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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIABEU
Trabalho apresentado para a Disciplina Ação Docente II, Professora:Ivonete
Campos
Curso: Licenciatura em História -turma H362.
ALUNA: ZELMA ALZARETH ALMEIDA
Nilópolis, 01 de outubro de2012.
Resenha crítica da obra de Circe Maria Fernandes Bittencourt: O Ensino de
História Fundamentos e Métodos; História nas atuais Propostas Curriculares.
PROFESSORA: IVONETE CAMPOS
ALUNA: Zelma Almeida.
.
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: Fundamentos
eMétodos;História nas Atuais Propostas Curriculares.PP.101-107; S.P:
Cortez,Ed.2008.
ZELMA A. ALMEIDA1
.
A Presente obra tem como objetivo discutir as atuais propostas curriculares no
ensino de história e mostrar todo o processo dessas mudanças que ocorreram
no séc.XX, fazendo uma reflexão sobre as interferências externas na
elaboração destes currículos e faze nos refletir sobre estas características.A
autora faz uma abordagem sobre as mudanças ocorridas nos currículos de
história que ocorrem desde a década de noventa, acrescentando que foi
seguido o modelo Francês, além de fazer uma abordagem em relação á lógica
de mercado, que nos exigem domínios mais específicos de conhecimento.
A obra faz abordagem com métodos qualitativos, dividida em vários capítulos
que apresentam subtítulos, notas bibliográficas, apresenta requinte acadêmico,
com textos que possuem coesão e clareza que levam o leitor a entender
claramente o que a autora quer mostrar em sua obra.
Na obra de Circe Bittencourt, analisaa classificação dos currículos, real, formal,
e o oculto. Afirmando que muitas reflexões dos teóricos educacionais
forneceram novos suportes para a elaboração de grande parte dos atuais
currículos, alterando a composição meramente técnica dos currículos, formais
ou normativos. Dentre as alterações destacam-se as concepções de conteúdos
escolares. Circe, ainda levanta a questão das divergências sobre quais
conteúdos deveriam ser alterados e quais seriam mantidos no processo de
mudanças do currículo escolar. Além de debater a problemática dos conteúdos
significativos, onde deve manter o conteúdo tradicional, mas acrescentam uma
leitura do mundo social, econômico e cultural das massas populares, para que
os conteúdos possam transformar em instrumentos de ação política para a
democratização do país. Circe levanta ainda o debate que com todas essas
mudanças devemos entender que a escola não é mais apenas o lugar onde os
alunos são alfabetizados de maneira sistemática pelas disciplinas escolares,
mas também a instituição em que se aprendem conteúdos sociais e culturais
associados a comportamento, valor e ideal político. Circe faz uma ressalva
quanto a esta realidade, dizendo que esse conjunto de saberes também faz
parte dos conteúdos escolares, que nos exigem programas e planejamento, e
precisam ser cuidadosamente planejados e avaliados.
Concordo com a autora quando ao abordar questões que precisamos fazer
melhores planejamentos e avaliações para que os jovens sejam inseridos na
questão dos estudoshistóricos,e veja a aprendizagem de história não como
uma disciplina metódica, mas uma história em constante movimento.Devemos
com isso desenvolver atividades atrativas para esses jovens com atividades
sociais e culturais e que os instruam para que tenham ideais políticos e que
sejam pensadores críticos,devemos incentivá-los para fazer da disciplina de
história uma aprendizagem ativa em movimento;desenvolvendo atividades e
métodos que possam ampliar seus conhecimentos e transformando cidadãos
com responsabilidade social. Devemos transformar O ambienteescolar com
uma nova “visão”, a de transpor conteúdos sociais e culturais associados a
comportamentos, valores e ideários políticos, pelo qual os professores
precisam integrar esses conteúdos nos programas e planos escolares fazendo
planejamentos e avaliando as formas de educar os jovens com senso crítico.
Recomendo essa obra para estudantes, professores, pais, para todas as
pessoas de formação acadêmica ou não. Esta obra nos apresenta de forma
clara e bem definida as relações de professor e aluno e as novas prática e
métodos que temos como desafio para serem cumpridos. Enos faz refletir
sobre anossa missão de formar jovens, politizados, com senso crítico e
interados nas problemáticas da sociedade atual.
Circe Maria Fernandes Bittencourt possui graduação em História pela
Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas USP (1967).Pós Graduação
em Teoria e Metodologia de História pela Faculdade de Filosofia Letras e
Ciências Humanas- USP(1969). Mestrado de ciência social pela Faculdade de
Filosofia Letras e Ciências Humanas- USP (1988). Doutorado em História
Social pela Universidade de São Paulo (1993). Atualmente é professora de Pós
Graduação da faculdade da USP e da Pontifícia Universidade Católica de SP.
Tem experiências na área de história e das disciplinas e currículos escolares e
educação indígena. Atualmente desenvolve pesquisa sobre a história dos livros
didáticos, mantendo a organização do banco de dados livres referente aos
livros didáticos brasileiros de 1810 e 2007, sobre ensino de história e história
da educação, em especial história da educação indígena.
1. Zelma A. Almeida é Acadêmica do Curso de Licenciatura em História pela
Uniabeu.

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Nova resenha de zelma

  • 1. CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIABEU Trabalho apresentado para a Disciplina Ação Docente II, Professora:Ivonete Campos Curso: Licenciatura em História -turma H362. ALUNA: ZELMA ALZARETH ALMEIDA Nilópolis, 01 de outubro de2012.
  • 2. Resenha crítica da obra de Circe Maria Fernandes Bittencourt: O Ensino de História Fundamentos e Métodos; História nas atuais Propostas Curriculares. PROFESSORA: IVONETE CAMPOS ALUNA: Zelma Almeida. .
  • 3. BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: Fundamentos eMétodos;História nas Atuais Propostas Curriculares.PP.101-107; S.P: Cortez,Ed.2008. ZELMA A. ALMEIDA1 . A Presente obra tem como objetivo discutir as atuais propostas curriculares no ensino de história e mostrar todo o processo dessas mudanças que ocorreram no séc.XX, fazendo uma reflexão sobre as interferências externas na elaboração destes currículos e faze nos refletir sobre estas características.A autora faz uma abordagem sobre as mudanças ocorridas nos currículos de história que ocorrem desde a década de noventa, acrescentando que foi seguido o modelo Francês, além de fazer uma abordagem em relação á lógica de mercado, que nos exigem domínios mais específicos de conhecimento. A obra faz abordagem com métodos qualitativos, dividida em vários capítulos que apresentam subtítulos, notas bibliográficas, apresenta requinte acadêmico, com textos que possuem coesão e clareza que levam o leitor a entender claramente o que a autora quer mostrar em sua obra. Na obra de Circe Bittencourt, analisaa classificação dos currículos, real, formal, e o oculto. Afirmando que muitas reflexões dos teóricos educacionais forneceram novos suportes para a elaboração de grande parte dos atuais currículos, alterando a composição meramente técnica dos currículos, formais ou normativos. Dentre as alterações destacam-se as concepções de conteúdos escolares. Circe, ainda levanta a questão das divergências sobre quais conteúdos deveriam ser alterados e quais seriam mantidos no processo de mudanças do currículo escolar. Além de debater a problemática dos conteúdos significativos, onde deve manter o conteúdo tradicional, mas acrescentam uma leitura do mundo social, econômico e cultural das massas populares, para que os conteúdos possam transformar em instrumentos de ação política para a democratização do país. Circe levanta ainda o debate que com todas essas mudanças devemos entender que a escola não é mais apenas o lugar onde os alunos são alfabetizados de maneira sistemática pelas disciplinas escolares, mas também a instituição em que se aprendem conteúdos sociais e culturais associados a comportamento, valor e ideal político. Circe faz uma ressalva
  • 4. quanto a esta realidade, dizendo que esse conjunto de saberes também faz parte dos conteúdos escolares, que nos exigem programas e planejamento, e precisam ser cuidadosamente planejados e avaliados. Concordo com a autora quando ao abordar questões que precisamos fazer melhores planejamentos e avaliações para que os jovens sejam inseridos na questão dos estudoshistóricos,e veja a aprendizagem de história não como uma disciplina metódica, mas uma história em constante movimento.Devemos com isso desenvolver atividades atrativas para esses jovens com atividades sociais e culturais e que os instruam para que tenham ideais políticos e que sejam pensadores críticos,devemos incentivá-los para fazer da disciplina de história uma aprendizagem ativa em movimento;desenvolvendo atividades e métodos que possam ampliar seus conhecimentos e transformando cidadãos com responsabilidade social. Devemos transformar O ambienteescolar com uma nova “visão”, a de transpor conteúdos sociais e culturais associados a comportamentos, valores e ideários políticos, pelo qual os professores precisam integrar esses conteúdos nos programas e planos escolares fazendo planejamentos e avaliando as formas de educar os jovens com senso crítico. Recomendo essa obra para estudantes, professores, pais, para todas as pessoas de formação acadêmica ou não. Esta obra nos apresenta de forma clara e bem definida as relações de professor e aluno e as novas prática e métodos que temos como desafio para serem cumpridos. Enos faz refletir sobre anossa missão de formar jovens, politizados, com senso crítico e interados nas problemáticas da sociedade atual. Circe Maria Fernandes Bittencourt possui graduação em História pela Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas USP (1967).Pós Graduação em Teoria e Metodologia de História pela Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas- USP(1969). Mestrado de ciência social pela Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas- USP (1988). Doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (1993). Atualmente é professora de Pós Graduação da faculdade da USP e da Pontifícia Universidade Católica de SP. Tem experiências na área de história e das disciplinas e currículos escolares e educação indígena. Atualmente desenvolve pesquisa sobre a história dos livros
  • 5. didáticos, mantendo a organização do banco de dados livres referente aos livros didáticos brasileiros de 1810 e 2007, sobre ensino de história e história da educação, em especial história da educação indígena. 1. Zelma A. Almeida é Acadêmica do Curso de Licenciatura em História pela Uniabeu.