SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 54
RECONSTRUÇÕES GÁSTRICAS
PÓS GASTRECTOMIA
SUMÁRIO
ANATOMIA CIRÚRGICA DO ESTÔMAGO
CONCEITOS (GASTRECTOMIA TOTAL E PARCIAL)
INDICAÇÕES DE GASTRECTOMIA
GASTRECTOMIA PARCIAL E RECONSTRUÇÃO
GASTRECTOMIA TOTAL E RECONSTRUÇÃO
BILLROTH II VERSUS Y DE ROUX
PILOROPLASTIAS
CONCLUSÃO
2
ANATOMIA CIRÚRGICA DO ESTÔMAGO
3
ANATOMIA CIRÚRGICA DO ESTÔMAGO
4
DISSECÇÃO DE LINFONODOS
D0 – Refere-se a uma dissecção incompleta dos linfonodos D1 ou nenhuma dissecção formal
dos linfonodos.
D1 – Remoção de bacias linfonodais diretamente relacionadas ao segmento do estômago
removido.
D2 – Remoção de bacias linfonodais diretamente relacionadas ao segmento do estômago
removido E bacias linfonodais ao longo das principais arcadas neurovasculares denominadas
que suprem aquela região do estômago.
D3 – Remoção de bacias linfonodais diretamente relacionadas ao segmento do estômago
removido E bacias linfonodais ao longo das principais arcadas neurovasculares denominadas
que suprem aquela região do estômago E linfadenectomia para-aórtica. 6
GASTRECTOMIA PARCIAL
TERMINOLOGIA
7
PROXIMAL
DISTAL
• ANTRO
• 2/3 DISTAIS DO ESTOMAGO
• 4/5 DISTAIS DO ESTOMAGO
OUTRAS
• RESSECÇÃO EM CUNHA
• RESSECÇÃO DE MUCOSA/MANGA
• GASTRECTOMIA SEGMENTAR COM PRESERVAÇÃO DO PILORO
GASTRECTOMIA TOTAL
O termo "gastrectomia total" implica a
remoção completa de todo o tecido
gástrico. É o tratamento de escolha
para certos tumores gástricos.
8
9
PRÉ-CÓLICA
TRANSMESOCÓLICA
ISOPERISTÁLTICA
ANISOPERISTÁLTICA
PLANO ÚNICO
PLANO TOTAL
TIPO DE FIO UTILIZADO
TIPO DE INSTRUMENTO UTILIZADO PARA ANASTOMOSE
Ex: Técnica de Von Hacker modificada (gastroenteroanastomose pré-cólica e isoperistáltica)
Gastrojejunostomia à Haley – transmesocólica
10
NOMEANDO UMAANASTOMOSE
INDICAÇÕES DE GASTRECTOMIA
TUMORES MALIGNOS
• ADENOCARCINOMA
• TUMORES ESTROMAIS GI
• TUMORES NEUROENDÓCRINOS
• LINFOMA
TUMORES BENIGNOS
DOENÇA ULCEROSA
OBESIDADE MÓRBIDA
TRAUMA 11
GASTRECTOMIA
PARCIAL E
RECONSTRUÇÃO
12
GASTRECTOMIA PARCIAL
13
VAGOTOMIA
BILROTH I
AMPLA MOBILIZAÇÃO DO ESTOMAGO E DUODENO (MANOBRA DE KOCHER)
• INCISÃO PERITONEAL NA BORDA LATERAL DO DUODENO
• CUIDADOS COM OS VASOS CÓLICOS MÉDIOS
• SECÇÃO DAS FIXAÇÕES LIGAMENTARES AVASCULARES ENTRE A 2ª E 3ª PORÇÃO DUODENAL, SEGUINDO E
QUASE INCLUINDO O LIG. DE TREITZ
SEPARAÇÃO DO OMENTO MAIOR DO COLON TRANSVERSO, INCLUINDO A REGIÃO DAS
FLEXURAS
IDENTIFICAÇÃO DO PONTO MÉDIO DO ESTÔMAGO (CURVATURA MENOR E CURVATURA
MAIOR)
SEPARAÇÃO DO OMENTO DO COLON A PARTIR DO LADO ESQUERDO
REALIZAÇÃO DA VAGOTOMIA TRONCULAR
15
BILROTH I
DISSECÇÃO DA PAREDE POSTERIOR DO ESTOMAGO LIBERANDO A CÁPSULA DO PÂNCREAS
LIGADURA DAS ARTÉRIAS GÁSTRICAS E GASTROMENTAIS DIREITAS
SECÇÃO DUODENAL DISTAL À ULCERA
REPARO E SECÇÃO DO ESTÔMAGO AO NIVEL PREVIAMENTE DEMARCADO (3ª VEIA NA PEQUENA CURVATURA
E LOCAL DE MAIOR PROXIMIDADE DA GASTROMENTAL ESQUERDA COM O ESTOMAGO)
SUTURA DA LINHA DE GRAMPO OMITINDO O PONTO DE ANASTOMOSE AO LONGO DA CURVATURA MENOR
(CERCA DE 2,5 A 3 CM)
REALIZAÇÃO DA GASTRODUODENOANASTOMOSE COM FIO SEDA 2-0, PONTOS SEPARADOS 16
BILROTH II
BILROTH II
26
REICHEL-POLYA HOFMEISTER-FINSTERER
REICHEL-POLYA
REICHEL-POLYA
HOFMEISTER-
FINSTERER
HOFMEISTER-
FINSTERER
BILROTH II
Variações da reconstrução de Billroth II
31
GASTRECTOMIA PROXIMAL
32
GASTRECTOMIA
TOTAL E
RECONSTRUÇÃO
33
GASTRECTOMIA
TOTAL COM
GRAMPEADOR
41
44
Bolsa Hunt-Lawrence para esofagojejunostomia Criação de esofagojejunostomia
GASTROJEJUNOSTOMIA
EM Y DE ROUX
45
48
Jejunostomia de alimentação
BILLROTH 1I VERSUS Y DE ROUX
Um estudo prospectivo e randomizado de 75 pacientes com úlceras duodenais tratadas de 1984-
1993 e acompanhados por até 21 anos após a cirurgia demonstrou significativamente melhores
resultados clínicos em 36 pacientes submetidos a procedimentos Y de Roux em comparação com
39 pacientes que se submeteram à Billroth Il.
A incidência de sintomas de esofagite de refluxo para RY e B-2 foram de 3 e 33 por cento,
respectivamente. A avaliação endoscópica do esôfago distal e da junção esôfago-gástrica foi normal
em 90 por cento dos pacientes RY, mas apenas 17 por cento dos pacientes B-2.
Desenvolvimento do esôfago de Barrett em 3 por cento dos pacientes RY versus 21 por cento dos
B-2 pacientes.
49
Csendes A, Burgos AM, Smok G, Burdiles P, Braghetto I, Díaz JC. Latest results (12-21 years) of a prospective randomized study
comparing Billroth II and Roux-en-Y anastomosis after a partial gastrectomy plus vagotomy in patients with duodenal ulcers. Ann Surg.
2009 Feb;249(2):189-94. doi: 10.1097/SLA.0b013e3181921aa1. PMID: 19212169.
PILOROPLASTIAS
H. MIKULICZ
50
PILOROPLASTIA FINNEY
51
PILOROPLASTIA JABOULAY
52
CONCLUSÃO
53
RECONSTRUÇÕES GASTRICAS PÓS GASTRECTOMIA.pptx

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Primeiros socorros trauma abdominal
Primeiros socorros trauma abdominalPrimeiros socorros trauma abdominal
Primeiros socorros trauma abdominal
Felipe Mago
 
Técnica de Lichtenstein nas Inguinoplastias
Técnica de Lichtenstein nas InguinoplastiasTécnica de Lichtenstein nas Inguinoplastias
Técnica de Lichtenstein nas Inguinoplastias
Ozimo Gama
 

Was ist angesagt? (20)

Pancreatite Crônica
Pancreatite CrônicaPancreatite Crônica
Pancreatite Crônica
 
Terminologias cirúrgicas
Terminologias cirúrgicasTerminologias cirúrgicas
Terminologias cirúrgicas
 
Colecistectomia
ColecistectomiaColecistectomia
Colecistectomia
 
Laparotomia e fechamento
Laparotomia e fechamentoLaparotomia e fechamento
Laparotomia e fechamento
 
Instrumental cirurgico
Instrumental cirurgicoInstrumental cirurgico
Instrumental cirurgico
 
Abdome agudo
Abdome agudoAbdome agudo
Abdome agudo
 
Slide de Gastrectomia
Slide de Gastrectomia Slide de Gastrectomia
Slide de Gastrectomia
 
Hérnias da parede abdominal
Hérnias da parede abdominalHérnias da parede abdominal
Hérnias da parede abdominal
 
A p e n d i c i.pptx cassia jose
A p e n d i c i.pptx cassia joseA p e n d i c i.pptx cassia jose
A p e n d i c i.pptx cassia jose
 
Cirurgias gástricas
Cirurgias gástricasCirurgias gástricas
Cirurgias gástricas
 
Hepatectomia
HepatectomiaHepatectomia
Hepatectomia
 
Trauma abdominal fechado internato
Trauma abdominal fechado  internatoTrauma abdominal fechado  internato
Trauma abdominal fechado internato
 
Primeiros socorros trauma abdominal
Primeiros socorros trauma abdominalPrimeiros socorros trauma abdominal
Primeiros socorros trauma abdominal
 
Neoplasias Periampulares
Neoplasias PeriampularesNeoplasias Periampulares
Neoplasias Periampulares
 
Hepatocarcinoma critérios de milão e barcelona
Hepatocarcinoma  critérios de milão e barcelonaHepatocarcinoma  critérios de milão e barcelona
Hepatocarcinoma critérios de milão e barcelona
 
Cuidados de Enfermagem no Trauma abdominal
 Cuidados de Enfermagem no Trauma abdominal  Cuidados de Enfermagem no Trauma abdominal
Cuidados de Enfermagem no Trauma abdominal
 
Técnica de Lichtenstein nas Inguinoplastias
Técnica de Lichtenstein nas InguinoplastiasTécnica de Lichtenstein nas Inguinoplastias
Técnica de Lichtenstein nas Inguinoplastias
 
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
 
Histerectomia cuidados de enfermagem
Histerectomia cuidados de enfermagemHisterectomia cuidados de enfermagem
Histerectomia cuidados de enfermagem
 
Instrumentais Cirúrgicos AULA 6
Instrumentais Cirúrgicos AULA 6Instrumentais Cirúrgicos AULA 6
Instrumentais Cirúrgicos AULA 6
 

Ähnlich wie RECONSTRUÇÕES GASTRICAS PÓS GASTRECTOMIA.pptx

CIRURGIAS NEFROLÓGICAS
CIRURGIAS NEFROLÓGICASCIRURGIAS NEFROLÓGICAS
CIRURGIAS NEFROLÓGICAS
WAGNER OLIVEIRA
 
Técnicas radiográficas contrastadas veterinaria
Técnicas radiográficas contrastadas veterinariaTécnicas radiográficas contrastadas veterinaria
Técnicas radiográficas contrastadas veterinaria
Roberto Mesquita
 
Obesidade complicações
Obesidade   complicaçõesObesidade   complicações
Obesidade complicações
Aluisio Stoll
 
Ca colorretal completo
Ca colorretal   completoCa colorretal   completo
Ca colorretal completo
Pedro Moura
 
Exames contrastados
Exames contrastadosExames contrastados
Exames contrastados
Arlei Lima
 

Ähnlich wie RECONSTRUÇÕES GASTRICAS PÓS GASTRECTOMIA.pptx (20)

Traumaduodenal
TraumaduodenalTraumaduodenal
Traumaduodenal
 
Ulcera 2003
Ulcera 2003Ulcera 2003
Ulcera 2003
 
Enteróclise-Duplo Contraste do Intestino Delgado
Enteróclise-Duplo Contraste do Intestino DelgadoEnteróclise-Duplo Contraste do Intestino Delgado
Enteróclise-Duplo Contraste do Intestino Delgado
 
CIRURGIAS NEFROLÓGICAS
CIRURGIAS NEFROLÓGICASCIRURGIAS NEFROLÓGICAS
CIRURGIAS NEFROLÓGICAS
 
Protocolo De Câncer Gástrico NCCN
Protocolo De  Câncer  Gástrico  NCCNProtocolo De  Câncer  Gástrico  NCCN
Protocolo De Câncer Gástrico NCCN
 
Técnicas radiográficas contrastadas veterinaria
Técnicas radiográficas contrastadas veterinariaTécnicas radiográficas contrastadas veterinaria
Técnicas radiográficas contrastadas veterinaria
 
Procedimentos
ProcedimentosProcedimentos
Procedimentos
 
Retocolite Ulcerativa
Retocolite UlcerativaRetocolite Ulcerativa
Retocolite Ulcerativa
 
Obesidade complicações
Obesidade   complicaçõesObesidade   complicações
Obesidade complicações
 
Ca colorretal completo
Ca colorretal   completoCa colorretal   completo
Ca colorretal completo
 
Radiologia do abdome
Radiologia do abdomeRadiologia do abdome
Radiologia do abdome
 
Semiologia radiologica-estudantes-medicina
Semiologia radiologica-estudantes-medicinaSemiologia radiologica-estudantes-medicina
Semiologia radiologica-estudantes-medicina
 
Semiologia radiologica-estudantes-medicina
Semiologia radiologica-estudantes-medicinaSemiologia radiologica-estudantes-medicina
Semiologia radiologica-estudantes-medicina
 
Refluxo 2003
Refluxo 2003Refluxo 2003
Refluxo 2003
 
AULA - DOENCAS DO COLON RECTO E ANUS.pptx
AULA - DOENCAS DO COLON RECTO E ANUS.pptxAULA - DOENCAS DO COLON RECTO E ANUS.pptx
AULA - DOENCAS DO COLON RECTO E ANUS.pptx
 
Perspectivas da Endourologia 2001
Perspectivas da Endourologia 2001Perspectivas da Endourologia 2001
Perspectivas da Endourologia 2001
 
Abordagem das nefropatias obstrutivas
Abordagem das nefropatias obstrutivasAbordagem das nefropatias obstrutivas
Abordagem das nefropatias obstrutivas
 
Doença inflamatória intestinal
Doença inflamatória intestinalDoença inflamatória intestinal
Doença inflamatória intestinal
 
Exames contrastados
Exames contrastadosExames contrastados
Exames contrastados
 
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL NA SALA DE EMERGEN
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL NA SALA DE EMERGENINTUBAÇÃO OROTRAQUEAL NA SALA DE EMERGEN
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL NA SALA DE EMERGEN
 

RECONSTRUÇÕES GASTRICAS PÓS GASTRECTOMIA.pptx

  • 2. SUMÁRIO ANATOMIA CIRÚRGICA DO ESTÔMAGO CONCEITOS (GASTRECTOMIA TOTAL E PARCIAL) INDICAÇÕES DE GASTRECTOMIA GASTRECTOMIA PARCIAL E RECONSTRUÇÃO GASTRECTOMIA TOTAL E RECONSTRUÇÃO BILLROTH II VERSUS Y DE ROUX PILOROPLASTIAS CONCLUSÃO 2
  • 5.
  • 6. DISSECÇÃO DE LINFONODOS D0 – Refere-se a uma dissecção incompleta dos linfonodos D1 ou nenhuma dissecção formal dos linfonodos. D1 – Remoção de bacias linfonodais diretamente relacionadas ao segmento do estômago removido. D2 – Remoção de bacias linfonodais diretamente relacionadas ao segmento do estômago removido E bacias linfonodais ao longo das principais arcadas neurovasculares denominadas que suprem aquela região do estômago. D3 – Remoção de bacias linfonodais diretamente relacionadas ao segmento do estômago removido E bacias linfonodais ao longo das principais arcadas neurovasculares denominadas que suprem aquela região do estômago E linfadenectomia para-aórtica. 6
  • 7. GASTRECTOMIA PARCIAL TERMINOLOGIA 7 PROXIMAL DISTAL • ANTRO • 2/3 DISTAIS DO ESTOMAGO • 4/5 DISTAIS DO ESTOMAGO OUTRAS • RESSECÇÃO EM CUNHA • RESSECÇÃO DE MUCOSA/MANGA • GASTRECTOMIA SEGMENTAR COM PRESERVAÇÃO DO PILORO
  • 8. GASTRECTOMIA TOTAL O termo "gastrectomia total" implica a remoção completa de todo o tecido gástrico. É o tratamento de escolha para certos tumores gástricos. 8
  • 9. 9
  • 10. PRÉ-CÓLICA TRANSMESOCÓLICA ISOPERISTÁLTICA ANISOPERISTÁLTICA PLANO ÚNICO PLANO TOTAL TIPO DE FIO UTILIZADO TIPO DE INSTRUMENTO UTILIZADO PARA ANASTOMOSE Ex: Técnica de Von Hacker modificada (gastroenteroanastomose pré-cólica e isoperistáltica) Gastrojejunostomia à Haley – transmesocólica 10 NOMEANDO UMAANASTOMOSE
  • 11. INDICAÇÕES DE GASTRECTOMIA TUMORES MALIGNOS • ADENOCARCINOMA • TUMORES ESTROMAIS GI • TUMORES NEUROENDÓCRINOS • LINFOMA TUMORES BENIGNOS DOENÇA ULCEROSA OBESIDADE MÓRBIDA TRAUMA 11
  • 15. BILROTH I AMPLA MOBILIZAÇÃO DO ESTOMAGO E DUODENO (MANOBRA DE KOCHER) • INCISÃO PERITONEAL NA BORDA LATERAL DO DUODENO • CUIDADOS COM OS VASOS CÓLICOS MÉDIOS • SECÇÃO DAS FIXAÇÕES LIGAMENTARES AVASCULARES ENTRE A 2ª E 3ª PORÇÃO DUODENAL, SEGUINDO E QUASE INCLUINDO O LIG. DE TREITZ SEPARAÇÃO DO OMENTO MAIOR DO COLON TRANSVERSO, INCLUINDO A REGIÃO DAS FLEXURAS IDENTIFICAÇÃO DO PONTO MÉDIO DO ESTÔMAGO (CURVATURA MENOR E CURVATURA MAIOR) SEPARAÇÃO DO OMENTO DO COLON A PARTIR DO LADO ESQUERDO REALIZAÇÃO DA VAGOTOMIA TRONCULAR 15
  • 16. BILROTH I DISSECÇÃO DA PAREDE POSTERIOR DO ESTOMAGO LIBERANDO A CÁPSULA DO PÂNCREAS LIGADURA DAS ARTÉRIAS GÁSTRICAS E GASTROMENTAIS DIREITAS SECÇÃO DUODENAL DISTAL À ULCERA REPARO E SECÇÃO DO ESTÔMAGO AO NIVEL PREVIAMENTE DEMARCADO (3ª VEIA NA PEQUENA CURVATURA E LOCAL DE MAIOR PROXIMIDADE DA GASTROMENTAL ESQUERDA COM O ESTOMAGO) SUTURA DA LINHA DE GRAMPO OMITINDO O PONTO DE ANASTOMOSE AO LONGO DA CURVATURA MENOR (CERCA DE 2,5 A 3 CM) REALIZAÇÃO DA GASTRODUODENOANASTOMOSE COM FIO SEDA 2-0, PONTOS SEPARADOS 16
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 31. BILROTH II Variações da reconstrução de Billroth II 31
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 42.
  • 43.
  • 44. 44 Bolsa Hunt-Lawrence para esofagojejunostomia Criação de esofagojejunostomia
  • 46.
  • 47.
  • 49. BILLROTH 1I VERSUS Y DE ROUX Um estudo prospectivo e randomizado de 75 pacientes com úlceras duodenais tratadas de 1984- 1993 e acompanhados por até 21 anos após a cirurgia demonstrou significativamente melhores resultados clínicos em 36 pacientes submetidos a procedimentos Y de Roux em comparação com 39 pacientes que se submeteram à Billroth Il. A incidência de sintomas de esofagite de refluxo para RY e B-2 foram de 3 e 33 por cento, respectivamente. A avaliação endoscópica do esôfago distal e da junção esôfago-gástrica foi normal em 90 por cento dos pacientes RY, mas apenas 17 por cento dos pacientes B-2. Desenvolvimento do esôfago de Barrett em 3 por cento dos pacientes RY versus 21 por cento dos B-2 pacientes. 49 Csendes A, Burgos AM, Smok G, Burdiles P, Braghetto I, Díaz JC. Latest results (12-21 years) of a prospective randomized study comparing Billroth II and Roux-en-Y anastomosis after a partial gastrectomy plus vagotomy in patients with duodenal ulcers. Ann Surg. 2009 Feb;249(2):189-94. doi: 10.1097/SLA.0b013e3181921aa1. PMID: 19212169.

Hinweis der Redaktion

  1. A relação do estômago com as estruturas circundantes é representada na figura. O suprimento arterial para o estômago é derivado principalmente do eixo celíaco. O eixo celíaco origina-se da aorta abdominal proximal e tipicamente se ramifica nas artérias hepática comum, esplênica e gástrica esquerda. A artéria hepática comum geralmente dá origem à artéria gastroduodenal (em aproximadamente 75% das pessoas), que, por sua vez, se ramifica na artéria gastroepiplóica direita e nas artérias pancreatoduodenal superior anterior e posterior, que suprem o pâncreas. A artéria gastroepiplóica direita une-se à artéria gastroepiplóica esquerda, que emana da artéria esplênica em 90% dos pacientes. A artéria gástrica direita se ramifica da artéria hepática e se anastomosa com a artéria gástrica esquerda ao longo da curvatura menor do estômago.
  2. O estômago está localizado no quadrante superior esquerdo do abdômen. Anteriormente, o estômago está relacionado com o lobo lateral esquerdo do fígado, diafragma, cólon, omento e parede abdominal anterior.figura 1). Posteriormente, o estômago está associado ao pâncreas, baço, rim esquerdo e glândula adrenal, artéria esplênica e diafragma esquerdo.Figura 2eFigura 3). O estômago é dividido anatomicamente em cinco seções, com cada seção baseada em diferenças histológicas e cada uma tendo um papel único no processo de digestão.figura 4). Essas seções incluem [ 3 ] (consulte "Fisiologia da secreção de ácido gástrico" ): ●Cárdia – A porção proximal do estômago adjacente ao esfíncter esofágico inferior. Contém células mucosas do colo e células endócrinas. ●Fundo – A porção do estômago que se eleva acima do nível da abertura cardíaca. Ele contém células parietais, células principais, células endócrinas e células do colo do muco. ●Corpo – A porção do estômago que fica entre o fundo e o antro. Ele contém tipos de células semelhantes ao fundo. ●Antro – A porção distal do estômago demarcada do corpo do estômago na curvatura menor pela incisura angular. Ele contém glândulas pilóricas, células endócrinas, células do colo do muco e células G. ●Esfíncter pilórico – Uma válvula muscular espessa que separa o antro do duodeno. Contém células mucosas do colo e células endócrinas. O suprimento sanguíneo para o estômago é predominantemente derivado dos ramos da artéria celíaca.figura 1). A artéria gástrica esquerda, que é derivada da artéria celíaca, cursa ao longo da curvatura menor do estômago e se anastomosa com a artéria gástrica direita, que é um ramo da artéria hepática comum. As artérias gastroepiplóicas direita e esquerda originam-se da artéria gastroduodenal e das artérias esplênicas, respectivamente, e se anastomosam ao longo da curvatura maior. As artérias gástricas curtas originam-se da artéria esplênica e suprem o fundo do estômago. As veias gástricas (esquerda e direita) são paralelas ao suprimento arterial que drena para a veia porta. Drenagem linfática  —  Para pacientes com câncer gástrico, a linfadenectomia é realizada em conjunto com a ressecção gástrica. As estações linfonodais (tabela 1), conforme definido pela Japanese Gastric Cancer Association, são agrupados de acordo com a localização (figura 5) e acompanhar a extensão da possível dissecção do linfonodo (D1 a D4) [ 4 ]. (Veja 'Dissecção de linfonodos' abaixo.) ●Linfonodos perigástricos – Refere-se aos linfonodos ligados diretamente ao estômago ao longo das curvaturas maior e menor ●Linfonodos perivasculares – Refere-se aos linfonodos ao longo dos vasos gástricos (esquerdo e direito), gastroepiplóico, hepático (esquerdo e direito), celíaco, esplênico ou mesentérico ●Peripilórico – Refere-se aos linfonodos acima e abaixo do piloro ●Peripancreático – Refere-se aos gânglios linfáticos na região do pâncreas ●Periaórtico – Refere-se aos linfonodos nas proximidades da aorta
  3. Para construir a bolsa de Hunt-Lawrence, a porção distal do ramo aferente medindo 20 cm de comprimento é trazida posteriormente ao cólon. O grampeador GIA é usado para realizar uma anastomose lado a lado na borda antimesentérica do intestino. O dispositivo EEA é então usado para a anastomose entre a bolsa e o esôfago. A bolsa completa deve medir aproximadamente 20 cm de comprimento. Uma jejunojejunostomia é construída aproximadamente 20 cm abaixo da bolsa para restabelecer a continuidade intestinal. Para criar a esofagojejunostomia, a bigorna de um dispositivo de grampeamento de anastomose término-terminal (EEA) número 25 é fixada no esôfago distal e uma esofagojejunostomia em Y de Roux retrocólica é confeccionada através do mesocólon transverso usando um membro jejunal de aproximadamente 40 cm do ligamento de Treitz.
  4. Uma sonda de alimentação jejunal é colocada aproximadamente 20 cm distal à enteroenterostomia em Y de Roux, com jejunostomia tipo Stamm, fixada com sutura em bolsa dupla de fio absorvível 3-0 e, em seguida, ancorada à parede abdominal anterior.