2. A obra é dividida em 5 partes.
No decorrer do texto, temos a impressão de
que foi escrita de uma só vez, o que não
acompanha a realidade.
O livro é uma antologia de textos, que retrata
a realidade multifacetada na democracia das
ruas do Rio de Janeiro.
Linguagem Metafórica, onde a rua é o
protagonista da cena.
3. Comportamento das pessoas e suas
significações;
Dualismo entre rua e homem;
Profissões/ Festas Populares/
Condições de trabalho dos operários/
Proletariado/Prisão
4. Governo Rodrigues Alves
Reconstrução da cidade, para tornar-
se “A cidade maravilhosa” copiando a
“Champ Elises” Francesa
Bota-abaixo: Eliminação do morro do
castelo, dos cortiços, promovida pelo
prefeito Pereira Passos.
5. DESANDA_ Sai da normalidade.
TRESANDA_Mais que "desanda".
6. FLANAR(flâneaur) Vagabundar/
Perambular com inteligência
Flâneaur_
Possuidor de alma igualitária/
risonha, fértil, feliz.
Ingênuo. "basbaque"/ babaca_ tolo.
7. Os títulos mapeiam a cidade como um
todo, a partir deles tomamos a cidade
inteira nas mãos, neles estão a medição
sensível e atenta da cidade: “Pequenas
profissões”, “Os tatuadores”, “Os
mercados de livros e a leitura das ruas”,
“Tabuletas”, “Músicos ambulantes”,
“Visões d’ópio”, “As mariposas do luxo”,
“Os trabalhadores de estiva”, “Crimes de
Amor”, “A galeria superior” etc.
8. “Os tatuadores”: “As meretrizes e os
criminosos nesse meio de becos e de
facadas têm indeléveis idéias de
perversidade e de amor. Um corpo
desses nu, é um estudo social.”
9. “Os trabalhadores da estiva”: “Eu via,
porém, essas fisionomias resignadas à luz
do sol e elas me impressionavam de
maneira bem diversa. Homens de excessivo
desenvolvimento muscular, eram todos
pálidos - de um pálido embaciado como se
lhes tivessem pregado à epiderme um
papel amarelo e, assim encolhidos, com as
mão nos bolsos pareciam um baixo-relevo
de desilusão, uma frisa de angústia.”
10. “Fome negra”: [...] uma gente que servia às
descargas de carvão e minério. Seres embrutecidos,
apanhados a dedo, incapazes de ter idéias. [...] Uma
vez apanhados pelo mecanismo de aço, ferros e
carne humana, uma vez utensílio apropriado ao
andamento da máquina, tornam-se autômatos com a
teimosia de objetos movidos à vapor. Não têm
nervos, têm molas; não têm cérebros, têm músculos
hipertrofiados. [...] Os seus conhecimentos reduzem-
se à marreta, à pá, ao dinheiro que a pá levanta para
o bem-estar dos capitalistas poderosos, o dinheiro,
que os recurva em esforços desesperados, lavados
de suor para que os patrões tenham carros e bem-
estar”.
11. “Urubus”: “- Os agenciadores de coroas
levantam-se de madrugada e compram
todos os jornais para ver quais os
homens importantes falecidos na
véspera. Defunto pobre não precisa de
luxo, e coroa é luxo.”
12. Paulo Barreto (pseudônimo: João do Rio)
Observa as mudanças do rio e retrata-as
nas crônicas.
Obra dividida em cinco grupos:
Primeiro grupo : Declaração de amor de
João do Rio pelas ruas cariocas.
Segundo grupo: Pequenas profissões,
comerciantes, catadores de lixo, músicos
que cantam e tocam nas ruas.
13. Terceiro grupo: Três misérias: trabalho
da estiva, pois o centro da cidade ficava
perto da zona portuária; trabalho infantil;
e dos menos favorecidos que dormem na
rua no centro da cidade.
Quarto grupo: Trata-se daqueles que não
estão mais nas ruas: os detentos. Não
podem usufruir da rua.
14. Quinto grupo: retoma o encanto da rua, a
musa das ruas, em que João do Rio
declara seu amor pelas ruas.
15. Articular o contexto histórico de
transformação do Rio com os aspectos
literários e sociais, e como essas
mudanças influíram na vida dos
habitantes do Rio de Janeiro.