SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 16
JORNALLeitura e escrita mediatizada via internet Palestrantes alunos do  2° período de Letras
O processo de comunicação humana   A necessidade de uma nova forma de comunicação se deu a partir de uma mudança radical no tipo de mensagem a ser transmitida. A tradição oral dava sinais de cansaço e necessitava de um outro tipo de linguagem, para que ficasse registrada à disposição daqueles que necessitassem ler posteriormente o que havia sido dito.
A nova técnica deveria ter, pelo menos, três características; durabilidade, profundidade e clareza. Com isso, daria àqueles que a possuíssem a capacidade de ler, reler, meditar e analisar o que fosse produzido e registrado. A partir dessa necessidade, foi criada a escrita.    No século XV, os indivíduos já se preocupavam em preparar e reproduzir os livros através da técnica de copiar, a mão, os livros já existentes. Com o advento da impressão, no entanto, milhares de livros poderiam ser impressos.     Modernamente, o homem vive a febre da internet, a rede mundial de computadores que interliga pessoas de todos os continentes. Para tanto, basta que se tenha uma linha telefônica, um computador com fax-modem e um programação de navegação na rede. Vive-se a expectativa da união texto-imagem-som em um aparelho mais sofisticado que o computador, a TV de alta definição (HDTV), que será capaz de inserir o homem moderno na era da telemática através de uma mero aparelho eletrodoméstico.
História do Jornal A comunicação é uma das maiores necessidades do ser humano. A sabedoria popular do Velho Guerreiro Chacrinha ensina: "Quem não se comunica, se trumbica!". Já sabendo disso, por volta de 4000 a. C., os chineses inventam a escrita. A sua evolução deu origem ao mais antigo veículo de comunicação humana: o jornal impresso. Dessa forma o objetivo do jornal é divulgar notícias e informações para as massas. O mais antigo jornal conhecido é o Acta Diurna que surgiu em Roma cerca de 59 a. C. A invenção da imprensa por Johann Gutenberg em 1447, inaugurou a era do conhecimento moderno o que possibilitou a produção em massa dos jornais. No século XXI diante dos avanços tecnológicos e da popularidade da internet, a informação tornou-se mais instantânea do que nunca e o jornal teve que se adaptar a essa revolução digital.
Exemplo das mudanças na elaboração de um jornal na era tecnológica
Como usar o jornal na escola? Os professores que utilizam os jornais em suas salas de aula buscam tais veículos como recursos didáticos no preparo das suas atividades pedagógicas.      Com essa didática, o professor seja em qualquer disciplina firma o compromisso de formar leitores, de formar cidadãos. A proposta, então, é a de sempre se PROMOVER A LEITURA do próprio veículo. Caso o professor não o faça, os alunos poderão estar tomando as notícias como verdade absoluta, sem criarem em si próprios a capacidade de análise crítica.
Benefícios do jornal em sala de aula São inúmeras as possibilidades que se abrem com o uso do Jornal e que podem justificar o seu uso na Escola, seja em suas salas de aula, seja em suas salas de leitura ou bibliotecas:    * A formação de leitores. O Jornal, dos mais aos menos conservadores, forma opinião de seus leitores. Propiciar aos alunos a realização de uma leitura crítica de seu conteúdo e forma é uma condição para inseri-los numa cidadania consciente.    * O aprendizado informal da Língua em suas diversas nuances. O Jornal permite o manuseio da língua materna de forma viva e atual.
* O inventário da realidade. O Jornal facilita, pelas notícias que expõe em suas páginas, o inventário de questões do cotidiano, indispensáveis para um currículo centrado na vida do aluno e no mundo do trabalho.     * O estímulo à cidadania. O Jornal, por sua atualidade, é um precioso recurso didático, podendo ser aproveitado pelas diversas disciplinas que integram o currículo para vincular o cotidiano escolar ao cotidiano social.     * A possibilidade da articulação entre as disciplinas O Jornal, pelo caráter amplo de suas notícias, pode prestar-se, de maneira bastante significativa, para um trabalho multidisciplinar.     * A abertura a outras leituras. O Jornal pode aproximar os alunos de outras leituras, o que se constitui num enriquecimento que amplia, por certo, os horizontes da cidadania.     * O contato com a Cultura e a Arte – o acesso às informações sobre os bens culturais que são notícia estampam-se nas páginas dos cadernos culturais dos jornais.
O jornal como meio de comunicação de massa    Meios de comunicação de massa ou mídias são os meios ou canais de comunicação usados na transmissão de mensagens a um grande número de receptores. Nas relações sociais de comunicação (dia a dia ), os meios de comunicação de massa mais comum são os jornais/as revistas, o rádio, a televisão e, o mais recente, a Internet.     O jornal foi o primeiro meio de comunicação de massa criado pelo homem: originário dos documentos informativos dos navegadores do século XVI, esse meio originalmente impresso tomou a forma que tem hoje em 1836, na França.
   O jornal, hoje, também tem a forma falada (imprensa falada), no rádio, e a forma televisiva (imprensa televisada). Veracidade, imparcialidade, objetividade e credibilidade são as qualidades que garantes o sucesso de um jornal. A base do jornalismo é a notícia, seu objeto e seu fim (o resto é secundário). A função principal da linguagem nesse meio de comunicação é a referencial ou informativa. Para que o receptor tenha acesso à mensagem veiculada por esse meio, é preciso que ele saiba ler e escrever, ou seja, pertencer a uma parcela privilegiada da sociedade (elite).
O JORNALISMO ANUNCIA OU ENUNCIA?     No processo social da linguagem, a enunciação é, para Bakhtin, “a unidade real da cadeia verbal que está em constante evolução, já que as relações sociais estão também sempre em evolução. A enunciação como um todo se realiza no discurso como atividade de linguagem ininterrupta, que atende aos objetivos sociais de comunicação.”
Nesta perspectiva, o jornalismo se apresenta como produtor e reprodutor de enunciados através do discurso noticioso, que utiliza fragmentos da realidade, seja para a transmissão de cultura, seja para influir ideologicamente na formação de opinião pública.     O jornalismo fala ao mundo, fala do mundo e fala no mundo. E, nesse falar, utiliza-se da teoria da enunciação e da polifonia na tentativa de apagar as marcas de subjetividade presentes em quaisquer discursos.      No jornal, os enunciados misturam-se em diferentes contextos: violência e acidentes com a moda da estação e a nova estrela da novela; os escândalos da política com os dos astros do futebol; as crises econômicas com o gosto cultural popular; a fome com a vida das socialites.      Assim, simbolicamente, o jornal é uma arena onde se confrontam os valores sociais, e onde cada leitor tem um entender a partir de seu próprio contexto.
A QUESTÃO DO SUJEITO NO ENUNCIADO JORNALÍSTICO     Como todo discurso, o jornalístico é composto de uma pluralidade de enunciados marcados por diferentes formações. O enunciado jornalístico, como qualquer outro, é constituído pelos aparelhos formais de enunciação descritos por Benveniste. Esses aparelhos, também chamados de categorias da enunciação, são: o sujeito, o tempo e o espaço/lugar.
   Assim, Benveniste afirma que é “na e pela linguagem que o homem se constitui como sujeito”.    O discurso jornalístico pode ser tratado através do conceito de enunciação descrito por Benveniste, como uma relação do locutor com a língua, em determinado tempo e lugar. Ele trata a questão do sujeito, construindo um conceito de ordem semântica. Para ele, a enunciação é uma relação do sujeito com a língua, que dela se apropria e a põe em funcionamento.     O jornal é, assim, um mero transmissor de enunciados. Não que ele não produza os dele, já que o jornal interpreta o discurso de origem, produzindo novos enunciados. Porém, ao interpretar, apaga as marcas da fala de sua fonte para traçar a sua própria fala. Podemos dizer que os enunciados do jornal são justapostos por outros enunciados de diferentes fontes.
Conclusão     Os conceitos de navegabilidade e usabilidade, surgidos no contexto da informática, hoje podem ser empregada em diversas áreas do conhecimento humano, porque o acelerado ritmo de vida
e a valorização da informática fazem da sociedade contemporânea, essencialmente, comunicacional e global.     As mídias tradicionais, como televisão, rádio e jornal impresso, não cruzaram os braços diante de um novo meio como a internet, que alterou até mesmo o modelo de comunicação de massa vigente (informação produzida por um meio para muitos consumidores.     O público de leitores ou espectadores são ao mesmo tempo receptores e produtores de conteúdo, já que procuram a notícia que lhes interessa e da maneira que lhes é mais adequada.     Assim, dentro do processo comunicativo, o jornal é encarado como um a mídia que se adaptou e reinterpretou a sociedade contemporânea, e por isso deve ser estudado de forma integrada no processo de ensino-aprendizagem, independente da disciplina.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Latim e esperanto, via internet luiz fernando dias pita
Latim e esperanto, via internet   luiz fernando dias pitaLatim e esperanto, via internet   luiz fernando dias pita
Latim e esperanto, via internet luiz fernando dias pita
Paulo Sérgio Farias
 
Cultura Pop: Interfaces Teóricas, Abordagens Possíveis
Cultura Pop: Interfaces Teóricas, Abordagens PossíveisCultura Pop: Interfaces Teóricas, Abordagens Possíveis
Cultura Pop: Interfaces Teóricas, Abordagens Possíveis
Thiago Soares
 
Introdução à Teoria da ComunicaçãO
Introdução à Teoria da ComunicaçãOIntrodução à Teoria da ComunicaçãO
Introdução à Teoria da ComunicaçãO
Taïs Bressane
 
Meios de comunicação social
Meios de comunicação socialMeios de comunicação social
Meios de comunicação social
jgmcid
 
Enem 2012, tecnologias e internet
Enem 2012, tecnologias e internetEnem 2012, tecnologias e internet
Enem 2012, tecnologias e internet
ma.no.el.ne.ves
 

Was ist angesagt? (20)

Latim e esperanto, via internet luiz fernando dias pita
Latim e esperanto, via internet   luiz fernando dias pitaLatim e esperanto, via internet   luiz fernando dias pita
Latim e esperanto, via internet luiz fernando dias pita
 
Aula 2 - Unibh - Jornalismo e Multimídia
Aula 2 - Unibh - Jornalismo e MultimídiaAula 2 - Unibh - Jornalismo e Multimídia
Aula 2 - Unibh - Jornalismo e Multimídia
 
Técnicas de Redação Jornalística
Técnicas de Redação JornalísticaTécnicas de Redação Jornalística
Técnicas de Redação Jornalística
 
Meios de comunicação
Meios de comunicaçãoMeios de comunicação
Meios de comunicação
 
Viver em português os media hoje
Viver em português os media hoje Viver em português os media hoje
Viver em português os media hoje
 
Cultura Pop: Interfaces Teóricas, Abordagens Possíveis
Cultura Pop: Interfaces Teóricas, Abordagens PossíveisCultura Pop: Interfaces Teóricas, Abordagens Possíveis
Cultura Pop: Interfaces Teóricas, Abordagens Possíveis
 
Cibervias
CiberviasCibervias
Cibervias
 
Teorias da Comunicacao - Communication Theories
Teorias da Comunicacao - Communication TheoriesTeorias da Comunicacao - Communication Theories
Teorias da Comunicacao - Communication Theories
 
RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS PARA LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NAS LICENCIAT...
RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS PARA LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NAS LICENCIAT...RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS PARA LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NAS LICENCIAT...
RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS PARA LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NAS LICENCIAT...
 
Fundamentos do Esperantismo Econômico
Fundamentos do Esperantismo EconômicoFundamentos do Esperantismo Econômico
Fundamentos do Esperantismo Econômico
 
Produção transmídia dentro da realidade audiovisual brasileira
Produção transmídia dentro da realidade audiovisual brasileiraProdução transmídia dentro da realidade audiovisual brasileira
Produção transmídia dentro da realidade audiovisual brasileira
 
Enciclopedia intercom de comunicação
Enciclopedia intercom de comunicaçãoEnciclopedia intercom de comunicação
Enciclopedia intercom de comunicação
 
Introdução à Teoria da ComunicaçãO
Introdução à Teoria da ComunicaçãOIntrodução à Teoria da ComunicaçãO
Introdução à Teoria da ComunicaçãO
 
Narrativas Hipertextuais UCS
Narrativas Hipertextuais UCSNarrativas Hipertextuais UCS
Narrativas Hipertextuais UCS
 
Apostila Palermo
Apostila PalermoApostila Palermo
Apostila Palermo
 
Barbosa Suzana Jornalismo Digital Terceira Geracao
Barbosa Suzana Jornalismo Digital Terceira GeracaoBarbosa Suzana Jornalismo Digital Terceira Geracao
Barbosa Suzana Jornalismo Digital Terceira Geracao
 
Meios de comunicação social
Meios de comunicação socialMeios de comunicação social
Meios de comunicação social
 
Meios de comunicação
Meios de comunicaçãoMeios de comunicação
Meios de comunicação
 
Mc LUHAN
Mc LUHANMc LUHAN
Mc LUHAN
 
Enem 2012, tecnologias e internet
Enem 2012, tecnologias e internetEnem 2012, tecnologias e internet
Enem 2012, tecnologias e internet
 

Andere mochten auch

Oficina com jornal ppoint quase pronto (2)
Oficina com jornal ppoint quase pronto (2)Oficina com jornal ppoint quase pronto (2)
Oficina com jornal ppoint quase pronto (2)
Susana Cagliari
 
Slide aula professora heidi sobre jornal
Slide aula professora heidi sobre jornalSlide aula professora heidi sobre jornal
Slide aula professora heidi sobre jornal
heidihapr
 
A emergência da cultura de massas
A emergência da cultura de massasA emergência da cultura de massas
A emergência da cultura de massas
Vera Oliveira
 

Andere mochten auch (20)

Trabalhando com jornal na sala de aula
Trabalhando com jornal na sala de aulaTrabalhando com jornal na sala de aula
Trabalhando com jornal na sala de aula
 
03 aap lp 8 ef aluno
03 aap lp 8 ef aluno03 aap lp 8 ef aluno
03 aap lp 8 ef aluno
 
Oficina com jornal ppoint quase pronto (2)
Oficina com jornal ppoint quase pronto (2)Oficina com jornal ppoint quase pronto (2)
Oficina com jornal ppoint quase pronto (2)
 
6 Tips to Win with Social Media
6 Tips to Win with Social Media6 Tips to Win with Social Media
6 Tips to Win with Social Media
 
Historias divertidas em quadrinhos
Historias divertidas em quadrinhosHistorias divertidas em quadrinhos
Historias divertidas em quadrinhos
 
O Uso da Metáfora na Percepção do Professor de LE: Refletindo o 'fazer' docente.
O Uso da Metáfora na Percepção do Professor de LE: Refletindo o 'fazer' docente.O Uso da Metáfora na Percepção do Professor de LE: Refletindo o 'fazer' docente.
O Uso da Metáfora na Percepção do Professor de LE: Refletindo o 'fazer' docente.
 
Slide aula professora heidi sobre jornal
Slide aula professora heidi sobre jornalSlide aula professora heidi sobre jornal
Slide aula professora heidi sobre jornal
 
Comunicação de massa
Comunicação de massaComunicação de massa
Comunicação de massa
 
COMUNICAÇÃO DE MASSA
COMUNICAÇÃO DE MASSACOMUNICAÇÃO DE MASSA
COMUNICAÇÃO DE MASSA
 
A comunicação de massa e as instituições sociais
A comunicação de massa e as instituições sociaisA comunicação de massa e as instituições sociais
A comunicação de massa e as instituições sociais
 
Cordel maravilhoso
Cordel maravilhosoCordel maravilhoso
Cordel maravilhoso
 
Grupo O Poder da Comunicação e a Comunicação do Poder - 6º período - Noite - ...
Grupo O Poder da Comunicação e a Comunicação do Poder - 6º período - Noite - ...Grupo O Poder da Comunicação e a Comunicação do Poder - 6º período - Noite - ...
Grupo O Poder da Comunicação e a Comunicação do Poder - 6º período - Noite - ...
 
Cordel e Comunicação de Massa
Cordel e Comunicação de MassaCordel e Comunicação de Massa
Cordel e Comunicação de Massa
 
A emergência da cultura de massas
A emergência da cultura de massasA emergência da cultura de massas
A emergência da cultura de massas
 
Jornal mural
Jornal muralJornal mural
Jornal mural
 
Psicologia social - Teste de estereótipos
Psicologia social - Teste de estereótiposPsicologia social - Teste de estereótipos
Psicologia social - Teste de estereótipos
 
Jornal Pequeno Leitor
Jornal Pequeno LeitorJornal Pequeno Leitor
Jornal Pequeno Leitor
 
Jornal da Sala de Leitura Prof. messias freire
Jornal da Sala de Leitura Prof. messias freire Jornal da Sala de Leitura Prof. messias freire
Jornal da Sala de Leitura Prof. messias freire
 
A mudança da comunicação de massa para redes sociais. O que as manifestações ...
A mudança da comunicação de massa para redes sociais. O que as manifestações ...A mudança da comunicação de massa para redes sociais. O que as manifestações ...
A mudança da comunicação de massa para redes sociais. O que as manifestações ...
 
12º A Cultura De Massas Ii
12º   A Cultura De Massas   Ii12º   A Cultura De Massas   Ii
12º A Cultura De Massas Ii
 

Ähnlich wie Jornal &Internet

CLC5.Caderno n.º 1.Meios de Comunicação.pdf
CLC5.Caderno n.º 1.Meios de Comunicação.pdfCLC5.Caderno n.º 1.Meios de Comunicação.pdf
CLC5.Caderno n.º 1.Meios de Comunicação.pdf
Manuela Isidro
 
Trb 11º b francisca
Trb 11º b   franciscaTrb 11º b   francisca
Trb 11º b francisca
mluisavalente
 
Jornal Contemporâneo
Jornal ContemporâneoJornal Contemporâneo
Jornal Contemporâneo
Paula Wegner
 
Cultura Da Convergencia, Lileracia Dos Media E Biblioteca
Cultura Da Convergencia, Lileracia Dos Media E BibliotecaCultura Da Convergencia, Lileracia Dos Media E Biblioteca
Cultura Da Convergencia, Lileracia Dos Media E Biblioteca
Cassia Furtado
 

Ähnlich wie Jornal &Internet (20)

CLC5.Caderno n.º 1.Meios de Comunicação.pdf
CLC5.Caderno n.º 1.Meios de Comunicação.pdfCLC5.Caderno n.º 1.Meios de Comunicação.pdf
CLC5.Caderno n.º 1.Meios de Comunicação.pdf
 
Trb 11º b francisca
Trb 11º b   franciscaTrb 11º b   francisca
Trb 11º b francisca
 
De Gutenerg Ao Linux
De Gutenerg Ao LinuxDe Gutenerg Ao Linux
De Gutenerg Ao Linux
 
Jornal Contemporâneo
Jornal ContemporâneoJornal Contemporâneo
Jornal Contemporâneo
 
O professor e a leitura de jornal 2
O professor e a leitura de jornal 2O professor e a leitura de jornal 2
O professor e a leitura de jornal 2
 
Artigo - Comunicação digital e revistas online
Artigo - Comunicação digital e revistas onlineArtigo - Comunicação digital e revistas online
Artigo - Comunicação digital e revistas online
 
A lingua portuguesa e as literacias do século XXI
A lingua portuguesa e as literacias do século XXIA lingua portuguesa e as literacias do século XXI
A lingua portuguesa e as literacias do século XXI
 
Entre a utopia e o ceticismo: as potencialidades dos diários virtuais no merc...
Entre a utopia e o ceticismo: as potencialidades dos diários virtuais no merc...Entre a utopia e o ceticismo: as potencialidades dos diários virtuais no merc...
Entre a utopia e o ceticismo: as potencialidades dos diários virtuais no merc...
 
Design gráfico
Design  gráficoDesign  gráfico
Design gráfico
 
De alexandria-c3a0-era-digital
De alexandria-c3a0-era-digitalDe alexandria-c3a0-era-digital
De alexandria-c3a0-era-digital
 
8 pp dealexaeradigital
8 pp dealexaeradigital8 pp dealexaeradigital
8 pp dealexaeradigital
 
Mídias na educação
Mídias na educaçãoMídias na educação
Mídias na educação
 
Cultura Da Convergencia, Lileracia Dos Media E Biblioteca
Cultura Da Convergencia, Lileracia Dos Media E BibliotecaCultura Da Convergencia, Lileracia Dos Media E Biblioteca
Cultura Da Convergencia, Lileracia Dos Media E Biblioteca
 
Jornalismo e patrimônio cultural
Jornalismo e patrimônio culturalJornalismo e patrimônio cultural
Jornalismo e patrimônio cultural
 
Da criação da imprensa até à sociedade contemporânea
Da criação da imprensa até à sociedade contemporâneaDa criação da imprensa até à sociedade contemporânea
Da criação da imprensa até à sociedade contemporânea
 
Seminário sobre a mídia impressa
Seminário sobre a mídia impressa Seminário sobre a mídia impressa
Seminário sobre a mídia impressa
 
Atividade 1
Atividade 1Atividade 1
Atividade 1
 
Sociedade, Tecnologia e Ciência
Sociedade, Tecnologia e CiênciaSociedade, Tecnologia e Ciência
Sociedade, Tecnologia e Ciência
 
Fichamento - Jornalismo Internacional
Fichamento - Jornalismo InternacionalFichamento - Jornalismo Internacional
Fichamento - Jornalismo Internacional
 
F:\unicsul\retorno de atividades\apresentações\texto 2 valdomiro
F:\unicsul\retorno de atividades\apresentações\texto 2 valdomiroF:\unicsul\retorno de atividades\apresentações\texto 2 valdomiro
F:\unicsul\retorno de atividades\apresentações\texto 2 valdomiro
 

Mehr von Andrea Bruzaca

Princípios da Internet
Princípios da InternetPrincípios da Internet
Princípios da Internet
Andrea Bruzaca
 
Jogo do splash e almoço
Jogo do splash e almoçoJogo do splash e almoço
Jogo do splash e almoço
Andrea Bruzaca
 
Alvorada e café da manhã
Alvorada e café da manhãAlvorada e café da manhã
Alvorada e café da manhã
Andrea Bruzaca
 
Repaso 6ª serie espanhol 27demaio
Repaso 6ª serie espanhol 27demaioRepaso 6ª serie espanhol 27demaio
Repaso 6ª serie espanhol 27demaio
Andrea Bruzaca
 
Marinheiros Do Poseidon Em CelebraçãO Pela Viagem Ao
Marinheiros Do Poseidon Em CelebraçãO Pela Viagem AoMarinheiros Do Poseidon Em CelebraçãO Pela Viagem Ao
Marinheiros Do Poseidon Em CelebraçãO Pela Viagem Ao
Andrea Bruzaca
 
Marinheiros Do Poseidon Em CelebraçãO Pela Viagem Ao
Marinheiros Do Poseidon Em CelebraçãO Pela Viagem AoMarinheiros Do Poseidon Em CelebraçãO Pela Viagem Ao
Marinheiros Do Poseidon Em CelebraçãO Pela Viagem Ao
Andrea Bruzaca
 
81 m maria carmem e giuliana
81 m maria carmem e giuliana81 m maria carmem e giuliana
81 m maria carmem e giuliana
Andrea Bruzaca
 
81 m larissa e victória
81 m larissa e victória81 m larissa e victória
81 m larissa e victória
Andrea Bruzaca
 
81 m lara, gisley, doris.
81 m lara, gisley, doris.81 m lara, gisley, doris.
81 m lara, gisley, doris.
Andrea Bruzaca
 
81 m claudia b e hayran
81 m claudia b e hayran81 m claudia b e hayran
81 m claudia b e hayran
Andrea Bruzaca
 
81 m amanda p e jose artur
81 m amanda p e jose artur81 m amanda p e jose artur
81 m amanda p e jose artur
Andrea Bruzaca
 

Mehr von Andrea Bruzaca (20)

PUBLICANDO MATERIAIS NA PLATAFORMA UNOI - ASSUNTOS
PUBLICANDO MATERIAIS NA PLATAFORMA UNOI - ASSUNTOSPUBLICANDO MATERIAIS NA PLATAFORMA UNOI - ASSUNTOS
PUBLICANDO MATERIAIS NA PLATAFORMA UNOI - ASSUNTOS
 
PUBLICANDO MATERIAIS NA PLATAFORMA UNOI - BIBLIOTECA
PUBLICANDO MATERIAIS NA PLATAFORMA UNOI - BIBLIOTECAPUBLICANDO MATERIAIS NA PLATAFORMA UNOI - BIBLIOTECA
PUBLICANDO MATERIAIS NA PLATAFORMA UNOI - BIBLIOTECA
 
A PESQUISA NA INTERNET
A PESQUISA NA INTERNETA PESQUISA NA INTERNET
A PESQUISA NA INTERNET
 
Manual de Ferramentas da Web 2.0 para Professores.
Manual de Ferramentas da Web 2.0 para Professores.Manual de Ferramentas da Web 2.0 para Professores.
Manual de Ferramentas da Web 2.0 para Professores.
 
Princípios da Internet
Princípios da InternetPrincípios da Internet
Princípios da Internet
 
Jogo do splash e almoço
Jogo do splash e almoçoJogo do splash e almoço
Jogo do splash e almoço
 
Alvorada e café da manhã
Alvorada e café da manhãAlvorada e café da manhã
Alvorada e café da manhã
 
Repaso 5ª serie espanhol 27demaio
Repaso 5ª serie espanhol 27demaioRepaso 5ª serie espanhol 27demaio
Repaso 5ª serie espanhol 27demaio
 
Repaso 6ª serie espanhol 27demaio
Repaso 6ª serie espanhol 27demaioRepaso 6ª serie espanhol 27demaio
Repaso 6ª serie espanhol 27demaio
 
ÉTICA E SEGURANÇA NA INTERNET
ÉTICA E SEGURANÇA NA INTERNETÉTICA E SEGURANÇA NA INTERNET
ÉTICA E SEGURANÇA NA INTERNET
 
Marinheiros Do Poseidon Em CelebraçãO Pela Viagem Ao
Marinheiros Do Poseidon Em CelebraçãO Pela Viagem AoMarinheiros Do Poseidon Em CelebraçãO Pela Viagem Ao
Marinheiros Do Poseidon Em CelebraçãO Pela Viagem Ao
 
Marinheiros Do Poseidon Em CelebraçãO Pela Viagem Ao
Marinheiros Do Poseidon Em CelebraçãO Pela Viagem AoMarinheiros Do Poseidon Em CelebraçãO Pela Viagem Ao
Marinheiros Do Poseidon Em CelebraçãO Pela Viagem Ao
 
81m vinicius e laura
81m vinicius e laura81m vinicius e laura
81m vinicius e laura
 
81m raissa catossi
81m raissa catossi81m raissa catossi
81m raissa catossi
 
81m rafael v e valber
81m rafael v e valber81m rafael v e valber
81m rafael v e valber
 
81 m maria carmem e giuliana
81 m maria carmem e giuliana81 m maria carmem e giuliana
81 m maria carmem e giuliana
 
81 m larissa e victória
81 m larissa e victória81 m larissa e victória
81 m larissa e victória
 
81 m lara, gisley, doris.
81 m lara, gisley, doris.81 m lara, gisley, doris.
81 m lara, gisley, doris.
 
81 m claudia b e hayran
81 m claudia b e hayran81 m claudia b e hayran
81 m claudia b e hayran
 
81 m amanda p e jose artur
81 m amanda p e jose artur81 m amanda p e jose artur
81 m amanda p e jose artur
 

Kürzlich hochgeladen

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 

Kürzlich hochgeladen (20)

M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 

Jornal &Internet

  • 1. JORNALLeitura e escrita mediatizada via internet Palestrantes alunos do 2° período de Letras
  • 2. O processo de comunicação humana   A necessidade de uma nova forma de comunicação se deu a partir de uma mudança radical no tipo de mensagem a ser transmitida. A tradição oral dava sinais de cansaço e necessitava de um outro tipo de linguagem, para que ficasse registrada à disposição daqueles que necessitassem ler posteriormente o que havia sido dito.
  • 3. A nova técnica deveria ter, pelo menos, três características; durabilidade, profundidade e clareza. Com isso, daria àqueles que a possuíssem a capacidade de ler, reler, meditar e analisar o que fosse produzido e registrado. A partir dessa necessidade, foi criada a escrita. No século XV, os indivíduos já se preocupavam em preparar e reproduzir os livros através da técnica de copiar, a mão, os livros já existentes. Com o advento da impressão, no entanto, milhares de livros poderiam ser impressos. Modernamente, o homem vive a febre da internet, a rede mundial de computadores que interliga pessoas de todos os continentes. Para tanto, basta que se tenha uma linha telefônica, um computador com fax-modem e um programação de navegação na rede. Vive-se a expectativa da união texto-imagem-som em um aparelho mais sofisticado que o computador, a TV de alta definição (HDTV), que será capaz de inserir o homem moderno na era da telemática através de uma mero aparelho eletrodoméstico.
  • 4. História do Jornal A comunicação é uma das maiores necessidades do ser humano. A sabedoria popular do Velho Guerreiro Chacrinha ensina: "Quem não se comunica, se trumbica!". Já sabendo disso, por volta de 4000 a. C., os chineses inventam a escrita. A sua evolução deu origem ao mais antigo veículo de comunicação humana: o jornal impresso. Dessa forma o objetivo do jornal é divulgar notícias e informações para as massas. O mais antigo jornal conhecido é o Acta Diurna que surgiu em Roma cerca de 59 a. C. A invenção da imprensa por Johann Gutenberg em 1447, inaugurou a era do conhecimento moderno o que possibilitou a produção em massa dos jornais. No século XXI diante dos avanços tecnológicos e da popularidade da internet, a informação tornou-se mais instantânea do que nunca e o jornal teve que se adaptar a essa revolução digital.
  • 5. Exemplo das mudanças na elaboração de um jornal na era tecnológica
  • 6. Como usar o jornal na escola? Os professores que utilizam os jornais em suas salas de aula buscam tais veículos como recursos didáticos no preparo das suas atividades pedagógicas. Com essa didática, o professor seja em qualquer disciplina firma o compromisso de formar leitores, de formar cidadãos. A proposta, então, é a de sempre se PROMOVER A LEITURA do próprio veículo. Caso o professor não o faça, os alunos poderão estar tomando as notícias como verdade absoluta, sem criarem em si próprios a capacidade de análise crítica.
  • 7. Benefícios do jornal em sala de aula São inúmeras as possibilidades que se abrem com o uso do Jornal e que podem justificar o seu uso na Escola, seja em suas salas de aula, seja em suas salas de leitura ou bibliotecas: * A formação de leitores. O Jornal, dos mais aos menos conservadores, forma opinião de seus leitores. Propiciar aos alunos a realização de uma leitura crítica de seu conteúdo e forma é uma condição para inseri-los numa cidadania consciente. * O aprendizado informal da Língua em suas diversas nuances. O Jornal permite o manuseio da língua materna de forma viva e atual.
  • 8. * O inventário da realidade. O Jornal facilita, pelas notícias que expõe em suas páginas, o inventário de questões do cotidiano, indispensáveis para um currículo centrado na vida do aluno e no mundo do trabalho. * O estímulo à cidadania. O Jornal, por sua atualidade, é um precioso recurso didático, podendo ser aproveitado pelas diversas disciplinas que integram o currículo para vincular o cotidiano escolar ao cotidiano social. * A possibilidade da articulação entre as disciplinas O Jornal, pelo caráter amplo de suas notícias, pode prestar-se, de maneira bastante significativa, para um trabalho multidisciplinar. * A abertura a outras leituras. O Jornal pode aproximar os alunos de outras leituras, o que se constitui num enriquecimento que amplia, por certo, os horizontes da cidadania. * O contato com a Cultura e a Arte – o acesso às informações sobre os bens culturais que são notícia estampam-se nas páginas dos cadernos culturais dos jornais.
  • 9. O jornal como meio de comunicação de massa Meios de comunicação de massa ou mídias são os meios ou canais de comunicação usados na transmissão de mensagens a um grande número de receptores. Nas relações sociais de comunicação (dia a dia ), os meios de comunicação de massa mais comum são os jornais/as revistas, o rádio, a televisão e, o mais recente, a Internet. O jornal foi o primeiro meio de comunicação de massa criado pelo homem: originário dos documentos informativos dos navegadores do século XVI, esse meio originalmente impresso tomou a forma que tem hoje em 1836, na França.
  • 10. O jornal, hoje, também tem a forma falada (imprensa falada), no rádio, e a forma televisiva (imprensa televisada). Veracidade, imparcialidade, objetividade e credibilidade são as qualidades que garantes o sucesso de um jornal. A base do jornalismo é a notícia, seu objeto e seu fim (o resto é secundário). A função principal da linguagem nesse meio de comunicação é a referencial ou informativa. Para que o receptor tenha acesso à mensagem veiculada por esse meio, é preciso que ele saiba ler e escrever, ou seja, pertencer a uma parcela privilegiada da sociedade (elite).
  • 11. O JORNALISMO ANUNCIA OU ENUNCIA? No processo social da linguagem, a enunciação é, para Bakhtin, “a unidade real da cadeia verbal que está em constante evolução, já que as relações sociais estão também sempre em evolução. A enunciação como um todo se realiza no discurso como atividade de linguagem ininterrupta, que atende aos objetivos sociais de comunicação.”
  • 12. Nesta perspectiva, o jornalismo se apresenta como produtor e reprodutor de enunciados através do discurso noticioso, que utiliza fragmentos da realidade, seja para a transmissão de cultura, seja para influir ideologicamente na formação de opinião pública. O jornalismo fala ao mundo, fala do mundo e fala no mundo. E, nesse falar, utiliza-se da teoria da enunciação e da polifonia na tentativa de apagar as marcas de subjetividade presentes em quaisquer discursos. No jornal, os enunciados misturam-se em diferentes contextos: violência e acidentes com a moda da estação e a nova estrela da novela; os escândalos da política com os dos astros do futebol; as crises econômicas com o gosto cultural popular; a fome com a vida das socialites. Assim, simbolicamente, o jornal é uma arena onde se confrontam os valores sociais, e onde cada leitor tem um entender a partir de seu próprio contexto.
  • 13. A QUESTÃO DO SUJEITO NO ENUNCIADO JORNALÍSTICO Como todo discurso, o jornalístico é composto de uma pluralidade de enunciados marcados por diferentes formações. O enunciado jornalístico, como qualquer outro, é constituído pelos aparelhos formais de enunciação descritos por Benveniste. Esses aparelhos, também chamados de categorias da enunciação, são: o sujeito, o tempo e o espaço/lugar.
  • 14. Assim, Benveniste afirma que é “na e pela linguagem que o homem se constitui como sujeito”. O discurso jornalístico pode ser tratado através do conceito de enunciação descrito por Benveniste, como uma relação do locutor com a língua, em determinado tempo e lugar. Ele trata a questão do sujeito, construindo um conceito de ordem semântica. Para ele, a enunciação é uma relação do sujeito com a língua, que dela se apropria e a põe em funcionamento. O jornal é, assim, um mero transmissor de enunciados. Não que ele não produza os dele, já que o jornal interpreta o discurso de origem, produzindo novos enunciados. Porém, ao interpretar, apaga as marcas da fala de sua fonte para traçar a sua própria fala. Podemos dizer que os enunciados do jornal são justapostos por outros enunciados de diferentes fontes.
  • 15. Conclusão Os conceitos de navegabilidade e usabilidade, surgidos no contexto da informática, hoje podem ser empregada em diversas áreas do conhecimento humano, porque o acelerado ritmo de vida
  • 16. e a valorização da informática fazem da sociedade contemporânea, essencialmente, comunicacional e global. As mídias tradicionais, como televisão, rádio e jornal impresso, não cruzaram os braços diante de um novo meio como a internet, que alterou até mesmo o modelo de comunicação de massa vigente (informação produzida por um meio para muitos consumidores. O público de leitores ou espectadores são ao mesmo tempo receptores e produtores de conteúdo, já que procuram a notícia que lhes interessa e da maneira que lhes é mais adequada. Assim, dentro do processo comunicativo, o jornal é encarado como um a mídia que se adaptou e reinterpretou a sociedade contemporânea, e por isso deve ser estudado de forma integrada no processo de ensino-aprendizagem, independente da disciplina.