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Inovar em
                                          Educação no
                                            Século XXI
4 DE OUTUBRO DE 2012
ProfMat2012 – XXIIISIEM
ESCOLA SECUNDÁRIA DA QUINTA DAS FLORES
Esta apresentação é uma síntese de várias
apresentações anteriores sobre o mesmo tema
ANO EUROPEU DA
CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO:
3 ANOS DEPOIS



        Terá ficado clara a urgência de colocar em
       primeiro plano a criatividade e a inovação?
                           Existirá essa urgência?
               Conseguiremos inovar na escola?
    Conseguiremos criar alunos mais inovadores?
1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
             2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO
3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS?
               4. TIPOS DE INOVAÇÃO
             5. INOVAR NA EDUCAÇÃO
         6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO
                     7. CONCLUSÕES
1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
             2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO
3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS?
               4. TIPOS DE INOVAÇÃO
             5. INOVAR NA EDUCAÇÃO
         6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO
                     7. CONCLUSÕES
1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?

                                                Mundo global, de mudança,
                                                centrado no conhecimento,
                                                     onde todos competem
                                                 com todos, sem fronteiras

                                                          Produzir valor, com
                                                 criatividade e competência,
                                                    é factor de sobrevivência

                                                Os menos competentes são
                                                 substituídos pelos que, em
                                                    outras partes do mundo,
                                                  oferecem melhor resposta
New York: Farrar, Straus and Giroux, 2005
1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?

                   Três grandes desafios ao Mundo Ocidental:
                                               •  Abundância
                                                •  Automação
                                                       •  Ásia
                        Abundância. Para competir, não basta
                   preço e qualidade. Tem de haver diferença.
                       Automação. Todo o trabalho que puder
                        ser automatizado será automatizado.
                          Ásia. Todo o trabalho que puder ser
                            deslocalizado será deslocalizado.

Cyan Books, 2005
                            SOLUÇÃO: Inovar e empreender
1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?

                                      capitalismo industrial

                                      capitalismo cognitivo
                       (globalização, intelectualização do trabalho,
                               economias dos serviços, hegemonia
                                 do capital financeiro internacional)
                      Desemprego e emprego precário
                      generalizam-se, engrossando as
                       periferias sociais – o precariado

                                             Pleno emprego

                                            Plena actividade
Paris: Seuil, 2009
1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?

             PASSADO




AMEAÇA                 emprego estável        OPORTUNIDADE

                  trabalho temporário




             PRESENTE/FUTURO



                                                    plena
                       emprego estável            actividade
precariado
                   trabalho temporário          (freelancing)
1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?


                                  AMEAÇA
            Escolas distantes desta realidade,
              cumprindo a missão tradicional
                de produzir bons funcionários


                         OPORTUNIDADE
           Escolas que desenvolvam cidadãos
   capazes de construir autonomamente a sua
capacidade para criarem valor e empreenderem
1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
             2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO
3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS?
               4. TIPOS DE INOVAÇÃO
             5. INOVAR NA EDUCAÇÃO
         6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO
                     7. CONCLUSÕES
2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO




 era	
  da	
  	
     era	
  da	
  	
        era	
          era	
  	
  
oralidade	
          escrita	
           industrial	
     social	
  
2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO

                     ERA DA ORALIDADE



 era	
  da	
  	
     era	
  da	
  	
        era	
          era	
  	
  
oralidade	
          escrita	
           industrial	
     social	
  
2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO

           ERA DA ORALIDADE
histórias e narrativas (dos mais velhos,
    mais viajados ou mais experientes)



         canções
         (propagadas
         por trovadores
         itinerantes)

                    provérbios
                     populares
2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO

       ERA DA ORALIDADE




aprendizagem pela narrativa (historiada)
aprendizagem em contexto (pela prática)
aprendizagem pela pertença (a grupos sociais)
2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO

                          ERA DA ESCRITA

 era	
  da	
  	
      era	
  da	
  	
        era	
          era	
  	
  
oralidade	
           escrita	
           industrial	
     social	
  



                   A escrita permitiu criar uma memória
               colectiva exterior à mente humana e, assim,
                transportar o saber no espaço e no tempo
2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO

                 ERA DA ESCRITA
permitiu tornar explícitos e organizados os
  saberes que cada um detinha, por vezes
           de forma desorganizada e volátil




             A imprensa permitiu generalizar
             estes benefícios a toda a população
2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO

         ERA DA ESCRITA
                   O modelo de ensino passou a
                   basear-se no recurso ao livro, quer
                   lido individualmente, quer lido e
                   comentado para uma audiência




O professor tinha a função de ler e
    explicar o que vinha nos livros
2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO

  ERA DA ESCRITA




aprendizagem pela leitura
aprendizagem individualizada
aprendizagem pela audição
2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO

                           ERA INDUSTRIAL

 era	
  da	
  	
       era	
  da	
  	
        era	
          era	
  	
  
oralidade	
            escrita	
           industrial	
     social	
  



                  A revolução industrial criou o fascínio pela
                   máquina e pelos processos humanos que
                 imitassem a repetibilidade e rigor da máquina
2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO

                     ERA INDUSTRIAL
O modelo de ensino, com a generalização
  das escolas públicas, passou as imitar
      as linhas de montagem industriais




                     Filas de carteiras, campainhas, disciplinas
                     artificialmente separadas, aprendizagem fora de
                     contexto, instrução de ouvir e responder,
                     isolamento e competição escolar, curricula
                     nacionais rígidos
2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO

                 ERA INDUSTRIAL


aprendizagem especializada (em profundidade)
visão mecânica e industrial da aprendizagem
aprendizagem como transferência de conhecimento (conteúdos)
predominância da autoridade e da hierarquia
elogio da uniformidade
primado da quantidade
2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO

                               ERA SOCIAL

 era	
  da	
  	
     era	
  da	
  	
        era	
          era	
  	
  
oralidade	
          escrita	
           industrial	
     social	
  



           As novas formas de socialização proporcionadas
           pelas redes de comunicação (Internet, telemóveis)
               fizeram emergir uma infinidade de novas
              oportunidades e modalidades aprendizagem
2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO

                ERA SOCIAL
  Na verdade, permitem construir sínteses virtuosas
das melhores formas de aprendizagem das várias eras
2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO

                          ERA SOCIAL
Vários estudos procuram
caracterizar as competências
necessárias para sobreviver
profissionalmente na nova era

Um dos mais recentes foi
produzido pelo “Institute For
The Future” (IFTF), da
Universidade de Phoenix
2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO

                          ERA SOCIAL
DEZ COMPETÊNCIAS PARA OS PROFISSIONAIS DO FUTURO
           •         Capacidade para construir sentido (sense-making)
                                        perante situações complexas

                •     Inteligência social, ou capacidade para participar
                              em colectivos na construção de soluções

                           •    Pensamento adaptativo, ou capacidade
                                para pensar fora dos padrões rotineiros

                                      •    Competências transculturais
2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO

                       ERA SOCIAL
DEZ COMPETÊNCIAS PARA OS PROFISSIONAIS DO FUTURO
        •    Capacidade de abstracção perante agregados de dados
                                  •    Literacia para os novos media
                                             •    Transdisciplinaridade
                                        •     Mentalidade de designer

              •    Capacidade para gerir elevadas cargas cognitivas

                        •    Capacidade para colaborar virtualmente
2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO

                           ERA SOCIAL


aprendizagem muti-, trans- e metadisciplinar

visão orgânica e social da aprendizagem
aprendizagem como transformação
predominância da liderança e da colaboração

elogio da diferença

qualidade com quantidade
1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
             2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO
3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS?
               4. TIPOS DE INOVAÇÃO
             5. INOVAR NA EDUCAÇÃO
         6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO
                     7. CONCLUSÕES
3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS?


         era industrial
 era social
  aprendizagem especializada     aprendizagem multidisciplinar
   visão mecânica e industrial   visão orgânica e social da
            da aprendizagem      aprendizagem
          aprendizagem como      aprendizagem como
transferência de conhecimento    transformação
 predominância da autoridade     predominância da liderança e
              e da hierarquia    da colaboração
      elogio da uniformidade     elogio da diferença
       primado da quantidade     qualidade com quantidade
3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS?


 EM QUE ERA ESTAMOS?
   era	
  da	
  	
      era	
  da	
  	
        era	
          era	
  	
  
  oralidade	
           escrita	
           industrial	
     social	
  


             Definitivamente,
             na era industrial
Estamos a construir o séc.
  XXI com as visões sobre
     educação do séc. XIX
                                                             http://leading-learning.blogspot.com/
3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS?




                       http://leading-learning.blogspot.com/
3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS?

O QUE É NECESSÁRIO PARA O MUNDO DE HOJE
3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS?

O QUE OS SISTEMAS DE ENSINO ESTÃO A PRODUZIR
1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
             2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO
3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS?
               4. TIPOS DE INOVAÇÃO
             5. INOVAR NA EDUCAÇÃO
         6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO
                     7. CONCLUSÕES
4. TIPOS DE INOVAÇÃO



Dois tipos de inovação
radicalmente distintos:

inovação incremental
  inovação disruptiva

   Se os misturamos, a
inovação não acontece
4. TIPOS DE INOVAÇÃO

                 INOVAÇÃO INCREMENTAL

As inovações incrementais desenvolvem-se
 sobre produtos, processos, organizações,
          ou sistemas sociais já existentes
    Podem corresponder a melhoramentos
       rotineiros ou a descobertas radicais
                                       mas
                    centram-se sempre na
                  essência do que já existe
4. TIPOS DE INOVAÇÃO

             INOVAÇÃO INCREMENTAL
    Exemplos de inovação incremental:
       •  Aviões com maior autonomia
        •  Baterias com maior duração
•  Televisões com imagens mais nítidas
        •  Computadores mais rápidos
 •  Escolas onde os alunos aprendem
melhor usando a Net com regularidade
4. TIPOS DE INOVAÇÃO

                     INOVAÇÃO DISRUPTIVA

       As inovações disruptivas dirigem-se às
        pessoas que não têm outras soluções

 Normalmente germinam em contextos pouco
       exigentes e com carácter exploratório

A pessoas gostam de as usar, apesar das suas
    limitações, porque não há outras soluções

                    Não competem com nada
4. TIPOS DE INOVAÇÃO

                INOVAÇÃO DISRUPTIVA

  No entanto, rapidamente ganham força,
em ambientes onde não têm concorrência

             evoluem muito rapidamente

                 e acabam por substituir
                 as soluções tradicionais
4. TIPOS DE INOVAÇÃO

                                 INOVAÇÃO DISRUPTIVA
                      Exemplos de inovações disruptivas:
                                   O computador pessoal
         Nos anos 80, o mercado informático era dominado
por minicomputadores de 100,000 € produzidos pela Digital
     Equipment Corporation (DEC), a Data General e a HP
            Os primeiros computadores pessoais (como o
      Spectrum e o Apple II) eram ridiculamente limitados,
          e estavam completamente fora desse mercado
4. TIPOS DE INOVAÇÃO

                              INOVAÇÃO DISRUPTIVA
                    Destinavam-se a ser usados como
                brinquedos pelas crianças e pelos pais
 Mas rapidamente evoluíram, num mercado inexplorado
Dez anos mais tarde, nos 1990s, eram mais poderosos e
 começavam a concorrer com alguns minicomputadores
 Vinte anos mais tarde, nos anos 2000s, o mercado dos
    minicomputadores desmoronou-se, a favor dos PCs
               A DEC e a Data General já não existem
1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
             2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO
3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS?
               4. TIPOS DE INOVAÇÃO
             5. INOVAR NA EDUCAÇÃO
         6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO
                     7. CONCLUSÕES
5. INOVAR NA EDUCAÇÃO

        Do ponto de vista da
      sociologia da inovação

      os sistemas educativos
        são redes de actores

que se reforçam mutuamente,
   em configurações estáveis

       A cristalização destas
                configurações
         impede a mudança
3. INNOVATING IN EDUCATION
5. INOVAR NA EDUCAÇÃO

Alguns peritos em inovação consideram
que nestes eco-sistemas conservadores

                 é impossível produzir
      inovações com efeitos duradores

            A inércia dos sistemas dilúi
              ou distorce as inovações
                    e converte-as para
               a uniformidade reinante

               É como regar no deserto
5. INOVAR NA EDUCAÇÃO

                                              Na verdade, não é bem assim
                                                     A inovação incremental
                                                    nos sistemas educativos
                                                          tem sucesso difícil
                                                    mas pode ser explorada
                                                     com estratégias sólidas,
                                                    inteligentemente geridas
                                            sobre teorias sociais confiáveis,
                                        como a Teoria das Redes de Actores
Oxford University Press, Oxford, 2005
5. INOVAR NA EDUCAÇÃO

                              Mas o percurso mais promissor para a
                                 inovação nos sistemas educativos
                                         é o da inovação disruptiva

                                          que cresce discretamente
                                           nas margens do sistema

                                       até começar a transformá-lo,
                                                 irreversivelmente

                                 Clayton M. Christensen é um autor
                                     inspirador quanto a este tópico
McGraw-Hill, New York, 2008
5. INOVAR NA EDUCAÇÃO

Exemplos de inovações disruptivas nos sistemas escolares:
                    •  Fornecimento de cursos on-line em
                        áreas que as escolas não cobrem:
                         •  cursos para crianças sobredotadas

                     •  cursos de enriquecimento para crianças
                                   com necessidades especiais

                            •  cursos opcionais sobre línguas,
                            arte, humanidades, economia, etc.

                                •  Apoio a distância a alunos
                            nómadas ou que estudam em casa
5. INOVAR NA EDUCAÇÃO



                    •  Escolas-piloto explorando
                       novos modelos de escola
     •  Escolas-piloto explorando novos modelos
        pedagógicos (ex.: project-based learning)

•  Escolas experimentais incumbidas de promover
   mudanças transformacionais nas comunidades
        sociais degradadas nas quais se integram
5. INOVAR NA EDUCAÇÃO

          Estes são exemplos de inovação
disruptiva que não colide com eco-sistema
                   educacional dominante

             Sem quaisquer resistências,
              a inovação pode incubar à
               vontade, até amadurecer
               para níveis que a tornam
                     transponível para o
                  eco-sistema dominante
1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
             2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO
3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS?
               4. TIPOS DE INOVAÇÃO
             5. INOVAR NA EDUCAÇÃO
         6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO
                     7. CONCLUSÕES
6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO

       Educar uma geração criativa e
 inovadora exige outras preocupações
 para além das que se relacionam com
  a língua, a matemática e as ciências
        Há dez anos, nos primórdios do
   governo de Tony Blair, uma comissão
liderada por Sir Ken Robinson produziu
6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO

                          Educar uma geração criativa e
                    inovadora exige outras preocupações
                    para além das que se relacionam com
                     a língua, a matemática e as ciências
                           Há dez anos, nos primórdios do
                      governo de Tony Blair, uma comissão
                   liderada por Sir Ken Robinson produziu
                        um relatório de 240 páginas sobre
                       como progredir no desenvolvimento
                             criativo e cultural dos jovens
NACCCE, UK, 1999
6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO


                                                             Infelizmente, o
                                                       relatório foi ignorado


                                            Continuam a ser produzidos por
                                          todo o mundo estudos e relatórios


                                              que insistem, por exemplo, na
                                            importância das epistemologias
                                              do Design e das Artes Visuais
Arts Council England, UK, December 2008
6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO

                                          A importância formativa dos paradigmas
                                               da engenharia é também realçada
                                         É essencial entender que a epistemologia
                                            da ciência é distinta da da engenharia:
                                                     “a ciência explica o que existe”
                                              “a engenharia cria o que nunca existiu”
                                                                       Theodore Von Kármán

                                                      Os jovens devem aprender a
                                              “explicar o que existe”, mas também
                                                       a “criar o que nunca existiu”

National Academy of Science, USA, 2009
                                           É aí que está a criatividade e inovação!
6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO



                                      Estão em curso experiências
                                  inovadoras envolvendo de forma
                              sistemática centenas de professores

                                       como as conduzidas pelo
                                 Imaginative Education Research
                                   Group (IERG) de Kieran Egan.

                                             Mas todas elas têm
                                           uma coisa em comum:
Yale University Press, 2008
6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO


         Se se mantém nas margens do
      eco-sistema educativo educacional
        seguindo um percurso disruptivo
        ou se se baseiam em processos
cuidadosamente concebidos e muito bem
        geridos de inovação incremental
                           têm sucesso
          e produzem efeitos duradores
6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO


               Caso contrário
      e isso é o que acontece
         na maioria dos casos
                   fracassam
Não deixam efeitos duradouros

      COMO PODEREMOS
MELHORAR ESSE CENÁRIO?
1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
             2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO
3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS?
               4. TIPOS DE INOVAÇÃO
             5. INOVAR NA EDUCAÇÃO
         6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO
                     7. CONCLUSÕES
7. CONCLUSÕES

                                PODER POLÍTICO
      Resistir à tendência para industrializar a educação
   Mobilizar comunidades escolares e cidadãos para um
             projecto nacional de renovação pedagógica

   Sendo a formação para a nova realidade um tema que
ninguém domina, teria de ser suportado por investigação

       maioritariamente por professores/investigadores,
             em parceria com unidades de investigação.
          Financiamento nacional com fundos europeus
7. CONCLUSÕES

                                    PROFESSORES
     Introduzirem na sua pedagogia/reflexão/investigação
                   actividades que reforcem a exploração
                                do potencial da era social

Aceitarem assumir o papel de professores/investigadores,
             integrando equipas de investigação/reflexão
                               sobre as novas práticas e

                    integrando as redes internacionais de
                           produção científica qualificada
7. CONCLUSÕES

                                    ESTUDANTES
              Reconhecerem que o “taxímetro” da sua
sobrevivência profissional já está a contar e que, ainda
    como estudantes, têm da a construir todos os dias

       Tirarem o máximo partido do sistema de ensino
            actual, contribuindo de forma construtiva e
                       crítica para o seu melhoramento

           Criarem as suas próprias oportunidades de
        auto-transformação, no sentido da construção
              da sua autonomia, iniciativa e diferença.
FIM                       Inovar em
                             Educação no
                                 Século XXI
  As transparências serão colocadas em:
  http://www.slideshare.net/adfigueiredoPT


4 DE OUTUBRO DE 2012
ProfMat2012 – XXIIISIEM
ESCOLA SECUNDÁRIA DA QUINTA DAS FLORES

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Inovar na Educação do Século XXI

  • 1. Inovar em Educação no Século XXI 4 DE OUTUBRO DE 2012 ProfMat2012 – XXIIISIEM ESCOLA SECUNDÁRIA DA QUINTA DAS FLORES
  • 2. Esta apresentação é uma síntese de várias apresentações anteriores sobre o mesmo tema
  • 3. ANO EUROPEU DA CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO: 3 ANOS DEPOIS Terá ficado clara a urgência de colocar em primeiro plano a criatividade e a inovação? Existirá essa urgência? Conseguiremos inovar na escola? Conseguiremos criar alunos mais inovadores?
  • 4. 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS? 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO 3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS? 4. TIPOS DE INOVAÇÃO 5. INOVAR NA EDUCAÇÃO 6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO 7. CONCLUSÕES
  • 5. 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS? 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO 3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS? 4. TIPOS DE INOVAÇÃO 5. INOVAR NA EDUCAÇÃO 6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO 7. CONCLUSÕES
  • 6. 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS? Mundo global, de mudança, centrado no conhecimento, onde todos competem com todos, sem fronteiras Produzir valor, com criatividade e competência, é factor de sobrevivência Os menos competentes são substituídos pelos que, em outras partes do mundo, oferecem melhor resposta New York: Farrar, Straus and Giroux, 2005
  • 7. 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS? Três grandes desafios ao Mundo Ocidental: •  Abundância •  Automação •  Ásia Abundância. Para competir, não basta preço e qualidade. Tem de haver diferença. Automação. Todo o trabalho que puder ser automatizado será automatizado. Ásia. Todo o trabalho que puder ser deslocalizado será deslocalizado. Cyan Books, 2005 SOLUÇÃO: Inovar e empreender
  • 8. 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS? capitalismo industrial capitalismo cognitivo (globalização, intelectualização do trabalho, economias dos serviços, hegemonia do capital financeiro internacional) Desemprego e emprego precário generalizam-se, engrossando as periferias sociais – o precariado Pleno emprego Plena actividade Paris: Seuil, 2009
  • 9. 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS? PASSADO AMEAÇA emprego estável OPORTUNIDADE trabalho temporário PRESENTE/FUTURO plena emprego estável actividade precariado trabalho temporário (freelancing)
  • 10. 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS? AMEAÇA Escolas distantes desta realidade, cumprindo a missão tradicional de produzir bons funcionários OPORTUNIDADE Escolas que desenvolvam cidadãos capazes de construir autonomamente a sua capacidade para criarem valor e empreenderem
  • 11. 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS? 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO 3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS? 4. TIPOS DE INOVAÇÃO 5. INOVAR NA EDUCAÇÃO 6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO 7. CONCLUSÕES
  • 12. 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO era  da     era  da     era   era     oralidade   escrita   industrial   social  
  • 13. 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO ERA DA ORALIDADE era  da     era  da     era   era     oralidade   escrita   industrial   social  
  • 14. 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO ERA DA ORALIDADE histórias e narrativas (dos mais velhos, mais viajados ou mais experientes) canções (propagadas por trovadores itinerantes) provérbios populares
  • 15. 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO ERA DA ORALIDADE aprendizagem pela narrativa (historiada) aprendizagem em contexto (pela prática) aprendizagem pela pertença (a grupos sociais)
  • 16. 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO ERA DA ESCRITA era  da     era  da     era   era     oralidade   escrita   industrial   social   A escrita permitiu criar uma memória colectiva exterior à mente humana e, assim, transportar o saber no espaço e no tempo
  • 17. 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO ERA DA ESCRITA permitiu tornar explícitos e organizados os saberes que cada um detinha, por vezes de forma desorganizada e volátil A imprensa permitiu generalizar estes benefícios a toda a população
  • 18. 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO ERA DA ESCRITA O modelo de ensino passou a basear-se no recurso ao livro, quer lido individualmente, quer lido e comentado para uma audiência O professor tinha a função de ler e explicar o que vinha nos livros
  • 19. 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO ERA DA ESCRITA aprendizagem pela leitura aprendizagem individualizada aprendizagem pela audição
  • 20. 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO ERA INDUSTRIAL era  da     era  da     era   era     oralidade   escrita   industrial   social   A revolução industrial criou o fascínio pela máquina e pelos processos humanos que imitassem a repetibilidade e rigor da máquina
  • 21. 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO ERA INDUSTRIAL O modelo de ensino, com a generalização das escolas públicas, passou as imitar as linhas de montagem industriais Filas de carteiras, campainhas, disciplinas artificialmente separadas, aprendizagem fora de contexto, instrução de ouvir e responder, isolamento e competição escolar, curricula nacionais rígidos
  • 22. 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO ERA INDUSTRIAL aprendizagem especializada (em profundidade) visão mecânica e industrial da aprendizagem aprendizagem como transferência de conhecimento (conteúdos) predominância da autoridade e da hierarquia elogio da uniformidade primado da quantidade
  • 23. 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO ERA SOCIAL era  da     era  da     era   era     oralidade   escrita   industrial   social   As novas formas de socialização proporcionadas pelas redes de comunicação (Internet, telemóveis) fizeram emergir uma infinidade de novas oportunidades e modalidades aprendizagem
  • 24. 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO ERA SOCIAL Na verdade, permitem construir sínteses virtuosas das melhores formas de aprendizagem das várias eras
  • 25. 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO ERA SOCIAL Vários estudos procuram caracterizar as competências necessárias para sobreviver profissionalmente na nova era Um dos mais recentes foi produzido pelo “Institute For The Future” (IFTF), da Universidade de Phoenix
  • 26. 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO ERA SOCIAL DEZ COMPETÊNCIAS PARA OS PROFISSIONAIS DO FUTURO •  Capacidade para construir sentido (sense-making) perante situações complexas •  Inteligência social, ou capacidade para participar em colectivos na construção de soluções •  Pensamento adaptativo, ou capacidade para pensar fora dos padrões rotineiros •  Competências transculturais
  • 27. 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO ERA SOCIAL DEZ COMPETÊNCIAS PARA OS PROFISSIONAIS DO FUTURO •  Capacidade de abstracção perante agregados de dados •  Literacia para os novos media •  Transdisciplinaridade •  Mentalidade de designer •  Capacidade para gerir elevadas cargas cognitivas •  Capacidade para colaborar virtualmente
  • 28. 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO ERA SOCIAL aprendizagem muti-, trans- e metadisciplinar visão orgânica e social da aprendizagem aprendizagem como transformação predominância da liderança e da colaboração elogio da diferença qualidade com quantidade
  • 29. 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS? 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO 3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS? 4. TIPOS DE INOVAÇÃO 5. INOVAR NA EDUCAÇÃO 6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO 7. CONCLUSÕES
  • 30. 3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS? era industrial era social aprendizagem especializada aprendizagem multidisciplinar visão mecânica e industrial visão orgânica e social da da aprendizagem aprendizagem aprendizagem como aprendizagem como transferência de conhecimento transformação predominância da autoridade predominância da liderança e e da hierarquia da colaboração elogio da uniformidade elogio da diferença primado da quantidade qualidade com quantidade
  • 31. 3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS? EM QUE ERA ESTAMOS? era  da     era  da     era   era     oralidade   escrita   industrial   social   Definitivamente, na era industrial Estamos a construir o séc. XXI com as visões sobre educação do séc. XIX http://leading-learning.blogspot.com/
  • 32. 3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS? http://leading-learning.blogspot.com/
  • 33. 3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS? O QUE É NECESSÁRIO PARA O MUNDO DE HOJE
  • 34. 3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS? O QUE OS SISTEMAS DE ENSINO ESTÃO A PRODUZIR
  • 35. 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS? 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO 3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS? 4. TIPOS DE INOVAÇÃO 5. INOVAR NA EDUCAÇÃO 6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO 7. CONCLUSÕES
  • 36. 4. TIPOS DE INOVAÇÃO Dois tipos de inovação radicalmente distintos: inovação incremental inovação disruptiva Se os misturamos, a inovação não acontece
  • 37. 4. TIPOS DE INOVAÇÃO INOVAÇÃO INCREMENTAL As inovações incrementais desenvolvem-se sobre produtos, processos, organizações, ou sistemas sociais já existentes Podem corresponder a melhoramentos rotineiros ou a descobertas radicais mas centram-se sempre na essência do que já existe
  • 38. 4. TIPOS DE INOVAÇÃO INOVAÇÃO INCREMENTAL Exemplos de inovação incremental: •  Aviões com maior autonomia •  Baterias com maior duração •  Televisões com imagens mais nítidas •  Computadores mais rápidos •  Escolas onde os alunos aprendem melhor usando a Net com regularidade
  • 39. 4. TIPOS DE INOVAÇÃO INOVAÇÃO DISRUPTIVA As inovações disruptivas dirigem-se às pessoas que não têm outras soluções Normalmente germinam em contextos pouco exigentes e com carácter exploratório A pessoas gostam de as usar, apesar das suas limitações, porque não há outras soluções Não competem com nada
  • 40. 4. TIPOS DE INOVAÇÃO INOVAÇÃO DISRUPTIVA No entanto, rapidamente ganham força, em ambientes onde não têm concorrência evoluem muito rapidamente e acabam por substituir as soluções tradicionais
  • 41. 4. TIPOS DE INOVAÇÃO INOVAÇÃO DISRUPTIVA Exemplos de inovações disruptivas: O computador pessoal Nos anos 80, o mercado informático era dominado por minicomputadores de 100,000 € produzidos pela Digital Equipment Corporation (DEC), a Data General e a HP Os primeiros computadores pessoais (como o Spectrum e o Apple II) eram ridiculamente limitados, e estavam completamente fora desse mercado
  • 42. 4. TIPOS DE INOVAÇÃO INOVAÇÃO DISRUPTIVA Destinavam-se a ser usados como brinquedos pelas crianças e pelos pais Mas rapidamente evoluíram, num mercado inexplorado Dez anos mais tarde, nos 1990s, eram mais poderosos e começavam a concorrer com alguns minicomputadores Vinte anos mais tarde, nos anos 2000s, o mercado dos minicomputadores desmoronou-se, a favor dos PCs A DEC e a Data General já não existem
  • 43. 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS? 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO 3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS? 4. TIPOS DE INOVAÇÃO 5. INOVAR NA EDUCAÇÃO 6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO 7. CONCLUSÕES
  • 44. 5. INOVAR NA EDUCAÇÃO Do ponto de vista da sociologia da inovação os sistemas educativos são redes de actores que se reforçam mutuamente, em configurações estáveis A cristalização destas configurações impede a mudança
  • 45. 3. INNOVATING IN EDUCATION
  • 46. 5. INOVAR NA EDUCAÇÃO Alguns peritos em inovação consideram que nestes eco-sistemas conservadores é impossível produzir inovações com efeitos duradores A inércia dos sistemas dilúi ou distorce as inovações e converte-as para a uniformidade reinante É como regar no deserto
  • 47. 5. INOVAR NA EDUCAÇÃO Na verdade, não é bem assim A inovação incremental nos sistemas educativos tem sucesso difícil mas pode ser explorada com estratégias sólidas, inteligentemente geridas sobre teorias sociais confiáveis, como a Teoria das Redes de Actores Oxford University Press, Oxford, 2005
  • 48. 5. INOVAR NA EDUCAÇÃO Mas o percurso mais promissor para a inovação nos sistemas educativos é o da inovação disruptiva que cresce discretamente nas margens do sistema até começar a transformá-lo, irreversivelmente Clayton M. Christensen é um autor inspirador quanto a este tópico McGraw-Hill, New York, 2008
  • 49. 5. INOVAR NA EDUCAÇÃO Exemplos de inovações disruptivas nos sistemas escolares: •  Fornecimento de cursos on-line em áreas que as escolas não cobrem: •  cursos para crianças sobredotadas •  cursos de enriquecimento para crianças com necessidades especiais •  cursos opcionais sobre línguas, arte, humanidades, economia, etc. •  Apoio a distância a alunos nómadas ou que estudam em casa
  • 50. 5. INOVAR NA EDUCAÇÃO •  Escolas-piloto explorando novos modelos de escola •  Escolas-piloto explorando novos modelos pedagógicos (ex.: project-based learning) •  Escolas experimentais incumbidas de promover mudanças transformacionais nas comunidades sociais degradadas nas quais se integram
  • 51. 5. INOVAR NA EDUCAÇÃO Estes são exemplos de inovação disruptiva que não colide com eco-sistema educacional dominante Sem quaisquer resistências, a inovação pode incubar à vontade, até amadurecer para níveis que a tornam transponível para o eco-sistema dominante
  • 52. 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS? 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO 3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS? 4. TIPOS DE INOVAÇÃO 5. INOVAR NA EDUCAÇÃO 6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO 7. CONCLUSÕES
  • 53. 6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO Educar uma geração criativa e inovadora exige outras preocupações para além das que se relacionam com a língua, a matemática e as ciências Há dez anos, nos primórdios do governo de Tony Blair, uma comissão liderada por Sir Ken Robinson produziu
  • 54.
  • 55. 6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO Educar uma geração criativa e inovadora exige outras preocupações para além das que se relacionam com a língua, a matemática e as ciências Há dez anos, nos primórdios do governo de Tony Blair, uma comissão liderada por Sir Ken Robinson produziu um relatório de 240 páginas sobre como progredir no desenvolvimento criativo e cultural dos jovens NACCCE, UK, 1999
  • 56. 6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO Infelizmente, o relatório foi ignorado Continuam a ser produzidos por todo o mundo estudos e relatórios que insistem, por exemplo, na importância das epistemologias do Design e das Artes Visuais Arts Council England, UK, December 2008
  • 57. 6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO A importância formativa dos paradigmas da engenharia é também realçada É essencial entender que a epistemologia da ciência é distinta da da engenharia: “a ciência explica o que existe” “a engenharia cria o que nunca existiu” Theodore Von Kármán Os jovens devem aprender a “explicar o que existe”, mas também a “criar o que nunca existiu” National Academy of Science, USA, 2009 É aí que está a criatividade e inovação!
  • 58. 6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO Estão em curso experiências inovadoras envolvendo de forma sistemática centenas de professores como as conduzidas pelo Imaginative Education Research Group (IERG) de Kieran Egan. Mas todas elas têm uma coisa em comum: Yale University Press, 2008
  • 59. 6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO Se se mantém nas margens do eco-sistema educativo educacional seguindo um percurso disruptivo ou se se baseiam em processos cuidadosamente concebidos e muito bem geridos de inovação incremental têm sucesso e produzem efeitos duradores
  • 60. 6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO Caso contrário e isso é o que acontece na maioria dos casos fracassam Não deixam efeitos duradouros COMO PODEREMOS MELHORAR ESSE CENÁRIO?
  • 61. 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS? 2. AS ERAS DA EDUCAÇÃO 3. EM QUE ERA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS? 4. TIPOS DE INOVAÇÃO 5. INOVAR NA EDUCAÇÃO 6. EDUCAR PARA A INOVAÇÃO 7. CONCLUSÕES
  • 62. 7. CONCLUSÕES PODER POLÍTICO Resistir à tendência para industrializar a educação Mobilizar comunidades escolares e cidadãos para um projecto nacional de renovação pedagógica Sendo a formação para a nova realidade um tema que ninguém domina, teria de ser suportado por investigação maioritariamente por professores/investigadores, em parceria com unidades de investigação. Financiamento nacional com fundos europeus
  • 63. 7. CONCLUSÕES PROFESSORES Introduzirem na sua pedagogia/reflexão/investigação actividades que reforcem a exploração do potencial da era social Aceitarem assumir o papel de professores/investigadores, integrando equipas de investigação/reflexão sobre as novas práticas e integrando as redes internacionais de produção científica qualificada
  • 64. 7. CONCLUSÕES ESTUDANTES Reconhecerem que o “taxímetro” da sua sobrevivência profissional já está a contar e que, ainda como estudantes, têm da a construir todos os dias Tirarem o máximo partido do sistema de ensino actual, contribuindo de forma construtiva e crítica para o seu melhoramento Criarem as suas próprias oportunidades de auto-transformação, no sentido da construção da sua autonomia, iniciativa e diferença.
  • 65. FIM Inovar em Educação no Século XXI As transparências serão colocadas em: http://www.slideshare.net/adfigueiredoPT 4 DE OUTUBRO DE 2012 ProfMat2012 – XXIIISIEM ESCOLA SECUNDÁRIA DA QUINTA DAS FLORES