O documento discute a psicóloga argentina Emília Ferreiro e sua teoria construtivista da psicogênese da leitura e escrita. Ferreiro foi aluna de Piaget e propôs que as crianças constroem ativamente o conhecimento da língua escrita, ao invés de simplesmente absorver informações. Sua teoria enfatiza que as crianças passam por estágios distintos no desenvolvimento da leitura e escrita, como pré-silábico e silábico, antes de alcan
1º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim MA. 2003-2013
Emília Ferreiro - Psicogênese da Escrita
1. EMÍLIA FERREIRO
Psicogênese da leitura e Escrita
Construtivismo
Psicóloga Argentina,
aluna doutoranda de de
J.Piaget. - em Genebra,
suiça.
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2. Dar um tom psicológico as possibilidades de
aprendizagem no que diz respeito a leitura e a escrita.
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3. SIGNIFICADO DE PSICOGÊNESE
* É a parte da Psicologia que se ocupa em estudar a
origem e o desenvolvimento dos processos
mentais, das funções psíquicas, das causas psíquicas
que podem causar uma alteração no
comportamento.
* A Psicogênese (do grego psyche, alma; genesis,
origem) é a parte da Psicologia que se ocupa em
estudar a origem e o desenvolvimento dos
processos mentais, das funções psíquicas, das
causas psíquicas que podem causar uma alteração
no comportamento etc.
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4. PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA
Ela afirma que todos os conhecimentos têm uma
gênese, explicitando quais são as formas iniciais de
conhecimento da língua escrita. Por meio de sua
teoria, explica como as crianças chegam a ser leitores,
antes de sê-lo. Ao contrapor-se à concepção
associacionista da alfabetização, a Psicogênese da
Língua Escrita apresenta um suporte teórico
construtivista, no qual o conhecimento aparece como
algo a ser produzido pelo indivíduo, que passa a ser
visto como sujeito e não como objeto do processo de
aprendizagem.
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5. Autoras como Emília Ferreiro e Ana Teberosky estudaram e
utilizaram os pressupostos de Piaget para elaborar a
psicogênese da escrita, que é considerado teoria
construtivista do processo de ensino-aprendizagem da
escrita.
Piaget, professor de Emília Ferreiro propunha o
interacionismo com o meio e o contexto, num processo de
assimilação/acomodação.
Já sua aluna Emília Ferreiro vai bem além do mestre: Propõe
dentro da Psicogênese da Escrita – o CONSTRUTIVISMO.
Onde o aluno, em sua visão, é um agente e sujeito apto a
mais do que assimilar e acomodar: É um sujeito que tem as
possibilidades de construir conhecimento. Ou seja: O
EDUCANDO PASSA A SER VISTO COMO UM AGENTE E NÃO
COMO UM SER PASSIVO QUE RECEBE E ABSORVE O QUE
LHE É “ENSINADO”.
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6. O construtivismo difere da escola tradicional, porque ele
estimula uma forma de pensar em que o aprendiz, ao invés
de assimilar o conteúdo passivamente, reconstrói o
conhecimento existente, dando um novo significado (o
que implica em novo conhecimento). Está presente no
contexto do construtivismo:
A exigência de uma dinâmica interna de momentos
discursivos (raciocínio, dedução, demonstração...);
o entendimento (aprendizado) do presente é
baseado no passado e dá ao futuro nova
construção - nessa aprendizagem o autor
reconstrói o conhecimento, e o educador reflete
sua prática pedagógica;
o conhecimento encontra-s6 e em constante reconstrução.
8. Com a escola construtivista, o aluno passa
a ser o sujeito da sua aprendizagem, ele é
ser ativo que participa do processo
escolar.
É nas teorias de Emília Ferreiro que vem a
tona os níveis de alunos, conforme seu
nível de desenvolvimento: a) nível pré-silábico
b) nível silábico c) e o Nível
Alfabético. (Que será estudado noutro momento com outros).
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