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HBO Brasil e FIZTV : subsídios para discussão em serviços de informação no mercado de TV paga no Brasil Abraão Antunes da Silva 5389959 Otávio Rossato   5130529 Escola de Comunicações e Artes – ECA/USP Dep. de Biblioteconomia e Documentação - CBD Disc.: Informação Científica e Tecnológica – mat./2009 Profª Drª Asa Fujino
OBJETIVOS ,[object Object],[object Object],[object Object]
2) cont.  Oferecer subsídios para uma discussão sobre a inserção de serviços de informação no mercado de canais de TV  por assinatura, a partir da apresentação dos casos da HBO Brasil e FizTV.  A escolha dos canais foi determinada pela hipótese de que a partir da caracterização de seus perfis, que apresentam diferenças relevantes, seria possível realizar a discussão proposta, considerando uma amplitude de mercado maior do que se fossem destacadas canais concorrentes, ou de perfil semelhante. OBJETIVOS
AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL FATOS HISTÓRICOS 1852: Guilherme de Capanema introduz o  telégrafo elétrico  no Brasil 1870: Charles Bright instala um cabo submarino costeando o litoral brasileiro 1876: A  Western and Brazilian Telegraph Co . instala o primeiro telefone, para  Dom Pedro II 1879: Paul Charles Burke monta uma rede telefônica no Rio de Janeiro 1907: A Light funda a  Companhia Telefônica Brasileira  (CTB) Enquanto isso...o  Padre Roberto Landell de Moura , inventor brasileiro, solicita ao pres. Rodrigues Alves aportes financeiros para suas pesquisas sobre radiotelegrafia e radiotelefonia e é taxado como ‘louco’.
INTRODUÇÃO FATOS HISTÓRICOS AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL No mundo, pós Década de 60: diversificação dos serviços de informação e comunicação – videotextos, audiotextos, bancos de dados on-line, televisão por assinatura, e-mail, redes de compra em domicílio, sistemas de mensagens com voz... (Dholakia, 199?) E no Brasil... 1962: Criado o Código de Comunicações, que dá origem ao Conselho Nacional de Comunicações (Contel), o Fundo Nacional de Telecomunicações (FNT) 1965: Surge a EMBRATEL – DDD, grandes redes nacionais de televisão (encabeçadas pela Globo), Telex 1972: O Governo cria a Telebrás – expansão da telefonia urbana Obs.: Em 1980, no Brasil, ‘apenas 12% dos domicílios tinham telefone, mas 55% possuíam aparelho receptor de televisão’
INTRODUÇÃO ‘ Não é coincidência que, onde os direitos civis e políticos estejam sendo negados, embora se desenvolvessem as centralizadas tecnologias de radiodifusão, usadas para a propaganda, as telecomunicações residenciais permaneceram subdesenvolvidas’     (Hills, 1993; 21, apud Dantas, 2002; 213) AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL FATOS HISTÓRICOS
INTRODUÇÃO ‘ O modelo de comunicação brasileiro está errado porque não soube considerar a realidade brasileira’ [análise dos aspectos de universalização, competição e desenvolvimento industrial tecnológico] (Dantas, 2002; 10) ‘ Como cada rede atende, de forma diferenciada, um conjunto selecionado de clientes, o sistema fragmentou-se.  Fragmentação , e não competição, é o significante que melhor descreve os rumos da comunicação’ (Dantas, 2002; 174) - ‘ Fragmentação dos Monopólios e a Monopolização dos Fragmentos num Mundo de Comunicações Globais’ A competição no setor de telecomunicações brasileiro reflete uma tendência internacional  em que poucos grandes grupos exploram simultaneamente diversos serviços como telefonia, radiodifusão, TV a cabo, Internet etc. AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL O MODELO DE COMUNICAÇÃO ATUAL
INTRODUÇÃO ‘ A partir da década de 90, com a implantação da política de abertura de mercado, a competitividade está se acelerando no setor de teleinformática na busca para atingir um mercado consumidor extenso’ (Pontes, 1999?) AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL O MODELO DE COMUNICAÇÃO ATUAL
INTRODUÇÃO Contexto de Concentração (Oligopólios) - Cerca de 70% da receita publicitária auferida pelos meios de comunicação social no Brasil (em 2004) concentravam-se nas mãos de nove famílias: Marinho (Globo), Mesquita (Estadão), Civita (Abril), Frias (Folha), Santos (SBT), Nascimento Brito (JB), Saad (Bandeirantes), Bloch (Manchete) e Levy (Gazeta). Além destes, há subgrupos subordinados a hierarquia, como os Sarney, no Maranhão. AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL O MODELO DE COMUNICAÇÃO ATUAL
INTRODUÇÃO Políticas / Agências de Controle ‘ Disputa’ Anatel X Ministério das Comunicações por parte do controle (Mattos, 2006) É necessário que a política seja desenhada corretamente e que seja compatível ‘com as instituições políticas e de governança  específicas dos país... (deve-se achar) uma boa combinação entre as instituições econômicas, sociais e políticas do país e o estilo de regulação escolhido’ (idem) Anatel – quadro técnico com menores possibilidades de ‘intervenções políticas’ do que o governo. AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL O MODELO DE COMUNICAÇÃO ATUAL
AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL INVESTIMENTO PUBLICITÁRIO REALIZADO NO PAÍS
[object Object],[object Object],AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL INVESTIMENTO PUBLICITÁRIO REALIZADO NO PAÍS
AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL
INTRODUÇÃO Centro de Pesquisas Padre Landell de Moura  ( CPqD ) Em seus 20 anos de existência, o centro desenvolveu 76 projetos novos [entre eles o primeiro telefone brasileiro], um sistema de telefonia pública mundialmente inédito, tecnologia de produção de fibra óptica inteiramente nacional, entre outros. Solicitou 246 pedidos de patentes no Brasil, e 11 em outros países. Firmou 142 acordos de transferência de tecnologia com empresas brasileiras e 29 contratos para exploração de suas patentes. ‘ Depois do ‘baque do governo Collor’, o CPqD encerrou 40 de suas 67 pesquisas em andamento, deixando então de ser um órgão de pesquisa e desenvolvimento para tornar-se apenas um órgão de assessoramento ao Sistema Telebrás’ (CPI do Atraso Tecnológico, 1992, apud Dantas, 2004) AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL VALE A PENA MENCIONAR...
INTRODUÇÃO ProTIC  ( criado em 05/06/2009, aguardado desde agosto de 2008 ) O Programa de Apoio à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação visa ‘incentivar, coordenar e avaliar atividades e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovações, de formação de recursos humanos em decorrência dessas atividades e projetos, de eventos técnico-científicos e de programas de cooperação internacionais, inclusive na produção de conteúdos, na área de tecnologias digitais de informação e comunicação’.  O programa quer dar especial atenção ao Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre. Parceria entre a Casa Civil, os Ministério da Ciência & Tecnologia e o da Comunicação, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNCDT) e do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Comunicações (Funttel). Auxílios serão fornecidos pelo CNPq, FINEP, BNDES entre outros.  AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL VALE A PENA MENCIONAR...
TV Quanto ao modelo de negócio, é possível apontar dois principais: o de  TV aberta  e  por assinatura . Modelo de Negócio TV Aberta ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],TV Aberta
TV Modelo de Negócio TV Aberta ,[object Object],[object Object],[object Object],TV Aberta
TV Modelo de Negócio TV Aberta Fig. 1 Cadeia da TV Aberta Audiência Conteúdo Audiência Audiência Conteúdo Audiência Conteúdo $ Emissora Industria  Cinematográfica Anunciantes com abordagem Local $ Afiliada Anunciantes com abordagem Local $ Audiência Conteúdo Público
TV Modelo de Negócio TV por assinatura ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],TV por assinatura
TV Modelo de Negócio TV por assinatura ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],TV por assinatura
TV Modelo de Negócio TV por assinatura ,[object Object],TV por assinatura
TV Modelo de Negócio Fig. 2 Cadeia da TV por Assinatura $ Audiência Conteúdo Audiência Conteúdo $ Operadora Industria  Cinematográfica Anunciantes $ Canais Assinante $ Conteúdo TV por assinatura
Histórico no Brasil TV por assinatura ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Histórico no Brasil TV por assinatura ,[object Object],[object Object],[object Object]
Alguns detalhes relevantes TV Ocorre atualmente um processo de ‘segmentação dos públicos’ na televisão – ‘até mesmo um canal especializado como a MTV está tornando-se ainda mais especializado, oferecendo três alternativas de formatos musicais’ (Donlon, 1991, apud Dholakia, 199?) ‘ Em um serviço de televisão a cabo, embora estejam à disposição do telespectador 50 canais, a maioria utiliza 10 canais’ (Barwise e Ethenberg, 1989, apud Dholakia, 199?)
Instituições representativas TV por assinatura ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Brasil
Instituições representativas TV por assinatura ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],AIB Mundo
FizTV. Você é o canal.
O que é o Fiz “ O Fiz é um canal inovador, com foco no público jovem e na comunidade de produção audiovisual. Feito totalmente pelo telespectador e para o telespectador. A audiência aponta os caminhos e indica os vídeos que merecem ir para a TV. Estimula, organiza e distribui a produção de vídeo livre e pessoal no Brasil. O site é uma comunidade funcional para consulta, participação e upload de vídeos. Junto com ele, funciona um blog de comentários, incentivo e geração de audiência.”   (ABRIL.COM, 2008)
O que é o Fiz Pertencente ao Canais Abril de Televisão, do grupo Abril, o FizTv foi lançado no 2º semestre de 2007 como a alternativa interativa do grupo de canais, também composto pela MTV e pelo IDEAL. Praticamente toda a programação é composta por conteúdos produzidos pelos consumidores do canal. :são distribuidoras do canal
Fiz.Organização
Fiz.Organização A equipe é formada por: .Gerentes formados nas áreas de Marketing, Administração, Publicidade e TI. .Produtores recém-formados ou graduandos das áreas de Publicidade e Audiovisual .Programadores (TI) formados. Esta equipe se reporta aos diretores dos Canais Abril. A parcela administrativa é composta por funcionários do Canais Abril alocados no Fiz.
Fiz.Missão e Atividades E para tanto: .Provê, administra e gerencia o site fiztv.com.br; .Concebe, formata e seleciona conteúdo para os programas veiculados no canal; .Fomenta produções audiovisuais independentes;
Fiz.Programação Seleção: Curadoria Site Usuário Seleção de conteúdo Sobe conteúdo Consome conteúdo Rankeamento
Fiz.Programação Os usuários são remunerados pelos vídeos que compõem a grade de programação Existem também produções originais do Canal, como séries de serviço de utilidade pública, e sobre produção audiovisual, como a Faz Bem Feito.
Fiz.Fluxos de informação Interno: .Fluxos transversais através de ferramentas como o Outlook, messenger, telefones, nextel e a boa e velha proximidade das baias. Externos: Administrativos: .Outlook, messenger, telefones
Fiz.Fluxos de informação De  conteúdo : .A comunicação com a audiência é feita quase integralmente através do site, onde os usuários “sobem” e consomem os vídeos, além da interação entre eles; .O  site  também serve como acervo para os produtores do fiz, ou seja, toda recuperação é feita através dele.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Sobre BRASIL
[object Object],[object Object],Missão BRASIL
Atividades ,[object Object],[object Object],BRASIL
Organização BRASIL
Organização ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],BRASIL
Fluxos de Info Interno: Fluxos hierárquicos através de Outlook, telefones, além do contato pessoal. Externos: Administrativos: Outlook, telefones, webconferencia BRASIL
HBO e FIZ Quadro comparativo Não possui Fitoteca UI formal Nacional: Canais Abril Internacional: Time Warner Grupo Segmento de pessoas das Classes A, B, C Classe A e B Público Curtas, clipes e vinhetas produzidos pela audiência Maioria de Filmes, programas, séries e clipes internacionais.  Programação TVA, Jet Telefônica e CTBC NET, TVA, SKY, Neo TV e Telefônica Opertadoras Vitrine da produção livre de vídeos no Brasil Indefinido Missão FIZTV HBO
AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL APONTAMENTOS FINAIS – Serv. de Info. p/ Com. No artigo ‘ Gerenciamento estratégico de informação nas empresas industriais do setor de  telecomunicações no Brasil ’, Pontes destaca a importância de uma formação continuada pautada entre o mercado (eventos, reuniões) e a academia (formações específicas – MBA, cursos de graduação) para os atores / gerentes / membros das empresas de comunicação; também relata a necessidade de transmissão desse conhecimento adquirido para o restante da empresa, através da realização de seminários etc. ‘ Gestão do Conhecimento’ + SI
AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL APONTAMENTOS FINAIS – Situação da Com. No Brasil ‘ Os sistemas de informação, entretanto, poderiam servir para um grande número de aplicações sociais não diretamente lucrativas, sobretudo num país tão desigual e injusto como o nosso. Poderiam servir para a educação pública, para a saúde pública, para a segurança pública, para a intervenção cidadã nas decisões políticas. Se não servem, é porque intelectuais, pesquisadores, liderança políticas e militantes em educação, saúde e cidadania não se dão conta disso e seguem alheios a essa discussão’.     (Dantas, 2002; 98)
AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL APONTAMENTOS FINAIS – Declarações Recentes ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Bibliografia ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]

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  • 1. HBO Brasil e FIZTV : subsídios para discussão em serviços de informação no mercado de TV paga no Brasil Abraão Antunes da Silva 5389959 Otávio Rossato 5130529 Escola de Comunicações e Artes – ECA/USP Dep. de Biblioteconomia e Documentação - CBD Disc.: Informação Científica e Tecnológica – mat./2009 Profª Drª Asa Fujino
  • 2.
  • 3. 2) cont. Oferecer subsídios para uma discussão sobre a inserção de serviços de informação no mercado de canais de TV por assinatura, a partir da apresentação dos casos da HBO Brasil e FizTV. A escolha dos canais foi determinada pela hipótese de que a partir da caracterização de seus perfis, que apresentam diferenças relevantes, seria possível realizar a discussão proposta, considerando uma amplitude de mercado maior do que se fossem destacadas canais concorrentes, ou de perfil semelhante. OBJETIVOS
  • 4. AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL FATOS HISTÓRICOS 1852: Guilherme de Capanema introduz o telégrafo elétrico no Brasil 1870: Charles Bright instala um cabo submarino costeando o litoral brasileiro 1876: A Western and Brazilian Telegraph Co . instala o primeiro telefone, para Dom Pedro II 1879: Paul Charles Burke monta uma rede telefônica no Rio de Janeiro 1907: A Light funda a Companhia Telefônica Brasileira (CTB) Enquanto isso...o Padre Roberto Landell de Moura , inventor brasileiro, solicita ao pres. Rodrigues Alves aportes financeiros para suas pesquisas sobre radiotelegrafia e radiotelefonia e é taxado como ‘louco’.
  • 5. INTRODUÇÃO FATOS HISTÓRICOS AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL No mundo, pós Década de 60: diversificação dos serviços de informação e comunicação – videotextos, audiotextos, bancos de dados on-line, televisão por assinatura, e-mail, redes de compra em domicílio, sistemas de mensagens com voz... (Dholakia, 199?) E no Brasil... 1962: Criado o Código de Comunicações, que dá origem ao Conselho Nacional de Comunicações (Contel), o Fundo Nacional de Telecomunicações (FNT) 1965: Surge a EMBRATEL – DDD, grandes redes nacionais de televisão (encabeçadas pela Globo), Telex 1972: O Governo cria a Telebrás – expansão da telefonia urbana Obs.: Em 1980, no Brasil, ‘apenas 12% dos domicílios tinham telefone, mas 55% possuíam aparelho receptor de televisão’
  • 6. INTRODUÇÃO ‘ Não é coincidência que, onde os direitos civis e políticos estejam sendo negados, embora se desenvolvessem as centralizadas tecnologias de radiodifusão, usadas para a propaganda, as telecomunicações residenciais permaneceram subdesenvolvidas’ (Hills, 1993; 21, apud Dantas, 2002; 213) AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL FATOS HISTÓRICOS
  • 7. INTRODUÇÃO ‘ O modelo de comunicação brasileiro está errado porque não soube considerar a realidade brasileira’ [análise dos aspectos de universalização, competição e desenvolvimento industrial tecnológico] (Dantas, 2002; 10) ‘ Como cada rede atende, de forma diferenciada, um conjunto selecionado de clientes, o sistema fragmentou-se. Fragmentação , e não competição, é o significante que melhor descreve os rumos da comunicação’ (Dantas, 2002; 174) - ‘ Fragmentação dos Monopólios e a Monopolização dos Fragmentos num Mundo de Comunicações Globais’ A competição no setor de telecomunicações brasileiro reflete uma tendência internacional em que poucos grandes grupos exploram simultaneamente diversos serviços como telefonia, radiodifusão, TV a cabo, Internet etc. AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL O MODELO DE COMUNICAÇÃO ATUAL
  • 8. INTRODUÇÃO ‘ A partir da década de 90, com a implantação da política de abertura de mercado, a competitividade está se acelerando no setor de teleinformática na busca para atingir um mercado consumidor extenso’ (Pontes, 1999?) AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL O MODELO DE COMUNICAÇÃO ATUAL
  • 9. INTRODUÇÃO Contexto de Concentração (Oligopólios) - Cerca de 70% da receita publicitária auferida pelos meios de comunicação social no Brasil (em 2004) concentravam-se nas mãos de nove famílias: Marinho (Globo), Mesquita (Estadão), Civita (Abril), Frias (Folha), Santos (SBT), Nascimento Brito (JB), Saad (Bandeirantes), Bloch (Manchete) e Levy (Gazeta). Além destes, há subgrupos subordinados a hierarquia, como os Sarney, no Maranhão. AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL O MODELO DE COMUNICAÇÃO ATUAL
  • 10. INTRODUÇÃO Políticas / Agências de Controle ‘ Disputa’ Anatel X Ministério das Comunicações por parte do controle (Mattos, 2006) É necessário que a política seja desenhada corretamente e que seja compatível ‘com as instituições políticas e de governança específicas dos país... (deve-se achar) uma boa combinação entre as instituições econômicas, sociais e políticas do país e o estilo de regulação escolhido’ (idem) Anatel – quadro técnico com menores possibilidades de ‘intervenções políticas’ do que o governo. AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL O MODELO DE COMUNICAÇÃO ATUAL
  • 11. AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL INVESTIMENTO PUBLICITÁRIO REALIZADO NO PAÍS
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  • 14. INTRODUÇÃO Centro de Pesquisas Padre Landell de Moura ( CPqD ) Em seus 20 anos de existência, o centro desenvolveu 76 projetos novos [entre eles o primeiro telefone brasileiro], um sistema de telefonia pública mundialmente inédito, tecnologia de produção de fibra óptica inteiramente nacional, entre outros. Solicitou 246 pedidos de patentes no Brasil, e 11 em outros países. Firmou 142 acordos de transferência de tecnologia com empresas brasileiras e 29 contratos para exploração de suas patentes. ‘ Depois do ‘baque do governo Collor’, o CPqD encerrou 40 de suas 67 pesquisas em andamento, deixando então de ser um órgão de pesquisa e desenvolvimento para tornar-se apenas um órgão de assessoramento ao Sistema Telebrás’ (CPI do Atraso Tecnológico, 1992, apud Dantas, 2004) AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL VALE A PENA MENCIONAR...
  • 15. INTRODUÇÃO ProTIC ( criado em 05/06/2009, aguardado desde agosto de 2008 ) O Programa de Apoio à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação visa ‘incentivar, coordenar e avaliar atividades e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovações, de formação de recursos humanos em decorrência dessas atividades e projetos, de eventos técnico-científicos e de programas de cooperação internacionais, inclusive na produção de conteúdos, na área de tecnologias digitais de informação e comunicação’. O programa quer dar especial atenção ao Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre. Parceria entre a Casa Civil, os Ministério da Ciência & Tecnologia e o da Comunicação, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNCDT) e do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Comunicações (Funttel). Auxílios serão fornecidos pelo CNPq, FINEP, BNDES entre outros. AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL VALE A PENA MENCIONAR...
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  • 18. TV Modelo de Negócio TV Aberta Fig. 1 Cadeia da TV Aberta Audiência Conteúdo Audiência Audiência Conteúdo Audiência Conteúdo $ Emissora Industria Cinematográfica Anunciantes com abordagem Local $ Afiliada Anunciantes com abordagem Local $ Audiência Conteúdo Público
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  • 22. TV Modelo de Negócio Fig. 2 Cadeia da TV por Assinatura $ Audiência Conteúdo Audiência Conteúdo $ Operadora Industria Cinematográfica Anunciantes $ Canais Assinante $ Conteúdo TV por assinatura
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  • 25. Alguns detalhes relevantes TV Ocorre atualmente um processo de ‘segmentação dos públicos’ na televisão – ‘até mesmo um canal especializado como a MTV está tornando-se ainda mais especializado, oferecendo três alternativas de formatos musicais’ (Donlon, 1991, apud Dholakia, 199?) ‘ Em um serviço de televisão a cabo, embora estejam à disposição do telespectador 50 canais, a maioria utiliza 10 canais’ (Barwise e Ethenberg, 1989, apud Dholakia, 199?)
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  • 28. FizTV. Você é o canal.
  • 29. O que é o Fiz “ O Fiz é um canal inovador, com foco no público jovem e na comunidade de produção audiovisual. Feito totalmente pelo telespectador e para o telespectador. A audiência aponta os caminhos e indica os vídeos que merecem ir para a TV. Estimula, organiza e distribui a produção de vídeo livre e pessoal no Brasil. O site é uma comunidade funcional para consulta, participação e upload de vídeos. Junto com ele, funciona um blog de comentários, incentivo e geração de audiência.” (ABRIL.COM, 2008)
  • 30. O que é o Fiz Pertencente ao Canais Abril de Televisão, do grupo Abril, o FizTv foi lançado no 2º semestre de 2007 como a alternativa interativa do grupo de canais, também composto pela MTV e pelo IDEAL. Praticamente toda a programação é composta por conteúdos produzidos pelos consumidores do canal. :são distribuidoras do canal
  • 32. Fiz.Organização A equipe é formada por: .Gerentes formados nas áreas de Marketing, Administração, Publicidade e TI. .Produtores recém-formados ou graduandos das áreas de Publicidade e Audiovisual .Programadores (TI) formados. Esta equipe se reporta aos diretores dos Canais Abril. A parcela administrativa é composta por funcionários do Canais Abril alocados no Fiz.
  • 33. Fiz.Missão e Atividades E para tanto: .Provê, administra e gerencia o site fiztv.com.br; .Concebe, formata e seleciona conteúdo para os programas veiculados no canal; .Fomenta produções audiovisuais independentes;
  • 34. Fiz.Programação Seleção: Curadoria Site Usuário Seleção de conteúdo Sobe conteúdo Consome conteúdo Rankeamento
  • 35. Fiz.Programação Os usuários são remunerados pelos vídeos que compõem a grade de programação Existem também produções originais do Canal, como séries de serviço de utilidade pública, e sobre produção audiovisual, como a Faz Bem Feito.
  • 36. Fiz.Fluxos de informação Interno: .Fluxos transversais através de ferramentas como o Outlook, messenger, telefones, nextel e a boa e velha proximidade das baias. Externos: Administrativos: .Outlook, messenger, telefones
  • 37. Fiz.Fluxos de informação De conteúdo : .A comunicação com a audiência é feita quase integralmente através do site, onde os usuários “sobem” e consomem os vídeos, além da interação entre eles; .O site também serve como acervo para os produtores do fiz, ou seja, toda recuperação é feita através dele.
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  • 43. Fluxos de Info Interno: Fluxos hierárquicos através de Outlook, telefones, além do contato pessoal. Externos: Administrativos: Outlook, telefones, webconferencia BRASIL
  • 44. HBO e FIZ Quadro comparativo Não possui Fitoteca UI formal Nacional: Canais Abril Internacional: Time Warner Grupo Segmento de pessoas das Classes A, B, C Classe A e B Público Curtas, clipes e vinhetas produzidos pela audiência Maioria de Filmes, programas, séries e clipes internacionais. Programação TVA, Jet Telefônica e CTBC NET, TVA, SKY, Neo TV e Telefônica Opertadoras Vitrine da produção livre de vídeos no Brasil Indefinido Missão FIZTV HBO
  • 45. AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL APONTAMENTOS FINAIS – Serv. de Info. p/ Com. No artigo ‘ Gerenciamento estratégico de informação nas empresas industriais do setor de telecomunicações no Brasil ’, Pontes destaca a importância de uma formação continuada pautada entre o mercado (eventos, reuniões) e a academia (formações específicas – MBA, cursos de graduação) para os atores / gerentes / membros das empresas de comunicação; também relata a necessidade de transmissão desse conhecimento adquirido para o restante da empresa, através da realização de seminários etc. ‘ Gestão do Conhecimento’ + SI
  • 46. AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL APONTAMENTOS FINAIS – Situação da Com. No Brasil ‘ Os sistemas de informação, entretanto, poderiam servir para um grande número de aplicações sociais não diretamente lucrativas, sobretudo num país tão desigual e injusto como o nosso. Poderiam servir para a educação pública, para a saúde pública, para a segurança pública, para a intervenção cidadã nas decisões políticas. Se não servem, é porque intelectuais, pesquisadores, liderança políticas e militantes em educação, saúde e cidadania não se dão conta disso e seguem alheios a essa discussão’. (Dantas, 2002; 98)
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