retorno do poeta Sá de Miranda à Portugal –
 ele passou alguns anos na Itália, entrando em
 contato com as inovações Renascentistas.
Tempo estimado da duração do
             Classicismo
• até 1580 - Unificação da Península Ibérica sob
  o domínio espanhol.
• Nessa época, Portugal já não conseguia mais
  se sustentar político e economicamente.
Período muito importante não só para Portugal,
          mas sim para toda Europa
• Apogeu da nação portuguesa ,
• grandes viagens Ultramarinas
Símbolo deste período




TORRE DE BELÉM - localiza-se na entrada de porto de Lisboa – e foi construída

justamente nesta época, lá no século XVI, para simbolizar neste período as

grandes navegações portuguesas
Descobertas
• Viagens marítimas
• Rota que Vasco da Gama empreendeu para
  as índias em 1498.
1500
• Quinhentismo
• Descobrimento do Brasil
• Outras regiões na África.
Conquistas...

• Reflete na própria economia portuguesa, pois
 neste momento Lisboa se transforma numa
 das grandes capitais da Europa
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Racionalismo

• Razão passa a governar a emoção e o
  sentimento.
• Essa razão - harmonia
• o homem, antes particularizado, passa a
  ganhar ares mais Universais.
• Os clássicos estavam preocupados com o
  homem, com o mundo, mas com o homem e
  o mundo com letra Maiúscula.
Retomada da Mitologia pagã
   • os autores, os poetas greco-latinos são
     retomados.
   • representam a perfeição, ideiais de Beleza.
     Vários deuses gregos aparecem na literatura
     e na pintura renascentista



A ninfa Eco observa Narciso contemplando seu
reflexo na água (tela de J. William, 1903). O belo
Narciso era filho do deus Cefiso e da ninfa Liríope.
Conta a lenda que ele se apaixonou pela própria
imagem, afogando-se no rio ao contemplá-la.
Complexo de Édipo

• Édipo - personagem da mitologia grega. Famoso
 por matar o pai e casar-se com a própria mãe.
 Filho de Laio e de Jocasta, pai de Etéocles,
 Ismênia, Antígona e de Polinice.
Segundo a lenda grega, Laio, o rei de Tebas havia
sido alertado pelo Oráculo de Delfos que uma
maldição iria se concretizar: seu próprio filho o
mataria e que este filho se casaria com a própria
mãe.
 Por tal motivo, ao nascer Édipo, Laio abandonou-o
no monte Citerão pregando um prego em cada pé
para tentar matá-lo. O menino foi recolhido mais
tarde por um pastor e batizado como "Edipodos", o
de "pés-furados", que foi adotado depois pelo rei
de Corinto e voltou a Delfos.
Édipo consulta o Oráculo que lhe dá a mesma
previsão dada a Laio, que mataria seu pai e
desposaria sua mãe. Achando se tratar de seus
pais adotivos, foge de Corinto.

No caminho, Édipo encontrou um homem e, sem
saber que era o seu pai, brigou com ele e o matou,
pois Laio o mandou sair de sua frente.
Após derrotar a Esfinge que aterrorizava Tebas,
que lançara um desafio ("Qual é o animal que tem
quatro patas de manhã, duas ao meio-dia e três à
noite?"), Édipo conseguiu desvendar, dizendo que
era o homem. "O amanhecer é a criança
engatinhando, entardecer é a fase adulta, que
usamos ambas as pernas, e o anoitecer é a velhice
quando se usa a bengala".
Conseguindo derrotar o monstro, ele seguiu à sua cidade natural e
casou-se, "por acaso", (já que ele pensava que aqueles que o haviam
criado eram seus pais biológicos) com sua mãe, com quem teve quatro
filhos. Quando da consulta do oráculo, por ocasião de uma peste,
Jocasta e Édipo descobrem que são mãe e filho, ela comete suicídio e
ele fura os próprios olhos por ter estado cego e não ter reconhecido a
própria mãe. Após sair do palácio, Édipo é avisado pelo Corifeu que
não é mais rei de Tebas; Creonte ocupara o trono, desde então. Édipo
pede para ser exilado, mandado embora. Pede, ainda, para que
Creonte cuide das suas duas filhas como se fossem suas próprias.
Édipo e a Esfinge
Verossimilhança


  Para o clássico a verdade era o racional e o
racional era o Belo. O belo e o racional, por sua
vez, correspondia aquilo que era natural, e por
isso   que   neste   período,   a   natureza   é
constantemente imitada e valorizada
Fusionismo
• Fusão - união da mitologia pagã com os valores
  do cristianismo
• junção dos deuses, das ninfas gregas com os
  santos, basicamente da igreja católica.
• Igreja católica - importância até os dias de hoje
  para os portugueses
Medida Nova
• Idade Média: velha (5 e 7 sílabas poética)

• Classicismo - não está ligada à utilização dos versos.

• Elemento novo - além da utilização de versos decassílabos

• Utilização da forma fixa, que eram regras estabelecidas, entre elas :

•   Soneto – composição fixa de 14 versos, distribuídos em 2 quartetos e
    dois tercetos.
•   Tercetos: composições com estrofes de 3 versos
• Oitavas: composições com 8 versos
Representante do Classicismo
• Soneto
 “O amor é o fogo
  Que arde sem se ver
  É ferida que dói
  E não se sente
  É um contentamento
  Descontente
  É dor que desatina sem doer...”
Renato Russo?




 O autor deste período inspirou o músico a esta canção “Monte
Castelo” + passagens bíblicas (1ª carta de São Paulo apóstolo aos
coríntios - capítulo 13)
Autor representante do Classicismo




         Luis Vaz de CAMÕES
Biografia
• Camões era um pouco danadinho – ele teve uma vida
  muito atribulada, marcada por uma série de
  relacionamentos amorosos e por muitas aventuras.
• Os historiados contam que ele sempre esteve envolvido
  com mulheres da corte. Ele tinha também uma fama de
  valentão, já tinha sido soldado, e somando seus
  relacionamentos amorosos + jeito valentão = resultou
  em várias brigas em Portugal .
• Todo esse aspecto biográfico será retratado em sua
  obra - vejamos quais são as principais obras do autor –
  veremos então como é que divide a obra camoniana
Seu aspecto biográfico - retratado em sua obra -

• Como se divide a obra camoniana
• Poesias líricas – marcada por uma dualidade:
  influência medieval - com redondilhas com 5 e 7
  versos poéticos, e outras vezes utilizava o
  soneto.
• Peças teatrais – poucas, mas escritas sob a forma
  de autos. Temos conhecimento de apenas 3
  delas: as duas primeiras, estavam mais presas às
  características medieval, enquanto que a última
  apresentava uma característica mais latina.
Obra épica
•   Os Lusíadas
•   Autor se destaca em todo o mundo
•   Autor épico
•   Escreveu grande epopéia
Narrativa de grandes feitos heroicos
• Retrato dos grandes feitos heroicos da nação
  portuguesa
• Viagem de Vasco da Gama
• Características presentes:
• Fusinismo
• Mitologia pagã
Camões e Vasco da Gama




• Fizeram viagens marítimas
• Percorreram o mesmo caminho até as Índias.
• Ambos – tema central deste período
O que aprendemos hoje
• Era CLÁSSICA
• Grandes navegações
• Valorização da mitologia pagã – deuses e ninfas
• Medida nova – utilização de versos
  decassílabos e formas fixas (soneto, tercetos e
  oitavas)
• Grande figura – Luis Vaz de Camões / autor da
  epopéia Os Lusíadas

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  • 2. Terceiro movimento literário da Língua Portuguesa Antes: Era Medieval: Trovadorismo e Humanismo Era Clássica : Classicismo, Barroco e Arcadismo
  • 3. Marco inicial do período • Século XV • Retorno do poeta Sá de Miranda à Portugal – ele passou alguns anos na Itália, entrando em contato com as inovações Renascentistas.
  • 4. Tempo estimado da duração do Classicismo • até 1580 - Unificação da Península Ibérica sob o domínio espanhol. • Nessa época, Portugal já não conseguia mais se sustentar político e economicamente.
  • 5. Período muito importante não só para Portugal, mas sim para toda Europa • Apogeu da nação portuguesa , • grandes viagens Ultramarinas
  • 6. Símbolo deste período TORRE DE BELÉM - localiza-se na entrada de porto de Lisboa – e foi construída justamente nesta época, lá no século XVI, para simbolizar neste período as grandes navegações portuguesas
  • 7. Descobertas • Viagens marítimas • Rota que Vasco da Gama empreendeu para as índias em 1498.
  • 8. 1500 • Quinhentismo • Descobrimento do Brasil • Outras regiões na África.
  • 9. Conquistas... • Reflete na própria economia portuguesa, pois neste momento Lisboa se transforma numa das grandes capitais da Europa
  • 11. Racionalismo • Razão passa a governar a emoção e o sentimento. • Essa razão - harmonia • o homem, antes particularizado, passa a ganhar ares mais Universais. • Os clássicos estavam preocupados com o homem, com o mundo, mas com o homem e o mundo com letra Maiúscula.
  • 12. Retomada da Mitologia pagã • os autores, os poetas greco-latinos são retomados. • representam a perfeição, ideiais de Beleza. Vários deuses gregos aparecem na literatura e na pintura renascentista A ninfa Eco observa Narciso contemplando seu reflexo na água (tela de J. William, 1903). O belo Narciso era filho do deus Cefiso e da ninfa Liríope. Conta a lenda que ele se apaixonou pela própria imagem, afogando-se no rio ao contemplá-la.
  • 13. Complexo de Édipo • Édipo - personagem da mitologia grega. Famoso por matar o pai e casar-se com a própria mãe. Filho de Laio e de Jocasta, pai de Etéocles, Ismênia, Antígona e de Polinice.
  • 14. Segundo a lenda grega, Laio, o rei de Tebas havia sido alertado pelo Oráculo de Delfos que uma maldição iria se concretizar: seu próprio filho o mataria e que este filho se casaria com a própria mãe. Por tal motivo, ao nascer Édipo, Laio abandonou-o no monte Citerão pregando um prego em cada pé para tentar matá-lo. O menino foi recolhido mais tarde por um pastor e batizado como "Edipodos", o de "pés-furados", que foi adotado depois pelo rei de Corinto e voltou a Delfos.
  • 15. Édipo consulta o Oráculo que lhe dá a mesma previsão dada a Laio, que mataria seu pai e desposaria sua mãe. Achando se tratar de seus pais adotivos, foge de Corinto. No caminho, Édipo encontrou um homem e, sem saber que era o seu pai, brigou com ele e o matou, pois Laio o mandou sair de sua frente.
  • 16. Após derrotar a Esfinge que aterrorizava Tebas, que lançara um desafio ("Qual é o animal que tem quatro patas de manhã, duas ao meio-dia e três à noite?"), Édipo conseguiu desvendar, dizendo que era o homem. "O amanhecer é a criança engatinhando, entardecer é a fase adulta, que usamos ambas as pernas, e o anoitecer é a velhice quando se usa a bengala".
  • 17. Conseguindo derrotar o monstro, ele seguiu à sua cidade natural e casou-se, "por acaso", (já que ele pensava que aqueles que o haviam criado eram seus pais biológicos) com sua mãe, com quem teve quatro filhos. Quando da consulta do oráculo, por ocasião de uma peste, Jocasta e Édipo descobrem que são mãe e filho, ela comete suicídio e ele fura os próprios olhos por ter estado cego e não ter reconhecido a própria mãe. Após sair do palácio, Édipo é avisado pelo Corifeu que não é mais rei de Tebas; Creonte ocupara o trono, desde então. Édipo pede para ser exilado, mandado embora. Pede, ainda, para que Creonte cuide das suas duas filhas como se fossem suas próprias.
  • 18. Édipo e a Esfinge
  • 19. Verossimilhança Para o clássico a verdade era o racional e o racional era o Belo. O belo e o racional, por sua vez, correspondia aquilo que era natural, e por isso que neste período, a natureza é constantemente imitada e valorizada
  • 20. Fusionismo • Fusão - união da mitologia pagã com os valores do cristianismo • junção dos deuses, das ninfas gregas com os santos, basicamente da igreja católica. • Igreja católica - importância até os dias de hoje para os portugueses
  • 21. Medida Nova • Idade Média: velha (5 e 7 sílabas poética) • Classicismo - não está ligada à utilização dos versos. • Elemento novo - além da utilização de versos decassílabos • Utilização da forma fixa, que eram regras estabelecidas, entre elas : • Soneto – composição fixa de 14 versos, distribuídos em 2 quartetos e dois tercetos. • Tercetos: composições com estrofes de 3 versos • Oitavas: composições com 8 versos
  • 22. Representante do Classicismo • Soneto “O amor é o fogo Que arde sem se ver É ferida que dói E não se sente É um contentamento Descontente É dor que desatina sem doer...”
  • 23. Renato Russo? O autor deste período inspirou o músico a esta canção “Monte Castelo” + passagens bíblicas (1ª carta de São Paulo apóstolo aos coríntios - capítulo 13)
  • 24. Autor representante do Classicismo Luis Vaz de CAMÕES
  • 25. Biografia • Camões era um pouco danadinho – ele teve uma vida muito atribulada, marcada por uma série de relacionamentos amorosos e por muitas aventuras. • Os historiados contam que ele sempre esteve envolvido com mulheres da corte. Ele tinha também uma fama de valentão, já tinha sido soldado, e somando seus relacionamentos amorosos + jeito valentão = resultou em várias brigas em Portugal . • Todo esse aspecto biográfico será retratado em sua obra - vejamos quais são as principais obras do autor – veremos então como é que divide a obra camoniana
  • 26. Seu aspecto biográfico - retratado em sua obra - • Como se divide a obra camoniana • Poesias líricas – marcada por uma dualidade: influência medieval - com redondilhas com 5 e 7 versos poéticos, e outras vezes utilizava o soneto. • Peças teatrais – poucas, mas escritas sob a forma de autos. Temos conhecimento de apenas 3 delas: as duas primeiras, estavam mais presas às características medieval, enquanto que a última apresentava uma característica mais latina.
  • 27. Obra épica • Os Lusíadas • Autor se destaca em todo o mundo • Autor épico • Escreveu grande epopéia
  • 28. Narrativa de grandes feitos heroicos • Retrato dos grandes feitos heroicos da nação portuguesa • Viagem de Vasco da Gama • Características presentes: • Fusinismo • Mitologia pagã
  • 29. Camões e Vasco da Gama • Fizeram viagens marítimas • Percorreram o mesmo caminho até as Índias. • Ambos – tema central deste período
  • 30. O que aprendemos hoje • Era CLÁSSICA • Grandes navegações • Valorização da mitologia pagã – deuses e ninfas • Medida nova – utilização de versos decassílabos e formas fixas (soneto, tercetos e oitavas) • Grande figura – Luis Vaz de Camões / autor da epopéia Os Lusíadas