Seven case-studies of young adults thinking aloud while trying to solve an analitical problem.

1. Sete casos de
Conversação Interna
O desenvolvimento da autoconsciência individual depende da qualidade da conversação
interna, sendo ela ou reflexiva (pensamento produtivo) ou ruminativa (pensamento circular).
Objetivo:
Analisar qualitativa e quantitativamente traços de ruminação e reflexividade em
protocolos de sete casos de conversação interna no contexto de resolução de problemas.
Resultados:
Os resultados evidenciaram as oscilações de forma e conteúdo da conversa interna e
diferenciaram os modos de reflexividade dos participantes durante a resolução de
problemas que versam ora sobre o próprio sujeito, ora sobre a tarefa a ser resolvida.
P02
Desempenho: 80%
Verbalizações pessoais: 19%
P15
Desempenho: 22%
Verbalizações pessoais: 41%
P11
Desempenho: 97%
Verbalizações pessoais: 25%
P12
Desempenho: 89%
Verbalizações pessoais: 25%
P18
Desempenho: 64%
Verbalizações pessoais: 64%
P14
Desempenho: 50%
Verbalizações pessoais: 0,0%
P15
Desempenho: 89%
Verbalizações pessoai1: 25%
Manoela Ziebell de Oliveira, Amanda da Costa da Silveira, William B. Gomes
Discussão:
• Quantidade de CI foi diretamente proporcional à dificuldade do problema, mas não
esteve associado ao sucesso na resolução do problema nem à ruminação. Isso indicou
que a evidência pode estar no conteúdo (objeto), e não na forma dos enunciados
verbalizados.
• Enunciados cujo foco está no self e não na tarefa podem influenciar o comportamento
adaptativo e melhorar o desempenho na tarefa
• Modelo de Wiley fica evidente nas perguntas pessoais: fazer uma pergunta a si
mesmo subentende que você sabe a resposta.
Método e Procedimentos:
• O critério de seleção dos casos foram as pontuações extremas obtidas por cinco
universitárias e dois universitários no Questionário de Reflexão e Ruminação e nas
avaliações de tempo, número de palavras verbalizadas e desempenho na resolução
dos problemas realizadas no Teste Matrizes Progressivas de Raven (TMPR).
• Os participantes foram instruídos a falar em voz alta o que estavam pensando
enquanto resolviam o TMPR e suas falas foram gravadas e posteriormente transcritas.
• Selecionou-se um intervalo entre o quinto e o décimo quinto minuto inicial dos
protocolos e estes dados foram submetidos a uma microanálise categórica com base
em critérios qualitativos, advindos de uma análise fenomenológico-semiótica prévia.
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