1) O documento descreve um sistema operacional Unix distribuído, incluindo sua estrutura, componentes e administração.
2) São detalhadas as características do ambiente Unix distribuído como softwares compartilhados, arquivos de configuração globais e recursos de rede.
3) A introdução também lista as tarefas comuns do administrador como gerenciamento de usuários, sistemas de arquivos e recursos de rede.
6. UNICAMP - CCUEC
7,326 '( (48,3$0(172
IPU6T)
Uma estação de trabalho †‡hqhy‚r possui uma área de root completa
mais o diretório /usr em seu disco. Não necessita de serviços da rede para
•ÃT‡hqhy‚r funcionar e faz o boot a partir de seu próprio disco. Pode ou não possuir uma
unidade de fita acoplada.
Um servidor se caracteriza pela quantidade substancial de espaço em
disco para uso de outras máquinas da rede, chamadas clientes.
•ÃTr…‰vq‚… Normalmente possui uma unidade de fita.
Uma máquina qv†xyr†† é aquela que necessita dos serviços da rede
para acessar o disco de um servidor. Ela recebe o código para boot através
da rede. Normalmente as áreas root e swap de uma máquina qv†xyr††
residem em um mesmo servidor, mas o código executável e os arquivos dos
•Ã9v†xyr†† usuários podem residir em várias máquinas da rede.
Uma máquina qh‡hyr†† é aquela que possui seu próprio disco para
armazenar a área de swap e a área de root. Este disco pode também ser
usado para armazenar dados de usuários. Arquivos e código executável
necessários para sua operação (/usr) são obtidos da rede. Desta forma o
•Ã9h‡hyr†† código executável de diversas máquinas qh‡hyr†† é armazenado em um
único servidor.
•ÃY‡r…€vhy
3 Introdução
7. UNICAMP - CCUEC
7$5()$6 '2 $'0,1,675$'25
IPU6T)
A administração de sistemas envolve a tarefa de sempre manter o
• D†‡hyhom‚ÃqrÃT‚s‡h…r sistema operacional atualizado, rodando a última versão disponível. Quando
novas máquinas são adquiridas estas devem ser configuradas, o sistema
operacional instalado e conectadas à rede. Esta instalação vai depender da
• Tv†‡r€hƒr…hpv‚hyÃrÃh‡ˆhyv“ho}r† configuração da máquina, se qv†xyr††, qh‡hyr††, †‡hqhy‚r ou servidora. É
recomendável sempre formatar o disco antes de instalar o sistema
• 6ƒyvpho}r†ÃqrÃp‚……ro}r†
operacional.
• A‚…€h‡hom‚ÃrÃh…‡vpv‚h€r‡‚ÃqrÃqv†p‚†
O xr…ry que vem com a máquina raramente atende às necessidades
do usuário. Ele deve ser configurado e adaptado às condições do ambiente
• 8ˆ†‡‚€v“hom‚Ãq‚Æ‚s‡h…r operacional. Hardware acrescentado à configuração básica normalmente
requer a geração de um novo xr…ry para inclusão dos q…v‰r…† de
dispositivo.
• Fr…ry
• Ur…€vhv†
A segurança é um aspecto que nunca deve ser negligenciado. Os os
usuários devem ser gerenciados de forma a só poderem fazer aquilo a que
• H‚qr† forem designados. Enfatizar a importância do sigilo da senha de acesso e
• D€ƒ…r††‚…h†
restringir o acesso privilegiado às operações do sistema. Criar grupos de
usuários de modo que , pessoas trabalhando em um mesmo projeto possam
• Srqr compartilhar seus dados. Ao mesmo tempo impede o acesso de usuários
não pertencentes ao grupo.
• Trtˆ…hoh
• 6qvom‚…r€‚om‚ÃqrȆˆi…v‚†
• 8…vhom‚ÃqrÃt…ˆƒ‚†ÃqrȆˆi…v‚†
• 8‚‡…‚yrÃqrÃhpr††‚Ãj†Ã€i„ˆvh†
• Sr†‡…vtv…Ãhpr††‚Ã…v‰vyrtvhq‚Ãj†Ã€i„ˆvh†
4 Introdução
8. UNICAMP - CCUEC
• Tr…‰vo‚†ÃqrÃ…rqr IPU6T)
• IAT
Um dos recursos mais importantes que o sistema Unix oferece é a
• IDT
capacidade de troca de mensagens entre usuário.
NFS (Ir‡‚…xà Avyrà T’†‡r€) permite que máquinas montem diretórios
residentes em outras máquinas da rede. O acesso a estes diretórios é feito
• Hhˆ‡rom‚Ãq‚ÃTv†‡r€h de maneira transparente para o usuário que tem a impressão de estar
usando arquivos locais. NIS (Ir‡‚…xà Ds‚…€h‡v‚à Tr…‰vpr†) permite que
informações importantes de configuração e outras sejam compartilhadas por
• Hhˆ‡rom‚Ãq‚Æv†‡r€hÃqrÃh…„ˆv‰‚† diferentes máquinas.
• 7hpxˆƒ†
A tarefa mais importante de um administrador de sistemas é fazer
• Sr†‡‚…r ihpxˆƒ† . Inevitavelmente dados serão perdidos, defeitos em disco
ocorrerão. Backups devem ser realizados de forma sistemática e regular. Os
comandos ufsqˆ€ƒ e ufs…r†‡‚…r existem para facilitar essa tarefa. O
comando s†px é usado automaticamente para verificar a consistência do
• @†‡hiryrpr…Ãp‚€ˆvphom‚ sistema de arquivos durante o boot do sistema e reduzir a possibilidade de
um sistema de arquivos se corromper.
• @€hvy
• V†rr‡
• Tr…‰vq‚…ÃqrÃAUQÃh‚’€‚ˆ†
• XXX
5 Introdução
9. UNICAMP - CCUEC
5227
IPU6T)
A administração do sistema é função da conta root. Root é o nome do
usuário mais privilegiado do sistema, também conhecido como superusuário.
Esta conta pode fazer qualquer coisa no sistema. Como de praxe em
sistemas Unix, nenhum ato do superusuário é questionado. Devido a este
•Ã8‚‡hÃq‚ƈƒr…ˆ†ˆi…v‚ poder, é de extrema importância que a senha da área root seja protegida
com muito cuidado. Ela não deve ser facilmente deduzida (nome da
máquina, nome invertido do administrador, iniciais, nome do cachorro, nome
do carro, placa do carro, etc.) e deve ser mudada periodicamente.
Recomenda-se também que tarefas de rotina não sejam executadas sob a
área root. Entrar nessa área apenas para desempenhar tarefas que
requerem privilégios especiais e em seguida voltar a conta comum.
•Ã8ˆvqhq‚†Ãr†ƒrpvhv†Ãp‚€ÃhÃh††‚…q
•ÃIˆphÃy‚th…Ãqv…r‡h€r‡rÃp‚€‚Ã…‚‚‡
6 Introdução
11. UNICAMP - CCUEC
7(50,12/2*,$
IPU6T)
•Ã 8‚‡…‚yhq‚…h†ÃqrÃqv†p‚† Como o nome indica, a controladora de discos é o dispositivo que
controla a unidade de disco. A controladora se encarrega de detalhes tais
como operações de baixo nível no disco, checagem de erros, movimentar os
•Ã qv†ƒ‚†v‡v‰‚à „ˆrà †rà p‚€ˆvphà p‚€Ã h cabeçotes de leitura e gravação, transferência de dados e disposição dos
ˆvqhqrqrÃqrÃÃqv†p‚ dados no disco. A controladora de disco provê a interface da unidade de
disco com o resto do sistema.
•Ã ˆ€hà p‚‡…‚yhq‚…hà †ˆƒ‚…‡hà ‰i…vh†Ã ˆvqhqr†
qrÃÃqv†p‚† O q…v‰r… de dispositivo (qr‰vprà q…v‰r…) é o †‚s‡h…r que opera a
controladora. Este †‚s‡h…r reside no xr…ry. Um dispositivo cujo †‚s‡h…r
•Ã ˆ€hà r†‡hom‚à qrà ‡…hihyu‚à ƒ‚qrà ‡r…à ‰i…v‚† não houver sido incorporado ao xr…ry não poderá ser usado.
qv†p‚†
•Ã T8TDÃÃT€hyyÃ8‚€ƒˆ‡r…ÃT’†‡r€ÃD‡r…shpr
•Ã D9@ÃÃÃÃÃD‡rt…h‡rqÃ9…v‰rÃ@yr‡…‚vp†
•Ã 9…v‰r…ÃqrÃ9v†ƒ‚†v‡v‰‚
•Ã T‚s‡h…rà …r†vqr‡rà ‚à xr…ryà „ˆrà sh“à h
p‚‡…‚yhq‚…hƒr…h…
•Ã I‚€rÃqrÃr‡…hqhÃq‚Ãqv†ƒ‚†v‡v‰‚
•Ã eà ‚à ‚€rà yytvp‚à qrsvvq‚à ‚à †v†‡r€hà qr
h…„ˆv‰‚ĈrÃvqvphÂÃq…v‰r…ÃqrÃqv†ƒ‚†v‡v‰‚Â
xr…ry
8 Discos e Partições
12. UNICAMP - CCUEC
(6758785$ '2 ',62
IPU6T)
Uma unidade de disco rígido é fisicamente composto por uma série de
pratos ligados a um eixo. A informação contida nestes pratos é processada
pelas cabeçotes de leitura e gravação. Estes cabeçotes são acoplados ao
braço atuador. No momento da leitura ou gravação de dados, os cabeçotes
são movidos conjuntamente pelo braço atuador. O movimento radial é
chamado “seeking”, que é uma das razões pelas quais as especificações de
disco freqüentemente mencionam o “seek time”. Outros fatores permanecem
constantes, quanto mais rápido o “seek time”, mais rápido é o acesso aos
dados no disco.
A compreensão da estrutura do disco pode ser útil na sua formatação,
pois podem ser necessárias informações como o número de cilindros,
cabeças, setores por trilha, velocidade de rotação.
9 Discos e Partições
13. UNICAMP - CCUEC
35$72 '2 ',62
IPU6T)
O prato do disco é dividido em trilhas, cilindros e setores. A trilha é a
porção do disco que passa debaixo de uma cabeça simples estacionada
durante a rotação do disco, formando um anel de 1 bit de largura. O cilindro
é composto de um conjunto de trilhas descrita por todas as cabeças em uma
simples posição de procura. Cada cilindro é eqüidistante do centro do disco.
A trilha é dividida em segmentos de setores, os quais são a unidade básica
de armazenamento.
10 Discos e Partições
14. UNICAMP - CCUEC
PARTIÇÕES
• 7y‚p‚†ÃqrÃqv†p‚Ær‡‚…r†ÃqrÃ$ !Ãi’‡r†
IPU6T)
• 8vyvq…‚†Ã‡…vyuh†Ã†r‡‚…r† Para alguns procedimentos como ihpxˆƒ† e …r†‡‚…r† o uso de partições
• 8uh€hq‚†ÃqrÃqv†ƒ‚†v‡v‰‚†Ãó…h´ é mais conveniente.A partição é o dispositivo de disco lógico.
SunOs 5.X (Solaris 2.X) dividiu os nomes dos qr‰vpr† em três espaços:
físico, lógico, SunOS compatível. Mas para a administração normalmente
são utilizados os nomes lógicos.
• Qh…‡vo}r†Ã‚ÃT‚yh…v†)
Os nomes lógicos dos discos contém o número da controladora, o
número “target” (alvo) se o disco está no “bus” (portadora), o número do
disco e o número do “slice” (partição).O †yvpr root é 0, †yvpr 1 é swap, †yvpr 2
Æs‚…€h‡
cobre o disco inteiro. Cada qr‰vpr de disco tem uma entrada nos diretórios
ƒh…‡v‡v‚Ã3Ã…v‡ /dev/q†x e /dev/…q†x para os qr‰vpr† de disco bloco e “raw”
8ˆ……r‡Ãƒh…‡v‚ÇhiyrÂ…vtvhyÆqquot;) respectivamente.
Assim, o nome lógico /dev/sd0a do SunOS 4.1.X será no Solaris 2.X:
Qh…‡ Uht Ayht 8’yvqr…† Tv“r 7y‚px†
…‚‚‡ € ÃÃ$ '!'H7 $! /dev/dsk/c0t0d0s0
†hƒ ˆ $!ÃÃ #quot; quot;!quot;#H7 (!
! ihpxˆƒ € Ãà $ ##%$H $
onde:
quot; ˆh††vtrq €
c0 número da controladora
# ˆh††vtrq €
$ € ##ÃÃ%! %H7 #'# t0 número de alvo (‡h…tr‡)
% ˆ†… € %#' !% #!H7 quot;((
d0 número do disco
u‚€r € ! $ #quot;$(H7 !#
s0 número do †yvpr (partição)
à Ayhtà vqvphà …v‡rhiyrà à rà €‚ˆ‡hiyrà €Ã r
Este nome é na verdade um yvx simbólico para:
ˆ€‚ˆ‡hiyrˆ
/devices/sbus@1,f8000000/esp@0,8000000/sd@0,0:a (nome físico do
qr‰vpr).
11 Discos e Partições
15. UNICAMP - CCUEC
/$287 '2 ',62 IPU6T)
O yhiry fica no primeiro setor da primeira partição. Os próximos 15
setores contêm a área de boot.
LABEL
Seguindo o yhiry na partição root e em todas as outras partições vêm as
séries de grupos de cilindros. Cada grupo de cilindros contêm um bloco de
ÁREA DE BOOT resumo do grupo de cilindros, uma tabela de v‚qr†, e a respectiva área de
(bootstrap) blocos de dados.
SUPERBLOCO
PRIMÁRIO O superbloco primário é mantido na memória e cada grupo de cilindros
guarda uma cópia. O tamanho qrshˆy‡ para os blocos de dados é 8192,
BLOCO DE RESUMO dividido em 8 fragmentos de 1024 cada.
DO GRUPO DE CILINDROS
TABELA DE INODE O bloco de resumo do grupo de cilindros guarda: o número de v‚qr† e
blocos de dados; ponteiros para o último bloco, fragmento e v‚qr usado; o
número de fragmentos livres; o mapa de v‚qr† usados, o mapa de v‚qr†
livres.
ÁREA DE BLOCOS
Um disco pode conter mais de um sistema de arquivos que o UNIX
DE DADOS interpreta como um hierarquia de diretórios e arquivos. O UNIX interpreta as
solicitações para criar, ler, gravar e apagar arquivos e as executa
BACKUP DO acrescentando e apagando entradas na lista de v‚qr† e blocos livres.
SUPERBLOCO
Os diretórios contêm apenas duas informações sobre cada arquivo: o
BLOCO DE RESUMO nome e o número do v‚qr.
DO GRUPO DE CILINDOS
TABELA DE INODES
ÁREA DE BLOCOS
DE DADOS
12 Discos e Partições
16. UNICAMP - CCUEC
,12'(6
IPU6T)
Os D‚qr† (vqr‘Ã ‚qr†) contêm informações a respeito de arquivos e
diretórios no sistema de arquivos. A única coisa que o v‚qr não contém é o
nome do arquivo. O nome do arquivo é mantido no diretório que, também é
3(50,66®(6 um tipo de arquivo.
35235,(7È5,2 O v‚qr contém informações sobre as permissões do arquivo,
HORA E DATA contagem de ligações (yvx†), ‡v€r†‡h€ƒ, blocos duplicados, blocos ruins,
associações de tamanho, e ponteiros para os blocos de dados.
TAMANHO
O v‚qr mantém uma contagem de yvx†, que é o número total de
1
referências ao v‚qr. Blocos duplicados são blocos apontados por dois
2 v‚qr†. Blocos ruins ocorrem quando o número de um bloco está além do
P
3 limite aceitável. O v‚qr mantêm um registro do número de caracteres em
4 um arquivo e o número de blocos a ele associados.
5 BLOCOS DE P
DADOS PARA O v‚qr possui também apontadores para os blocos de dados dos
6 arquivos. Cada v‚qr possui 16 destes apontadores. Os apontadores de 0 a
PONTEIROS
7 11 apontam para os 12 primeiros blocos de dados do arquivo (blocos
P
8 diretos). O apontador 12 aponta para um bloco indireto que aponta para mais
9 1024 blocos de dados. O apontador de número 13 é um bloco indireto duplo
que aponta para 1024 blocos indiretos que por sua vez apontam para 1024
10 P
blocos de dados.
11 P
12 P
DI9DS@UPTÃTDHQG@T P
P
DI9DS@UPTÃ9VQGPT P
P
13 Discos e Partições
18. UNICAMP - CCUEC
%227,1*
IPU6T)
Quando a máquina é ligada segue uma seqüência determinada
•Ã 6ˆ‡‚Çr†‡rÀr€y…vh inicialmente pela PROM da placa de CPU. Se todos os testes iniciais forem
completados com sucesso, o controle é passado então ao dispositivo de
boot. No Sun0s o dispositivo de boot é por qrshˆy‡ a partição a do q…v‰r 0,
mas isto pode ser reprogramado através da EEPROM. Se o q…v‰r definido
• Dqr‡vsvphom‚ não existe ou se o programa de boot (/boot) não for encontrado, o sistema
• H‚qry‚
tentará fazer a carga através da rede.
• Uvƒ‚ÃqrÇrpyhq‚ O †‡h…‡ˆƒ a partir do dispositivo de boot procede em estágios até que o
• C‚†‡vq
Kernel esteja carregado na memória. Neste ponto o controle é passado para
o xr…ry.
• @qr…ro‚Ãr‡ur…r‡
O xr…ry exibe informações a respeito de seu tamanho e histórico. Ele
então pesquisa o barramento para confirmar se os dispositivos especificados
no xr…ry realmente existem. Se o dispositivo não existe, então o xr…ry o
•Ã Qr†„ˆv†hà ‚à ih……h€r‡‚à jà ƒ…‚pˆ…hà q‚à qv†ƒ‚†v‡v‰‚ ignora. Cada dispositivo que precisa ser testado e que não existe atrasa a
carga do sistema. Consequentemente, uma das razões pelas quais se
qrÃi‚‚‡ recomenda a configuração do xr…ry é diminuir o tempo de boot.
•Ã T8TDÆq
Os dispositivos root, swap e dump são identificados.
•Ã Ir‡‚…xÃyr
•Ã QSPHÃyrÃhÇ…vyuhÃqrÃi‚‚‡Ãi‚‚‡Ãiy‚pxÃÃTQ6S8
•Ã 8h……rthÂÃ…‚t…h€hÃqrÃi‚‚‡Ãi‚‚‡
•Ã PÃ…‚t…h€hÃqrÃi‚‚‡ÃyrÂÃxr…ry
15 Startup e Shutdown
19. UNICAMP - CCUEC
•Ã PÃFr…ryÃvvpvhyv“hÂÆv†‡r€h IPU6T)
O invoca o vv‡Ã no último estágio do boot. Dv‡ dá um s‚…x para o
xr…ry
•Ã Q…‚pˆ…hÃq‚†Ãqv†ƒ‚†v‡v‰‚†Ãp‚urpvq‚†Ãƒry‚ÃFr…ry ihpxt…‚ˆq para rodar durante a existência do sistema. Depois que o vv‡ é
carregado, ele invoca os †uryyà †p…vƒ‡† RC na seqüência definida por cada
sistema. Estes †p…vƒ‡† executam várias tarefas necessárias para colocar o
sistema em modo multiusuário.
• Dvpvhyv“hÂÃ…‚pr††‚Ãvv‡
Entre estas tarefas está a verificação da consistência dos sistemas de
arquivos. Se problemas sérios são detectados pelo s†px, o processo de boot
pode ser impedido de continuar até que seja feita uma verificação manual
•Ã Dv‡ÃyrÂÃh…„ˆv‰‚Ãvv‡‡hi dos sistemas de arquivos. Neste caso o sistema é carregado apenas em
modo de leitura e o comando s†px pode ser utilizado. Entretanto,
normalmente as inconsistências são corrigidas automaticamente pelo s†px.
Os †p…vƒ‡† providenciam a montagem dos discos e os qhr€‚† padrão,
•Ã @‘rpˆ‡h†Æp…vƒ‡†ÃS8 depois carregam qhr€‚† de rede e sistemas de arquivos remotos. Por fim
inicializa o sistema em modo multiusuário.
•Ã Tv†‡r€hÃr€Ã€‚q‚Àˆy‡vˆ†ˆi…v‚
16 Startup e Shutdown
20. UNICAMP - CCUEC
,17(5583d®(6 12 6,67(0$
IPU6T)
TQ6S8)
A tecla BREAK é usada em sistemas que usam terminais ASCII
como console. Esta interrupção joga o console para o nível PROM que
• †‡‚ƒÃh aceita vários comandos. O comando “c” (continue) permite a
recuperação do sistema paralisado.
6i‚…‡hà ‡r€ƒ‚…h…vh€r‡rà ‚à †v†‡r€hà ‚†Ã €‚v‡‚…r† Este tipo de interrupção não avisa aos usuários que o sistema será
encerrado. Além disto, os sistemas de arquivos não são sincronizados, o que
qrÀi„ˆvh†ÃTVI
poderá acarretar inconsistências que poderão necessitar correção manual
com o programa s†px.
O comando †’p tenta sincronizar os discos e gera um core. Este
3p
procedimento deve ser adotado ao invés de simplesmente desligar o sistema
Sr‡‚€hÃh†Ãh‡v‰vqhqr†Ãq‚Æv†‡r€h após um interrupção com BREAK. O comando †’p tenta rebootar
automaticamente após sincronizar os sistemas de arquivos se for executado
no prompt da PROM.
3†’p
Tvp…‚v“h†Ãqv†p‚†ÃrÃ…rph……rthÂÆv†‡r€hÃ…r†r‡
17 Startup e Shutdown
21. UNICAMP - CCUEC
3$5$'$ '2 6,67(0$
IPU6T)
• Chy‡ Os comandos uhy‡Ã rà …ri‚‚‡ sincronizam os discos antes de parar o
sistema.
@‘rpˆ‡hÃv€rqvh‡h€r‡r
Sr‡‚…hÃh‚Ã…‚€ƒ‡ÃqhÃQSPHÃTQ6S8
Tvp…‚v“h†Ãqv†p‚†
• Sri‚‚‡
@‘rpˆ‡hÃv€rqvh‡h€r‡r
Tvp…‚v“h†Ãqv†p‚†
Srph……rthÂÆv†‡r€h
Wr…vsvphÃh†Ãƒh…‡vo}r†Ãp‚€Ãs†px
18 Startup e Shutdown
22. UNICAMP - CCUEC
• Tuˆ‡q‚
IPU6T)
Tvp…‚v“h†Ãqv†p‚†
6yr…‡h†È†ˆi…v‚†ÃrÃpyvr‡r†ÃIAT
D€ƒrqrÃy‚tv†
O comando †uˆ‡q‚ é um procedimento ordenado de encerramento
que alerta os usuários e clientes NFS. Este comando aceita opções, tempo
de encerramento e mensagens a serem enviadas aos usuários.
As opções determinam o modo como o sistema será encerrado. A hora
• VHJXQGRVdÃbvÃQtYHOBGRBVLVWHPDd
†uˆ‡q‚Ãb’dÃb±tà de encerramento e uma instrução para rebootar podem ser incluídas na linha
de comando.
No caso do Solaris 2.X há diferentes versões do comando †uˆ‡q‚.
Exemplo:
†uˆ‡q‚Ã’Ãtquot;Ãv
(leva o sistema para o nível 0 (derruba) em 5 minutos sem
perguntas)
19 Startup e Shutdown
23. UNICAMP - CCUEC
23d®(6 '( %227
IPU6T)
TQ6S8)
O boot pode ser efetuado com várias opções. Estas opções incluem a
controladora a partir de onde fazer o boot e o arquivo a ser usado. As
máquinas Sun podem fazer o boot a partir de:
•ÃA‚…€hÃBr…hy
Qualquer partição lógica do disco
Um sistema NFS cujo nome seja fornecido pelo qhr€‚
3ÃiÃqr‰vprp‚‡…‚yyr…ÆÈv‡ÃÆÃsvyrÆÃh‡uh€rÃh…t†
/bootparamd
O primeiro arquivo de um dispositivo de fita local
•Ã7‚‚‡Ãqrshˆy‡ O monitor PROM informa quais os dispositivos de boot se você entrar
Ã3Ãi com o comando b ?. Esta lista fornece a ordem pela qual os dispositivos são
testados. Não há nenhuma garantia que um dispositivo listado esteja
presente ou funcione.
•Ã7‚‚‡Ãr€Ã€‚q‚ÆvtyrȆr…
Ã3ÃiÆ
Cada Unix possui um procedimento próprio de †‡h…‡ˆƒ, e suas
peculiaridades devem ser procuradas nos manuais específicos.
•Ã7‚‚‡Ãh‡…h‰p†ÃqhÃ…rqr No PC pode-se bootar em single user usando o vv‡Ã .
Ã3ÃiÃyr
•Ã7‚‚‡ÃhÃh…‡v…ÃqrÈ€hÃsv‡h
Ã3ÃiƇ
•Ã7‚‚‡Ãp‚€Ã‚ƒom‚óh†x´
Ã3ÃiÆqÃh
20 Startup e Shutdown
26. UNICAMP - CCUEC
• D†‡hyhom‚Ãr€ÃQ8Ãp‚€ƒh‡t‰ry IPU6T)
• Ah“r…à ‚à i‚‚‡Ã hà ƒh…‡v…à qrà ˆ€Ã qv†„ˆr‡rà qrà i‚‚‡ Caso na instalação a placa de rede não seja reconhecida, verifique se a
q‚ÃT‚yh…v† interrupção está ok, bootando a máquina com o disquete da placa.
• @†p‚yur…Ãhƒom‚ÃqrÃv†‡hyhom‚Ãry‚Ã8q…‚€ Se a sua placa for a NE2000 ou NE2300plus, faça o boot via disquete
• @†p‚yuhà r‡…rà v†‡hyhom‚à v‡r…h‡v‰hà ‚ˆ DOS. Tire o disquete de boot DOS e coloque o disquete de boot do Solaris
2.5.1 e então rode o executável nov2000.bat. Esse executável irá gerar um
pˆ†‡‚€v“hqh novo disquete de boot, portanto quando o software perguntar se pode criar
• Tryrpv‚rà ‚†Ã ‡vƒ‚†Ã q‚†Ã qv†ƒ‚†v‡v‰‚†Ã hà †r…r€ esse novo boot, tire o disquete de boot do Solaris 2.5.1 e coloque um
disquete apenas formatado na unidade a:.
v†‡hyhq‚† Fazer o boot novamente, agora com o disquete gerado pelo nov2000.bat
• 8‚svtˆ…r€rÃrÂÃDQÃqhÀi„ˆvh e então escolher a opção de instalação via Cdrom.
• 8‚svtˆ…rÂÃh€rÆr…‰vpr‡ur…
• 8‚svtˆ…rÃhÀi†ph…hÃqrÃ…rqr
• 8‚svtˆ…rÃhÃqh‡hÃrÃu‚…h
• Tryrpv‚rÃhƒom‚ÃqrƇh…‡Ãvvpvhy
• Tryrpv‚rà hà ph‡rt‚…vhà qhà €i„ˆvh
†‡hqhy‚r†r…‰r…Ãr‡p
• Tryrpv‚rà ‚à ‡vƒ‚à qrà v†‡hyhom‚à qr‰ry‚ƒr…à rq
ˆ†r…Ãr‡p
• 8‚svtˆ…r†Ãqv†p‚†
• 8‚€roh…ÃhÃv†‡hyhom‚
23 Instalação
27. UNICAMP - CCUEC
• TQ6S8Q8)
IPU6T)
• Qh…hà qrsvv…à …‚‡hà rqv‡h…à ‚à h…„ˆv‰‚
Na definição de rota, é especificado o servidor, o domínio da
máquina que está sendo instalada e o search. A seguir um exemplo da
r‡p…r†‚y‰p‚s) aplicação do que foi especificado no search:
telnet obelix
h€r†r…‰r…ÃÃÃÃÃÃ #quot; %‘‘‘‘
q‚€hv ppˆrpˆvph€ƒi… Foi especificado o nome da máquina mas não foi especificado o domínio
da mesma. Será verificada então a existência de uma máquina
†rh…pu ˆvph€ƒi…Ãppˆrpˆvph€ƒi… obelix.unicamp.br e caso esta não exista, será verificada a existência de
uma máquina obelix.ccuec.unicamp.br.
à No nsswitch.conf é definida a ordem de resolução de nomes, para ver se
• Qh…hà qrsvv…à hà †r„ˆrpvhà qrà …r†‚yˆom‚à qr
a máquina desejada existe na rede (exemplo se obelix.unicamp.br existe).
‚€r†Ãrqv‡h…ÂÃh…„ˆv‰‚Ãr‡p††v‡pup‚s) Com a definição que foi exibida ao lado a ordem é a seguinte:
• Verifica na máquina DNS
u‚‡†)ÃÃÃÃÃq†Ãsvyr†ÃbIPUAPVI92…r‡ˆ…d • Se não encontrou verifica nos arquivos configurados na máquina
local
• Se não encontrou retorna com mensagem de máquina não
• Qh…hà qrsvv…à ‚à th‡rh’à rqv‡h…à ‚à h…„ˆv‰‚ localizada.
r‡pqrshˆy‡…‚ˆ‡r…)
#quot; %‘‘‘‘
• Sri‚‚‡h…à hà €i„ˆvhà ƒh…hà „ˆrà ryhà …rp‚uroh
h†Ãhy‡r…ho}r†
24 Instalação
29. UNICAMP - CCUEC
32548( 21),*85$5 2 .(51(/
IPU6T)
O xr…ry que vem junto com o sistema é configurado para suportar
todos os dispositivos de uma determinada arquitetura. na realidade,
nenhuma máquina terá conectada a ela todos estes dispositivos a um só
•ÃPi‡r…Àhv‚…Éry‚pvqhqr tempo. O código do xr…ry ocupa espaço na memória. para reduzir o
tamanho do xr…ry, elimine os módulos que não são necessários, reduzindo
assim memória para uso de programas e Consequentemente, aumentando a
performance do sistema.
Durante o boot, o sistema pesquisa cada dispositivo do xr…ry para
•ÃSrqˆ“v…Ȇ‚ÃqrÀr€y…vh confirmar sua existência. Se o dispositivo não responder, o sistema desiste
após algum tempo e passa para o próximo dispositivo. para eliminar este
período de espera requerido pelo ‡v€r‚ˆ‡, configure o xr…ry de forma a que
apenas os dispositivos existentes no sistema sejam testados.
Hardware adicional - acréscimo de discos, placas, mudanças para
•Ã6qr„ˆh…†rÃjÃp‚svtˆ…hom‚Ãq‚Æv†‡r€h monitores coloridos - requerem suporte do xr…ry. À medida que o sistema
cresce , o xr…ry deve ser reconfigurado para suportar o novo uh…qh…r que
lhe é acrescentado. Isto também pode se aplicar ao †‚s‡h…r. Programas
aplicativos podem incluir q…v‰r…† de dispositivos que precisam ser incluídos
no xr…ry. Estas informações são normalmente encontradas na
•Ã6p…r†pr‡h…‰‚†Ãqv†ƒ‚†v‡v‰‚†ÃqrÃuh…qh…r documentação dos distribuidores independentes de †‚s‡h…r.
•Ã6p…r†pr‡h…‰‚†Ã†‚s‡h…r†
26 Kernel
30. UNICAMP - CCUEC
RQILJXUDomR GR .(51(/
IPU6T)
TˆPTÃ$‘‘
O kernel é alterado automaticamente durante o próximo boot.
• 8‚svtˆ…h…ÂÃr‡p†’†‡r€
27 Kernel
32. UNICAMP - CCUEC
$PELHQWH 2SHUDFLRQDO IPU6T)
O ambiente operacional é primeiramente o conjunto de variáveis que
• 8‚wˆ‡‚ÃqrÉh…vi‰rv†Ã„ˆrÃqrsvr€Ã‚ˆÃp‚‡…‚yh€ definem ou controlam certas características da operação do sistema. A
qr‡r…€vhq‚†Ãh†ƒrp‡‚†Ãqhƒr…hom‚
maior parte destas variáveis é definida durante a inicialização do sistema,
sendo que suas definições são lidas do arquivo /etc/profile ou definidas por
default.
• Wh…vi‰rv†Ãyvqh†Ãq‚Ãh…„ˆv‰‚Ãr‡pƒ…‚svyrˆ
O shell utiliza dois tipos de arquivos de inicialização quando um
r‡pqrshˆy‡y‚tvˆÃhvqhÃqrsvvqh†Ãƒ‚…Ãqrshˆy‡ usuário loga no sistema. Ela avalia os comandos contidos nestes arquivos e
então os executa para definir o ambiente operacional. Os arquivos possuem
funções similares, com a exceção de que o arquivo /etc/profile controla
variáveis aplicáveis a todos os usuários ao passo que o arquivo .profile
permite a customização individual do ambiente.
29 Ambiente Operacional
33. UNICAMP - CCUEC
3URILOHV IPU6T)
Os primeiros arquivos que o sistema lê durante o login de um usuário
• 6…„ˆv‰‚†Ãˆ‡vyv“hq‚†ÃƒryhÆuryyÃh…hÃqrsvvom‚Ãq‚ são os arquivos /etc/profile ou /etc/default/login. Estes arquivos controlam
variáveis tais como:
h€ivr‡rƒr…hpv‚hy)
• Variáveis exportáveis
• Máscara de criação de arquivos
• Tipos de terminal
• Mensagens utilizadas para informar o usuário da chegada
• r‡pƒ…‚svyr de novas mensagens eletrônicas
O administrador do sistema configura o arquivo /etc/profile para
• r‡pqrshˆy‡y‚tv todos os usuários do sistema. Este arquivo tem acesso permitido
apenas para o usuário …‚‚‡.
• ÇCPH@ƒ…‚svyrĈhq‚ÂÆuryyÃhÆr…Ȇhq‚ O segundo arquivo que o sistema operacional usa durante o login é o
s‚…ÃF‚…Æuryy arquivo .profile(quando é usado Korn shell) ou .login(quando é usado C
shell) encontrados no diretório u‚€rÃdo usuário. Estes arquivos
permitem que cada usuário customize o seu ambiente de acordo com
• ÇCPH@y‚tvĈhq‚ÂÆuryyÃhÆr…Ȇhq‚ suas preferências pessoais. Os comandos contidos neste arquivo
/etc/profile. Entre outras coisas os arquivos .profile e .login são usados
s‚…ÃÃ8Æuryy
para:
• Definir o shell a ser usado
• Aparência do prompt
• Variáveis de ambiente ($PATH por exemplo)
30 Ambiente Operacional
34. UNICAMP - CCUEC
6KHOOV
IPU6T)
• Q…‚t…h€h
O shell é a interface entre o sistema e o usuário. É um programa que
aceita e executa comandos.
• 6prv‡hÃrÃr‘rpˆ‡hÃp‚€hq‚†
Comandos de shell normalmente executam uma determinada tarefa
muito bem. A capacidade de combinar estes comandos para situações
• Gvtˆhtr€ÃqrÃ…‚t…h€hom‚
específicas dá ao programador um grande controle sobre o sistema.
O sistema Solaris 2.5.1 vem com a Bourne shell, C-shell, Korn shell,
• Q‚qr…‚†hÃrÃsyr‘t‰ry
shell restrita e trusted shell. O usuário pode escolher o shell a que melhor se
adapte.
• 9v†ƒ‚t‰rv†Ãp‚€Ã‚ÃT‚yh…v†Ã!$ Ãr‡…rˆ‡…h†
• 8†uryy
• F‚…ÃTuryy
31 Ambiente Operacional
35. UNICAMP - CCUEC
6KHOO
IPU6T)
• ivp†u
Como o sistema Unix foi escrito em linguagem C e como era
freqüentemente utilizado por programadores C, era de se esperar que se
• ÈÃ…‚€ƒ‡
criasse um shell que aceitasse comandos com sintaxe semelhante à
linguagem C.
• 9r†r‰‚y‰vqhÃr€Ã7r…xyr’
O C shell possui funções que não estão disponíveis na Bourne shell,
como por exemplo um histórico dos comandos emitidos com resubmissão e
uma função para criação de comandos customizados.
• Tv‡h‘rÆr€ryuh‡rÃjÃyvtˆhtr€Ã8
Os aliases são uma maneira de se criar comandos customizados.
• Q‚††ˆvÀˆv‡‚†Ãp‚€hq‚†ÃrÉh…vi‰rv†Ã~‡rv† O controle de tarefas fornece a facilidade de se suspender e de se
retomar tarefas, colocar tarefas em ihpxt…‚ˆq e s‚…rt…‚ˆq
• 6yvh†r† Você pode encontrar o arquivo .cshrc no diretório home do usuário.
Ele contém o controle de recursos da C shell
• 8‚‡…‚yrÃqrÇh…rsh†
32 Ambiente Operacional
36. UNICAMP - CCUEC
.RUQ 6KHOO
IPU6T)
• ivx†u O Korn shell combina a sintaxe da Bourn shell com as funções
adicionais, tal como aliases e histórico de comandos, à semelhança do C
shell.
• ÇÃ…‚€ƒ‡
O histórico dos comandos executados é mantido em um arquivo
designado pela variável HISTFILE (default $HOME/.sh_history). O tamanho
• Q‚††ˆvÃhÆv‡h‘rÃrÃh†Ãsˆo}r†ÃqhÃ7‚ˆ…rÆuryy do arquivo é determinado pela variável HISTSIZE (default é 128 comandos).
A variável FCEDIT é usada para definir o editor utilizado para editar
comandos.
• Aˆo}r†ÃqhÃyvtˆhtr€Ã8
A edição da linha de comandos pode ser feita usando ou o editor vi ou
emacs. “set –o vi” ou “set –o emacs”especificam qual editor será usado.
• 6yvh†r†
Quando as variáveis são definidas, elas estão disponíveis apenas para
o processo no qual elas foram definidas a menos que elas sejam exportadas.
• 8‚‡…‚yrÃqrÇh…rsh† Da mesma forma, aliases e funções somente estão disponíveis no processo
no qual elas foram criadas a menos que algo especial seja feito.
• Cv†‡y…vp‚ÃqrÃp‚€hq‚†
• @qvom‚ÃqhÃyvuhÃqrÃp‚€hq‚†
• 6…„ˆv‰‚ÃqrÃh€ivr‡r
33 Ambiente Operacional
38. UNICAMP - CCUEC
9LVmR *HUDO IPU6T)
O que é um processo? É um programa ou comando que está sendo
• Q…‚t…h€h†Ã‚ˆÃp‚€hq‚†Ã†rq‚Ãr‘rpˆ‡hq‚† executado pelo computador, o qual pode executar mais de um processo ao
mesmo tempo(multiprocessamento).
A criação de processos obedece à hierarquia pai-filho.Assim todo
• Cvr…h…„ˆvhÃhvsvyu‚ processo pai pode ter mais que um processo filho, e todo processo filho
possui apenas um pai. O processo pai é aquele que foi criado a partir de um
programa ou comando e o processo filho é aquele criado por um processo
• QvqñÀˆy‡vƒ…‚pr††h€r‡‚ñÆpurqˆyr… do tipo pai.
Por ser um sistema de multiprocessamento, o sistema associa um
número a cada processo (ƒvq), que é diferente de todos os números já
• A‚…rt…‚ˆqñÃihpxt…‚ˆq associados a processos durante o tempo relativo da entrada da máquina no
ar até o momento de sua queda. Cada processo utiliza uma determinada
quantidade de tempo disponível do sistema, de acordo com uma política de
• 9hr€‚† escalonamento e também de acordo com a prioridade dos processos.
Processos considerados s‚…rt…‚ˆq, são aqueles criados através da
linha de comando e que precisam de interação com o usuário. Durante a sua
• “‚€ivr execução nenhum outro comando pode ser executado. Processos
ihpxt…‚ˆqà são aqueles que executam independentemente da criação pela
linha de comando, sem a interação com o usuário.
9hr€‚† são processos criados no momento de boot da máquina e
que continuam executando até o encerramento do sistema. Estes tipos de
processos executam serviços do sistema e estão disponíveis sempre para
mais de um usuário ou tarefa. Eles somente podem ser criados ou parados
pelo usuário root.
a‚€ivr† são processos “stopped” mas que ainda são reconhecidos
pela tabela de processos. Este tipo de processo não utiliza nenhum recurso
do sistema operacional. Eles são liberados somente quando o processo pai
também é “stopped”, ou o sistema é reinicializado.
35 Processos
41. UNICAMP - CCUEC
ULDomR GH XVXiULRV
IPU6T)
• P†Ã‡…r†Ãp‚€ƒ‚r‡r†ÃqrÈ€hÃp‚‡hÃqrȆˆi…v‚ Ãà O diretório home do usuário deve ser criado antes da criação do
próprio usuário. O owner deste diretório também deve ser alterado para que
passe a ser o próprio usuário e não mais o root com o seguinte comando:
%chown –R ˆ†ˆi…v‚Ȇˆi…v‚
• r‡pƒh††qÃrÃr‡p†uhq‚
Caso isso não seja feito o usuário não conseguirá acessar seu
próprio home.
• qv…r‡y…v‚Ãu‚€r
• h…„ˆv‰‚†ÃqrÃp‚svtˆ…hom‚
• p†u…pˆÃx†u…p
• y‚tvˆÃ…‚svyr
• B…ˆƒ‚†ÃqrȆˆi…v‚Ãr‡pt…‚ˆƒ
38 Gerenciamento de Usuários
42. UNICAMP - CCUEC
• I‚à T‚yh…v†Ã !‘à h†Ã p‚‡h†Ã qr‰r€Ã †r…à hir…‡h†
ƒ…rsr…rpvhy€r‡rà à h‡…h‰p†Ã q‚à ƒ…‚t…h€hà qr
hq€vv†‡…hom‚Ãhq€v‡‚‚y IPU6T)
Além da abertura de contas o admintool permite modificar vários outros
mapas importantes na administração:
• usuários
• grupos
• hosts
• impressoras
• portas serias
• software
Tanto no Solaris 2.x as contas de usuários podem ser abertas de duas outras
formas
• Pelo comando vipw
• Qry‚Ãp‚€hq‚Ȇr…hqq
39 Gerenciamento de Usuários
45. UNICAMP - CCUEC
IPU6T)
6LVWHPDV GH $UTXLYRV O sistema de arquivos é uma estrutura de dados que contém arquivos e
diretórios. Os sistemas de arquivos (um por partição são criados pelos
comandos €xs† ou rs†.Problemas no sistema de arquivos podem ser
corrigidos pelo comando s†px
• @†‡…ˆ‡ˆ…hÃqrÃh…„ˆv‰‚†ÃrÃqv…r‡y…v‚†
• Tˆƒr…iy‚p‚†Ãiy‚p‚†ÃqrÃt…ˆƒ‚ÃqrÃpvyvq…‚†
• 7y‚p‚ÃqrÃi‚‚‡
• 8…vhq‚Ãry‚†Ãp‚€hq‚†Ã€xs†Ã‚ˆÃrs†
• Q…rpv†hÆr…󀂇hq‚´
• Srƒh…hq‚Ãry‚Ãp‚€hq‚Ãs†px
42 Sistema de Arquivos
47. UNICAMP - CCUEC
)6.
IPU6T)
Inconsistências lógicas são quase sempre descobertas pelo programa
• PÃ…‚t…h€hÃs†pxÃpurph) fsck ao checar a integridade dos sistemas de arquivos, e são normalmente
ocasionadas por quedas do sistema operacional. O programa s†px pode
efetuar os reparos tanto interativamente quanto automaticamente (através
da opção -p).
• Dp‚†v†‡rpvh†Ãh†Ãvs‚…€ho}r†Ãq‚ƈƒr…iy‚p‚
O programa s†px checa os sistemas de arquivos identificados no
arquivo /etc/fstab como do tipo 4.2. O arquivo /etc/fstab pode ser usado para
descobrir a ordem em que os sistemas de arquivos são examinados pelo
• Uh€hu‚Ãq‚Æv†‡r€hÃqrÃh…„ˆv‰‚†
programa fsck.
O programa s†px se baseia no fato de que não devem haver
• I~€r…‚†ÃqrÃv‚qr† inconsistências nos sistemas de arquivos. Por exemplo, o número de inodes
• 8‚‡htr€ÃqrÃiy‚p‚†Ãyv‰…r†
é especificado no superbloco. Qualquer informação que contrarie este
número é considerado suspeita. O programa fsck tenta então consertar o
• 8‚‡htr€ÃqrÃv‚qr†Ãyv‰…r† sistema de arquivos baseado no tipo de problema encontrado.
Arquivos ou diretórios órfãos são reconectados aos sistemas de
arquivos sob o diretório lost+found. Cada sistema de arquivos possui um
diretório com esse nome.
• Dp‚†v†‡rpvh†Ã‚ÀhƒhÃqrÃiy‚p‚†Ãq‚Ãt…ˆƒ‚Ãqr
O programa fsck verifica as seguintes inconsistências:
pvyvq…‚†
Blocos requisitados por mais de um inode, ou requisitado por um inode
na lista de inodes livres.
• 7y‚p‚†Ãyv‰…r†Ã…r„ˆv†v‡hq‚†Ãƒ‚…Ãh…„ˆv‰‚† Blocos requisitados por um inode ou lista de blocos livres fora dos
• U‚‡hyà yv‰…r†iy‚p‚†Ã …r„ˆv†v‡hq‚†2‡‚‡hyà qr limites do sistema de arquivos.
Contagem de links incorreta.
iy‚p‚† Tamanho de diretórios incorretos.
Informação sobre inodes incorreta.
Blocos não identificados em lugar nenhum
Arquivo apontando para um inode livre, ou um número de inode fora do
• Dp‚†v†‡rpvh†Ã‚†Ãv‚qr† limite.
Verificação dos superblocos: mais blocos por inodes do que existem no
sistema de arquivos.
• V€Ãv‚qrÃr†‡iÃhy‚phq‚ˆÃyv‰…rÈphÃh€i‚† Formato da lista de blocos livres incorreto.
• 8‚‡htr€ÃqrÃyvx†Ãp‚……r‡h
Total de blocos livres ou inodes livres incorretos.
• D‚qr†Ãm‚Ã…rsr…rpvhq‚†
44 Sistema de Arquivos
48. UNICAMP - CCUEC
• Pà ƒ…‚t…h€hà s†pxà ‰r…vsvphà €h†Ã m‚à sh“à p‚……ro}r† IPU6T)
r€Ãˆ€Ã†v†‡r€hÃqrÃh…„ˆv‰‚†Ãh‡v‰‚
O programa fsck invocado sem nenhum argumento checa todas as
partições contidas no arquivo fstab. O programa fsck aceita €‚ˆ‡Ã ƒ‚v‡†
• Qh…hà ‰r…vsvph…à hà v‡rt…vqhqrà qrà ‡‚q‚†Ã ‚†Ã †v†‡r€h†
como argumento e determina através daí o dispositivo correto a checar. A
verificação do dispositivo “raw” é sempre mais rápida.
qrÃh…„ˆv‰‚†Ãyv†‡hq‚†Ã‚Ãh…„ˆv‰‚Ãr‡ps†‡hiÃ) Se for utilizada opção -y, todas as correções são feitas sem
Æs†px confirmação. Esta opção não é aconselhável, se todos os dados da partição
forem importantes. O programa fsck faz as modificações diretamente no
disco.
• @‘r€ƒy‚†) O programa fsck pode ser instruído a utilizar um superbloco alternado.
Para determinar os superblocos existentes use o comando newfs com a
opção -N número. (Muito cuidado, pois o comando newfs sem opção -N
8urph…ÂÆv†‡r€hÃqrÃh…„ˆv‰‚†Ãqr‰q†xp‡q† apagará todos os dados).
Æs†pxÃqr‰q†xp‡q†
8urph…à ‚à †v†‡r€hà qrà h…„ˆv‰‚†Ã hà ƒh…‡vom‚
qr‰q†xp‡q†Ãˆ†hq‚Âƈƒr…iy‚p‚Ãhy‡r…hq‚Ãquot;!
TQ6S8
Æs†pxÃiÃquot;!Ãqr‰q†xp‡q†
45 Sistema de Arquivos
49. UNICAMP - CCUEC
•ÃAh†r†Ãq‚ÃAT8F) IPU6T)
Fase 1: Checa Blocos e Tamanhos (checa inodes procurando
ÃQuh†rà ÃÃ8urpxÃ7y‚p†ÃhqÃTv“r† inconsistências)
quot;''%!Ã769ÃD2%% Fase 2: Checa Qh‡uIh€r† (checa diretórios e inconsistências de inodes)
Fase 3: Checa Conectividade (checa se todos diretórios estão conectados no
ÃQuh†rÃ!ÃÃ8urpxÃh‡uh€r†
sistema de arquivo)
9VQ769ÃD2%%ÃPXI@S2…‚‚‡ÃHP9@à $$ Fase 4: checa Reference Counts (compara informações de contagem de link
da fase 2 e 3, corrigindo discrepância)
TDa@2%#(ÃHUDH@2Hh…Ãquot;Ã $)!(Ã (($
Phase 5: Checa grupos de cilindros (checa blocos livres e o mapa de inodes
ADG@2ˆ†…ivxhh usados procurando por inconsistências)
S@HPW@S4’
No exemplo ao lado, o programa fsck descobriu um inode duplicado
para um arquivo chamado /usr/bin/kawan. Neste caso, o superusuário
ÃQuh†rÃquot;ÃÃ8urpxÃp‚rp‡v‰v‡’ decidiu desconectar o inode e instruiu o programa fsck a prosseguir e limpa-
ÃQuh†rÃ#ÃÃ8urpxÃSrsr…rprÃ8‚ˆ‡† lo. Ao final, o programa descobriu que existem blocos faltando na lista de
blocos livres. Ele pergunta então se a lista de blocos livres deve ser salva.
7699VQÃD2%%ÃPXI@S2…‚‚‡ÃHP9@2 $$ Com a resposta afirmativa o programa fsck prossegue e salva a lista.
TDa@2%#(ÃHUDH@2Hh…Ãquot;Ã $)!(Ã (($ Normalmente o programa fsck é executado em cinco fases, mas neste
caso existe uma fase adicional.
ADG@2ˆ†…ivxhh
Algumas vezes, após o fim da execução do programa fsck aparece
8G@6S4’ uma mensagem do tipo:
VIS@AÃADG@ÃD2$quot; ÃPXI@S2…‚‚‡ÃHP9@2 %
**** BOOT UNIX (NO SYNC) ****
TDa@2ÃHUDH@2AriÃ!'Ã )quot;$Ã (($
S@8PI@8U`4’ Isto acontece quando o sistema de arquivos montado foi modificado. Se
o sistema não é reinicializado neste ponto, a modificações feitas pelo
ÃQuh†rÃ$ÃÃ8urpxÃA…rrÃGv†‡ programa fsck serão perdidas se os dados no superbloco forem gravados
quot;Ã7GFTÃHDTTDIB novamente no disco.
Interrompa (L1-A, BREAK) e reinicialize o sistema imediatamente. Não
769ÃAS@@ÃGDTU
espere que o sistema se atualize sozinho.
T6GW6B@4’
ÃQuh†rÃ%ÃÃThy‰htrÃA…rrÃGv†‡
quot;('Ãsvyr†Ãiy‚px†Ã%$#%Ãs…rr
46 Sistema de Arquivos
52. UNICAMP - CCUEC
5217$%
IPU6T)
O daemon /usr/etc/cron é usado para executar comandos em horários
• 9rh€‚Ã)ÃȆ…r‡pp…‚
pré determinados. Ele lê arquivos contidos no diretório
/var/spool/cron/crontabs. Estes arquivos pertencem a usuários do sistema;
os arquivos determinam quais programas ou scripts serão executados e
quando.
• 6Ær…Ãr‘rpˆ‡hq‚)ÃÉh…†ƒ‚‚yp…‚p…‚‡hi Os registros nestes arquivos contêm cinco campos. São eles:
Campo Valores permitidos
quot;ÃÃÃÃÃÃÃÃÃivqh‡rÃÃÃ3ÃÃÃqr‰p‚†‚yr minuto 0-59
hora 0-23
dia do mês 1-31
ÃÃÃÃÃÃÃÃÃphyrqr…Ã mês 1-12 (Janeiro – Dezembro)
dia da semana 0-6 (Segunda – Domingo)
$ÃÃÃÃÃÃÃȆ…r‡p†hÆÃÃÃ3ÃÃÃqr‰ˆyy Comando
n O comando é executado quando o valor do campo é n
quot;ÃÃÃÃÃÃÃÃr‡pq€r†tÃ33Ȇ…hq€€r††htr† n,p,q O comando é executado quando o valor do campo é n,
p, q.
n-q O comando é executado quando o valor do campo é n-
p
* O comando é executado para todos os valores
possíveis do campo
49 Sistema de Arquivos