O documento discute as aflições no mundo presente e como os crentes podem crescer e encontrar paz nelas. As aflições incluem crises naturais, econômicas e de saúde que afetam a todos. O sofrimento ocorre devido à queda humana e degeneração, mas os crentes podem confiar na soberania de Deus e crescer através das provações.
2. Descrever as aflições do tempo
presente.
Responder “por que o crente sofre?”
Conscientizar-se de que podemos
crescer e desfrutar da paz do Senhor no
sofrimento.
3. I. AS AFLIÇÕES DO TEMPO PRESENTE
1) De ordem natural
2) De ordem econômica
3) De ordem física
II. POR QUE O CRENTE SOFRE
1) A queda
2) A degeneração humana
3) O novo nascimento e o sofrimento
III. O CRESCIMENTO E A PAZ NAS AFLIÇÕES
1) A soberania divina na vida do crente
2) Tudo coopera para o bem
3) Desfrutando a paz do Senhor
6. Palavra Chave
Mundo: [gr. kosmos, ordem, beleza; do
lat. mundus, puro] É a terra e o
conjunto de todas as coisas criadas por
Deus.
7. O crente em Jesus pode vir a sofrer? Se
a resposta for não, então por que o
sofrimento assalta-lhe a vida?
Conforme ensinou Jesus (Jo 16.33), é
uma realidade inevitável até mesmo na
vida do crente mais fiel. Mas da mesma
forma como Ele padeceu, porém
triunfou, nós também poderemos
vencer todas as batalhas. E, assim,
cresceremos integralmente na graça e
no conhecimento de nosso Senhor
Jesus Cristo.
8. 1. De ordem natural.
Presenciamos uma desordem
nunca antes vista na
natureza. Apesar dos falsos
alarmes, não podemos
ignorar a devastação
provocada pela ação
irresponsável do homem. A
Bíblia diz que a criação geme
e está com “dores de parto”
pelo que o ser humano tem-
lhe feito (Rm 8.22).
9. 1. De ordem natural.
Quantas calamidades nos
abatem por causa da
degradação ambiental. São
tragédias assombrosas que
ceifam milhares de vidas. As
poluições nos lagos, rios e
mares, e as ocupações em
áreas de riscos contribuem
para a ocorrência de
tragédias. Tais aflições
também afetam os crentes
fiéis.
10. 2. De ordem econômica.
Outra aflição que se abate
sobre o mundo é a de ordem
financeira. A crise
econômica internacional
empobrece países, nações e
famílias. Quantos não deram
cabo da própria vida porque,
da noite para o dia,
descobriram que perderam
todos os bens?
11. 2. De ordem econômica.
Em nosso país, milhões de
pessoas sobrevivem com
menos de um salário
mínimo. A pobreza, a fome
e a miséria continuam a
flagelar vidas ao redor do
mundo, inclusive as dos
servos de Deus (Mc 12.41-
44).
12. 3. De ordem física.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, doenças
como câncer, hepatite, hipertensão arterial, depressão e
obesidade são consideradas as pragas do século XXI. Essa
informação traz-nos algumas indagações: Será que o crente
fiel não é vítima de câncer? Ou não desenvolve a depressão e
não sofre de hipertensão arterial?
13. 3. De ordem física.
Não precisamos de muito esforço para reconhecer que as
enfermidades também atingem os salvos e são
consequência da queda (Rm 6.23). Mesmo cientes de que
as doenças acometem igualmente o servo de Deus, é
impossível ignorar que há enfermidades de natureza
espiritual e oriundas de práticas pecaminosas (Mt
9.32,33; Jo 5.14,15).
14. RESUMO DO TÓPICO (1)
As aflições do tempo
presente são representadas
pelas crises de ordem
natural, econômica e física.
Malefícios que acometem
igualmente o servo de Deus.
15. 1. A queda.
O sofrimento é algo
comum a todos os
homens, sejam ímpios
sejam justos. Uma razão
para a existência do mal
é a queda humana.
16. 1. A queda.
Deus fez um mundo
perfeito (Gn 1.31), mas a
transgressão de Adão
trouxe a tristeza, a dor
e a morte (Gn 3.16-19;
Rm 5.12). Por isso, todos
estão igualmente sujeitos
ao sofrimento (Rm 2.12;
8.22).
17. 2. A degeneração humana.
Com a queda no Éden, o
homem sofreu um processo
de degeneração moral,
social e espiritual. Tal
degradação, observada na
vida de Caim (Gn 4.8-16),
Lameque (Gn 4.23,24) e de
toda aquela geração, levou
Deus a destruir o mundo
pelo dilúvio (Gn 6.1-7.24).
18. 2. A degeneração humana.
O relato bíblico mostra
claramente a corrupção
humana e o aparecimento do
ódio, da violência, das
guerras e de todos os atos
que contrariam a vontade
divina. Não é exatamente
essa a situação da sociedade
atual? A humanidade acha-se
em franca rebelião contra
Deus (Rm 3.23).
19. 3. O novo nascimento e o sofrimento.
A experiência pessoal e genuína do novo nascimento gera no
crente uma natureza oposta a da queda (1 Jo 5.1,19).
Entretanto, apesar de ter nascido de novo, o crente em Jesus
não deixa de experimentar o sofrimento, pois, como disse
Agostinho de Hipona:
20. 3. O novo nascimento e o sofrimento.
“A permanência da
concupiscência em nós é uma
maneira de provarmos a
Deus o nosso amor a Ele,
lutando contra o pecado por
amor ao Senhor; é,
sobretudo, no rompimento
radical com o pecado que
damos a Deus a prova real do
nosso amor”.
21. 3. O novo nascimento e o sofrimento.
Assim, experimentamos o
sofrimento porque habitamos
um corpo que ainda não foi
transformado, mas que
espera a sua plena
glorificação (1 Co 15.35-
58).
22. RESUMO DO TÓPICO (2)
A Queda e a degeneração
humana são as chaves para
se compreender a realidade
do sofrimento.
23. 1. A soberania divina na vida do crente.
A soberania divina na
existência do crente garante-
lhe que os olhos de Deus
sondem-lhe a vida por
inteiro. Somos em suas mãos
o que o vaso é nas mãos do
oleiro (Jr 18.4).
24. 1. A soberania divina na vida do crente.
Por isso, você pode falar
como o salmista: “Eu me
alegrarei e regozijarei na
tua benignidade, pois
consideraste a minha
aflição; conheceste a
minha alma nas angústias”
(Sl 31.7).
25. 1. A soberania divina na vida do crente.
Querido irmão, querida
irmã, não se desespere! O
Senhor, Criador dos céus e
da terra, cuida
inteiramente de você e dos
seus, porque “a terra é do
Senhor e toda a sua
plenitude” (1 Co 10.26).
26. 2. Tudo coopera para o bem.
A vontade de Deus para as
nossas vidas é boa,
perfeita e agradável (Rm
12.2). O escritor aos
Hebreus reconhece que o
Senhor, muitas vezes, usa
a provação para corrigir-
nos e fazer brotar em
nossa vida o “fruto pacífico
de justiça” (Hb 12.3-11). No exercício desse processo, crescemos
como pessoas e servos de Deus,
aprendendo na faculdade das aflições
da vida.
27. 2. Tudo coopera para o bem.
Assim, podemos dizer
inequivocamente que
“todas as coisas
contribuem juntamente
para o bem daqueles que
amam a Deus, daqueles
que são chamados por seu
decreto” (Rm 8.28).
28. 3. Desfrutando a paz do Senhor.
Olhar para o sofrimento e
a aflição humana e,
paradoxalmente,
desfrutar da paz de Cristo,
parece-nos loucura! Mas
não o é quando
entendemos que Deus age
segundo o conselho da sua
vontade, visando sempre o
bem e o crescimento dos
seus filhos.
29. 3. Desfrutando a paz do Senhor.
O deserto da vida não é
percorrido sob a ilusão
mágica da “sombra e água
fresca”, mas com os pés
firmes na realidade
desértica do sol escaldante
(Rm 5.1-5; Fp 4.7).
30. 3. Desfrutando a paz do Senhor.
Nesse intervalo, porém,
desfrutamos a bondade, a
misericórdia e a proteção
do Criador dos céus e da
terra. Mesmo vivendo em
um mundo de aflições,
podemos experimentar a
paz que excede todo o
entendimento
31. RESUMO DO TÓPICO (3)
O crente em Jesus pode
crescer na graça e desfrutar
a paz de Deus em meio ao
sofrimento. O Senhor é
soberano e tudo coopera
para o bem daqueles que O
amam.
32. Conclusão:
Neste mundo, estamos sujeitos às aflições e
sofrimentos de qualquer espécie. A vida cristã
envolve períodos difíceis e trabalhosos. No
entanto, se a nossa expectativa estiver na
soberania de Deus e no seu bem,
desfrutaremos, mesmo que andemos em
aflição, da mais perfeita e sublime paz de Cristo.
Que o Todo-Poderoso ilumine a sua mente e o
coração para deleitar-se em sua eterna e
maravilhosa graça. Amém!