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Pesquisa sobre os temas:
Palestrante do mercado
imobiliário
Wellington de Paula
Pesquisa sobre os temas:
Tema :
O cenário econômico brasileiro e o
mercado imobiliário.
Conteúdos:
*Cenário econômico brasileiro e mercado
imobiliário.
*Cenário econômico da sua região e seu
mercado imobiliário.
*Como as intervenções do governo afetam o
mercado imobiliário.
Alguns indicadores mostram as dificuldades que estão por vir. A começar pela recuperação da
confiança dos agentes (consumidores e empresários), a qual segue com tendência decrescente desde
2012. Atualmente a taxa de investimento está em 16% do PIB, um patamar baixo. Ao mesmo tempo,
observa-se menor propensão ao consumo, em especial de ativos mais caros, como imóveis e
automóveis. Além disso, a utilização da capacidade instalada, divulgada em outubro de 2014 pela FGV
(Fundação Getúlio Vargas), atingiu 82%, menor nível histórico desde agosto de 2009, quando o índice
alcançou 81,2%. Recuperar a confiança na economia exigirá ações concretas por parte do governo, as
quais influenciarão o comportamento dos mercados ao longo dos próximos meses.
A baixa geração de caixa do setor público, número seguido mês-a-mês pelas agências de
classificação de risco, também traz influências negativas para a confiança na economia. O resultado
fiscal em 2014 deverá alcançar algo entre 0% e 0,5% do PIB, número inferior à meta de 1,9% do PIB. A
manutenção do atual resultado fiscal compromete a estabilização da dívida pública como proporção do
PIB. Torna-se mandatório realizar ajuste fiscal com o intuito de retornar a um patamar que garanta, ao
menos, a estabilidade desta relação. Tal ajuste, embora seja factível, será complexo, dado o alto custo
do “contrato social” decorrente da Constituição de 1988.
A economia brasileira deve crescer muito pouco em 2014 (ao redor de 0%) e, mesmo assim,
apresentar inflação elevada (na casa dos 6,5%). Além disso, observa-se discrepância, desde 2011, entre
os preços relativos dos bens não-comercializáveis e bens comercializáveis, o que explica em parte a
desindustrialização brasileira. Enfim, os custos das empresas aumentam, mas essas têm dificuldade em
repassá-los para o preço final do produto.
Os desafios internos, portanto, parecem ser maiores do que antes. O resultado será um esforço
maior do que os observados nos últimos quatro anos para implementar reformas e realizar projetos,
em especial os que tiverem impactos fiscais relevantes.
continuação
O metro quadrado mais caro do Brasil está no Rio
de Janeiro, que em maio de 2014, a média na
cidade custava R$ 10.609, segundo o Índice
FipeZap (O bairro do Leblon atingiu o mais alto: R$
22.645). Esse valor representa aumento de 0,67%
em relação a abril do mesmo ano e de 13,6%
comparado a maio de 2013. Brasília e São Paulo
vêm em seguida, com metros quadrados valendo
R$ 8.136 e R$ 8.060, respectivamente.
Cidades muito urbanizadas, vêm tendo o metro
quadrado (em relação a móveis residenciais
disponibilizados para venda) muito valorizado ao
longo dos últimos cinco anos. Brasília, porém,
sofreu estagnação em 2013, e de dezembro do ano
passado para maio deste ano, teve o valor do seu
m² derrubado de R$ 8.670 para os já citados R$
8.136. Das cidades analisadas pelo FipeZap, Vila
Velha, Espírito Santo, tem o valor mais baixo, com
R$ 3.820 por m².
No Nordeste, que teve ritmo moderado na expansão econômica em 2013, as perspectivas para 2014 deverão ser
favorecidas pela recuperação da agropecuária.
O PIB do nordeste atingiu números maiores do que o índice nacional e há uma série de investimentos em
infraestrutura programados para os próximos anos. Atualmente, é uma região emergente no cenário nacional, com
perspectivas de contínuas taxas de crescimento relativo.
A região Nordeste desponta no cenário nacional por seu avanço econômico acelerado, bem acima da média das
demais regiões. Diversos indicadores confirmam a continuidade da tendência positiva de aumento da participação
da região no Produto Interno Bruto ( PIB ) nacional, de elevação do PIB perca pita e do incremento do volume de
investimentos direcionados para os estados nordestinos.
Uma pesquisa do mercado imobiliário em 82cidades brasileiras conduzida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) e
divulgada pela revista Exame aponta Maceió como a segunda cidade do Nordeste onde o valor dos imóveis mais caiu, com uma
redução de 3,7% nos imóveis usados, logo atrás de Aracaju (SE), com a maior redução do país (8%), e à frente de São Luiz (MA), com
redução de 2,4%. Segundo a reportagem, a queda do valor dos imóveis na capital alagoana se deve ao excesso de construções nos
últimos anos. “Em Maceió, o total de lançamentos mais do que dobrou de 2010 a 2013 – em razão do excesso de oferta, 45% dos 1800
imóveis disponíveis no Feirão da Caixa Econômica do ano passado não foram comercializados”, diz a reportagem. Ainda de acordo com
a pesquisa da Fipe, o valor médio do metro quadrado em Alagoas é hoje de R$ 2.599, oscilando de R$ 1.550 a R$ 1.700 em bairros como
o Benedito Bentes até R$ 5.800 em Ipioca. © 2013 – 2014.
O funcionamento da economia e o mercado
imobiliário, a princípio, não precisa de
intervenções do governo. Por exemplo:
quando uma seca destrói a safra de feijão, o
preço do feijão sobe. Frente ao preço mais
alto, as pessoas passam a comprar menos
feijão, e o substituem por outro alimento
mais barato. Isso significa que a demanda
por feijão cai, diminuindo a pressão sobre
seus preços. Por outro lado, comerciantes
vão importar feijão, para aproveitar a
oportunidade de lucrar com os preços mais
altos. Ao colocarem no mercado essa
importação, a escassez do produto
diminuirá, com novo impulso à queda dos
preços.
Há, portanto, um mecanismo de ajuste
automático da economia: a escassez eleva
os preços e o aumento de preços induz o
fim da escassez. Em uma situação como
essa, não há necessidade de o governo
interferir na economia, pois ela se ajusta
sozinha.
Há, porém, situações em que o mercado
não se ajusta sozinho, são as chamadas
“falhas de mercado”. Quando o mercado
falha, a intervenção do governo pode ser
importante para colocar a sociedade em
um nível mais elevado de bem-estar. Mas
existem, também, as “falhas de governo”:
os problemas que o governo causa ao
intervir na economia.
Situações em que o governo deve intervir na
economia: 1. Direito de propriedade e
garantia de contratos, 2. Restrições à
competição3 – Bens públicos 4.
Externalidades, 5. Assimetria de
informações6. Inexistência de garantias, 7.
Falhas de coordenação, 8. Distribuição de
renda.
http://www.brasil-economia-governo.org.br/
http://www.itauassetmanagement.com.br/
www.administradores.com.br/
www.brasil.gov.br
www.concreta.com.br/
economia.estadao.com.br/
agendaa.tnh1.com.br/
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O cenário econômico brasileiro e o mercado imobiliário.

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  • 3. Conteúdos: *Cenário econômico brasileiro e mercado imobiliário. *Cenário econômico da sua região e seu mercado imobiliário. *Como as intervenções do governo afetam o mercado imobiliário.
  • 4. Alguns indicadores mostram as dificuldades que estão por vir. A começar pela recuperação da confiança dos agentes (consumidores e empresários), a qual segue com tendência decrescente desde 2012. Atualmente a taxa de investimento está em 16% do PIB, um patamar baixo. Ao mesmo tempo, observa-se menor propensão ao consumo, em especial de ativos mais caros, como imóveis e automóveis. Além disso, a utilização da capacidade instalada, divulgada em outubro de 2014 pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), atingiu 82%, menor nível histórico desde agosto de 2009, quando o índice alcançou 81,2%. Recuperar a confiança na economia exigirá ações concretas por parte do governo, as quais influenciarão o comportamento dos mercados ao longo dos próximos meses. A baixa geração de caixa do setor público, número seguido mês-a-mês pelas agências de classificação de risco, também traz influências negativas para a confiança na economia. O resultado fiscal em 2014 deverá alcançar algo entre 0% e 0,5% do PIB, número inferior à meta de 1,9% do PIB. A manutenção do atual resultado fiscal compromete a estabilização da dívida pública como proporção do PIB. Torna-se mandatório realizar ajuste fiscal com o intuito de retornar a um patamar que garanta, ao menos, a estabilidade desta relação. Tal ajuste, embora seja factível, será complexo, dado o alto custo do “contrato social” decorrente da Constituição de 1988. A economia brasileira deve crescer muito pouco em 2014 (ao redor de 0%) e, mesmo assim, apresentar inflação elevada (na casa dos 6,5%). Além disso, observa-se discrepância, desde 2011, entre os preços relativos dos bens não-comercializáveis e bens comercializáveis, o que explica em parte a desindustrialização brasileira. Enfim, os custos das empresas aumentam, mas essas têm dificuldade em repassá-los para o preço final do produto. Os desafios internos, portanto, parecem ser maiores do que antes. O resultado será um esforço maior do que os observados nos últimos quatro anos para implementar reformas e realizar projetos, em especial os que tiverem impactos fiscais relevantes. continuação
  • 5. O metro quadrado mais caro do Brasil está no Rio de Janeiro, que em maio de 2014, a média na cidade custava R$ 10.609, segundo o Índice FipeZap (O bairro do Leblon atingiu o mais alto: R$ 22.645). Esse valor representa aumento de 0,67% em relação a abril do mesmo ano e de 13,6% comparado a maio de 2013. Brasília e São Paulo vêm em seguida, com metros quadrados valendo R$ 8.136 e R$ 8.060, respectivamente. Cidades muito urbanizadas, vêm tendo o metro quadrado (em relação a móveis residenciais disponibilizados para venda) muito valorizado ao longo dos últimos cinco anos. Brasília, porém, sofreu estagnação em 2013, e de dezembro do ano passado para maio deste ano, teve o valor do seu m² derrubado de R$ 8.670 para os já citados R$ 8.136. Das cidades analisadas pelo FipeZap, Vila Velha, Espírito Santo, tem o valor mais baixo, com R$ 3.820 por m².
  • 6. No Nordeste, que teve ritmo moderado na expansão econômica em 2013, as perspectivas para 2014 deverão ser favorecidas pela recuperação da agropecuária. O PIB do nordeste atingiu números maiores do que o índice nacional e há uma série de investimentos em infraestrutura programados para os próximos anos. Atualmente, é uma região emergente no cenário nacional, com perspectivas de contínuas taxas de crescimento relativo. A região Nordeste desponta no cenário nacional por seu avanço econômico acelerado, bem acima da média das demais regiões. Diversos indicadores confirmam a continuidade da tendência positiva de aumento da participação da região no Produto Interno Bruto ( PIB ) nacional, de elevação do PIB perca pita e do incremento do volume de investimentos direcionados para os estados nordestinos. Uma pesquisa do mercado imobiliário em 82cidades brasileiras conduzida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) e divulgada pela revista Exame aponta Maceió como a segunda cidade do Nordeste onde o valor dos imóveis mais caiu, com uma redução de 3,7% nos imóveis usados, logo atrás de Aracaju (SE), com a maior redução do país (8%), e à frente de São Luiz (MA), com redução de 2,4%. Segundo a reportagem, a queda do valor dos imóveis na capital alagoana se deve ao excesso de construções nos últimos anos. “Em Maceió, o total de lançamentos mais do que dobrou de 2010 a 2013 – em razão do excesso de oferta, 45% dos 1800 imóveis disponíveis no Feirão da Caixa Econômica do ano passado não foram comercializados”, diz a reportagem. Ainda de acordo com a pesquisa da Fipe, o valor médio do metro quadrado em Alagoas é hoje de R$ 2.599, oscilando de R$ 1.550 a R$ 1.700 em bairros como o Benedito Bentes até R$ 5.800 em Ipioca. © 2013 – 2014.
  • 7. O funcionamento da economia e o mercado imobiliário, a princípio, não precisa de intervenções do governo. Por exemplo: quando uma seca destrói a safra de feijão, o preço do feijão sobe. Frente ao preço mais alto, as pessoas passam a comprar menos feijão, e o substituem por outro alimento mais barato. Isso significa que a demanda por feijão cai, diminuindo a pressão sobre seus preços. Por outro lado, comerciantes vão importar feijão, para aproveitar a oportunidade de lucrar com os preços mais altos. Ao colocarem no mercado essa importação, a escassez do produto diminuirá, com novo impulso à queda dos preços. Há, portanto, um mecanismo de ajuste automático da economia: a escassez eleva os preços e o aumento de preços induz o fim da escassez. Em uma situação como essa, não há necessidade de o governo interferir na economia, pois ela se ajusta sozinha. Há, porém, situações em que o mercado não se ajusta sozinho, são as chamadas “falhas de mercado”. Quando o mercado falha, a intervenção do governo pode ser importante para colocar a sociedade em um nível mais elevado de bem-estar. Mas existem, também, as “falhas de governo”: os problemas que o governo causa ao intervir na economia. Situações em que o governo deve intervir na economia: 1. Direito de propriedade e garantia de contratos, 2. Restrições à competição3 – Bens públicos 4. Externalidades, 5. Assimetria de informações6. Inexistência de garantias, 7. Falhas de coordenação, 8. Distribuição de renda.
  • 8.
  • 9.
  • 11. Fim