1) O documento descreve a chegada dos primeiros imigrantes italianos ao Brasil em 1874.
2) A imigração italiana para o Brasil só foi oficializada em 1875, apesar de ter começado antes.
3) Antes disso, a viagem dos imigrantes em navios era arriscada e perigosa.
2. And erem o in M èrica
In tel b el Brasil
E qua i nostri siori
Lavorerá la tera col b ad il!
Ir paaaA éica
emos r m r
Paaa e bel Br sil
r quel o a
Ea nossos senhor
qui es
Ta l r o at r com apá
r bahaã era !
3. Que entendeis por uma Nação, S enhor Minis tro?
É a mas s a dos infelizes ?
Plantamos e ceifamos o trig o, mas nunca provamos pão
branco. Cultiv amos a v ideira, mas não bebemos o v inho.
Criamos animais , mas não comemos a carne.
Apes ar dis s o, v ós nos acons elhais a não abandonarmos a
nos s a Pátria? Mas é uma Pátria a terra onde não s e cons eg ue
viv er do próprio trabalho?
(Fala anônima de um italiano para o Minis tro de E s tado da
Itália)
4. Apr av gem de imigr nt it l nos paao Br sila eceu
imeir ia a es aia r a cont
no dia3de j neir de 18 , à 13hor s, qua pat a do Poro de Gnov ,
a o 74 s a ndo rir m t ê a
em um na io àv a o "L Sofia naexpediç o T ba
v el , a ", ã a cchi,
e asegundapel " R a á ia a de ba afr ncesa
o iv d v ", mbos ndeir a .
O " S ofia" chegou ao B ras il em 21 de fevereiro de 1874,
3 6fa í ia paaa t r s de Pieto T ba em Sa aCr .
8 ml s, r s era r a cchi, nt uz
Segundo o socióogo it l no R M Gosseli,
l aia enzo . r l
aE ç o de Pieto T ba foi o pr o ca de pat
xpedi ã r a chi, imeir so rida
em ma de imigr nt dar ã nore daIt l paao Br sil
ssa a es egi o t áia r a .
Onome dacol niacr dano E í it Sa o, pel G er Br sil o, cha v - Nov Tent
ô ia spr o nt o ov no a eir ma ase a r o.
Podemos dizerque Sa aCr foi o bero daImigr ç o it l nano Br sil
nt uz ç a ã aia a.
5. Gr l
aibadi
ei í or ma
R Vt E nnuelII
Napr amet de do sé o XIX, aE opaenconta ase maca
imeir a cul ur r v - r da
pordiv sa r ol ç es l a
er s ev u õ iber is,
indo siona ofunda modifica õ polt s e econô s em seu seio.
v aoca rpr s ç es í ica mica
A ó o Congr de V em 18 , aIt l est v div em set r õ
ps esso iena 14 áia a a idida e egi es:
e- r ; eino ombado- enezia o R da Dua Sicl s; os E a daIgr ae t ê Duca
o R do Piemont Sadenha o R L r V
eino no; eino s s í ia st dos ej r s dos
submet a poder a ra
idos o io ust í co.
Sur naIt l aor Cabonáia que t porobj iv combaero a ut aint er nciadar igiã e busca acomo
giu áia dem r r , inha et o t bsol ismo, ol â el o v
pr í funda a, defenderos idea l a Um nome foi dest ca o de G
incpio ment l is iber is. a do, iuseppe M zzini.
a
it iuseppe G r l lderdaSocieda Na l um mov o que t mbé a a acomo pr o, a
E 18 sur no confl o G
m 60 giu aibadi, í de ciona, iment a m dot v eceit
l da it l nae suaunifica ã
iber de aia ç o.
6. E 18 , sobr 1.8 0Comuna do R de Ná es, 1.50 nã t m esta s. E muit s r õ nã sa m o que er o
m 50 e 0 s eino pol 0 o inha r da m a egi es, o bia a
o; s r s zia ta empo í o.
dinheir a toca se fa m em naur , como no t de Ccer
"Ilsost a o di un br ccia e cost meno di quelo di un a
ent ment a nt a l sino.
" Osust o de um ta l dorbr ç lcust menos do que o de um buro.
ent r baha aa a r
E 18 soment 60 .0 0podia v a: er m a es que t m um par ô ou umar . Ea os "Signor Esóos
m 61, e 00 m ot r a quel inha tim nio enda r m i".
a st dos podia serv a Pora o, o pov comum nã t r esent nt no Congr
ba a m ot dos. t nt o o inha epr a es esso.
Os col nã t m pr ieda v ia do ta l escr v
onos o inha opr des; iv m r baho a o.
A ma s popul r nã er m consider da pov
s ssa aes o a a s o.
Qua se faa aem "pov ent - abur
ndo l v o", endiase guesia os funcionáios, os comer nt os a oga os mé
: r cia es, dv dos, dicos, et
c.
Os outos (e er m os quar quint nã cont v m na .
r a to os) o a a da
r í icos a
Os cagos polt er m impost pel R
os o ei.
Com essasit ç o, com a a or des insensv à necessida da ma s popul r começ r m os pr os mov os
ua ã s ut ida í eis s des s ssa aes, aa imeir iment
aóios.
emigr t r
Os col fugia de um Pas ingr t que nuncafoi suav da aPár .
onos m í ao, er deir tia
E r 18 e 18 houv r ola e ma cr no SuldaIt l ;
nte 60 65 e ev t s ssa es áia
muit bispos for m expul ou pr
os a sos esos.
A começ o perodo dal emigr ç o.
qui a í onga aã
7. Amaáiamaa a4 .0 0pessoa pora
lr tv 0 0 s no;
apel gr , 10 .0 0
a a 0 0.
E r 18 4e 8 o cóer t maa 55.0 0pessoa A
nte 8 7 l a inha t do 0 s. s
aí ica l m 0 .0 0 t
est tst s faa em 4 0 0 mores pora no.
M a er m cr nç s com menos de cinco a por acomida
et de a ia a nos, que
er esca ,
a ssa
ahigiene qua nul
se a
e aconsulamé aum pr ç pr iv
t dica e o oibit o.
Dos 3 ta l dor na mina sicil na de enxofr só20
.672 r baha es s s ia s e, 3
for m decl r dos sã e a os paao ser iç mil a. Or o er
a aa os pt r v o it r est a
t doent Dos 3 .0 0 0 de ha a es, 21.0 0 0 er m
udo e. 0 0 .0 0 bit nt 0 .0 0 a
colonos.
Oaa er a a e de pr o mesmo usa por
r do a inda quel ego, do
Cincinao, 2.0 0a a es. E r a o, aIngl t r , aF a ç e a
t 0 nos nt ntet nt aera r n a
l nha á v m essa
Aema j ha ia ingr do
naer industia.
a rl
áia r í á eis nafa os.
AIt l paecia um pas de miser v a l bet
Sóo Piemont e apl ncie do Pódemonsta a um pouco
e aí rvm
de pr esso a í a
ogr grcol .
8. Cent s de mil r de it l nos v ia a em gr a ou ca na de pa apique e bar sem j nel s, ou em
ena haes aia iv m inda ut s ba s u ro, a a
esca a õ feit s nar .
v ç es a ocha
Segundo da de 18 a v ia namé 10pessoa porv o.
dos 79, í iv m dia s ã
A t r s perencia aquem nã t a a ca quem ta l v os ca er um ser o, o descendent dos
s era t m o inha mor o mpo; r baha a mpos a v e
escr v
a os.
Ha iagr ndes pr ieda bur s, conseguida pel "not bil ar v s dausur ç o e daa ç o de
v a opr des guesa s os a i" ta é pa ã quisi ã
t r s t a s daIgr a
era ir da ej .
Nessa pr ieda os col er m expl a nã t m nenhum vncul com at r . Porisso, ha iauma
s opr des onos a or dos; o inha í o era v
v a t rv de t r , nã soment de possu-a ma de sa do na , de conquist rumadignida F a que
ont de erí el era o e í l , s ir da a de. oi ssim
a her m com ent smo aG
col a usia iuseppe G r l por esper v m adistibuiç o da t r s e se air r m com fúia
aibadi, que aa r ã s era t aa r
sobr a pr ieda dos "gaa uomini", l t áios,
e s opr des l nt aifundi r
ma for m bar dos e espa dos.
s a ra nca
9. Aguns r ia
l epet m:
" Sarà quel che sarà. Peggio d el p resente non sarà. Tentiam o la sorte. E p oiché ab b iam o,
presto o tard i, d a m orire, tanto vale d i lasciare la nostra pelle in Am erica com e in Europa...
V iva l`Am erica! M orte ai signori!... N oi and iam o in Brasile.
O ra toccherà ai p ad roni lavorare la terra.“
Nessa condiç es, pora o, aemigr ç o er nã sóest a pel gov no, como er , t mbé umasol ç o de sobr iv nciapaaa
s õ t nt aã a o imul da o er a a m, uã ev ê r s
fa í ia
ml s.
A épossv ent
ssim, í el enderasadade cer de 7mil õ de it l nos
í ca h es aia
í
no perodo compreendido ente 18 e 1920
r 60 .
10. Os pr os imigr nt adeixaem aIt l naé da
imeir a es r áia poca
"gr nde imigr ç o" (18 - ), for m sobr udo os v net
a aã 701920 a et ê os,
cer de 3 % do t a,
ca 0 ot l
seguidos dos ha a es de Ca â , Caá iae L r .
bit nt mp nia l br ombadia
E pr o gr foi sucedido poremigr nt dar ã sul
sse imeir upo a es egi o .
ê os a is oir
Se os v net er m ma l os do que ama iados it l nos,
ior aia
a opr áios, rendaáios
er m pequenos pr iet r ar t r ou meeir paa os, r
quem apossibil de do a àt r er um estmul
ida cesso era a í o
decisiv paao empr
o r eendiment daar dav gem;
o risca ia
os imigr nt do suler m mor
a es a enos,
is es ú icos, ament mponeses que nã
ma pobr e r st ger l e ca o
dispunha de nenhumaeconomiae er m cha dos de
m a ma
b raccianti.
11. E 18 , o Br silencaa adificul des qua o aumamã de-
m 50 a rv da nt o-
l da sica e ç r baho a ma
obr especiaiza , ba ment aforade ta l er for da
a
porescr v e nest mesmo a ser a a aL E é de
a os e no, ia dot da ei us bio
Queir s, que pr o tá negr o.
ó oibia r fico eir
Ogov no br sil o t conheciment que l a de
er a eir omou o ev s
imigr nt eur
a es opeus est v m pat paaos E a Unidos,
a a rindo r st dos
A r l , apr pr A éicado Sul l a naba gem um
ustáia ó ia m r , ev ndo ga
sonho de umav mel ,
ida hor
foi qua o mesmo int essou- em ta est s l a a Br sil
ndo er se r zer a ev s o a .
(Prop agand a d o Brasil na Itália)
12. Apr al ade imigr nt it l nos v a Br sil a eceu em 18 ,
imeir ev a es aia inda o a , cont 74
por m aimigr ç o sófoi oficiaiza , em 18
é aã l da 75.
Ata essiado Al nt em v hos na ios, er dr máica um j no escur
rv tâ ico, el v a a t , ogo o:
t podiacorerbem, ma ou menos, ou ma. M t de pessoa nata essia
udo r is l ores s, r v ,
er m comuns. Na á t mbé nã r r a ecia
a ufr gios, a m, o ao cont m.
De quaquerfor , os
l ma
“Q uaranta sei giorni d i m acchina e vap ore” const ua umaa ú iae um medo só
it í m ng st .
13. No Br sil os emigr nt se dir a paaos E a do Sul
a, a es igir m r st dos :
Paa á Sa aCaainae R Ga do Sul
r n , nt t r io r nde .
Eos E a do Sudest
st dos e:
Sã Pa o, M s G a e E í it Sa o.
o ul ina er is spr o nt
rm ç áia a oma a icenza a eneza
A fundaa pedaos daIt l : Nov R , Nov V , Nov V ,
qui
Nov Tent Nov Tev Nov Pá , Nov Ú V l Vnet et
a r o, o r iso, a dua a dine, ae ê o, c.
14. Gaa àv a fér , ama iav
r ç s ont de rea ior enceu nav e se t nou pr iet r
ida or opr áio,
aguns bem a st dos.
l ba a
"Dov l St t er fal o, gl sta
e o ao a lit i r ccioni er no r i" (M nzoti).
a iuscit a t
"Onde o E a faiu, os mata hos t er m sucesso."
st do l lr pil iv a
16. Foto de passaporte de família italiana, de 1923.
Int essa e not rque se t aade um ú pa pore paat afa í ia
er nt a rt nico ssa t r oda ml .
M a fa í ia de imigr nt er m numer s, com adafot
uit s ml s a es a osa o.
M s t mbé ha iaca is com um ou dois fil homens ca dos sem afa í ia
a a m v sa hos, sa ml
(que v iadepois)e j ens soleir
ir ov t os.
17. Os emigr nt it l nos, com suasada per ir m o pr esso daIt l , diminuindo apopul ç o e fa
a es aia í , mit a ogr áia a ã zendo sobr raiment
a l o
r m. ecomeç ndo suav no meio do mao e ente a is fer
paaos que ficaa R
r a ida t r nima ozes,
e com fat de t a env v m t nt dinheir a paent no "Pa
la udo, inda ia a a o o os r es ese"
de or que o M r da F nç s daIt l consider essa r
igem, inist o s ina a áia ou s emessa s
um "r l d`or um fil e de our
uscelo o", et o.
18.
19. A propaganda dos pioneiros aos compatriotas
Os pr os col inst l dos no Br silescr ia aseus paent naE opadizendo:
imeir onos aa a ev m r es ur
Casa de imigrante italiano preservada no Rio Gde. Do Sul
“ V enham o quanto antes” . Pa o R t um dos pr os col do G r l – R escr eu a pa
ul ossao, imeir onos aibadi S ev os is
dizendo : “ Tratem d e vir o quanto antes possível. (...) A posição é boa, os ares são
m elhores que na Itália, é b oa a água. H averia um a colônia próxim o à m inha. Se
p ensa em vir, trate d e escrever-m e quanto antes, que lhe reservo a terra” .
(op.cit 20
.19- )
20. Por m, aIt l sóulima e começ ase int essa porseus fil "al er (no esta o), cacul dos em 20 0 .0 0
é áia t ment ou er r hos l`est o" r ngeir l a .0 0 0 ,
ama iav endo no Br sil
ior iv a.
Os ít l br sil os sã consider dos
ao- a eir o a
ama popul ç o de oriund i (descendent de it l nos)for daIt l .
ior a ã es aia a áia
21. TE NHA ORGULHO DE S E US HUMILDE S A NTE PA S S A DOS
Sã a pessoa humil que eu pr o,
os s des ocur
Osa daT r , pora dizer
l era ssim ,
A es que domaa o sol br o,
quel r m o ut
Efizer m nel a sement fl escer
a e s es or .
Sã est que eu gost de enconta,
o es o rr
Qua mer ha naesta dageneaogia
ndo gul da r da l .
Eéa s poror ho que me deixo l a,
pena gul ev r
R zendo seus pa paaa os imoraiza.
efa ssos r ssim tl r
quel m ssa óia
A es que busca o pa do com sonhos de gl r ,
rr ó da óia
De enconta her is educa em ca hist r ,
dos
Nã dev j ma se desa a
o em a is pont r
A que descobr em que os humil bisa ó ou t t r v s
inda ir des v s aaa ó
T m soment a estel s paacont a.
inha e s r a r empl r
G . M cCoy
In: T SunnySide ofG l
he eneaogy.
22. E migração italiana para o B ras il, s egundo as regiões de procedência
período 1876/1920
ê o 65.710
Vnet 3
Ca â 166.0 0
mp nia 8
Caá ia113
l br .155
L r 10
ombadia 5.973
A uzzi/ ol 93 20
br M izi .0
T na8 56
osca 1.0
E í iaR na59.8
ml oma 77
Br sil t 52.8 8
a icaa 8
í ia 4 90
Sicl 4 .3
Piemont 4 .3 6
e 03
Pugl 3 .8 3
ia 4 3
M r 25.0
ache 74
á
L zio 15.982
Ú ia11.8
mbr 18
Ligúia9.3
r 28
Sadenha6.113
r
T a 1.24 .63
ot l 3 3
(Fonte:B ras il 500 anos de povoamento. IB GE . Rio de J aneiro. 2000)
23. Filme s ugerido:
Título: AÁv e dos T ma
r or a ncos
Título Original: L'Aber degl Zoccol
l o i i
Direção: Ema Ol
r nno mi
A no de Produção: 1978
V encedorporunanimida daPamade Our de M horF me
de l o el il
no F iv lde Ca
est a nnes.
Conheç av e a dificul des de umacomunida de ca
a ida s da de mponeses dar ã de Béga no nore daIt l . Uma
egi o r mo, t áia
da fa íl s decide col ro fil naescol em v de ut izál nal v a É incio de umaséie de pr ema pois
s m ia oca ho a ez il -o a our . o í r obl s,
aescol ficamuit l e el ma t m condiç es de compr rr s paao menino. É nã se emociona com a
a o onge es l ê õ a oupa r dificil o r
óia
hist r dessagent humil e t a l dor , cont dacom muit r l e poesia
e de r baha a a o eaismo .
24. Obra cons ultada:
" S TORIA DIME NTIC A TA '' do es critor italiano Delis o Villa
By
E liane/2009