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LEPTOSPIROSE


Dóris Bercht Brack
Médica Veterinária Sanitarista
Programa Estadual de Eco-Vigilância de Roedores
Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde
Centro Estadual de Vigilância em Saúde
LEPTOSPIROSE
       A Leptospirose é uma doença infecciosa aguda que
 acomete o homem e os animais, causada por microorganismos
 pertencentes ao gênero Leptospira.
       A doença ocorre tanto na área rural como na urbana e
está intimamente relacionada aos períodos de chuvas, quando
costuma aumentar a incidência de casos. Adquire um caráter
mais severo nas grandes aglomerações humanas de baixa renda,
que moram à beira de córregos e em zonas alagadiças, em locais
desprovidos de saneamento básico, que propiciam a coabitação
com roedores. Estes encontram água, abrigo e alimento
necessário à sua proliferação e, ao mesmo tempo, contaminam
o meio ambiente.
LEPTOSPIROSE

             LEPTOSPIRAS X MEIO AMBIENTE
        As leptospiras sobrevivem no lodo ou no solo úmido,
 onde o pH é ligeiramente alcalino, com baixa salinidade e na
 ausência de radiações ultravioletas. Nesta condição podem
 sobreviver até seis meses.
         A manutenção no meio ambiente é influenciada pelas
 variações climáticas. As leptospiras se mantém bem em meio
 hídrico. São extremamente sensíveis a dessecação.
 Sobrevivem em temperaturas entre 10 e 34º C.
LEPTOSPIROSE

        MODO DE TRANSMISSÃO:
 Raramente pelo contato direto com sangue, tecido, órgãos e urina de
animais infectados.
 Contato com água ou solo contaminados pela urina dos animais
portadores.



        PERÍODO DE INCUBAÇÃO
        De 24horas a 30 dias, em média 7 a 14 dias
LEPTOSPIROSE

       PRINCIPAIS SINTOMAS:
     Febre, mialgias (principalmente na panturrilha), vômitos,
calafrios, alterações do volume    urinário, conjuntivite, icterícia,
fenômeno hemorrágico       e/ou Síndrome de Weil         (alterações
hepáticas, renais e vasculares).

       A leptospirose sem icterícia é, freqüentemente, confundida
com outras doenças (dengue, gripe) ou não leva à procura de
assistência médica.
LEPTOSPIROSE


Atenção
      Quando houver contato com água de
enchente, lama, esgoto, fossa ou com urina de
animais com leptospirose e no período de 30 dias
ocorrerem sintomas da doença PROCURAR O
POSTO DE SAÚDE e relatar ao médico este contato.
LEPTOSPIROSE

        SITUAÇÕES DE RISCO:
 Exposição a enchentes ou outras coleções hídricas     potencialmente
contaminadas como córregos, lagos      e rios;
 Exposição a Esgoto - fossa ou manilhas de esgoto      contaminadas com
urina de roedores;
 Atividades que envolvam risco ocupacional como coleta         de lixo,
limpeza de córregos, trabalho em água ou       esgoto, tratadores de
animais, entre outras;
 Presença de animais infectados.
LEPTOSPIROSE

       RESERVATÓRIOS:
 Animais Domésticos:
       bovinos, suínos, eqüinos, caninos, ovinos, caprinos.
 Roedores Sinantrópicos:
       Rattus novergicus (ratazana ou rato de esgoto).
       Rattus rattus (rato preto ou rato do telhado).


  As ratazanas e os ratos são considerados reservatórios ecológicos
da leptospirose porque não desenvolvem os sintomas desta
zoonose.
LEPTOSPIROSE/ROEDORES
          ROEDORES SINANTRÓPICOS COMENSAIS




Ratazana - Rattus norvergicus




Camundongo - Mus musculus                      Rato do telhado – Rattus rattus
         Fotos cedidas por Alzira de Almeida
LEPTOSPIROSE/ROEDORES
  ROEDORES SINANTRÓPICOS
Essas espécies, diferente dos roedores silvestres, vivem próximo ao
homem, que é o responsável pelo fornecimento das condições básicas
para sua sobrevivência:
   acesso: locais ou edificações sem obstáculos aos roedores.
   alimentos: grãos armazenados, gêneros estocados, ração animal,
      resíduos alimentares, lixo, etc.
   abrigo: terrenos baldios com entulho, mato, edificações, sistemas de
      esgoto mal conservados, etc.
   água: vazamento em instalações hidráulicas, valetas, caixa d’água,
      sistemas coletores de águas pluviais e fluviais, etc
LEPTOSPIROSE/ROEDORES
  ROEDORES SINANTRÓPICOS/CONTROLE
         O     trabalho    de
controle de roedores é
desenvolvido a partir do
conhecimento dos sinais
deixados pelos ratos no
                                 FEZES
ambiente em que vivem:
tocas,     fezes,    roeduras,
trilhas,    observações    de
ratos vivos ou mortos e
manchas de gordura.
No controle dos roedores
                                          TOCA
podemos usar medidas de
anti-ratização e desratização
                                 TRILHA
LEPTOSPIROSE/ROEDORES
  ROEDORES SINANTRÓPICOS/ CONTROLE

A anti-ratização é um conjunto de medidas que visam modificar as
características ambientais que favorecem a penetração, instalação e a
livre proliferação de roedores: acesso , alimento, abrigo e água.
Compreende também ações de educação em saúde, através de
informação, orientação e esclarecimento às pessoas ligadas diretamente
ao problema, escolares e população em geral.
A desratização compreende todas as medidas empregadas para a
eliminação de roedores, através de métodos mecânicos (ratoeiras),
biológicos (animais predadores) e químicos (raticidas). Para maior
eficiência , a desratização deve ser realizada paralela ao trabalhos de
anti-ratização, limpeza e saneamento, a fim de se evitar a ocorrência do
efeito bumerangue.
u12


      LEPTOSPIROSE/ROEDORES
      ROEDORES SINANTRÓPICOS/ CONTROLE

       Com alimento e água disponível, a colônia de ratos
       cresce intensamente, até ser nivelada pelas condições
       ambientais. Por esta razão, quando uma desratização é
       realizada de modo incompleto ou inadequado, corre-se o
       risco de provocar um forte aumento populacional pouco
       tempo após o mau serviço ter sido executado. É o
       chamado “efeito bumerangue”.
Slide 14

u12        Texto ao lado da foto: fonte TAHOMA tamanho 18 cor CINZA

           Legenda da foto: fonte TAHOMA tamanho 14 cor CINZA
           user; 05/07/2009
Dóris Bercht Brack
     Médica Veterinária Sanitarista
Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde
       doris-brack@saude.rs.gov.br
              51 39011144

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Leptospirose: Doença causada por bactéria transmitida por roedores

  • 1.
  • 2. LEPTOSPIROSE Dóris Bercht Brack Médica Veterinária Sanitarista Programa Estadual de Eco-Vigilância de Roedores Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde Centro Estadual de Vigilância em Saúde
  • 3. LEPTOSPIROSE A Leptospirose é uma doença infecciosa aguda que acomete o homem e os animais, causada por microorganismos pertencentes ao gênero Leptospira. A doença ocorre tanto na área rural como na urbana e está intimamente relacionada aos períodos de chuvas, quando costuma aumentar a incidência de casos. Adquire um caráter mais severo nas grandes aglomerações humanas de baixa renda, que moram à beira de córregos e em zonas alagadiças, em locais desprovidos de saneamento básico, que propiciam a coabitação com roedores. Estes encontram água, abrigo e alimento necessário à sua proliferação e, ao mesmo tempo, contaminam o meio ambiente.
  • 4. LEPTOSPIROSE LEPTOSPIRAS X MEIO AMBIENTE As leptospiras sobrevivem no lodo ou no solo úmido, onde o pH é ligeiramente alcalino, com baixa salinidade e na ausência de radiações ultravioletas. Nesta condição podem sobreviver até seis meses. A manutenção no meio ambiente é influenciada pelas variações climáticas. As leptospiras se mantém bem em meio hídrico. São extremamente sensíveis a dessecação. Sobrevivem em temperaturas entre 10 e 34º C.
  • 5. LEPTOSPIROSE MODO DE TRANSMISSÃO:  Raramente pelo contato direto com sangue, tecido, órgãos e urina de animais infectados.  Contato com água ou solo contaminados pela urina dos animais portadores. PERÍODO DE INCUBAÇÃO De 24horas a 30 dias, em média 7 a 14 dias
  • 6. LEPTOSPIROSE PRINCIPAIS SINTOMAS: Febre, mialgias (principalmente na panturrilha), vômitos, calafrios, alterações do volume urinário, conjuntivite, icterícia, fenômeno hemorrágico e/ou Síndrome de Weil (alterações hepáticas, renais e vasculares). A leptospirose sem icterícia é, freqüentemente, confundida com outras doenças (dengue, gripe) ou não leva à procura de assistência médica.
  • 7. LEPTOSPIROSE Atenção Quando houver contato com água de enchente, lama, esgoto, fossa ou com urina de animais com leptospirose e no período de 30 dias ocorrerem sintomas da doença PROCURAR O POSTO DE SAÚDE e relatar ao médico este contato.
  • 8. LEPTOSPIROSE SITUAÇÕES DE RISCO:  Exposição a enchentes ou outras coleções hídricas potencialmente contaminadas como córregos, lagos e rios;  Exposição a Esgoto - fossa ou manilhas de esgoto contaminadas com urina de roedores;  Atividades que envolvam risco ocupacional como coleta de lixo, limpeza de córregos, trabalho em água ou esgoto, tratadores de animais, entre outras;  Presença de animais infectados.
  • 9. LEPTOSPIROSE RESERVATÓRIOS:  Animais Domésticos: bovinos, suínos, eqüinos, caninos, ovinos, caprinos.  Roedores Sinantrópicos: Rattus novergicus (ratazana ou rato de esgoto). Rattus rattus (rato preto ou rato do telhado). As ratazanas e os ratos são considerados reservatórios ecológicos da leptospirose porque não desenvolvem os sintomas desta zoonose.
  • 10. LEPTOSPIROSE/ROEDORES ROEDORES SINANTRÓPICOS COMENSAIS Ratazana - Rattus norvergicus Camundongo - Mus musculus Rato do telhado – Rattus rattus Fotos cedidas por Alzira de Almeida
  • 11. LEPTOSPIROSE/ROEDORES ROEDORES SINANTRÓPICOS Essas espécies, diferente dos roedores silvestres, vivem próximo ao homem, que é o responsável pelo fornecimento das condições básicas para sua sobrevivência: acesso: locais ou edificações sem obstáculos aos roedores. alimentos: grãos armazenados, gêneros estocados, ração animal, resíduos alimentares, lixo, etc. abrigo: terrenos baldios com entulho, mato, edificações, sistemas de esgoto mal conservados, etc. água: vazamento em instalações hidráulicas, valetas, caixa d’água, sistemas coletores de águas pluviais e fluviais, etc
  • 12. LEPTOSPIROSE/ROEDORES ROEDORES SINANTRÓPICOS/CONTROLE O trabalho de controle de roedores é desenvolvido a partir do conhecimento dos sinais deixados pelos ratos no FEZES ambiente em que vivem: tocas, fezes, roeduras, trilhas, observações de ratos vivos ou mortos e manchas de gordura. No controle dos roedores TOCA podemos usar medidas de anti-ratização e desratização TRILHA
  • 13. LEPTOSPIROSE/ROEDORES ROEDORES SINANTRÓPICOS/ CONTROLE A anti-ratização é um conjunto de medidas que visam modificar as características ambientais que favorecem a penetração, instalação e a livre proliferação de roedores: acesso , alimento, abrigo e água. Compreende também ações de educação em saúde, através de informação, orientação e esclarecimento às pessoas ligadas diretamente ao problema, escolares e população em geral. A desratização compreende todas as medidas empregadas para a eliminação de roedores, através de métodos mecânicos (ratoeiras), biológicos (animais predadores) e químicos (raticidas). Para maior eficiência , a desratização deve ser realizada paralela ao trabalhos de anti-ratização, limpeza e saneamento, a fim de se evitar a ocorrência do efeito bumerangue.
  • 14. u12 LEPTOSPIROSE/ROEDORES ROEDORES SINANTRÓPICOS/ CONTROLE Com alimento e água disponível, a colônia de ratos cresce intensamente, até ser nivelada pelas condições ambientais. Por esta razão, quando uma desratização é realizada de modo incompleto ou inadequado, corre-se o risco de provocar um forte aumento populacional pouco tempo após o mau serviço ter sido executado. É o chamado “efeito bumerangue”.
  • 15. Slide 14 u12 Texto ao lado da foto: fonte TAHOMA tamanho 18 cor CINZA Legenda da foto: fonte TAHOMA tamanho 14 cor CINZA user; 05/07/2009
  • 16. Dóris Bercht Brack Médica Veterinária Sanitarista Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde doris-brack@saude.rs.gov.br 51 39011144