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GOETHE
• Fausto (Goethe)


• Fausto em seu escritório (pintura de
  Georg Friedrich Kersting, 1829)
• A divisão e subdivisões do poema,
  como neste livro aparecem, não
  pertencem ao original, nem também
  o descritivo do cenário e outras
  particularidades da execução
  teatral.
• A criação da obra ocupou toda a vida de Goethe, ainda
  que não de maneira contínua. A primeira versão foi
  composta em 1775, mas era apenas um esboço
  conhecido comoUrfaust (Proto-Fausto). Outro esboço foi
  feito em 1791, intitulado Faust, ein Fragment(Fausto, um
  fragmento), e também não chegou a ser publicado.
• A versão definitiva só seria escrita e publicada por
  Goethe no ano de 1808, sob o título Faust, eine
  Tragödie (Fausto, uma tragédia). A problemática humana
  expressada no Fausto foi retomada a partir de 1826,
  quando ele começou a escrever uma segunda parte.
  Esta foi publicada postumamente sob o título de Faust.
  Der Tragödie zweiter Teil in fünf Akten (Fausto.
  Segunda parte da tragédia, em cinco atos) em 1832.
• Primeira pessoa.
• O narrador não identificado a princípio, conta a história
  como testemunha presente na vida do protagonista
  Fausto. Na verdade trata-se de um espírito de luz que o
  acompanha, e sabe tudo o que Fausto sente, vê e ouve,
  assim como as intenções de Mefistófeles.
Fausto, Goethe, da Editora FTD.
• Cinco partes
• Texto narrativo
• Recontado por Roberto Mussapi
• As principais personagens da Parte I são:
• Henrique Fausto (Heinrich Faust), um sábio erudito.
  Esse personagem literário é possivelmente baseado na
  vida do mago Johann Georg Faust (c.1480-c.1540);
• Mefistófeles, um demônio;
• Margarida (Margarete ou Gretchen), o amor de Fausto;
• Marta (Marthe), a vizinha de Margarida;
• Valentim (Valentin), irmão de Margarida;
• Wagner, assistente de Fausto.
• Goethe refletiu sobre o ser humano nesta obra. Fausto é
  metáfora do homem fáustico. De uma maldição que
  orbita sobre o homem - a maldição do desejo, da
  ganância, do desejo de poder.
• Como nas palavras escritas por Marshall Berman, no
  excelente ensaio do livro Tudo que é sólido desmancha no ar:
  "A inquietação fáustica do homem na história mostra que
  o ser humano não se satisfaz com a simples satisfação
  de seus desejos conscientes" (BERMAN, 2007, p.99).
• O homem moderno é a representação mais fidedigna do
  desejo fáustico. Ele fez um pacto com o progresso, com
  o capital, com um estilo de vida que o levará à tragédia.
  A cada dia que passa a sua Margarida, a Terra
  (natureza), sofre com as agressões, com a vilania, com a
  ganância expropriadora que mata. 
• Os noticiários, os documentários dos canais
  especializados, as revistas científicas, jornalistas,
  intelectuais, organismos não governamentais e os
  próprios cientistas afinam o discurso quando o objetivo é
  apontar a falência do estilo de vida do homem moderno.
• A Terra chegou a um nível de esgotamento que não
  comporta mais o desejo pelo lucro, pelo poder, pelo
  acúmulo de capitais. A tecnologia, as viagens, o turismo,
  a possibilidade do consumo não trará a redenção ao
  homem. Muito pelo contrário, tem gerado uma
  coisificação, um embrutecimento da humana raça.
• Assim como se deu com Fausto, o destino humano está
  fadado ao obscuro.
• Sua caminhada é trágica e, o destino, incerto. Um futuro
  abismal parece espreitar. O pacto com o progresso, com
  a ciência e com a tecnologia custará caro. Em menos de
  cem anos o resultado se mostrará fulminante e aterrador.
• O estilo de vida ("o Mefistófeles do homem moderno")
  cobrará sua conta e então será tarde demais.
  Pessimismo ? Não. Não há outro destino para o homem,
  assim como não houve para Fausto.
• O livro do poeta alemão Johann Wofgang
  Von Goethe, de 1808, trata da história
  de Fausto, o homem que faz pacto com o
  diabo. Ele começa com o personagem principal
  lamentando-se sobre o vazio que carrega
  dentro de si, apesar do vasto conhecimento que
  ele tem. Por isso, Fausto procura o lado
  espiritual como os mistérios da vida e magia.
• Ele vive solitário e divide seu tempo entre o
  aluno Wagner e o cachorro. Um dia ele abre a bíblia e
  reclama do versículo que diz: “No começo era o verbo”.
  Neste momento, ao reclamar, o seu cachorro transforma-se
  em um diabo. O demônio de aparência humana propõe um
  pacto e garante proporcionar-lhe, todos os prazeres e
  desejos.
• Fausto aceita o pacto. Depois disso, ele conhece
  Margarida, por quem se apaixona. Então, ele pede ao
  diabo para tê-la, mas o demônio avisa que não pode, pois a
  moça é virgem, frequenta a missa, mas aconselha-o a dar-
  lhe bons presentes, dizendo-lhe, que nenhuma mulher
  resiste.
• Fausto segue o conselho e consegue conquistar
  Margarida, mas um dia as desgraças começam
  a acontecer. Margarida fica grávida, e o irmão
  dela, Valentim, para defender a honra da família,
  duela com Fausto, e morre. Com a morte do
  irmão e uma gravidez inesperada, Margarida fica
  louca e não reconhece mais ninguém, ela chega
  a ser acusada de matar a mãe e o próprio filho.
  Mesmo assim, Margarida clama a Deus e é
  salva, enquanto Fausto sofre por ter vendido a
  alma ao diabo.

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Fausto - Goethe

  • 2. • Fausto (Goethe) • Fausto em seu escritório (pintura de Georg Friedrich Kersting, 1829) • A divisão e subdivisões do poema, como neste livro aparecem, não pertencem ao original, nem também o descritivo do cenário e outras particularidades da execução teatral.
  • 3. • A criação da obra ocupou toda a vida de Goethe, ainda que não de maneira contínua. A primeira versão foi composta em 1775, mas era apenas um esboço conhecido comoUrfaust (Proto-Fausto). Outro esboço foi feito em 1791, intitulado Faust, ein Fragment(Fausto, um fragmento), e também não chegou a ser publicado.
  • 4. • A versão definitiva só seria escrita e publicada por Goethe no ano de 1808, sob o título Faust, eine Tragödie (Fausto, uma tragédia). A problemática humana expressada no Fausto foi retomada a partir de 1826, quando ele começou a escrever uma segunda parte. Esta foi publicada postumamente sob o título de Faust. Der Tragödie zweiter Teil in fünf Akten (Fausto. Segunda parte da tragédia, em cinco atos) em 1832.
  • 5. • Primeira pessoa. • O narrador não identificado a princípio, conta a história como testemunha presente na vida do protagonista Fausto. Na verdade trata-se de um espírito de luz que o acompanha, e sabe tudo o que Fausto sente, vê e ouve, assim como as intenções de Mefistófeles.
  • 6. Fausto, Goethe, da Editora FTD. • Cinco partes • Texto narrativo • Recontado por Roberto Mussapi
  • 7. • As principais personagens da Parte I são: • Henrique Fausto (Heinrich Faust), um sábio erudito. Esse personagem literário é possivelmente baseado na vida do mago Johann Georg Faust (c.1480-c.1540); • Mefistófeles, um demônio; • Margarida (Margarete ou Gretchen), o amor de Fausto; • Marta (Marthe), a vizinha de Margarida; • Valentim (Valentin), irmão de Margarida; • Wagner, assistente de Fausto.
  • 8. • Goethe refletiu sobre o ser humano nesta obra. Fausto é metáfora do homem fáustico. De uma maldição que orbita sobre o homem - a maldição do desejo, da ganância, do desejo de poder.
  • 9. • Como nas palavras escritas por Marshall Berman, no excelente ensaio do livro Tudo que é sólido desmancha no ar: "A inquietação fáustica do homem na história mostra que o ser humano não se satisfaz com a simples satisfação de seus desejos conscientes" (BERMAN, 2007, p.99).
  • 10. • O homem moderno é a representação mais fidedigna do desejo fáustico. Ele fez um pacto com o progresso, com o capital, com um estilo de vida que o levará à tragédia. A cada dia que passa a sua Margarida, a Terra (natureza), sofre com as agressões, com a vilania, com a ganância expropriadora que mata. 
  • 11. • Os noticiários, os documentários dos canais especializados, as revistas científicas, jornalistas, intelectuais, organismos não governamentais e os próprios cientistas afinam o discurso quando o objetivo é apontar a falência do estilo de vida do homem moderno.
  • 12. • A Terra chegou a um nível de esgotamento que não comporta mais o desejo pelo lucro, pelo poder, pelo acúmulo de capitais. A tecnologia, as viagens, o turismo, a possibilidade do consumo não trará a redenção ao homem. Muito pelo contrário, tem gerado uma coisificação, um embrutecimento da humana raça.
  • 13. • Assim como se deu com Fausto, o destino humano está fadado ao obscuro.
  • 14. • Sua caminhada é trágica e, o destino, incerto. Um futuro abismal parece espreitar. O pacto com o progresso, com a ciência e com a tecnologia custará caro. Em menos de cem anos o resultado se mostrará fulminante e aterrador.
  • 15. • O estilo de vida ("o Mefistófeles do homem moderno") cobrará sua conta e então será tarde demais. Pessimismo ? Não. Não há outro destino para o homem, assim como não houve para Fausto.
  • 16. • O livro do poeta alemão Johann Wofgang Von Goethe, de 1808, trata da história de Fausto, o homem que faz pacto com o diabo. Ele começa com o personagem principal lamentando-se sobre o vazio que carrega dentro de si, apesar do vasto conhecimento que ele tem. Por isso, Fausto procura o lado espiritual como os mistérios da vida e magia.
  • 17. • Ele vive solitário e divide seu tempo entre o aluno Wagner e o cachorro. Um dia ele abre a bíblia e reclama do versículo que diz: “No começo era o verbo”. Neste momento, ao reclamar, o seu cachorro transforma-se em um diabo. O demônio de aparência humana propõe um pacto e garante proporcionar-lhe, todos os prazeres e desejos. • Fausto aceita o pacto. Depois disso, ele conhece Margarida, por quem se apaixona. Então, ele pede ao diabo para tê-la, mas o demônio avisa que não pode, pois a moça é virgem, frequenta a missa, mas aconselha-o a dar- lhe bons presentes, dizendo-lhe, que nenhuma mulher resiste.
  • 18. • Fausto segue o conselho e consegue conquistar Margarida, mas um dia as desgraças começam a acontecer. Margarida fica grávida, e o irmão dela, Valentim, para defender a honra da família, duela com Fausto, e morre. Com a morte do irmão e uma gravidez inesperada, Margarida fica louca e não reconhece mais ninguém, ela chega a ser acusada de matar a mãe e o próprio filho. Mesmo assim, Margarida clama a Deus e é salva, enquanto Fausto sofre por ter vendido a alma ao diabo.