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João do Rio
   A obra é dividida em 5 partes.

    No decorrer do texto, temos a impressão de
    que foi escrita de uma só vez, o que não
    acompanha a realidade.

    O livro é uma antologia de textos, que retrata
    a realidade multifacetada na democracia das
    ruas do Rio de Janeiro.

    Linguagem Metafórica, onde a rua é o
    protagonista da cena.
   Comportamento das pessoas e suas
    significações;

   Dualismo entre rua e homem;
   Profissões/ Festas Populares/
    Condições de trabalho dos operários/
    Proletariado/Prisão
   Governo Rodrigues Alves

   Reconstrução da cidade, para tornar-
    se “A cidade maravilhosa” copiando a
    “Champ Elises” Francesa

   Bota-abaixo: Eliminação do morro do
    castelo, dos cortiços, promovida pelo
    prefeito Pereira Passos.
   DESANDA_ Sai da normalidade.

   TRESANDA_Mais que "desanda".
   FLANAR(flâneaur) Vagabundar/
    Perambular com inteligência

   Flâneaur_
    Possuidor de alma igualitária/
    risonha, fértil, feliz.
    Ingênuo. "basbaque"/ babaca_ tolo.
   Os títulos mapeiam a cidade como um
    todo, a partir deles tomamos a cidade
    inteira nas mãos, neles estão a medição
    sensível e atenta da cidade: “Pequenas
    profissões”, “Os tatuadores”, “Os
    mercados de livros e a leitura das ruas”,
    “Tabuletas”, “Músicos ambulantes”,
    “Visões d’ópio”, “As mariposas do luxo”,
    “Os trabalhadores de estiva”, “Crimes de
    Amor”, “A galeria superior” etc.
   “Os tatuadores”: “As meretrizes e os
    criminosos nesse meio de becos e de
    facadas têm indeléveis idéias de
    perversidade e de amor. Um corpo
    desses nu, é um estudo social.”
   “Os trabalhadores da estiva”: “Eu via,
    porém, essas fisionomias resignadas à luz
    do sol e elas me impressionavam de
    maneira bem diversa. Homens de excessivo
    desenvolvimento muscular, eram todos
    pálidos - de um pálido embaciado como se
    lhes tivessem pregado à epiderme um
    papel amarelo e, assim encolhidos, com as
    mão nos bolsos pareciam um baixo-relevo
    de desilusão, uma frisa de angústia.”
   “Fome negra”: [...] uma gente que servia às
    descargas de carvão e minério. Seres embrutecidos,
    apanhados a dedo, incapazes de ter idéias. [...] Uma
    vez apanhados pelo mecanismo de aço, ferros e
    carne humana, uma vez utensílio apropriado ao
    andamento da máquina, tornam-se autômatos com a
    teimosia de objetos movidos à vapor. Não têm
    nervos, têm molas; não têm cérebros, têm músculos
    hipertrofiados. [...] Os seus conhecimentos reduzem-
    se à marreta, à pá, ao dinheiro que a pá levanta para
    o bem-estar dos capitalistas poderosos, o dinheiro,
    que os recurva em esforços desesperados, lavados
    de suor para que os patrões tenham carros e bem-
    estar”.
   “Urubus”: “- Os agenciadores de coroas
    levantam-se de madrugada e compram
    todos os jornais para ver quais os
    homens importantes falecidos na
    véspera. Defunto pobre não precisa de
    luxo, e coroa é luxo.” 
   Paulo Barreto (pseudônimo: João do Rio)
    Observa as mudanças do rio e retrata-as
    nas crônicas.
   Obra dividida em cinco grupos:
   Primeiro grupo : Declaração de amor de
    João do Rio pelas ruas cariocas.
   Segundo grupo: Pequenas profissões,
    comerciantes, catadores de lixo, músicos
    que cantam e tocam nas ruas.
   Terceiro grupo: Três misérias: trabalho
    da estiva, pois o centro da cidade ficava
    perto da zona portuária; trabalho infantil;
    e dos menos favorecidos que dormem na
    rua no centro da cidade.

   Quarto grupo: Trata-se daqueles que não
    estão mais nas ruas: os detentos. Não
    podem usufruir da rua.
   Quinto grupo: retoma o encanto da rua, a
    musa das ruas, em que João do Rio
    declara seu amor pelas ruas.
   Articular o contexto histórico de
    transformação do Rio com os aspectos
    literários e sociais, e como essas
    mudanças influíram na vida dos
    habitantes do Rio de Janeiro.

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João do Rio retrata ruas do RJ

  • 2. A obra é dividida em 5 partes. No decorrer do texto, temos a impressão de que foi escrita de uma só vez, o que não acompanha a realidade.  O livro é uma antologia de textos, que retrata a realidade multifacetada na democracia das ruas do Rio de Janeiro.  Linguagem Metafórica, onde a rua é o protagonista da cena.
  • 3. Comportamento das pessoas e suas significações;  Dualismo entre rua e homem;  Profissões/ Festas Populares/ Condições de trabalho dos operários/ Proletariado/Prisão
  • 4. Governo Rodrigues Alves  Reconstrução da cidade, para tornar- se “A cidade maravilhosa” copiando a “Champ Elises” Francesa  Bota-abaixo: Eliminação do morro do castelo, dos cortiços, promovida pelo prefeito Pereira Passos.
  • 5. DESANDA_ Sai da normalidade.  TRESANDA_Mais que "desanda".
  • 6. FLANAR(flâneaur) Vagabundar/ Perambular com inteligência  Flâneaur_ Possuidor de alma igualitária/ risonha, fértil, feliz. Ingênuo. "basbaque"/ babaca_ tolo.
  • 7. Os títulos mapeiam a cidade como um todo, a partir deles tomamos a cidade inteira nas mãos, neles estão a medição sensível e atenta da cidade: “Pequenas profissões”, “Os tatuadores”, “Os mercados de livros e a leitura das ruas”, “Tabuletas”, “Músicos ambulantes”, “Visões d’ópio”, “As mariposas do luxo”, “Os trabalhadores de estiva”, “Crimes de Amor”, “A galeria superior” etc.
  • 8. “Os tatuadores”: “As meretrizes e os criminosos nesse meio de becos e de facadas têm indeléveis idéias de perversidade e de amor. Um corpo desses nu, é um estudo social.”
  • 9. “Os trabalhadores da estiva”: “Eu via, porém, essas fisionomias resignadas à luz do sol e elas me impressionavam de maneira bem diversa. Homens de excessivo desenvolvimento muscular, eram todos pálidos - de um pálido embaciado como se lhes tivessem pregado à epiderme um papel amarelo e, assim encolhidos, com as mão nos bolsos pareciam um baixo-relevo de desilusão, uma frisa de angústia.”
  • 10. “Fome negra”: [...] uma gente que servia às descargas de carvão e minério. Seres embrutecidos, apanhados a dedo, incapazes de ter idéias. [...] Uma vez apanhados pelo mecanismo de aço, ferros e carne humana, uma vez utensílio apropriado ao andamento da máquina, tornam-se autômatos com a teimosia de objetos movidos à vapor. Não têm nervos, têm molas; não têm cérebros, têm músculos hipertrofiados. [...] Os seus conhecimentos reduzem- se à marreta, à pá, ao dinheiro que a pá levanta para o bem-estar dos capitalistas poderosos, o dinheiro, que os recurva em esforços desesperados, lavados de suor para que os patrões tenham carros e bem- estar”.
  • 11. “Urubus”: “- Os agenciadores de coroas levantam-se de madrugada e compram todos os jornais para ver quais os homens importantes falecidos na véspera. Defunto pobre não precisa de luxo, e coroa é luxo.” 
  • 12. Paulo Barreto (pseudônimo: João do Rio) Observa as mudanças do rio e retrata-as nas crônicas.  Obra dividida em cinco grupos:  Primeiro grupo : Declaração de amor de João do Rio pelas ruas cariocas.  Segundo grupo: Pequenas profissões, comerciantes, catadores de lixo, músicos que cantam e tocam nas ruas.
  • 13. Terceiro grupo: Três misérias: trabalho da estiva, pois o centro da cidade ficava perto da zona portuária; trabalho infantil; e dos menos favorecidos que dormem na rua no centro da cidade.  Quarto grupo: Trata-se daqueles que não estão mais nas ruas: os detentos. Não podem usufruir da rua.
  • 14. Quinto grupo: retoma o encanto da rua, a musa das ruas, em que João do Rio declara seu amor pelas ruas.
  • 15. Articular o contexto histórico de transformação do Rio com os aspectos literários e sociais, e como essas mudanças influíram na vida dos habitantes do Rio de Janeiro.