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Turismo da Natureza
                          Relatório
                       Animação Turística
                           2011/2012




Docente: Rui Gomes
Discente: Sara Pereira Gomes nº4080111
Resumo

       A metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho baseou-se na leitura,
análise e interpretação de dois artigos fornecidos pelo professor Rui Gomes, que lecciona a
cadeira de Turismo de Natureza no Curso de Animação Turística. Estes dois artigos
inserem-se em temas abordados pelo professor durante este primeiro semestre. Como
forma de assimilar conhecimentos, foi do meu interesse a escolha de um dos artigos
“Human-wildlife”, e também por ser um tema que capta imenso a minha atenção e vontade.
Posto isto a metodologia que adoptei foi a de não se basear somente em pesquisas, mas
também em conclusões tiradas por mim própria e ainda em conciliação de conhecimentos
anteriormente adquiridos, bem como em apoio de alguns trabalhos anteriores.




                                            2
Índice


Introdução..........................................................................................................................4

Abstract ............................................................................................................................5
          - Humano – Vida selvagem, conflitos em Monduli District, Tanzania

Conclusions and Recomendations ..................................................................................6
          - Tradução

Human-wildlife e Paradoxes, como se relacionam? ............................................................7

Conclusão........................................................................................................................ 11

Webgrafia ........................................................................................................................ 12




                                                                  3
Introdução

      O presente trabalho foi proposto no âmbito da disciplina de Turismo da Natureza, em
que nos foi pedido algumas tarefas em torno do mesmo, resultando numa comparação entre
dois documentos diferentes mas que no fundo de relacionavam.
      Ao longo do trabalho vão ser falados alguns temas da actualidade, tais como a vida
selvagem, o ecoturismo, Turismo de Natureza, entre outros assuntos, e a forma como são
vistos e encarados pela nossa sociedade nos dias de hoje. Através do mesmo é da minha
expectativa que tal como eu qualquer quer pessoa que leia o meu trabalho fique
sensibilizada e interessada pelos temas a serem tratados. Como é de esperar este é apenas
uma síntese de todos os documentos que tive de analisar e também de alguma pesquisa da
minha parte.




                                            4
Abstract

        Humano – Vida selvagem, conflitos em Monduli District, Tanzania
Abiud Kaswanila*
Departamento de Geografia Estudos Ambientais, Universidade de Dodoma, Dodoma,
Tanzania

       Uma avaliação de uso territorial foi realizada em três aldeias semi-áridas dentro do
ecossistema Tarangire-Manyara que são importantes áreas de vida selvagem, e de rotas
migratórias que ligam as áreas protegidas do norte da Tanzania. Os dados foram recolhidos
através de entrevistas a domésticos e extendidas ao staff, e foram alcançados pelos
gabinetes do governo da aldeia e pelos seus visitantes. Os conflitos variaram entre aldeias e
foram maioritariamente a nível de fronteiras com o “Lake Manyara National Park (LMNP)”.
Eles incluíram a destruição de culturas e a depredação de animais selvagens, escassez de
terras, perda de terras de Manyara Ranch para a Tanzania Lands Conservation Trust
(TLCT), que impôs restrições a pastagem e insuficientes zonas de amortecimento. Uma
análise do género de conflitos difere entre aldeias. Algumas medidas de mitigação são
sugeridas por ambas as comunidades locais e staff de extensão local. Estas incluem a
realização de benefícios económicos da vida selvagem – empresas relacionadas,
recolocação da população em áreas de baixa densidade, implementação de esquemas de
compensação para a destruição causada pela vida selvagem, intensificação de patrulhas,
vedações do parque, necessidade de planos de uso da terra e necessidade das aldeias para
formular a gestão dos seus próprios recursos naturais pela lei. O documento conclui-se com
uma série de recomendações.

       Palavras-chave: Ecossistema Taragire-Manyara; Conflitos de uso de terras; Rotas
migratórias da vida selvagem; Parque Nacional; Áreas semi-áridas.




                                             5
Conclusions and Recomendations
                                        (tradução)

       Os conflitos do uso das terras levaram a um antagonismo entre comunidades locais
e agentes de conservação e agiram com desincentivo para a conservação e
desenvolvimento. Os resultados desta investigação indicaram claramente que onde a
população local não se encontrava envolvida no que respeita a tomada de decisões sobre
as grandes questões que afectam os seus meios de subsistência, aumentava o conflito.
Além disso as políticas são requeridas de forma a encorajar o desenvolvimento de
instituições administrativas locais e que levam em conta as características socioculturais da
aldeia em causa.

   O corrente sistema de administração da aldeia são burocráticos e políticos. Para atenuar
os conflitos em áreas adjacentes às áreas protegidas recomenda-se o seguinte:

      Implementar politicas orientadas para a capacitação de comunidades locais no
       terreno, por exemplo a formação de aCBOs ou Authoride Assocition National
       Umbrella Organizations para representar interesses das comunidades locais ()ex.
       compensação, uso de recursos da vida selvagem, partilha equitativa de benefícios,
       incentivos á conservação etc.) a altos niveis governamentais tais como o Ministério
       ou o Parlamento.
      Fortalecimento da gestão dos departamentos ambientais a nível de distritos e aldeias
       para facilitar a monitorização de desenvolvimentos indesejáveis nos corredores da
       vida selvagem e processar infractores.
      Mais apoio legal e conteúdo político a ser estabelecido ao lado de planeamento
       efectivo, por exemplo permitindo políticas e legislação na repartição de benefícios,
       provisão de alternativas para restrições de recursos, etc.
      Provisão de desincentivos para a não compatibilidade da conservação no uso de
       terras na vida selvagem tais como a produção agrícola.




                                                6
Human-wildlife e Paradoxes, como se relacionam?

         O artigo “Human - wildlife”, refere-se a um estudo realizado em três aldeias semi-
áridas dentro do ecossistema Tarangire-Manyara, sendo estas muitíssimo importantes no
que toca a vida selvagem e também a rota migratórias que se interligam ao Território
protegido na Tanzania do Norte. Através deste estudo foi possível encontrar quer prós quer
contras no que respeita a vida selvagem e todo o seu envolvente, visto estar inserido num
meio humano. Explicando de forma mais simplificada, a questão pertinente que se coloca é
até que ponto a mão humana interfere com a natureza e todo o seu meio, e também de que
forma o meio natural pode interferir com a nossa sociedade, dito desta forma. Para tal
estudo    foi necessária a avaliação de certos parâmetros tais como o ecossistema de
Tarangire – Manyara, o clima e sua hidrologia, as actividades socioeconómicas, bem como
uma recolha de dados e respectiva interpretação e análise.
         Este estudo foi resultado da acção por parte de “Tanzania lands conservation trust”,
que se trata de uma organização não governamental, que tem como objectivo alcançar a
conservação da biodiversidade enquanto suporta comunidades. O principal objectivo desta
organização é a protecção das terras através da compra ou doação para a conservação da
vida selvagem e também a promoção do ecoturismo, turismo cultural e praticas pastorícias
sustentáveis que beneficiam as comunidades locais e outras partes interessadas.


         As zonas em questão estão representadas na seguinte imagem:




                                              7
Figura1


A recolha de dados foi feita de variadas formas inserindo-se em:


      Questionários domiciliários simples:
       Questionários    semi-estruturados     administrados     em    261 pessoas   locais,
       utilizando uma amostram aleatória simples - método de amostragem em que as três
       aldeias referidas na figura anterior se encontram presentes.


      Entrevistas estendidas a a trabalhadores da aldeia:
       -Seis locais estendidos a gabinetes       relacionados com gestão dos recursos
       naturais e desenvolvimento da comunidade foram entrevistados como um meio
       de triangulação as informações obtidas de outras fontes, e para captar a sua
       interpretação e experiencias em relação a conflitos nas suas respectivas estações de
       trabalho relativos a Humanos – vida selvagem.

                                             8
   Visitas de campo:
       Foram realizadas em cada aldeia visitas aos locais de forma a avaliar o grau de
       degradação da terra, a intervenção humana sobre os habitats / áreas de dispersão
       de culturas e destruição por parte da vida selvagem.


      Arquivo de resultados
       Arquivar dados relativos ás perdas de colheitas e gado devido á depredação da vida
       selvagem vindo o acesso aos mesmos por parte dos gabinetes do governo da aldeia.




       Sendo o Planeta algo que pertence a todos, todos e cada um de nós é responsável
pelo património natural e cultural, assim devido ao fluxo de pessoas por todo o globo devido
ao Turismo, este faz parte de uma crucial vertente no que respeita a preservação do
ambiente.
       O contacto com a Natureza pode prejudica-la irreversivelmente. Faz portanto todo o
sentido e tendo como base o antigo artigo e em comparação com o Paradoxo, projectar a
protecção do meio ambiente, originando assim o Turismo Ambiental, o Ecoturismo, que se
alia as componentes ecológicas, ambiental e também turística. Esta é uma forma de criar
laços ente o ambiente e o património, mas de uma forma responsável, tendo como principio
o Respeito por tudo aquilo que nos rodeia. “Fulcral é também o relacionamento com a
população nativa e a aposta numa relação que concilie um desenvolvimento económico,
potenciando os benefícios das comunidades locais, sem perder de vista a importância da
preservação da Natureza”
       Como filosofia de desenvolvimento em relação ao ecoturismo e o seu envolvente
procura-se o desenvolvimento das comunidades e a preservação do meio ambiente. Apesar
de tudo, ecoturismo trata ser algo único e de dimensões distintas.
       Um eco turista viaja para áreas naturalmente belas, e a sua visita resulta em
benefícios locais – ambientais, culturais e também economicamente.
Posto isto, são diversos os tipos de turismo, sendo eles:


      Turismo de Natureza – consiste em actividades de outdoor, utilizando recursos
       naturais;
      Turismo cultural - consiste em viajar para locais em que seja possível estudar a
       cultura ou então participar;
      Turismo rural – Viajar para participar em trabalhos rurais;



                                              9
   Turismo vida selvagem – Viajar para áreas em que a vida selvagem pode ser
       observada;
      Turismo de aventura – Viagens que envolvam risco, perigo e adrenalina, um tipo de
       turismo que requer alguma condição física.




   Ao longo de todo este trabalho, que se trata de uma reflexão de ambos os documentos
fornecidos, neste caso um artigo e o paradoxo, é impossível não referir o turismo
sustentável, que é falado várias vezes ao longo de ambos, e sempre de forma bastante
alusiva e importante. Assim sendo e numa breve descrição Turismo sustentável insere-se
nos seguintes parâmetros:


      Abrangente – social, cultural, ambiental, económico, e político;
      Iterativo /Dinâmico – responder prontamente a mudanças ambientais e políticas;
      Integrativo: Funcionando dentro de abordagens mais amplas para o desenvolvimento
       da comunidade;
      Orientados para a comunidade – Todos as necessidades dos envolvidos pela
       comunidade envolvida;
      Renováveis – Incorporando princípios que levem em conta as necessidades das
       gerações futuras;
      Orientar objectives – um portfolio de objectivos realísticos resultam numa igualdade
       na distribuição de benefícios.



Assim sendo, e em conclusão ficam aqui alguns dos Princípios do Ecoturismo:

      Da natureza nada se tira a não ser fotos.
      Nada se deixa a não ser pegadas.
      Nada se leva a não ser recordações.




                                             10
Conclusão

        Com a elaboração deste pequeno relatório, é impossível referir o facto de que ambos
os documentos que tive de ler, e analisar contribuíram de facto para um acumular de novos
conhecimentos. Além de reavivar a memória para alguns dos problemas actuais, e a forma
como se lida actualmente com os mesmos, permitiu também tomar conhecimentos de novas
medidas, de novas acções, de novos horizontes.
        De facto ao início achei um trabalho bastante exaustivo, pois o facto de ser em
inglês, tornou-o mais trabalhoso, não por ter dificuldade na língua, antes pelo contrário, mas
sim porque exigiu um nível de concentração maior da minha parte. No entanto e além deste
aspecto, captou a minha atenção e o meu interesse para certos aspectos referidos, o que
me levou a fazer as minhas próprias pesquisas. Já para não referir o facto de que o artigo
escolhido por mim “Human - Wildlife”, me fez recordar um outro trabalho para a disciplina de
Interpretação do Património, que tratava da análise e interpretação do seguinte documento:
“Visitors to Litchfield National Park, Australia: A Typology Based on Behaviours, por Chris
Ryan “. Agora concluido este trabalho para a disciplina de Turismo da natureza, é-me
possível e inevitavelmente na minha reflexão fazer algumas comparações, já que em ambos
os documentos foram realizados estudos sobre a natureza, a vida selvagem entre outras
envolventes.
        Para concluir termino com estas duas frases, que devo dizer, decerta forma me
fizeram refletir:


        “I believe sustainable use is the greatest propaganda in wildlife conservation at
the moment.” - Steve Irwin


        “Plans to protect air and water, wilderness and wildlife are in fact plans to protect
man.” – Stewart Udall




                                             11
Webgrafia


-   Department of Geography & Environmental Studies, University of Dodoma, Dodoma,
    Tanzania, “International Journal of Biodiversity Science & Management” - Vol. 5, No.
    4, December 2009, 199–207


-   Björk Peter, Definition Paradoxes: From concept to definition


-   http://perderpaises.webs.com/ecoturismo.htm


-   http://pt.wikipedia.org/wiki/Ecoturismo


-   http://www.atitudessustentaveis.com.br/sustentabilidade/turismo-sustentavel-o-que-e-
    turismo-sustentavel/




                                              12

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Turismo natureza

  • 1. Turismo da Natureza Relatório Animação Turística 2011/2012 Docente: Rui Gomes Discente: Sara Pereira Gomes nº4080111
  • 2. Resumo A metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho baseou-se na leitura, análise e interpretação de dois artigos fornecidos pelo professor Rui Gomes, que lecciona a cadeira de Turismo de Natureza no Curso de Animação Turística. Estes dois artigos inserem-se em temas abordados pelo professor durante este primeiro semestre. Como forma de assimilar conhecimentos, foi do meu interesse a escolha de um dos artigos “Human-wildlife”, e também por ser um tema que capta imenso a minha atenção e vontade. Posto isto a metodologia que adoptei foi a de não se basear somente em pesquisas, mas também em conclusões tiradas por mim própria e ainda em conciliação de conhecimentos anteriormente adquiridos, bem como em apoio de alguns trabalhos anteriores. 2
  • 3. Índice Introdução..........................................................................................................................4 Abstract ............................................................................................................................5 - Humano – Vida selvagem, conflitos em Monduli District, Tanzania Conclusions and Recomendations ..................................................................................6 - Tradução Human-wildlife e Paradoxes, como se relacionam? ............................................................7 Conclusão........................................................................................................................ 11 Webgrafia ........................................................................................................................ 12 3
  • 4. Introdução O presente trabalho foi proposto no âmbito da disciplina de Turismo da Natureza, em que nos foi pedido algumas tarefas em torno do mesmo, resultando numa comparação entre dois documentos diferentes mas que no fundo de relacionavam. Ao longo do trabalho vão ser falados alguns temas da actualidade, tais como a vida selvagem, o ecoturismo, Turismo de Natureza, entre outros assuntos, e a forma como são vistos e encarados pela nossa sociedade nos dias de hoje. Através do mesmo é da minha expectativa que tal como eu qualquer quer pessoa que leia o meu trabalho fique sensibilizada e interessada pelos temas a serem tratados. Como é de esperar este é apenas uma síntese de todos os documentos que tive de analisar e também de alguma pesquisa da minha parte. 4
  • 5. Abstract Humano – Vida selvagem, conflitos em Monduli District, Tanzania Abiud Kaswanila* Departamento de Geografia Estudos Ambientais, Universidade de Dodoma, Dodoma, Tanzania Uma avaliação de uso territorial foi realizada em três aldeias semi-áridas dentro do ecossistema Tarangire-Manyara que são importantes áreas de vida selvagem, e de rotas migratórias que ligam as áreas protegidas do norte da Tanzania. Os dados foram recolhidos através de entrevistas a domésticos e extendidas ao staff, e foram alcançados pelos gabinetes do governo da aldeia e pelos seus visitantes. Os conflitos variaram entre aldeias e foram maioritariamente a nível de fronteiras com o “Lake Manyara National Park (LMNP)”. Eles incluíram a destruição de culturas e a depredação de animais selvagens, escassez de terras, perda de terras de Manyara Ranch para a Tanzania Lands Conservation Trust (TLCT), que impôs restrições a pastagem e insuficientes zonas de amortecimento. Uma análise do género de conflitos difere entre aldeias. Algumas medidas de mitigação são sugeridas por ambas as comunidades locais e staff de extensão local. Estas incluem a realização de benefícios económicos da vida selvagem – empresas relacionadas, recolocação da população em áreas de baixa densidade, implementação de esquemas de compensação para a destruição causada pela vida selvagem, intensificação de patrulhas, vedações do parque, necessidade de planos de uso da terra e necessidade das aldeias para formular a gestão dos seus próprios recursos naturais pela lei. O documento conclui-se com uma série de recomendações. Palavras-chave: Ecossistema Taragire-Manyara; Conflitos de uso de terras; Rotas migratórias da vida selvagem; Parque Nacional; Áreas semi-áridas. 5
  • 6. Conclusions and Recomendations (tradução) Os conflitos do uso das terras levaram a um antagonismo entre comunidades locais e agentes de conservação e agiram com desincentivo para a conservação e desenvolvimento. Os resultados desta investigação indicaram claramente que onde a população local não se encontrava envolvida no que respeita a tomada de decisões sobre as grandes questões que afectam os seus meios de subsistência, aumentava o conflito. Além disso as políticas são requeridas de forma a encorajar o desenvolvimento de instituições administrativas locais e que levam em conta as características socioculturais da aldeia em causa. O corrente sistema de administração da aldeia são burocráticos e políticos. Para atenuar os conflitos em áreas adjacentes às áreas protegidas recomenda-se o seguinte:  Implementar politicas orientadas para a capacitação de comunidades locais no terreno, por exemplo a formação de aCBOs ou Authoride Assocition National Umbrella Organizations para representar interesses das comunidades locais ()ex. compensação, uso de recursos da vida selvagem, partilha equitativa de benefícios, incentivos á conservação etc.) a altos niveis governamentais tais como o Ministério ou o Parlamento.  Fortalecimento da gestão dos departamentos ambientais a nível de distritos e aldeias para facilitar a monitorização de desenvolvimentos indesejáveis nos corredores da vida selvagem e processar infractores.  Mais apoio legal e conteúdo político a ser estabelecido ao lado de planeamento efectivo, por exemplo permitindo políticas e legislação na repartição de benefícios, provisão de alternativas para restrições de recursos, etc.  Provisão de desincentivos para a não compatibilidade da conservação no uso de terras na vida selvagem tais como a produção agrícola. 6
  • 7. Human-wildlife e Paradoxes, como se relacionam? O artigo “Human - wildlife”, refere-se a um estudo realizado em três aldeias semi- áridas dentro do ecossistema Tarangire-Manyara, sendo estas muitíssimo importantes no que toca a vida selvagem e também a rota migratórias que se interligam ao Território protegido na Tanzania do Norte. Através deste estudo foi possível encontrar quer prós quer contras no que respeita a vida selvagem e todo o seu envolvente, visto estar inserido num meio humano. Explicando de forma mais simplificada, a questão pertinente que se coloca é até que ponto a mão humana interfere com a natureza e todo o seu meio, e também de que forma o meio natural pode interferir com a nossa sociedade, dito desta forma. Para tal estudo foi necessária a avaliação de certos parâmetros tais como o ecossistema de Tarangire – Manyara, o clima e sua hidrologia, as actividades socioeconómicas, bem como uma recolha de dados e respectiva interpretação e análise. Este estudo foi resultado da acção por parte de “Tanzania lands conservation trust”, que se trata de uma organização não governamental, que tem como objectivo alcançar a conservação da biodiversidade enquanto suporta comunidades. O principal objectivo desta organização é a protecção das terras através da compra ou doação para a conservação da vida selvagem e também a promoção do ecoturismo, turismo cultural e praticas pastorícias sustentáveis que beneficiam as comunidades locais e outras partes interessadas. As zonas em questão estão representadas na seguinte imagem: 7
  • 8. Figura1 A recolha de dados foi feita de variadas formas inserindo-se em:  Questionários domiciliários simples: Questionários semi-estruturados administrados em 261 pessoas locais, utilizando uma amostram aleatória simples - método de amostragem em que as três aldeias referidas na figura anterior se encontram presentes.  Entrevistas estendidas a a trabalhadores da aldeia: -Seis locais estendidos a gabinetes relacionados com gestão dos recursos naturais e desenvolvimento da comunidade foram entrevistados como um meio de triangulação as informações obtidas de outras fontes, e para captar a sua interpretação e experiencias em relação a conflitos nas suas respectivas estações de trabalho relativos a Humanos – vida selvagem. 8
  • 9. Visitas de campo: Foram realizadas em cada aldeia visitas aos locais de forma a avaliar o grau de degradação da terra, a intervenção humana sobre os habitats / áreas de dispersão de culturas e destruição por parte da vida selvagem.  Arquivo de resultados Arquivar dados relativos ás perdas de colheitas e gado devido á depredação da vida selvagem vindo o acesso aos mesmos por parte dos gabinetes do governo da aldeia. Sendo o Planeta algo que pertence a todos, todos e cada um de nós é responsável pelo património natural e cultural, assim devido ao fluxo de pessoas por todo o globo devido ao Turismo, este faz parte de uma crucial vertente no que respeita a preservação do ambiente. O contacto com a Natureza pode prejudica-la irreversivelmente. Faz portanto todo o sentido e tendo como base o antigo artigo e em comparação com o Paradoxo, projectar a protecção do meio ambiente, originando assim o Turismo Ambiental, o Ecoturismo, que se alia as componentes ecológicas, ambiental e também turística. Esta é uma forma de criar laços ente o ambiente e o património, mas de uma forma responsável, tendo como principio o Respeito por tudo aquilo que nos rodeia. “Fulcral é também o relacionamento com a população nativa e a aposta numa relação que concilie um desenvolvimento económico, potenciando os benefícios das comunidades locais, sem perder de vista a importância da preservação da Natureza” Como filosofia de desenvolvimento em relação ao ecoturismo e o seu envolvente procura-se o desenvolvimento das comunidades e a preservação do meio ambiente. Apesar de tudo, ecoturismo trata ser algo único e de dimensões distintas. Um eco turista viaja para áreas naturalmente belas, e a sua visita resulta em benefícios locais – ambientais, culturais e também economicamente. Posto isto, são diversos os tipos de turismo, sendo eles:  Turismo de Natureza – consiste em actividades de outdoor, utilizando recursos naturais;  Turismo cultural - consiste em viajar para locais em que seja possível estudar a cultura ou então participar;  Turismo rural – Viajar para participar em trabalhos rurais; 9
  • 10. Turismo vida selvagem – Viajar para áreas em que a vida selvagem pode ser observada;  Turismo de aventura – Viagens que envolvam risco, perigo e adrenalina, um tipo de turismo que requer alguma condição física. Ao longo de todo este trabalho, que se trata de uma reflexão de ambos os documentos fornecidos, neste caso um artigo e o paradoxo, é impossível não referir o turismo sustentável, que é falado várias vezes ao longo de ambos, e sempre de forma bastante alusiva e importante. Assim sendo e numa breve descrição Turismo sustentável insere-se nos seguintes parâmetros:  Abrangente – social, cultural, ambiental, económico, e político;  Iterativo /Dinâmico – responder prontamente a mudanças ambientais e políticas;  Integrativo: Funcionando dentro de abordagens mais amplas para o desenvolvimento da comunidade;  Orientados para a comunidade – Todos as necessidades dos envolvidos pela comunidade envolvida;  Renováveis – Incorporando princípios que levem em conta as necessidades das gerações futuras;  Orientar objectives – um portfolio de objectivos realísticos resultam numa igualdade na distribuição de benefícios. Assim sendo, e em conclusão ficam aqui alguns dos Princípios do Ecoturismo:  Da natureza nada se tira a não ser fotos.  Nada se deixa a não ser pegadas.  Nada se leva a não ser recordações. 10
  • 11. Conclusão Com a elaboração deste pequeno relatório, é impossível referir o facto de que ambos os documentos que tive de ler, e analisar contribuíram de facto para um acumular de novos conhecimentos. Além de reavivar a memória para alguns dos problemas actuais, e a forma como se lida actualmente com os mesmos, permitiu também tomar conhecimentos de novas medidas, de novas acções, de novos horizontes. De facto ao início achei um trabalho bastante exaustivo, pois o facto de ser em inglês, tornou-o mais trabalhoso, não por ter dificuldade na língua, antes pelo contrário, mas sim porque exigiu um nível de concentração maior da minha parte. No entanto e além deste aspecto, captou a minha atenção e o meu interesse para certos aspectos referidos, o que me levou a fazer as minhas próprias pesquisas. Já para não referir o facto de que o artigo escolhido por mim “Human - Wildlife”, me fez recordar um outro trabalho para a disciplina de Interpretação do Património, que tratava da análise e interpretação do seguinte documento: “Visitors to Litchfield National Park, Australia: A Typology Based on Behaviours, por Chris Ryan “. Agora concluido este trabalho para a disciplina de Turismo da natureza, é-me possível e inevitavelmente na minha reflexão fazer algumas comparações, já que em ambos os documentos foram realizados estudos sobre a natureza, a vida selvagem entre outras envolventes. Para concluir termino com estas duas frases, que devo dizer, decerta forma me fizeram refletir: “I believe sustainable use is the greatest propaganda in wildlife conservation at the moment.” - Steve Irwin “Plans to protect air and water, wilderness and wildlife are in fact plans to protect man.” – Stewart Udall 11
  • 12. Webgrafia - Department of Geography & Environmental Studies, University of Dodoma, Dodoma, Tanzania, “International Journal of Biodiversity Science & Management” - Vol. 5, No. 4, December 2009, 199–207 - Björk Peter, Definition Paradoxes: From concept to definition - http://perderpaises.webs.com/ecoturismo.htm - http://pt.wikipedia.org/wiki/Ecoturismo - http://www.atitudessustentaveis.com.br/sustentabilidade/turismo-sustentavel-o-que-e- turismo-sustentavel/ 12