Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Alongamento Muscular Global e Segmentar
1. X CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOMECÂNICA - VOLUME 11
ALONGAMENTO MUSCULAR GLOBAL E SEGMENTAR:
UM ESTUDO COMPARATIVO EM ADULTOS JOVENS
Femanda Zoelner Vivolo, José Luís Pimentel do Rosário, Amélia Pasqual Marques
Curso de Fisioterapia - FMUSP
Stretch is commonly used in physical therapy practice aiming to correct and prevent postural
disturbances. Among the methods, global stretching involves the stretch of muscle chains while the
static method is based on regional stretch of a single muscle or muscle group. The objective of this
study was to compare these two types of stretching methods in a sample of young subjects. ln contrast
to consistent benefits of static stretching reported in literature,few studies investigated the efficacy of
global stretching which has achieved reasonable results in clinical practice. Sixty healthy subjects (30
women, 30 men) were stratified in two age-matched groups according to the type ofstretching. Groups
A (22.9 ±3.1 yrs) and B (21.2 ±3.0 yrs) were submitted to global and static stretching, respectively.
lnclusion criteria were at least 30 degrees ofhamstring stiffness and the absence ofpain. METHODS:
Hamstring stiffness was measured by goniometry, considering the knee extension at supine position
with the hip in 90 degree offlexion. Flexibility was determined using the distance between the third
finger and the floor. A single session of physical therapy was performed with each technique. The
global stretching lasted 15 minutes during simultaneous stretch of both lower limbs; static stretching
includedfour 30-second seriesfor each limb with 30-second resting periods between them. Subjects
were evaluated before and immediately afier the intervention. Student t test was used to compare data
between groups and significance leveI was set at a p < 0.05. Concerning knee extension, group A
showed a more efficient stretch than group B (p = 0.01). However, measurements offlexibility did not
differ between the groups studied (p = 0.99). Global musc/e stretching showed a higher efficacy than
static stretching when the ranges of motion improvement were compared, right afier a single intervention
session. Further studies are necessary to assure the long-term eificacy of such stretching methods.
Key words: Stretching, goniometry, musc/e chains.
Introdução
Os exercícios de alongamento são usados com o objetivo de corrigir e prevenir desvios posturais,
proporcionando maior flexibilidade que, segundo ZACHEZEWSKI, (1989) é a habilidade que um músculo
tem de aumentar seu comprimento, possibilitando a uma ou mais articulações, em seqüência, se moverem
através de uma amplitude de movimento. Dentre as várias modalidades de alongamento, o estático é tido na
literatura como a mais utilizada (BEALIEU, 1981; HARDY e JONES, 1986; ETNYRE e LEE, 1987;
ALTER, 1988;ANDERSON et aI., 1991) e segura se comparada a outros tipos de alongamento como o
balístico (SADY et aI., 1982; BANDY et aI., 1994). Entre os métodos existentes, podem-se destacar dois
muito conhecidos: um que utiliza posturas estáticas com alongamento global ativo e esforço excêntrico, a
reeducação postural global (RPG) que utiliza as cadeias musculares e mantém o alongamento por um longo
período de tempo para cada postura (em média 15 minutos). A outra, segmentar, que alonga um músculo
específico ou grupos musculares, trabalhando num curto período de tempo, 30 segundos em cada músculo,
de maneira que o segmento em questão não se contraia - forma passiva de alongamento.
Objetivo: comparar a eficácia de uma sessão de alongamento muscular estático segmentar e o alongamento
muscular global, através do ganho de flexibilidade e amplitude de movimento da extensão dosjoelhos.
Materiais e métodos
Participaram do estudo 60 indivíduos sadios, sendo 30 homens e 30 mulheres divididos aleatoriamente
em Grupo A composto de 15 homens e 15 mulheres, média de idade 21,1 ±3,1 e realizou alongamento
estático segmentar. O Grupo B, também com 15 homens e 15 mulheres, média de idade 22,9 ± 3,4 e
realizou alongamento muscular global. Foram critérios de inclusão: ter idade entre 18e 30 anos, encurtamento
muscular dos músculos isquiotibiais de no mínimo 30° graus e consentir em participar do estudo e assinar o
235
2. X CONGRESSO BRASilEIRO DE BIOMECÂNICA - VOLUME II
Termo de Consentimento Pós-Informação, livre e esclarecido.
O material utilizado foi goniômetro (marca CARCI), fita métrica (de tecido), tira de tecido sintético
utilizada para sustentar os MMII pelo tornozelo - na técnica do RPG; apoios para a cabeça - para melhor
adaptar os participantes nas postura do alongamento, banco de madeira (109 cm de comprimento x 32 cm
de largura x 25 cm de altura) para avaliar a flexibilidade ..
Os participantes foram avaliados antes e imediatamente após a sessão de alongamento. Foi avaliada a
amplitude articular da extensão de joelhos segundo procedimento de MARQUES, (1997) e a flexibilidade
sendo utilizado o teste do 3° dedo-solo. Este consiste em pedir ao sujeito que faça a flexão anterior de
tronco, objetivando alcançar o chão, não sendo permitida a flexão dos joelhos. Mediu-se com fita métrica a
distância da ponta do 3° dedo (sempre da mão direita) até o chão. Foi considerado alongamento ideal
quando o indivíduo tocava a mão no solo. Como alguns participantes ultrapassavam esta medida foi necessária·
a utilização de um banco de madeira, onde o indivíduo subia e realizava o mesmo procedimento sendo então
realizadas as medidas. Neste caso, o nível de apoio dos pés foi considerado o nível do solo. Quando a ponta
do 3°dedo da mão direita passava deste nível, começava a contagem negativa dos centímetros. Em todos os
casos, para este teste, os pés foram mantidos afastados aproximadamente quatro centímetros.
Na sessão de alongamento o Grupo A realizou alongamento muscular estático segmentar dos músculos
isquiotibiais, por 30 segundos em cada membro separadamente e repetido cinco vezes, sendo que o intervalo
entre um alongamento e outro foi de um minuto. O sujeito ficava em decúbito dorsal em um colchonete, com
os membros inferiores em semi-flexão (aproximadamente 45°) e com a cabeça devidamente apoiada. O
terapeuta, neste momento, posicionava corretamente o indivíduo adequando a posição de pelve, tronco e
cintura escapular, de maneira a ficarem alinhados. Uma vez posicionado o indivíduo, este passava as mãos
por trás do membro inferior direito, segurando-o pela parte posterior da coxa e em seguida orientado pelo
pesquisador a manter o quadril na posição inicial (45 graus), e posicionar o membro inferior contralateral
com flexão de quadril ejoelho igual a 90 graus. Nesta posição, o sujeito recebia a instrução de não realizar
mais nenhum movimento.
Então o terapeuta se posicionava à frente, olhando para o indivíduo e sustentando o membro inferior a
ser alongado. A partir de então, o sujeito não precisava mais fazer qualquer força para sustentar este membro
e o terapeuta começava a fazer a extensão passiva do joelho, associada à dorsiflexão do tornozelo até o
máximo de alongamento.
O Grupo B realizou o alongamento muscular global pela técnica de RPG, sendo mantida a postura de
ângulo coxo-femoral fechado por 15 minutos, para promover o alongamento da cadeia posterior e com isto
alongar também, os músculos isquiotibiais (Marques, 2000). O procedimento de ângulo coxo-femoral fecha,~o
foi realizado em decúbito dorsal, mantendo o sacro apoiado no chão e evitando compensações. Os membros
inferiores ficaram em rotação lateral, extensão máxima dejoelhos e pés mantidos em dorsiflexão. A evolução
da postura se deu com o fechamento do ângulo coxo-femural (flexão do quadril) e extensão dosjoelhos, sem
deixar que o sacro perdesse o contato com o solo.
Imediatamente, após a sessão de alongamento os sujeitos foram reavaliados.
Para realizar a análise estatística foram criados dois índices: Max-Mel, que considerou o ganho da
amplitude de movimento em cada sujeito nos dois grupos. Optou-se por considerar uma melhora relativa,
pois cada indivíduo partiu de uma situação inicial diferente. Este procedimento garantiu uma normalização de
todos os participantes do estudo.
Para indice Max-Mel foram realizados os seguintes cálculos:
Max-Me/= 1OO*(Goniometria Antes - Goniometria Depois)
Goniometria Antes
Éimportante ressaltar que as medidas goniométricas foram realizadas nos dois membros inferiores, no
entanto, no índice Max-Mel, considerou-se o maior valor obtido no ganho da amplitude articular.
Para o cálculo do índice Mel-Solo, que avaliou o ganho da flexibilidade também foi necessária a
escolha de uma medida relativa. Este valor foi obtido, através de um processo de normalização. Os indivíduos,
236
3. X CONGRESSO BRASilEIRO DE BIOMECÂNICA - VOLUME 11
além de partirem de situação inicial diferente entre si; também, possuíam flexibilidade distinta, alguns deles
necessitando de uma contagem, em centímetros, negativa para o registro da melhora obtida. Foi utilizada a
formula abaixo:
Mel-Solo = 100* (Possibilidade de melhora - Resto a melhorar)
Possibilidade de melhora
A Possibilidade de melhora foi considerada como sendo a medida inicial da distância 3° dedo-solo
somada a 20. Este valor foi escolhido como o máximo possível a se melhorar, pois nenhum dos 60 participantes
do estudo conseguiu melhora superior a esta medida. O restante a melhorar, por sua vez, foi considerado
como a medida da distância 3°dedo-solo, depois de feito o trabalho de alongamento, mais os 20 centúnetros;
considerando-se, assim, que o sujeito poderia não ter conseguido nenhuma melhora (O cm), restando 20 cm
como possibilidade de melhora.
Para a comparação das variáveis Max-Mel e Mel-Solo, entre os dois grupos estudados, considerando-
se o gênero, foi utilizado o teste t de Student. Foram utilizados os softwares Excel v. 97 e Statistica v.6.O para
a análise e tratamento estatístico dos dados. Toda a análise estatística foi feita e o nível de significância foi p
::;;0,05.
Resultados
Observando-se a Tabela 1verifica-se que os dois grupos eram compostos por metade homens e metade
mulheres e média de idade 21,1 ±3,1 no Grupo A e 22,9 ±3,4 no Grupo B. Na atividade física metade
eram ativos e metade sedentários
Tabela 1 - Média e desvio-padrão da idade, porcentagem de gênero e prática de atividade física.
Variáveis Grupo AGrupo B21,1 ± 3,122,9 ± 3,4
50 % homens
50 % homens
% mulheres
50 % mulheres
53,3% ativos
50% ativos
% sedentários
50% sedentários
Em relação ao índice Max-Mel pode-se observar na Tabela 2 que o grupo B apresentou valores
médios mais altos do que o Grupo A com diferença estatisticamente significante p ::;;0,01. Já no índice Mel-
Solo o Grupo A e o Grupo B tiveram ganhos semelhantes e valores médios de 29,53±12,59 e 29,48 ± 11,10
e p=0,99, significando que não houve diferença estatisticamente significante.
Tabela 2 -Média e desvio-padrão das variáveis Max-Mel e Mel-Solo
Max-Mel
Mel-Solo
Grupo A
9,05 ± 3,02
29,53 ± 12,59
Grupo B
11,47 ±3,86
29,48 ± 11,10
P
0,01*
0,99
(* valores estatisticamente significántes)
ATabela 3 mostra a média e o desvio-padrão, das medidas (em graus e centímetros respectivamente)
da amplitude de movimento articular e do 3°dedo-solo. Verifica-se que os indivíduos sedentários conseguiram
melhora mais expressiva no ganho de amplitude articular o mesmo não acontecendo com a flexibilidade onde
o ganho entre os dois grupos foi semelhante.
237
4. X CONGRESSO BRASilEIRO DE BIOMECÂNICA - VOLUME II
Tabela 3 -Média e desvio-padrão do ganho da amplitude de movimento e flexibilidade
Grupo A Grupo BSedentáriosAtivosSedentários 9,56 ± 3,711,35 ± 3,7412,8± 2,6116,2 ± 4,75 9,93 ± 3,7311,85 ± 5,0512,53 ± 3,2716,13 ± 4,85 7 ± 1,667,3 ±2,728 ±2,558,4 ± 3,49
Discussão
Como o objetivo deste estudo foi comparar a eficácia do alongamento muscular estático segmentar
com o alongamento muscular global, a goniometria foi usada para medir a amplitude de movimento da extensão
de joelhos e o teste 30dedo-solo para medir a flexibilidade.
Pode-se observa na Tabela 2 que o Grupo B na variável Max-Mel (amplitude de movimento) apresentou
valores médios mais altos do que o Grupo A com diferença estatisticamente significantes, não se observando
o mesmo na variável Mel-solo. Este resultado pode ter ocorrido em função do tempo de alongamento uma
vez que o Grupo teste realizou alongamento por 15 minutos e o·Grupo controle fez 5 repetições de 30
segundos seguindo a sugestão de BANDY et aI., (1994) que afmna que a mesma eficácia é obtida quando o
alongamento é realizado por 30 ou 60 segundos.
Por sua vez KISNER et aI., (1992) defende que um alongamento com maior duração (15 a 20 minutos)
é mais eficaz no ganho de amplitude de movimento e afirma que os ganhos obtidos com alongamentos de
curta duração são transitórios e atribuídos a uma folga temporária nos sarcômeros; reforçando ainda que
alongamento mais prolongado traz maiores ganhos do que alongamentos de curta duração. WILLIAMS,
(1990) também propõe alongamentos de maior duração, pois, para o mesmo, períodos de 30 minutos de
alongamento por dia, causam um aumento de sarcômeros em série,base fisiológica para ganho de comprimento
muscular.
No caso do alongamento segmentar optou-se pelas 4 séries de alongamento, com 30 segundos de
duração urna vez que MAGNUSSON et aI.,(1996) verificou diminuição da rigidez, nos músculos isquiotibiais
de humanos, com 5 repetições de alongamento de 3O segundos.
WILLIAMS, (1999) tem como hipótese que o alongamento aumenta a amplitude de movimento por
aumentar a tolerância ao alongamento. WIEMANN, (1997) também afirma que o aumento na flexibilidaefe
não pode ser explicado por uma redução da tensão passiva ao alongamento; mas que deve ser atribuído a um
aumento da tolerância ao alongamento, desenvolvida pelo indivíduo. HALBERTSMA et aI., (1994) coldta
que o alongamento em isquiotibiais encurtados, realizados por quatro semanas, duas vezes ao dia, 10minutos
de cada vez, não mostrou diferença na extensibilidade e sim em um aumento na tolerância ao alongamento.
Um aspecto que pode ter influenciado neste resultado, foi a técnica utilizada uma vez que alongamento
global pela técnica de RPG considera o sistema muscular de forma integrada, em cadeias musculares
(MARQUES, 2000)e aborda o indivíduo como um todo evitando compensações e colocando em tensão
não somente os isquiotibiais mas todos os músculos da cadeia posterior, podendo com isso promover um
alongamento mais eficaz.
Outro fator pode ter sido o tempo de alongamento que é um grande diferencial entre as duas técnicas,
independente de elas envolverem contrações excêntricas ou não. O tempo acaba remetendo à questão da
tolerância ao alongamento e também às propriedades viscoelásticas,já que quando o músculo humano in
vivo é seguro numa posição de alongamento, a tensão passiva do músculo declina com o passar do tempo
(GLEIM, 1997), ou seja, quanto mais tempo o músculo é exposto ao alongamento, menor a sua tensão
passiva. Baseando-se nisso, é de se supor que o alongamento em cadeias, obtenha melhores resultados, do
que o segmentar, uma vez que este, mantém o indivíduo em alongamento por 15 minutos ou mais.
Por fim se observada a Tabela 3, verifica-se que os indivíduos sedentários, conseguiram uma melhora
mais significativana amplitude de extensão dosjoelhos independente do grupo a que pertencem. Possivelmente
deve-se ao fato dos indivíduos ativos já partirem de amplitude de movimento e pré-alongamento maiores.
238
5. X CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOMECÂNICA - VOLUME li
Isto significa que, a possibilidade de melhora para os ativos é menor, sendo necessário menor ganho para
atingir a amplitude normal. Esta maior flexibilidade inicial seria provavelmente pelo fato destes sujeitos
realizarem, com alguma freqüência, exercícios aeróbicos o que induz a um aumento da amplitude de movimento
(WIEMANN, 1997). Outra possibilidade pode ser atribuída ao fato dos indivíduos serem sedentários e não
realizarem atividade fisica, e portanto, terem um potencial de resposta ao alongamento, melhor do que aqueles
já ativos, pois estes teriam utilizado parte deste potencial na prática das suas atividades fisicas.
Conclusão
O alongamento muscular global mostrou ser mais eficaz que o alongamento segmentar no ganho de
amplitude de movimento da extensão dejoelho, não se verificando o mesmo no ganho de flexibilidade. Como
existem muitas divergências quanto ao tempo, frequência e tipo de alongamento, os resultados aqui obtidos
nos remetem à necessidade de realizar outros estudos clínicos.
Referências bibliográficas
Alter, M. J. Science of stretching. Champaingn, IL: Human Kinetics, 1988.
Anderson, B., Burke E. R. Scientific, medical and practical aspects of stretching. Clin Sports Med. 1991; 10:63-86.
Bandy, W. D., Irion, J. M. The effect ofstatic stretch on the flexibility ofthe hamstring muscles. Phys Ther. 1994;74:845-50.
Bealieu, J. E. Developing a stretching programo The Physician and Sportsmedicine, 9(11), 59-69,1981.
Etnyre, B. R., Lee, E. J. Comments on proprioceptive neuromuscular facilitation stretching techniques. Research Quaterly for
Exercise and Sport, 58, 1-5, 1987.
Gleim, G. w., McHugh, MP. Flexibility and its effects on sports injury and performance. Sports Med., 1997; 24 (5): 289-99.
Halbertsma, J. P., Goeken, L. N. Stretching exercises: effect on passive extensibility and stiffness in short hamstrings ofhealthy
subjects. Arch Phys Med RehabiI. 1994; 75 (9): 976-81.
Hardy, L., Jones, D. Dynamic flexibility and proprioceptive neuromuscular facilitation. Research Quaterly for Exercise and
Sport, 57, 150-153, 1986.
Kisner, C.; Colby, L. A. Exercicios terapêuticos - ftmdamentos e técnicas. São Paulo: Manole, 1992.
Magnusson, S.P.,Simonsen, E.B., Aagaard, P.,et aI. Biomechanial responses to repeated stretches in human hamstring muscle in
vivo. Aro J Sports Med 1996; 24 (5): 622-28
Marques, A. P. Cadeias musculares - um programa para ensinar avaliação fisioterapêutica global. São Paulo, Manole. 2000.
Marques, A. P. Manual de goniometria. São Paulo, Manole. 1997.
Sady, S. P.,Wartman, M., Blanke, D. Flexibility training: ballistic, static or proprioceptive neuromuscular facilitation? Arch Phys
Med RehabiI. 1982; 63:261-3.
Wiemann, K., Hahn, K. Influences of strengili, stretching and circulatory exercises on flexibility parameters af human the
hamstrings. Int J Sports Med. 1997; (18): 340-46.
Williams, P. E. Use of intermittent stretch in the prevention of serial sarcomere loss in immobilized muscle. Annals of the
RheumaticDiseases. 1990,49: 316-17.
Williams, L., Shrler, L Stretching before exercises does not reduce the risk oflocal muscle injury : a critical review afthe clinical
and basic science literature. ClinicalJournal ofSport Medicine, 1999,9: 221-27.
Zachezewski J. E. apud Bandy, D. B. et ai. Improving flexibility. In: Scully, R. M., Barnes, M. R. eds. Physical Therapy.
Philadelphia, PA: JB Lippincatt Co: 1989:698-99.
pasqual@usp.br
239