O documento discute a tolerância oral, que é um estado de baixa reatividade imunológica após a administração de antígenos por via oral. Vários fatores modulam a tolerância oral, incluindo a dose do antígeno, a microbiota intestinal, defeitos no epitélio intestinal e citocinas produzidas por bactérias. A tolerância oral é importante para distinguir entre antígenos alimentares e patogênicos na mucosa intestinal e pode ser usada no tratamento de doenças autoimunes.
3. Mucosa: Epitélio que reveste as cavidades do corpo que estão em contato com o exterior, tais
como o do trato-gastrointestinal, respiratório e urogenital
- Área superior a 300m2;
- Aproximadamente 30 kg de proteínas alimentares alcançam o intestino
humano durante o ano, sendo 130-190g são absorvidos diariamente.
4. - Digestão ótima do alimento;
- Manutenção da homeostasia epitelial;
- Modulação do metabolismo lipídico;
- Promoção da angiogênese local e a função
dos nervos entéricos;
- Auxiliam na resistência à infecção;
- Promovem o desenvolvimento normal e a
regulação da homeostasia do sistema
imunológico associado à mucosa.
Trato-gastrointestinal: maior reservatório de microrganismos, com 1014 indivíduos.
Presença de proteínas alimentares + Microbiota Necessidade de baixa reatividade
imunológica!
Nature Immunology 14, 660–667 (2013)
9. - Dose do Antígeno:
Tolerância oral: Quais os fatores que a modulam?
Immunological Reviews 241, 241–259 (2011)
10. - Dose do Antígeno:
Tolerância oral: Quais os fatores que a modulam?
Immunological Reviews 241, 241–259 (2011)
11. - Dose do Antígeno:
Tolerância oral: Quais os fatores que a modulam?
Immunological Reviews 241, 241–259 (2011)
12. - Microbiota:
- Indução de tolerância a inúmeros
antígenos;
- Tolerância de longo prazo.
-Indução de tolerância a poucos
antígenos;
- Tolerância de curto prazo.
Microbiota
normal
Germ-free
Tolerância oral: Quais os fatores que a modulam?
13. - Defeitos no epitélio intestinal;
- Desorganização estrutural das Placas de Peyer e
linfonodo mesentérico;
- Menor número de linfócitos totais nos tecidos
linfáticos associados à mucosa intestinal.
- Indução de tolerância a inúmeros
antígenos;
- Tolerância de longo prazo.
-Indução de tolerância a poucos
antígenos;
- Tolerância de curto prazo.
Microbiota
normal
Germ-free
- Microbiota:
Tolerância oral: Quais os fatores que a modulam?
14. - Indução de citocinas anti-inflamatórias e
diferenciação de células T reguladoras (ex.: B. fragilis);
- Supressão de citocinas e quimiocinas pró-
inflamatórias (ex.: Lactobacillus spp e Bacteroides spp).
- Indução de tolerância a inúmeros
antígenos;
- Tolerância de longo prazo.
-Indução de tolerância a poucos
antígenos;
- Tolerância de curto prazo.
Microbiota
normal
Germ-free
Potencializam a tolerância oral
- Microbiota:
Tolerância oral: Quais os fatores que a modulam?
18. Tolerância oral: da mucosa intestinal para a periferia...
Discov Med. 2004 Oct;4(23):338-43.
“Hierarquia” de inibição:
Reações de hipersensibilidade
tardia e respostas Th1 >Th2.
19. Na mucosa intestinal e nas demais mucosas só
ocorrem respostas tolerantes/reguladoras?