Apresentação do artigo "Pesquisas Futuras em Gerenciamento de Projetos - Predições, desafios e potencialidades futuras" na VI Conferência de Gerenciamento de Projetos - promovida pelo PMI Chapter Pernambuco e AMCHAM Recife.
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Pesquisas Futuras em Gerenciamento de Projetos - Predições, desafios e potencialidades futuras
1. Wylliams Santos, Aline Timóteo, Iveruska Arteiro, Paulo Pedrosa,
Antônio Valença, Hermano Perrelli
Pesquisas Futuras em Gerenciamento de Projetos
– Predições, Desafios e Potencialidades Futuras
2.
3. Teoria da Ação Comunicativa em Gestão de Projetos
Estudo de Caso: Criação de uma Comunidade (ad hoc) Reflexiva de Prática
Pós-graduação em Ciência da Computação
Semestre 2013.1
Hermano Perrelli de Moura
Antônio Carlos Valença
4.
5.
6. O resto são projeções e imagens construídas pelas abstrações dos outros.
7. Imagens como perspectivas de projetos
Social
Intervenção
Valor
Política
Desenvolvimento
Organizacional
Mudança
8.
9.
10.
11. Comunidade Reflexiva
Visão compartilhada;
Experiência vivida e compreendida por seus membros;
Qualidade do processo decisório;
Competência de fazer e reconhecer não fazer;
Compartilhamento e evolução do aprendizado na prática;
14. “Gerenciamento de projeto está em um momento produtivo
para o de paradigmas”
Paradigma Positivista
Positivismo + Construtivismo + Subjetivismo
Complexidade, Incerteza e Ambiguidade
[Bredillet 2010]
15.
16. Programa de Pesquisa do GP2
Evolução do pensamento em Gestão de Projetos
Perspectiva temporal sobre gerenciamento de projetos
evolução das ideias, conceitos, disciplinas, teorias,
métodos e padrões
[Moura 2012]
17. Pesquisa Estruturada em 7 Períodos
Antes de 1960
1960 – 1969
1970 – 1979
1980 – 1989
1990 – 1999
2000 – 2009
2010...
[Moura 2012]
23. Dimensões…
Complexidade de Projetos;
Projeto como um Processo Social;
Criação de Valor como Principal Foco;
Conceitualização de Projetos;
Desenvolvimento Profissional Reflexivo;
32. • Antoniadisa, D. N., Edum-Fotweb, F. T., Thorpeb, A., (2011). “Socio-organo complexity and project
performance”, International Journal of Project Management, Volume 29, Issue 7, Pages 808–816.
• Bredillet, C. N. (2010). Blowing Hot and Cold on Project Management. SKEMA Business School, Lille,
France.
• Di Vincenzoa, F., Masciab D. (2012). “Social capital in project-based organizations: Its role, structure,
and impact on project performance, International Journal of Project Management”, Volume 30,
Issue 1, Pages 5–14.
• Gonzalez, Renato R., (1995). “A unified metric of software complexity: measuring productivity,
quality, and value”. Journal of Systems and Software, Volume 29, Issue 1, Pages 17-37.
33. • Kuhn TS. (1996). “The structure of scientific revolutions”, 3rd ed. University Of Chicago Press.
• Teller, J., Unger, B. N., Kock, A., Gemünden, H. G., (2012). “Formalization of project portfolio
management: The moderating role of project portfolio complexity”, International Journal of Project
Management, Volume 30, Issue 5, Pages 596-607.
• Vidal, L.A., Marle, F., Bocquet, J. C., (2011). “Measuring project complexity using the Analytic
Hierarchy Process”, International Journal of Project Management, Volume 29, Issue 6, Pages 718-
727.
• Winter, M., Smith, C., Morris, P., Cicmil, S. (2006) “Directions for future research in project
management: The main findings of a UK government-funded research network”, International
Journal of Project Management, Volume 24, Issue 8, Pages 638-649.
Disciplina de Teoria da AçãoComunicativaemGestão de Projetos.DisciplinasorquestradaspelosprofessoresHermanoPerrelli e Antônio Carlos.Realizávamosexperiências de clínicasreflexivas da ação, sobre o modelo de açãocomunicativa.
Fomos ensinados a separar de um lado o sujeito, de outro a ação e ainda de outro suas qualidades. Nada mais equivocado!
Sujeito é aquilo que ele pratica e suas qualidades não podem ser separadas de suas açõespráticas. Só pode haver qualificações para um sujeito que seja coerente com sua ação.
ImagesofOrganization 1990sImagesof Project 2009Tudo o mais sãoprojeções e imagens construídas pelas abstrações dos outros. Imagens de projetos- Projeto são formados por um conjunto de imagens geradas por pessoas.- Essas imagens se modificam com o tempo- Uma construção coletiva- Decisões tomadas com base nas imagensFrameworks usados de acordo com a situaçãoReflexões para enfrentar problemas reaisEm "ImagesofOrganization"- Aplica o conceito a organizações- Organizações formadas por pessoasPessoas diferentes, tem diferentes visões de uma organizaçõesEm "ImagesofProjects"- Aplica o conceito a projetos- Aplica os ensinamentos de Morgan- Cria Framework para o uso de imagens- Como aplicar- Não há uma solução definitiva para problemas reais
As competências de uma pessoa estão dispostas/apresentadas em sua linguagem, nos seus movimentos e nos seus mimogestuais.
Para um cientista poder dispor, identificar, padronizar, classificar e teorizar sobre competências humanas, ele(a) precisa observar os padrões comportamentais de um sujeito, através da sua linguagem.
Não é diferente em gestão de projetos. Um gestor de projetos competente, basicamente, assume comportamentos deliberados e eficazes. Ao longo do tempo, revela padrões comportamentais.
Uma comunidade reflexiva de prática opta por fazer, analisar, aprender e monitorar o aprendizado considerando o que se determinou a fazer – a visão compartilhada – em comparação com o que o sistema (a comunidade) fez de fato. Evitando as defesas. Em uma comunidade reflexiva, aberta ao aprendizado, estes fatores são essenciais para observação, identificação e análisecientíficas: a experiência vivida e compreendida por seus membros, a qualidade do processo decisório (transparência, testabilidade das hipóteses, democratização da palavra e do voto, etc), a competência de fazer e de reconhecer não saber fazer, os espaços, procedimentos e compromissos reflexivos e compartilhamento e evolução do aprendizado na prática.
Objetivogeralfoi de criaruma “teoria da prática-na-prática, no interior de umacomunidadereflexivaemtorno dos projetos de mestrado e doutoradoem TI.
Estamosnosmovendo de um velhoparadigma – positivista – para um novo oupara um maisequilibradoque combine o positivismo, o construtivismo e subjetivismo, o quenospermiteabordarcomplexidade, incerteza e ambiguidade, porque o antigonãoestámaisfuncionando.Positivismo:defendeque o conhecimentocinentíficoé a única forma de conhecimentoverdadeiro.Construtivismo:é uma das correntes teóricas empenhadas em explicar como a inteligência humana se desenvolve partindo do princípio de que o desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entre o indivíduo e o meio. A idéia é que o homem não nasce inteligente, mas também não é passivo sob a influência do meio, isto é, ele responde aos estímulos externos agindo sobre eles para construir e organizar o seu próprio conhecimento, de forma cada vez mais elaborada.Subjetivismo: é um tema filosófico que não admite outra realidade se não a realidade do ser pensante.
Baseadonaevolução do pensamentoemgestão de projetos, nainvestigação da naturezado projeto de software e suagestão.Fundamentadoemtrabalhosanteriores e experiênciaprofissional[Moura 2012]
Dimensões do SPFJohn Maeda coloca que a difusão da busca pela simplicidade constitui uma tendência inevitável, dada a estrutura do ramo da tecnologia, que vende a mesma coisa “nova e aprimorada”, onde com frequência “aprimorada” significa simplesmente mais.De forma a compreender o sentido da Simplicidade, Maeda [6] esboça10 leis independentes uma da outra com o objetivo de transmitir os fundamentos da simplicidadeconforme ela se relaciona com o design, a tecnologia, os negócios e a vida.
Disciplinasfontes de conhecimentopara o SPF são:
O processo de singularização de projetos pode amenizar a dificuldade da quantidade de dimensões / áreas do conhecimento.
Profissional Reflexivo = Prátiva Reflexiva
O pressuposto (geralmentenãocomprovado) que o modelo de ciclo de vida simples (ésupostamente) o terreno real, ouseja, a realidade real no mundo.Novosmodelos e teoriasosquaissãoexplicitamenteapresentadascomoapenasteorioasparciais de complexidade da área.A necessidade de múltiplasvisõesparainformar e guiar a açãoemtodososníveis do gerenciamento de projetos, aoinvés do modelo de ciclo de vida de gerenciamento de projetoclássicocomo o principal guiapara a ação.
A imagem do ciclo de vida instrumental de projetos como uma sequência linear de atividades a serem realizadas em uma entidade externa, usando conhecimento codificado, técnicas e procedimentos, baseado em uma imagem de projetos como os processos de produção apolíticos temporários.Conceitos e imagens que focam em interação social entre pessoas, enfatizando: o fluxo de eventos e ação humana, e o enquadramento de projetos ( e da profissão) dentro de uma matriz de agenda social, práticas, relações com stakeholders, política e poder.
Conceitos e metodologias que focam em: criação de produto – produção temporária, desenvolvimento ou evolução de um produto físico, sistema ou facilidade, etc – e monitoramento e controle em relação à especificação (qualidade), custo e tempo.Conceitos e frameworks que focam em: criação de valor como principal foco de projetos, programas e portfólios. Note entretanto: valor e benefício como tendo múltiplos significados associados a diferentes propósitos: organizacional e individual.
Conceitos e metodologias baseadas em: estreita conceituação que projetos iniciam a partir de um objetivo bem definido dado no início, e são nomeados e enquadrados em torno de disciplinas isoladas, como por exemplo, projetos de TI, projetos de construção, etcConceitos e abordagens que facilitam: ampla e contínua conceituação de projetos como sendo multidisciplinares, com múltiplos propósitos, nem sempre pré-definidos, mas permeáveis, contestáveis e abertos à renegociação.
Treinamento e desenvolvimento que produzem: profissionais que podem seguir procedimentos e técnicas detalhadas, prescritas por métodos e ferramentas de gerenciamento de projetos os quais encarnam algumas ideias e premissas da etapas De, descritas, de 1 a 4.Aprendizagem e desenvolvimento que facilita: o desenvolvimento de profissionais reflexivos que podem aprender, operar e adaptar em ambiente de projetos complexos, através de experiência, intuição e aplicação pragmática da teoria na prática.