3. Roteiro
! Papel da curadoria na cultura contemporânea
! Curadoria na web: amadores e profissionais
! Recomendação
! Reconhecimento de padrões: conteúdo e
contexto
! Jornalista-curador?
! Crítica
4. Etimologia da palavra
! Curar: zelar por; cuidar de;
! Curador como vigia;
! Curadoria religiosa ou monástica;
6. ! Segundo Oguibe (2004) até a segunda metade do
século XX, a figura do curador não passava de
“um agente provinciano com uma referência
estrutural limitada”;
! Aumento do número de atribuições e de tipos de
atributos sociais que extrapolam o conhecimento
sobre história da arte, estética, etc. Atuação como
mediador social;
! Aumento de Status;
8. ! Connaisseur? Especialista? Explorador? Vigia?
Corretor Cultural?
! Anos 60 - relação com a Academia;
! Resultado: visibilidade às obras e artistas.
Legitimação. Construção de um discurso sobre a
obra
9. “Entre os anos 70 e 90, à medida que os acadêmicos e
críticos se tornaram menos influentes nas decisões sobre
o destino da carreira do artista – especialmente na
cultura metropolitana –, o curador começou cada vez
mais a definir a natureza e a direção do gosto na arte
contemporânea – tanto assim que, na virada para o
século XXI, o curador passa então a representar a figura
mais temida e talvez a mais odiada da arte
contemporânea”. (Oguibe, 2004)!
10. Curadoria na Web
! Para Rosenbaum (2011) e Beiguelman (2011) o
volume de dados na web explica e justifica o
surgimento e o crescimento da atribuição de
curadoria de informação nesses ambientes;
! Jennings (2007) sublinha a atuação dos
produtores de conteúdo especializados (nos
blogs, por ex) como curadores da memória
cultural
17. Durante 2010, o volume de dados móveis enviado
foi cerca de 2,6 vezes maior que no ano anterior,
segundo dados da Previsão do Tráfego Global
Móvel da Cisco
18. Até 2015, o volume de tráfego de dados na
internet deve crescer 26 vezes alcançando 6,3
exabytes por mês – ou uma taxa anual de 75
exabytes
19. Curadoria e Qualidade
! Rosenbaum (2011) indica dois critérios para se
compreender a curadoria:
! 1 - Curadoria adiciona valor a partir dos humanos
e o seu julgamento sobre o que está sendo
coletado e organizado;
! 2 - Curadoria Amadora, Curadoria Profissional -
não há ameaças
20. ! Volume exaustivo de dados (textos, links, vídeos,
áudios, fotos) e formatos
! Mecanismos de buscas (Altavista, Yahoo!, Google)
como origem da organização das buscas e
recuperação de informação na web;
! 1997/1998 - Jorn Barger - Blog - sites que
colecionavam e divulgavam links interessantes
(Amaral, Recuero e Montardo, 2009)
33. Curador - Agenciador
! A forma do agenciamento se dá pela combinação
entre a sistematização de categorias de conteúdo
e suas relações
34. Plataforma curatorial
! A plataforma potencializa mas é preciso o
elemento humano;
! A curadoria é muito mais manual e estratégico,
embora o suporte também ajude a condicionar a
forma do consumo da informação.
35.
36.
37. Curador como crítico
! Função crítica
! Contexto histórico/social do conteúdo
! Democratização da palavra curador
38.
39. Recomendação (Sá,
2009)
! Filtros de informação;
! Atores humanos e não-humanos; (Latour, 1992)
! Softwares de recomendação: agentes inteligentes,
que tentam antecipar os interesses do consumidor
no ambiente digital e prever seus gostos, a fim de
recomendar novos produtos;
! Meetodologias de análise: filtragem colaborativa,
similariedade.
40. Práticas de curadoria
! Folksonomia e escrita coletiva de tags (Amaral e
Aquino, 2009) - Ex: Last.fm
! Cultura da remixagem, spoofs e mistura entre
materiais de arquivo e imagens novas
! Visualização de dados
! Crowdsourcing - Exs: videos feitos por fãs, filmes
e projetos financiados através de plataformas
coletivas
42. ! Otimizador de Manchetes (SEO)
! Agregador de Mídia Social
! Especialista em slideshow
! Cientista das histórias (analytics)
! Detetive dos dados
! Editor-curador
! Apurador-Produtor de virais
! Networker
! Produtor de ebooks
44. Estratégias de curadoria de
conteúdo no ciberjornalismo
! Curadoria depende de tarefas manuais, do fator
humano;
! Análise de fontes;
! Avaliação de conteúdos baseado em critérios
editoriais estabelecidos;
! Publique conteúdo dentro de uma agenda;
! Pese seu conteúdo em relação à explicação dos
contextos;
45. ! Jornalista como mediador dos ambientes sociais;
! Conversação;
! Apuração
! Ir além dos TT;
! Observar os padrões além do quantitativo (no. de followers,
likes, etc);
! Gatewatching (Bruns)
46. #ficadica
! Antropologia (reconhecer e interpretar padrões)
! História das tecnologias
! Arquivologia
! Ciência da Informação (busca e recuperação)
! Arquitetura da informação
! Sistemas de recomendação
! Interfaces Humano Computador
! Digital Storytelling (multiplataforma)
47. Referências
! AMARAL, Adriana, AQUINO, Maria Clara. Eu recomendo... e etiqueto. Práticas de folksonomia dos
usuários do Last.fm. Revista Líbero, n. 24, Ano XII, pp.117-129, Dez. 2009. Disponível em
http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/libero/article/view/6779/6122
! AMARAL, Adriana., RECUERO, Raquel., MONTARDO, Sandra. Blogs: mapeando um objeto. In:
AMARAL, RECUERO & MONTARDO. Blogs.com: estudos sobre blogs e comunicação. SP:
Momento Editorial, 2009. Disponível em http://www.sobreblogs.com.br
! BEIGUELMAN, Gisele. Curadoria de informação. Palestra, USP, 2011. Disponível em:
http://www.slideshare.net/gbeiguelman/curadoria-informacao
! JENNINGS, David. Net, blogs and rock n’roll. How digital discovery works and what it means for
consumers, creators and culture. Boston: Nicholas Brealey Publishing, 2007.
! OGUIBE,Olu. O fardo da curadoria. In: Revista Concinnitas Virtual, n.6, UERJ, RJ, Julho 2004.
Disponível em http://www.concinnitas.uerj.br/resumos6/oguibe.htm
! ROSENBAUM, Steven. Curation nation. Why the future of context is context. NY: McGraw Hill,
2011.
! SÁ, Simone. Se você gosta de Madonna também vai gostar de Britney! Ou não? Gêneros, gosto e
disputas simbólicas nos sistemas de recomendação musical. Artigo Apresentado na Compós 2009,
PUCMG, Belo Horizonte, 2009. Disponível em http://www.compos.org.br