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Placas de Circuito Impresso
   Aplicação, Qualificação e
    Adequação para RoHS

                  Wolfgang Biben
DAPE-Divisão de Qualificação e Análise de Produtos Eletrônicos
         CenPRA-Centro de Pesquisas Renato Archer
              Ministério de Ciência e Tecnologia
E scopo
• Ambiente de aplicação da P C I
• Funções da P C I
• Necessidades de qualificação derivadas
  destas funções
• M ateriais e suas características
• E nsaios de qualificação
• Adequação da P C I para R oHS
Ambiente de Aplicação
                 da P C I
• No processo de montagem: reflow, solda
  de onda, retrabalho. E xposição a um
  esforço térmico formidável
• No equipamento final a exposição a
  variações de temperatura, umidade,
  tensão, surtos de tensão, poluição,
  vibração, choque, esforços mecânicos de
  montagem
A P laca de C ircuito
           Impresso faz o que?
• A conexão elétrica dos componentes entre
  si
• P roporciona um suporte mecânico para os
  componentes
• Isola os componentes e conexões entre si
• D estas funções derivam-se as
  especificações de qualificação e
  confiabilidade da P C I
C O NE X ÃO
• As conexões são compostas por trilhas,
  externas e internas, furos de conexão
  entre as camadas, contatos de borda
  (pouco utilizados atualmente) e as ilhas
  (pads) e furos (P TH) de solda para os
  componentes
• B oa parte dos requisitos de qualificação
  estão focalizados na correta
  implementação destes elementos
  seguindo regras de dimensionamento
C O NE X ÃO
• D o ponto de vista de confiabilidade, a
  conexão entre componentes deve
  manter sua baixa resistência inicial
  durante a influência do ambiente de
  aplicação na vida útil do produto
• O fator climático mais deletério para a
  conexão no ambiente de aplicação é a
  variação de temperatura
• Afeta fortemente a integridade dos furos
  metalizados e das soldas
IS O LAÇ ÃO
• A placa de circuito impresso deve manter
  as diferentes conexões isoladas entre si,
  tanto na superfície como no interior da
  placa
• A isolação é afetada pelo ambiente de
  aplicação
• Temperatura e umidade alta e tensão
  aplicada entre trilhas e furos são os
  principais parâmetros que afetam a
  isolação
S UP O R TE M E C ÂNIC O
• Q uase a totalidade dos componentes
  atuais são unidos à placa por solda, já
  na superfície das ilhas (pads) ou nos
  furos metalizados
• R aras vezes é necessário usar parafusos, rebites ou
  terminais dobrados ou crimpados na fixação
• Alguns componentes pesados exigem elementos de
  fixação adicionais além da solda
• Alguns componentes precisam de dissipadores de
  calor que por s ua vez precisam de elementos de
  fixação na placa
FIX AÇ ÃO por S O LD A
• P ara possibilitar a solda, as ilhas e furos devem
  apresentar uma superfície com boa
  soldabilidade: molhar e espalhar bem a solda
• A superfície do cobre (facilmente oxidável)
  precisa de um tratamento superficial para evitar
  a oxidação e torna-se apta para receber a solda
• E nas regiões onde o cobre não deve entrar em
  contato com a solda, o cobre deve ser protegido
  por uma máscara isolante, o solder resist, para
  evitar sua corrosão
FIX AÇ ÃO por S O LD A
• É essencial que as superfícies soldáveis
  estejam firmemente aderidas à placa
• E sta aderência sofre degradação durante
  o processo de montagem pela exposição
  a alta temperatura
• E nsaios de descolamento e de tração nas
  ilhas e nos furos devem considerar isto
• A aderência do solder resist deve ser
  avaliada
M ateriais B ase
•   C obre como condutor
•   P apel
•   Fibra de vidro
•   R esinas fenólicas, epoxídicas ou outras
•   Algum aditivo anti-chama
•   R esinas para proteção superficial
•   É essencial entender como se
    comportam estes materiais base no
    ambiente de aplicação
P LÁS TIC O S
• Três características fundamentais

• A expansão térmica % entre 50°C e

 260°C

• Temperatura de vitrificação   Tg


• Temperatura de decomposição Td 5%
P LAS TIC O S

                Temperatura de
                vitrificação


Estado vitreo                    Estado mole
P LÁS TIC O S


• Temperatura de vitrificação é
  determinada por três métodos

  – TM A   Thermo-M echanical Analysis
  – DS C   D ifferential S canning C alorimetry
  – DMA    D ynamic M echanical Analysis (1 Hz)
P LÁS TIC O S
                                  Mais mole
∆L
                                  α 2 ~240 ppm/°C
       Uso
     α 1 ~60 ppm
                                 Cura adicional
                                 Fragilização


             Temperatura de vitrificação            T
                         Tg
P ropriedades mecânicas
•             Tg

    E




                   Temperatura
P LÁS TIC O S
• Temperatura de decomposição é um
  indicador da temperatura de delaminação
• Temperatura na qual o material perde 5%
  de peso

Peso




                Td 5%   Temperatura
E xpansão térmica
• A expansão térmica da placa é ditada
  pelos materiais que a compõem
• No plano da placa , eixos x e y é ditada
  pelo material de reforço, papel ou uma
  manta entrelaçada de fibras de vidro,
  tentando assemelhar-se ao cobre com um
  coeficiente de expansão térmica de
  ~17ppm/  °C
E xpansão térmica
• M as, no eixo z, perpendicular à placa, não há
  reforço que impeça a expansão
• E o que não teve possibilidades de expandir na
  horizontal, vai expandir na vertical com mais
  intensidade
• M ais ainda, acima da temperatura de
  vitrificação, a expansão da resina é quatro
  vezes maior ( durante reflow e/ solda de
                                  ou
  onda)
• Quem sofre é o furo metalizado
E xpansão térmica
• E ssa expansão exagerada no sentido vertical
  tem que ser absorvida pelo cobre do furo
  metalizado sem danos durante o processo de
  reflow, seguido de solda de onda e ainda
  possíveis reparos
• O cobre tem que ser muito dúctil e elástico para
  suportar os esforços mecânicos resultantes do
  processo de montagem
• E ainda suportar os rigores do ambiente de
  aplicação
O C obre dos C ondutores
• O cobre dos condutores pode ter características
  mecânicas diferentes , dependendo de sua história
  prévia de deformação: o laminado e o grau de
  recozimento após o laminado ( mais duro sem recozer,
  mais mole com recozimento)
• Nos furos é essencial ter um cobre que permita uma
  grande elas ticidade (deformação elástica reversível),
  chegando a 12% ou mais de elongação de ruptura
• O material nos furos é depositado eletroliticamente; para
  obter essas qualidades, o banho e o processo têm que
  ser muito bem controlados
E xpansão térmica
• O s requisitos de confiabilidade da
  conexão dos componentes na placa são
  especificados num ensaio de ciclagem
  térmica ( severidade de acordo com o
  ambiente de aplicação)
• Na indústria automotiva, no ambiente
  debaixo do capô, tipicamente 1000 ciclos
  de 125°C a -40°C com menos de 20% de
  aumento de resistência das conexões
D anos da ciclagem
              térmica nos furos
• Trincas no sentido horizontal até levar à
  interrupção da conexão
• Q uebra da conexão entre a parede do furo
  e as camadas internas
• Verificação da integridade da conexão à
  alta e a baixa temperatura para verificar
  conexão intermitente- faz contato na
  temperatura ambiente mas falha em alta
  ou baixa temperatura
D anos da ciclagem
                  térmica nos furos
• S ão agravados por defeitos de processo
  – Furação com superfície irregular propiciando uma
    parede com pontos fracos
  – D esmear impróprio levando à separação entre
    parede do furo com as camadas internas
  – Furação arrancando fibra de vidro e criando fendas
    nas quais penetra o cobre eletrolítico
  – P arede do furo muito fina
  – Fibras de vidro penetrando na parede do furo
  – P ropriedades do cobre eletrolítico inadequadas-
    pouca elasticidade e/ resistência mecânica
                         ou
D anos da ciclagem
                térmica na isolação
• Na superfície pode produzir rachaduras no
  solder resist-- fica menor a distância de corrente
  de fuga entre duas trilhas vizinhas
• S e as rachaduras do resist expõem o cobre
  pode ocorrer corrosão num ambiente úmido
• No interior da placa pode contribuir para a
  separação entre resina e fibra de vidro; sob
  umidade alta ali podem ocorrer processos
  eletrolíticos e correntes de fuga
Isolação
• Uma verificação a gros so modo é a medição da
  contaminação iônica
             » O megameter, Ionograph, C ondutividade da solução de
               água D I e isopropanol usada para remover contaminantes
               superficiais
• R esistência de isolação (S IR ) medida antes, durante e
  no final de exposição a temperatura e umidade altas
• E letromigração: aplicar tensão às es truturas de ensaio
  durante a exposição e medir continuamente a
  resistência de isolação
• C ondições típicas: 85°C /85% UR , 1000 horas
• Avaliação visual para detectar descoloração do resist e
  inicio da formação de dendritos
Isolação C AF-condutive
              anodic filaments
• É uma falha de isolação no interior da
  placa causada por processos eletrolíticos
  em ambientes quentes e úmidos
• O corre ao longo das fibras de vidro
• E de preferência entre furos vizinhos, mas
  pode ocorrer entre qualquer metalização
  interna sob tensão
E struturas de E nsaio
                C upons de Teste
• O s cupons devem refletir os dimensionamentos
  mais críticos da placa de produção: menores
  trilhas e distanciamentos, furos pequenos
• A avaliação dos furos sob ciclagem térmica e
  suas interconexões com as diversas camadas,
  internas e externas é feita com cupons de teste
  com múltiplos furos e trilhas conectados em
  cadeia (daisy chain) para medir continuidade
• A medição da isolação é feita com estruturas
  interdigitadas de trilhas paralelas
Q ualificação da P C I
• Além dos aspectos visuais e geométricos com suas
  tolerâncias, a resistência da placa aos fatores
  ambientais deve ser avaliada para garantir sua função e
  confiabilidade
      •   S oldabilidade               virgem e após simulação de proces so
      •   Aderência de s older resis t virgem e após simulação de processo
      •   Força de descolamento        virgem e após simulação de processo
      •   Aderência de ilhas           virgem e após simulação de processo
      •   R esistência à delaminação
      •   C ontaminação iônica
      •   R esistência de descolamentos de furos
      •   C iclagem térmica
      •   R esistência de isolação
      •   E letromigração, C AF conductive anodic filaments   Após processo
      •   HIP O T, tensão de ruptura
      •   E nsaio de corrente
Q ualificar cupons de teste
            ou placas de produção?
• G eralmente o cliente prefere qualificar a
  placa de produção, sabendo que todos os
  processos de produção são os definitivos
  para seu produto
• Fica difícil encontrar estruturas de ensaio
  adequadas na placa
     • C iclagem térmica: trilhas com bastantes furos de
       passagem ou caminhos por camadas internas
     • Isolação : pares de trilhas paralelas e que passem
       por furos bem próximos
S imulação do processo
                de montagem
• P ara as placas simples face pode ser uma
  passagem pela solda de onda mais uma
  simulação de reparo (outra passagem)
• P ara placas de dupla face são
  necessárias quatro passagens de reflow
  (lado 1 , lado 2, remoção, componente
  novo) ou solda de onda
• A simulação é com o mesmo perfil de
  temperatura do processo de montagem
R oHS
• C omo adequar a placa para R oHS
• As substâncias a serem eliminadas
• O s rigores do processo de montagem
• A escolha do material base
• A escolha do acabamento
• A qualificação da placa
Adequação à Legislação
                  E uropéia
• A norma 2002/ E C restringe, a partir de
                95/
  Julho de 2006, produtos que contenham
    •   C humbo               > 0,1%
    •   M ercúrio             > 0,1%
    •   C ádmio                > 0,01%
    •   C romo hexavalente > 0,1%
    •   Bromo (bifenil)        > 0,1%
    •   Bromo (bifenil-eteres) > 0,1%
• R esumido na sigla R oHS (restriction of
  hazardous substances)
P lacas de C ircuito Impresso
         podem conflitar com R oHS ?

• S IM ; onde ?
• No acabamento HAS L (solda chumbo-
  estanho)
• Nos aditivos a base de bromo que
  permitem obter a classificação UL 94V-0
  de flamabilidade (amostra vertical, apaga
  em 10 segundos, não goteja com chama
  acessa) para o material base
C omo adequar as P C I’s?
• E liminando o chumbo
• E liminando o bromo-bifenil ou bifenil-
  eteres do material base da placa
• LF   (lead-free)   ≠ R oHS
• Não basta eliminar o chumbo para
  cumprir a legislação !!!
• Todas as s eis s ubs tancias devem s er
  eliminadas
C omo eliminar o bromo
          e o chumbo da P C I
• E scolhendo o material base sem bromo
• E scolhendo o acabamento sem chumbo
• M as isso não basta, tem que garantir a
  vida da placa durante o processo de
  montagem e no ambiente de aplicação
• A placa tem que resistir melhor às altas
  temperaturas de processo
• O material base tem que ser adequado
A difícil escolha do
                    material base
• O dilema é como obter suficiente robustez térmica,
  compatibilidade R oHS , UL94V-0 e custos
  compatíveis que satisfaçam as necessidades de
  seu cliente e de seu processo
• P ertech, Formline no Brasil; D oosan,TUC ,Isola,
  NanYa, Nelco, etc no mercado internacional
• C onsiderando fretes e taxas de importação, prazos
  de entrega e de transporte
E scolha do M aterial B ase
• Um índice que pode ajudar na escolha:
• S TII = (Tg + Td)/ - 10*(% expansão50-260°C )
                    2
• S oldering Temperature Impact Index

• Valores maiores que 215 são
  recomendados para LF
• E as exigências do ambiente de aplicação
  de seu cliente
Tipos de material base
• FR 1, FR 2, FR 3     papel-resina fenolica
• C E M 1, C E M 3 papel-resina com capa
• FR 4 Tg baixo/ fibra de vidro- resina
  epoxy dicy cured
• FR 4 Tg alto/fibra de vidro- resina
  fenolica
• Teflon, P olimidas, bismaleimide triazine
  G etek..... Aplicações de R F ou militares
• B T bismaleimide triazine
C onseqüências da
        eliminação do chumbo
• As soldas sem chumbo economicamente
  viáveis tem ponto de fusão maior
• S oldas S nP b     183 °C
• S oldas LF       217-220 °C
• As operações de montagem das placas
  precisam de temperaturas até 40°C
  maiores
• As placas e os componentes têm que
  suportar estas temperaturas maiores sem
  danos
Acabamentos

• HAS L com solda LF- planicidade

• O S P (maior degradação por temperatura)

• Immersion TIN

• Immersion S ILVE R

• E NIG (electroless nickel/inmersion gold)
Acabamentos
• HAS L com s olda LF resulta num esforço térmico muito
  alto e uma superfície não plana; é uma opção pouco
  usada atualmente para componentes S M D
• Immers ion Tin consegue uma superfície plana mas é
  facilmente oxidável; uma segunda operação de reflow
  mostra soldabilidade menor que a placa virgem
• Immers ion S ilver consegue muito boa soldabilidade.
  P recisa de boa limpeza do cobre para evitar micro-voids
  (champagne voids). P roteção da prata com papeis
  especiais por muito tempo
• OS P se degrada por temperatura; após um primeiro
  reflow, a operação seguinte de solda já tem a soldabilidade
  reduzida
S oldabilidade
• É uma condição essencial das ilhas (pads) e
  furos da placa de circuito impresso
• P recisa ser verificada por ensaios objetivos que
  simulem o processo de montagem com várias
  passagens de reflow ou solda de onda e reparo
• S imulação de envelhecimento da placa
• S older dip, wetting balance, pasta de solda
• D uas condições devem ser verificadas: wetting
  (cobertura maior que 95 % da superfície soldável) e de-
  wetting ( ausência de de-molhagem após exposição
  prolongada a alta temperatura )
S oldabilidade de soldas
                 sem chumbo
• Além da maior temperatura necessária, a
  solda sem chumbo tem um ângulo de
  molhagem maior; a solda “corre” menos
  (S preadability)
• O s fluxos (e fluxos contidos nas pastas)
  têm que atuar com uma temperatura
  maior; a formulação é diferente, os
  resíduos são diferentes
D issolução do cobre
                 durante a solda
• Na interface entre cobre e solda é formada uma
  camada de intermetálico e cobre difunde para o
  interior da solda
• E ste processo é acelerado por temperatura
  (tanto no processo como na aplicação da placa)
• C aso a metalização dos furos P HT seja
  demasiado fina, nos joelhos a camada de cobre
  pode chegar a ser interrompida durante os
  processos de solda da montagem
A degradação da placa pela
       temperatura maior de processo
• O que sofre?
• O material base-descolamentos,
  delaminações
• As conexões que passam pelos furos
  metalizados
• E também na superfície e no interior da placa
  a isolação entre trilhas e furos pode
  degradar-se na sua capacidade de suportar
  ambientes úmidos e quentes sob tensão
P erda de vida útil pelo
            processo de montagem
• O esforço térmico a que é submetida a
  placa durante a montagem dos
  componentes causa danos que podem
  diminuir sua vida útil em 30 a 50% no
  ambiente de aplicação, dependendo da
  escolha do material base da placa:
       – Tg
       – Td
       – % de expans ão térmica entre 50°C e 260°C
  – e do ambiente de aplicação
P erda de vida útil
                                                   após processo
ReliaSoft Weibull++ 7 - www.ReliaSoft.com.br
                                                     Probabilidade - Weibull
                                 95,000
                                                                                            Probabilidade-Weibull
                                 90,000
                                                                                            Dados 1
                                                                                            Weibull-2P
                                                                                            RRX SRM MED FM
                                                                                            F=0/S=0
                                                                                               Linha de Probabilidade
  Probabilidade de Falha, F(t)




                                 50,000
                                          Placa após processo           Placa virgem




                                 10,000




                                 5,000




                                 1,000
                                    100,000                        1000,000            5000,000

                                                       Ciclos Térmicos
β = 3 ,00 00, η = 100 0,00 00
M arcação das P lacas
• G eralmente segue as indicações do
  desenho do cliente- número do desenho
• P ara um produto que será exportado para
  E uropa ou C hina a marca
  “R oHS compliant” é indicada
• O utras marcas encontradas são e1 , P b
• E ainda o código de data, R U,
  flamabilidade UL94V-0 e outras
Finalizando
• LF   ≠   R oHS , além do chumbo.........
• Umidade é um grande inimigo da P C I
• Temperatura alta degrada
• E nsaios de qualificação/confiabilidade são
  indispensáveis para aplicações exigentes
• S ucesso na era “green”/ é custo e
                          LF
  qualidade
Informação e literatura
•   Normas IS O / C , NB R , Jedec, IP C , AS TM
                    IE
•   S ites da IP C , S M TA, IM AP S , S M AR T
•   IE E E , G lobal S M T, .......e revistas
•   C alce, S andia, NIS T....
•   Fabricantes de materiais base
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19-3746-6075

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Placas de Circuito Impresso Aplicação, Qualificação e Adequação para RoHS

  • 1. Placas de Circuito Impresso Aplicação, Qualificação e Adequação para RoHS Wolfgang Biben DAPE-Divisão de Qualificação e Análise de Produtos Eletrônicos CenPRA-Centro de Pesquisas Renato Archer Ministério de Ciência e Tecnologia
  • 2. E scopo • Ambiente de aplicação da P C I • Funções da P C I • Necessidades de qualificação derivadas destas funções • M ateriais e suas características • E nsaios de qualificação • Adequação da P C I para R oHS
  • 3. Ambiente de Aplicação da P C I • No processo de montagem: reflow, solda de onda, retrabalho. E xposição a um esforço térmico formidável • No equipamento final a exposição a variações de temperatura, umidade, tensão, surtos de tensão, poluição, vibração, choque, esforços mecânicos de montagem
  • 4. A P laca de C ircuito Impresso faz o que? • A conexão elétrica dos componentes entre si • P roporciona um suporte mecânico para os componentes • Isola os componentes e conexões entre si • D estas funções derivam-se as especificações de qualificação e confiabilidade da P C I
  • 5. C O NE X ÃO • As conexões são compostas por trilhas, externas e internas, furos de conexão entre as camadas, contatos de borda (pouco utilizados atualmente) e as ilhas (pads) e furos (P TH) de solda para os componentes • B oa parte dos requisitos de qualificação estão focalizados na correta implementação destes elementos seguindo regras de dimensionamento
  • 6. C O NE X ÃO • D o ponto de vista de confiabilidade, a conexão entre componentes deve manter sua baixa resistência inicial durante a influência do ambiente de aplicação na vida útil do produto • O fator climático mais deletério para a conexão no ambiente de aplicação é a variação de temperatura • Afeta fortemente a integridade dos furos metalizados e das soldas
  • 7. IS O LAÇ ÃO • A placa de circuito impresso deve manter as diferentes conexões isoladas entre si, tanto na superfície como no interior da placa • A isolação é afetada pelo ambiente de aplicação • Temperatura e umidade alta e tensão aplicada entre trilhas e furos são os principais parâmetros que afetam a isolação
  • 8. S UP O R TE M E C ÂNIC O • Q uase a totalidade dos componentes atuais são unidos à placa por solda, já na superfície das ilhas (pads) ou nos furos metalizados • R aras vezes é necessário usar parafusos, rebites ou terminais dobrados ou crimpados na fixação • Alguns componentes pesados exigem elementos de fixação adicionais além da solda • Alguns componentes precisam de dissipadores de calor que por s ua vez precisam de elementos de fixação na placa
  • 9. FIX AÇ ÃO por S O LD A • P ara possibilitar a solda, as ilhas e furos devem apresentar uma superfície com boa soldabilidade: molhar e espalhar bem a solda • A superfície do cobre (facilmente oxidável) precisa de um tratamento superficial para evitar a oxidação e torna-se apta para receber a solda • E nas regiões onde o cobre não deve entrar em contato com a solda, o cobre deve ser protegido por uma máscara isolante, o solder resist, para evitar sua corrosão
  • 10. FIX AÇ ÃO por S O LD A • É essencial que as superfícies soldáveis estejam firmemente aderidas à placa • E sta aderência sofre degradação durante o processo de montagem pela exposição a alta temperatura • E nsaios de descolamento e de tração nas ilhas e nos furos devem considerar isto • A aderência do solder resist deve ser avaliada
  • 11. M ateriais B ase • C obre como condutor • P apel • Fibra de vidro • R esinas fenólicas, epoxídicas ou outras • Algum aditivo anti-chama • R esinas para proteção superficial • É essencial entender como se comportam estes materiais base no ambiente de aplicação
  • 12. P LÁS TIC O S • Três características fundamentais • A expansão térmica % entre 50°C e 260°C • Temperatura de vitrificação Tg • Temperatura de decomposição Td 5%
  • 13. P LAS TIC O S Temperatura de vitrificação Estado vitreo Estado mole
  • 14. P LÁS TIC O S • Temperatura de vitrificação é determinada por três métodos – TM A Thermo-M echanical Analysis – DS C D ifferential S canning C alorimetry – DMA D ynamic M echanical Analysis (1 Hz)
  • 15. P LÁS TIC O S Mais mole ∆L α 2 ~240 ppm/°C Uso α 1 ~60 ppm Cura adicional Fragilização Temperatura de vitrificação T Tg
  • 16. P ropriedades mecânicas • Tg E Temperatura
  • 17. P LÁS TIC O S • Temperatura de decomposição é um indicador da temperatura de delaminação • Temperatura na qual o material perde 5% de peso Peso Td 5% Temperatura
  • 18. E xpansão térmica • A expansão térmica da placa é ditada pelos materiais que a compõem • No plano da placa , eixos x e y é ditada pelo material de reforço, papel ou uma manta entrelaçada de fibras de vidro, tentando assemelhar-se ao cobre com um coeficiente de expansão térmica de ~17ppm/ °C
  • 19. E xpansão térmica • M as, no eixo z, perpendicular à placa, não há reforço que impeça a expansão • E o que não teve possibilidades de expandir na horizontal, vai expandir na vertical com mais intensidade • M ais ainda, acima da temperatura de vitrificação, a expansão da resina é quatro vezes maior ( durante reflow e/ solda de ou onda) • Quem sofre é o furo metalizado
  • 20. E xpansão térmica • E ssa expansão exagerada no sentido vertical tem que ser absorvida pelo cobre do furo metalizado sem danos durante o processo de reflow, seguido de solda de onda e ainda possíveis reparos • O cobre tem que ser muito dúctil e elástico para suportar os esforços mecânicos resultantes do processo de montagem • E ainda suportar os rigores do ambiente de aplicação
  • 21. O C obre dos C ondutores • O cobre dos condutores pode ter características mecânicas diferentes , dependendo de sua história prévia de deformação: o laminado e o grau de recozimento após o laminado ( mais duro sem recozer, mais mole com recozimento) • Nos furos é essencial ter um cobre que permita uma grande elas ticidade (deformação elástica reversível), chegando a 12% ou mais de elongação de ruptura • O material nos furos é depositado eletroliticamente; para obter essas qualidades, o banho e o processo têm que ser muito bem controlados
  • 22. E xpansão térmica • O s requisitos de confiabilidade da conexão dos componentes na placa são especificados num ensaio de ciclagem térmica ( severidade de acordo com o ambiente de aplicação) • Na indústria automotiva, no ambiente debaixo do capô, tipicamente 1000 ciclos de 125°C a -40°C com menos de 20% de aumento de resistência das conexões
  • 23. D anos da ciclagem térmica nos furos • Trincas no sentido horizontal até levar à interrupção da conexão • Q uebra da conexão entre a parede do furo e as camadas internas • Verificação da integridade da conexão à alta e a baixa temperatura para verificar conexão intermitente- faz contato na temperatura ambiente mas falha em alta ou baixa temperatura
  • 24. D anos da ciclagem térmica nos furos • S ão agravados por defeitos de processo – Furação com superfície irregular propiciando uma parede com pontos fracos – D esmear impróprio levando à separação entre parede do furo com as camadas internas – Furação arrancando fibra de vidro e criando fendas nas quais penetra o cobre eletrolítico – P arede do furo muito fina – Fibras de vidro penetrando na parede do furo – P ropriedades do cobre eletrolítico inadequadas- pouca elasticidade e/ resistência mecânica ou
  • 25. D anos da ciclagem térmica na isolação • Na superfície pode produzir rachaduras no solder resist-- fica menor a distância de corrente de fuga entre duas trilhas vizinhas • S e as rachaduras do resist expõem o cobre pode ocorrer corrosão num ambiente úmido • No interior da placa pode contribuir para a separação entre resina e fibra de vidro; sob umidade alta ali podem ocorrer processos eletrolíticos e correntes de fuga
  • 26. Isolação • Uma verificação a gros so modo é a medição da contaminação iônica » O megameter, Ionograph, C ondutividade da solução de água D I e isopropanol usada para remover contaminantes superficiais • R esistência de isolação (S IR ) medida antes, durante e no final de exposição a temperatura e umidade altas • E letromigração: aplicar tensão às es truturas de ensaio durante a exposição e medir continuamente a resistência de isolação • C ondições típicas: 85°C /85% UR , 1000 horas • Avaliação visual para detectar descoloração do resist e inicio da formação de dendritos
  • 27. Isolação C AF-condutive anodic filaments • É uma falha de isolação no interior da placa causada por processos eletrolíticos em ambientes quentes e úmidos • O corre ao longo das fibras de vidro • E de preferência entre furos vizinhos, mas pode ocorrer entre qualquer metalização interna sob tensão
  • 28. E struturas de E nsaio C upons de Teste • O s cupons devem refletir os dimensionamentos mais críticos da placa de produção: menores trilhas e distanciamentos, furos pequenos • A avaliação dos furos sob ciclagem térmica e suas interconexões com as diversas camadas, internas e externas é feita com cupons de teste com múltiplos furos e trilhas conectados em cadeia (daisy chain) para medir continuidade • A medição da isolação é feita com estruturas interdigitadas de trilhas paralelas
  • 29. Q ualificação da P C I • Além dos aspectos visuais e geométricos com suas tolerâncias, a resistência da placa aos fatores ambientais deve ser avaliada para garantir sua função e confiabilidade • S oldabilidade virgem e após simulação de proces so • Aderência de s older resis t virgem e após simulação de processo • Força de descolamento virgem e após simulação de processo • Aderência de ilhas virgem e após simulação de processo • R esistência à delaminação • C ontaminação iônica • R esistência de descolamentos de furos • C iclagem térmica • R esistência de isolação • E letromigração, C AF conductive anodic filaments Após processo • HIP O T, tensão de ruptura • E nsaio de corrente
  • 30. Q ualificar cupons de teste ou placas de produção? • G eralmente o cliente prefere qualificar a placa de produção, sabendo que todos os processos de produção são os definitivos para seu produto • Fica difícil encontrar estruturas de ensaio adequadas na placa • C iclagem térmica: trilhas com bastantes furos de passagem ou caminhos por camadas internas • Isolação : pares de trilhas paralelas e que passem por furos bem próximos
  • 31. S imulação do processo de montagem • P ara as placas simples face pode ser uma passagem pela solda de onda mais uma simulação de reparo (outra passagem) • P ara placas de dupla face são necessárias quatro passagens de reflow (lado 1 , lado 2, remoção, componente novo) ou solda de onda • A simulação é com o mesmo perfil de temperatura do processo de montagem
  • 32. R oHS • C omo adequar a placa para R oHS • As substâncias a serem eliminadas • O s rigores do processo de montagem • A escolha do material base • A escolha do acabamento • A qualificação da placa
  • 33. Adequação à Legislação E uropéia • A norma 2002/ E C restringe, a partir de 95/ Julho de 2006, produtos que contenham • C humbo > 0,1% • M ercúrio > 0,1% • C ádmio > 0,01% • C romo hexavalente > 0,1% • Bromo (bifenil) > 0,1% • Bromo (bifenil-eteres) > 0,1% • R esumido na sigla R oHS (restriction of hazardous substances)
  • 34. P lacas de C ircuito Impresso podem conflitar com R oHS ? • S IM ; onde ? • No acabamento HAS L (solda chumbo- estanho) • Nos aditivos a base de bromo que permitem obter a classificação UL 94V-0 de flamabilidade (amostra vertical, apaga em 10 segundos, não goteja com chama acessa) para o material base
  • 35. C omo adequar as P C I’s? • E liminando o chumbo • E liminando o bromo-bifenil ou bifenil- eteres do material base da placa • LF (lead-free) ≠ R oHS • Não basta eliminar o chumbo para cumprir a legislação !!! • Todas as s eis s ubs tancias devem s er eliminadas
  • 36. C omo eliminar o bromo e o chumbo da P C I • E scolhendo o material base sem bromo • E scolhendo o acabamento sem chumbo • M as isso não basta, tem que garantir a vida da placa durante o processo de montagem e no ambiente de aplicação • A placa tem que resistir melhor às altas temperaturas de processo • O material base tem que ser adequado
  • 37. A difícil escolha do material base • O dilema é como obter suficiente robustez térmica, compatibilidade R oHS , UL94V-0 e custos compatíveis que satisfaçam as necessidades de seu cliente e de seu processo • P ertech, Formline no Brasil; D oosan,TUC ,Isola, NanYa, Nelco, etc no mercado internacional • C onsiderando fretes e taxas de importação, prazos de entrega e de transporte
  • 38. E scolha do M aterial B ase • Um índice que pode ajudar na escolha: • S TII = (Tg + Td)/ - 10*(% expansão50-260°C ) 2 • S oldering Temperature Impact Index • Valores maiores que 215 são recomendados para LF • E as exigências do ambiente de aplicação de seu cliente
  • 39. Tipos de material base • FR 1, FR 2, FR 3 papel-resina fenolica • C E M 1, C E M 3 papel-resina com capa • FR 4 Tg baixo/ fibra de vidro- resina epoxy dicy cured • FR 4 Tg alto/fibra de vidro- resina fenolica • Teflon, P olimidas, bismaleimide triazine G etek..... Aplicações de R F ou militares • B T bismaleimide triazine
  • 40. C onseqüências da eliminação do chumbo • As soldas sem chumbo economicamente viáveis tem ponto de fusão maior • S oldas S nP b 183 °C • S oldas LF 217-220 °C • As operações de montagem das placas precisam de temperaturas até 40°C maiores • As placas e os componentes têm que suportar estas temperaturas maiores sem danos
  • 41. Acabamentos • HAS L com solda LF- planicidade • O S P (maior degradação por temperatura) • Immersion TIN • Immersion S ILVE R • E NIG (electroless nickel/inmersion gold)
  • 42. Acabamentos • HAS L com s olda LF resulta num esforço térmico muito alto e uma superfície não plana; é uma opção pouco usada atualmente para componentes S M D • Immers ion Tin consegue uma superfície plana mas é facilmente oxidável; uma segunda operação de reflow mostra soldabilidade menor que a placa virgem • Immers ion S ilver consegue muito boa soldabilidade. P recisa de boa limpeza do cobre para evitar micro-voids (champagne voids). P roteção da prata com papeis especiais por muito tempo • OS P se degrada por temperatura; após um primeiro reflow, a operação seguinte de solda já tem a soldabilidade reduzida
  • 43. S oldabilidade • É uma condição essencial das ilhas (pads) e furos da placa de circuito impresso • P recisa ser verificada por ensaios objetivos que simulem o processo de montagem com várias passagens de reflow ou solda de onda e reparo • S imulação de envelhecimento da placa • S older dip, wetting balance, pasta de solda • D uas condições devem ser verificadas: wetting (cobertura maior que 95 % da superfície soldável) e de- wetting ( ausência de de-molhagem após exposição prolongada a alta temperatura )
  • 44. S oldabilidade de soldas sem chumbo • Além da maior temperatura necessária, a solda sem chumbo tem um ângulo de molhagem maior; a solda “corre” menos (S preadability) • O s fluxos (e fluxos contidos nas pastas) têm que atuar com uma temperatura maior; a formulação é diferente, os resíduos são diferentes
  • 45. D issolução do cobre durante a solda • Na interface entre cobre e solda é formada uma camada de intermetálico e cobre difunde para o interior da solda • E ste processo é acelerado por temperatura (tanto no processo como na aplicação da placa) • C aso a metalização dos furos P HT seja demasiado fina, nos joelhos a camada de cobre pode chegar a ser interrompida durante os processos de solda da montagem
  • 46. A degradação da placa pela temperatura maior de processo • O que sofre? • O material base-descolamentos, delaminações • As conexões que passam pelos furos metalizados • E também na superfície e no interior da placa a isolação entre trilhas e furos pode degradar-se na sua capacidade de suportar ambientes úmidos e quentes sob tensão
  • 47. P erda de vida útil pelo processo de montagem • O esforço térmico a que é submetida a placa durante a montagem dos componentes causa danos que podem diminuir sua vida útil em 30 a 50% no ambiente de aplicação, dependendo da escolha do material base da placa: – Tg – Td – % de expans ão térmica entre 50°C e 260°C – e do ambiente de aplicação
  • 48. P erda de vida útil após processo ReliaSoft Weibull++ 7 - www.ReliaSoft.com.br Probabilidade - Weibull 95,000 Probabilidade-Weibull 90,000 Dados 1 Weibull-2P RRX SRM MED FM F=0/S=0 Linha de Probabilidade Probabilidade de Falha, F(t) 50,000 Placa após processo Placa virgem 10,000 5,000 1,000 100,000 1000,000 5000,000 Ciclos Térmicos β = 3 ,00 00, η = 100 0,00 00
  • 49. M arcação das P lacas • G eralmente segue as indicações do desenho do cliente- número do desenho • P ara um produto que será exportado para E uropa ou C hina a marca “R oHS compliant” é indicada • O utras marcas encontradas são e1 , P b • E ainda o código de data, R U, flamabilidade UL94V-0 e outras
  • 50. Finalizando • LF ≠ R oHS , além do chumbo......... • Umidade é um grande inimigo da P C I • Temperatura alta degrada • E nsaios de qualificação/confiabilidade são indispensáveis para aplicações exigentes • S ucesso na era “green”/ é custo e LF qualidade
  • 51. Informação e literatura • Normas IS O / C , NB R , Jedec, IP C , AS TM IE • S ites da IP C , S M TA, IM AP S , S M AR T • IE E E , G lobal S M T, .......e revistas • C alce, S andia, NIS T.... • Fabricantes de materiais base
  • 52. Obrigado por sua atenção Contatos Wolfgang.Biben@cenpra.gov.br 19-3746-6075