O documento descreve as características do teatro africano e oriental, incluindo o uso de cores vivas e máscaras no teatro africano, e as origens religiosas e evolução ao longo dos séculos do teatro chinês e japonês.
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Teatro Africano e Teatro Oriental
1. Teatro Africano
e
Teatro Oriental
A arte africana representa os usos e costumes das tribos africanas. O
objeto de arte é funcional e expressam muita sensibilidade. Nas pinturas,
assim como nas esculturas, a presença da figura humana identifica a
preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos. A escultura foi
uma forma de arte muito utilizada pelos artistas africanos usando-se
o ouro, bronze e marfim como matéria prima. Representando um disfarce
para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir
forças mágicas, as máscaras têm um significado místico e importante na
arte africana sendo usadas nos rituais e funerais. As máscaras são
confeccionadas em barro, marfim, metais, mas o material mais utilizado é
a madeira. Para estabelecer a purificação e a ligação com a entidade
sagrada, são modeladas em segredo na selva. Visitando
os museus da Europa Ocidental é possível conhecer o maior acervo da
arte antiga africana no mundo.
2. Teatro Africano
O desenvolvimento das tradições contemporâneas tem sido influenciado pelas
raízes européias. A nova tradição, no entanto, é ancorada na forma de
desempenho da tradição africana, apresentando características com
interessantes variações urbanas populares.
O tetro africano caracteriza-se pelo uso de muitas cores, eles expressam a
sensibilidade e intensificam muito a figura humana, na maioria de suas peças eles
se preocupam muito com os valores étnicos, morais e religiosos. Ousam de muita
maquiagem e jóias (ouro, bronze,marfim)
3. Teatro Africano
Os principais grupos de Teatro da África são:
Artscape, The South African State Theatre, Theatre on the Bay, Teatro Baxter de
Cape Town, African Bank Market Theatre, Civic Theatre, The Sound Stage.
Teatro Oriental
O teatro oriental, que é originário de cerimônias religiosas, se desenvolveu desde
o ano 2000 a.C.
O teatro chinês evoluiu ao longo de seis séculos de espetáculos ao ar livre, na
porta dos templos, até se converter em uma forma artística bastante sofisticada
no século XIX. O teatro japonês surgiu sob duas formas, o refinado nô; e um
teatro mais popular, chamado kabuki. Na Ásia, o teatro de títeres continua sendo
uma forma artística popular, sobretudo na Indonésia, com o wayang golek, em
que se utilizam enormes bonecos, sobre um palco elevado, para contar histórias.
4. Teatro Oriental
Teatro e arte dramática, gênero literário, em prosa ou em verso, usualmente em
forma de diálogo, concebido para ser representado. As artes cênicas abrangem
tudo que se refere à escritura da obra teatral: a interpretação, os figurinos e
cenários, a produção. Em geral se entende como drama uma história que narra os
acontecimentos vitais de uma série de personagens.
Ao longo da história, o teatro desenvolveu sua atividade em três níveis: como
divertimento popular, com organização mínima; como importante atividade
pública; e como arte para a elite.
5. Teatro Oriental
Em uma representação há, pelo menos, dois elementos fundamentais: ator/atriz
e público, e pode-se usar a mímica ou a linguagem verbal. Os personagens não
são interpretados necessariamente por seres humanos; os títeres têm tido grande
receptividade de público ao longo da história, assim como outros recursos
cênicos. Uma representação pode ser valorizada por meio dos figurinos, da
maquiagem, dos cenários, dos acessórios, da iluminação, da música e de efeitos
especiais, que podem servir para criar a ilusão de lugares, tempos e personagens
diferentes, ou para sublinhar a própria visão da representação como algo diverso
da experiência cotidiana.
A formação dos atores dá ênfase à dança, à expressão e agilidade corporal e às
habilidades vocais mais que à interpretação psicológica. Os figurinos e
maquiagem são muito importantes e quase uma arte em si. A estilização estende-
se ao movimento e mesmo as ações da vida diária se transformam em uma dança
ou gesto simbólico.
Em termos de público, é um teatro de participação. As representações costumam
ser demoradas e os espectadores se movimentam, comem, conversam e por
vezes só se mostram atentos aos momentos que são de seu maior agrado. A
solenidade do espectador ocidental lhes é totalmente estranha.
6. Teatro Oriental
O teatro oriental, tal como outros aspectos da cultura oriental, só viria a
ser conhecido no Ocidente em fins do século XIX. Exerceu certa influência sobre as
concepções de interpretação, criação de roteiros e encenação de alguns simbolistas,
como Strindberg, Artaud, Meyerhold, Reinhardt, e outros.
O teatro indiano, em sânscrito, floresceu nos séculos IV e V. Baseava-se em histórias
tiradas da épica hindu, como o Mahabarata e o Ramayana. O palco apresentava
decoração trabalhosa, mas não se usavam técnicas de representação. Os movimentos de
cada parte do corpo, a recitação e a canção eram rigidamente codificados. As marionetes
e o teatro dançado, sobretudo o kathakali, também foram grandemente apreciados em
vários momentos da história da Índia.
O teatro chinês começou a se desenvolver em princípios do século IV. Era muito literário
e tinha convenções bastante rígidas. No entanto, a partir do século XIX, passou a ser
dominado pela Ópera de Pequim. Nela se dá importância primordial à interpretação, ao
canto, à dança e às acrobacias, mais que ao texto literário. Sob o governo comunista a
temática se modificou, mas o estilo e representação foi mantido.
7. Teatro Oriental
O teatro japonês é talvez o mais complexo do Oriente. Seus dois gêneros mais
conhecidos são o teatro nô e o kabuki. Nô, o teatro clássico japonês, é estilizado, uma
síntese de dança-música-teatro. Tem estreita relação com o budismo zen. Outros
gêneros dramáticos são o bugaku, um sofisticado teatro dançado e um teatro de
bonecos ou marionetes chamado bunraku.
Por: Sandro Felisberto Pommes
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