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PSICANÁLISEDUCAÇÃO Prof.: Msc. Wagner da Matta Pereira
EMENTA Serão abordados os principais aspectos da Teoria Psicanalítica e sua articulação com a Pedagogia no que concerne às diversas demandas inerentes ao ambiente de ensino-aprendizagem, com o intuito de encontrar novas formas de realização do fazer pedagógico no contexto sócio-histórico atual.
AVALIAÇÃO As avaliações serão feitas em grupos e/ou individuais no decorrer das aulas, através de leitura, discussões e análise de textos. Dessa forma, as notas auferidas aos alunos serão baseadas no desempenho das atividades propostas, comprometimento e freqüências.
Sigmung Freud (1856-1939) Nasceu a 6 de maio de 1856, em Freiberg, hoje Tchecoslováquia; Família;  De 1885-86, Charcot, Paris. Charcot Adota  a hipnose como técnica Terapêutica; “Anna O”.  1895 surge a obra “Estudos sobre a histeria”.  A descoberta da sexualidade na infância e o impacto social.
Anna Freud  1895- 1982 Psicanálise e Educação ,[object Object]
As fases de desenvolvimento;
Estrutura interior (pulsão, ego, superego);
Conflito  infantil,
“Faça isso!”,[object Object]
Para refletir Na sala de aula,   Sou um professor que .... Gosto de ... /não gosto quando ... Me sinto bem quando... Meus colegas acham que eu ... Acho importante ... Preciso .... fico ...quando ... Meus alunos pensam que eu... Dizem que ... Não gostam quando...
 “Todos os alunos  devem prestar atenção em mim durante as aulas.”  “Professora, sua aula é melhor do que a do outro professor .” “Sua aula foi massa!”  NARCISISMO
“Minha aula não foi boa hoje, poderia ter sido melhor.  “Por que não pesquisei melhor aquele assunto?  SUPEREGO
“A culpa é dele que não estuda.”/ Você não explicou direito, por isso me dei mal na prova.” PROJEÇÃO
“Acho esse professor um chato.”  “Esse aluno me aborrece.” TRANSFERÊNCIA
FREUD E A EDUCAÇÃO 1912 – Recomendações aos médicos que exercem a Psicanálise 1914 – Algumas reflexões sobre a psicologia escolar 1925 – Prefácio à juventude desorientada de Aichorn 1933 – Explicações, aplicações e orientações  em Novas conferencias introdutórias à Psicanálise 1937 – Análise terminável e interminável (psicanalisar, educar, governar)
Psicanálise: o que é? Método de psicoterapia proveniente do processo catártico, baseado na investigação do inconsciente com o auxílio da associação livre, atos falhos, relato de sonhos e da relação transferencial entre analisando e analista.
Uma das mais importantes descobertas de Freud é a de que há uma sexualidade infantil: o psiquismo humano forma-se a partir dos conflitos que, desde o nascimento, confrontam os instintos sexuais (a Líbido) e a realidade. Em termos psicanalíticos,  somos o resultado da história da nossa infância.
A infância nos persegue ao longo de nossa vida, uma vez que é nesse período que a nossa personalidade se desenvolve. Durante a infância o inconsciente vai dividir-se e dar origem às outras instâncias da Psique. Por isso passamos por períodos de crise, de ruptura e de reconfiguração das nossas estruturas psíquicas.
Estamos sujeitos a traumas e a conflitos intra-psíquicos que ficam guardados no inconsciente e estabelecem a forma como nos relacionamos conosco e com os outros. Devido a isso, nossos atos e comportamentos estão submetidos a uma fonte motivacional inconsciente.
Os conflitos marcam a nossa personalidade e tornam-nos únicos. Por isso a Psicanálise baseia-se nas mensagens que o inconsciente envia à consciência, através de sonhos, atos falhados, fobias e neuroses.
O Inconsciente não esquece nada, todos os incidentes da história de vida do indivíduo ficam aí retidos e guardam a mesma força e vivacidade do momento em que foram vividos. O Inconsciente é atemporal.   Os processos que estão na origem das neuroses, são idênticos aos que servem de fundamento à vida psíquica saudável, pelo que é possível usá-los para conduzir os pacientes à solução dos seus conflitos psíquicos.
A estrutura da Psique,  1ª tópica ,[object Object]
Pré-consciente
Inconsciente,[object Object]
A estrutura da Psique,  2ª tópica Ego– razão, realidade (instância central da personalidade, o si - próprio, nossa identidade, autopercepção, o que pensamos ou sentimos sobre nos mesmos). Id - constituído pelos impulsos instintivos, processo primário. Atemporal, satisfação imediata, desejo (satisfação parcial/total). Superego -é a Consciência Moral,  corresponde à internalização das proibições, é estrutura necessária ao desenvolvimento da sociedade.
Contribuições de Freud para a Educação   Inconsciente - algo que escapa ao controle consciente Transferência - relação professor-aluno Sublimação - redirecionamento das pulsões sexuais
O inconsciente  Sujeitos do desconhecimento, algo sempre escapa ao controle do consciente; A educação à serviço do recalque                     civilização; Cabe aos educadores tentar atingir o ponto de equilíbrio nas questões educacionais.
O inconsciente  A escola - grande castradora dos desejos infantis, dando continuidade às leis paternas (a castração).  Sua função é a de redirecionar, não inibir, as pulsões aniquiladoras e desgovernadas que fazem parte do próprio desenvolvimento humano, mas que necessitam de limites e orientação na sociedade civilizada
A psicanálise tem freqüentes oportunidades de observar o papel desempenhado pela severidade inoportuna e sem discernimento da educação na produção de neuroses, ou o preço, em perda de eficiência e capacidade de prazer, que tem de ser pago pela normalidade na qual o educador insiste (FREUD, 1913).
O inconsciente  A Françoise Dolto adverte sobre a responsabilidade da escola e seu papel patogênico ou profilático quanto ao trato com o  aluno. Critica programas e horários obsessivos, as atividades esvaziadas de finalidades e a absurda necessidade de se padronizar os alunos, não respeitando o tempo, direitos e desejos da criança. Todo o esforço para reprimir a criança possui o intuito único de satisfazer a necessidade do adulto.
O inconsciente  A atitude de padronizar o aluno estaria perpetuando a política da exclusão promovida pela sociedade. Uma política que fala dos menos capacitados, menos inteligentes, dislexos, hiperativos, feios, pobres, crianças-problemas etc.
Transferência  A transferência designa o processo utilizado pelos desejos inconscientes para repetir nossas experiências infantis na relação adulta. A relação professor-aluno: a aquisição do conhecimento depende da relação do aluno com seus professores e colegas, representantes de pais e irmãos.
Transferência Os professores ainda são revestidos de muita importância  pelos alunos e são figuras de poder  por serem os sucessores dos pais. Por isso herdarão, muitas das vezes, sentimentos de amor, orgulho, ciúme,  paixão,  ódio e outros.
Sublimação Mecanismo que consiste numa atividade social e moralmente inaceitável por outra, moral e socialmente aceitável.
As obras de arte, as ciências, a religião, a Filosofia, as invenções, as instituiçõessociais e políticassãosublimações, modos de substituição do desejo sexual de seusautores. Sublimação
Sublimação A criança pequena que gosta de se ocupar com os próprios excrementos não tem que renunciar totalmente a este prazer a fim de escapar à condenação dos educadores. Pode procurar um prazer substituto, por exemplo, deixar de brincar com a urina e com as fezes, fazendo como substituição o brincar com areia e água e, segundo as oportunidades que se lhe deparam, faz construções num caixote de areia, escava canteiros no jardim, constrói canais, ou como fazem as meninas pequenas, aprende a lavar a roupa das suas bonecas. A alegria com o sujar persiste ainda (...) no pintar com tintas e lápis de cor. Em cada uma destas atividades (...) sente a criança parte do prazer gozado primitivamente (FREUD, A. 1973, p.39).
Sublimação Aprender requer a transformação e o redirecionamento de energias.
A sublimaçãopossibilita a entradadacriança e do adolescente no mundo do adulto, atravésdafirmação de compromisso com o estatutodacivilização, atravésda internalização e aceitação dos códigosmorais e éticos, e principalmentedaeducaçãoescolar.
Sublimação E a psicanálise pode também demonstrar que preciosas contribuições para a formação do caráter são realizadas por esses instintos associais e perversos na criança, se não forem submetidos à repressão, e sim desviados de seus objetivos originais para outros mais valiosos, através do processo conhecido como sublimação  (FREUD,1913).
Sublimação Cabe ao professor  oportunizar a canalização da pulsão em sublimação.  Para que isso aconteça, é necessário que o educador use estratégias variadas. Brincadeiras, atividades esportivas, musica, dança, atividades de leitura (contos em geral), escrita, passeios, vídeos, feira de ciências e tantas outras atividades e recursos que possam tornar o processo de ensino-aprendizagem mais criativo para aluno e professor.
O mal estar na educação  As novas subjetividades  ,[object Object]

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Piscanáliseducação

  • 1. PSICANÁLISEDUCAÇÃO Prof.: Msc. Wagner da Matta Pereira
  • 2. EMENTA Serão abordados os principais aspectos da Teoria Psicanalítica e sua articulação com a Pedagogia no que concerne às diversas demandas inerentes ao ambiente de ensino-aprendizagem, com o intuito de encontrar novas formas de realização do fazer pedagógico no contexto sócio-histórico atual.
  • 3. AVALIAÇÃO As avaliações serão feitas em grupos e/ou individuais no decorrer das aulas, através de leitura, discussões e análise de textos. Dessa forma, as notas auferidas aos alunos serão baseadas no desempenho das atividades propostas, comprometimento e freqüências.
  • 4. Sigmung Freud (1856-1939) Nasceu a 6 de maio de 1856, em Freiberg, hoje Tchecoslováquia; Família; De 1885-86, Charcot, Paris. Charcot Adota a hipnose como técnica Terapêutica; “Anna O”. 1895 surge a obra “Estudos sobre a histeria”. A descoberta da sexualidade na infância e o impacto social.
  • 5.
  • 6. As fases de desenvolvimento;
  • 9.
  • 10. Para refletir Na sala de aula, Sou um professor que .... Gosto de ... /não gosto quando ... Me sinto bem quando... Meus colegas acham que eu ... Acho importante ... Preciso .... fico ...quando ... Meus alunos pensam que eu... Dizem que ... Não gostam quando...
  • 11. “Todos os alunos devem prestar atenção em mim durante as aulas.” “Professora, sua aula é melhor do que a do outro professor .” “Sua aula foi massa!” NARCISISMO
  • 12. “Minha aula não foi boa hoje, poderia ter sido melhor. “Por que não pesquisei melhor aquele assunto? SUPEREGO
  • 13. “A culpa é dele que não estuda.”/ Você não explicou direito, por isso me dei mal na prova.” PROJEÇÃO
  • 14. “Acho esse professor um chato.” “Esse aluno me aborrece.” TRANSFERÊNCIA
  • 15. FREUD E A EDUCAÇÃO 1912 – Recomendações aos médicos que exercem a Psicanálise 1914 – Algumas reflexões sobre a psicologia escolar 1925 – Prefácio à juventude desorientada de Aichorn 1933 – Explicações, aplicações e orientações em Novas conferencias introdutórias à Psicanálise 1937 – Análise terminável e interminável (psicanalisar, educar, governar)
  • 16. Psicanálise: o que é? Método de psicoterapia proveniente do processo catártico, baseado na investigação do inconsciente com o auxílio da associação livre, atos falhos, relato de sonhos e da relação transferencial entre analisando e analista.
  • 17. Uma das mais importantes descobertas de Freud é a de que há uma sexualidade infantil: o psiquismo humano forma-se a partir dos conflitos que, desde o nascimento, confrontam os instintos sexuais (a Líbido) e a realidade. Em termos psicanalíticos, somos o resultado da história da nossa infância.
  • 18. A infância nos persegue ao longo de nossa vida, uma vez que é nesse período que a nossa personalidade se desenvolve. Durante a infância o inconsciente vai dividir-se e dar origem às outras instâncias da Psique. Por isso passamos por períodos de crise, de ruptura e de reconfiguração das nossas estruturas psíquicas.
  • 19. Estamos sujeitos a traumas e a conflitos intra-psíquicos que ficam guardados no inconsciente e estabelecem a forma como nos relacionamos conosco e com os outros. Devido a isso, nossos atos e comportamentos estão submetidos a uma fonte motivacional inconsciente.
  • 20. Os conflitos marcam a nossa personalidade e tornam-nos únicos. Por isso a Psicanálise baseia-se nas mensagens que o inconsciente envia à consciência, através de sonhos, atos falhados, fobias e neuroses.
  • 21. O Inconsciente não esquece nada, todos os incidentes da história de vida do indivíduo ficam aí retidos e guardam a mesma força e vivacidade do momento em que foram vividos. O Inconsciente é atemporal. Os processos que estão na origem das neuroses, são idênticos aos que servem de fundamento à vida psíquica saudável, pelo que é possível usá-los para conduzir os pacientes à solução dos seus conflitos psíquicos.
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  • 25. A estrutura da Psique, 2ª tópica Ego– razão, realidade (instância central da personalidade, o si - próprio, nossa identidade, autopercepção, o que pensamos ou sentimos sobre nos mesmos). Id - constituído pelos impulsos instintivos, processo primário. Atemporal, satisfação imediata, desejo (satisfação parcial/total). Superego -é a Consciência Moral, corresponde à internalização das proibições, é estrutura necessária ao desenvolvimento da sociedade.
  • 26. Contribuições de Freud para a Educação Inconsciente - algo que escapa ao controle consciente Transferência - relação professor-aluno Sublimação - redirecionamento das pulsões sexuais
  • 27. O inconsciente Sujeitos do desconhecimento, algo sempre escapa ao controle do consciente; A educação à serviço do recalque civilização; Cabe aos educadores tentar atingir o ponto de equilíbrio nas questões educacionais.
  • 28. O inconsciente A escola - grande castradora dos desejos infantis, dando continuidade às leis paternas (a castração). Sua função é a de redirecionar, não inibir, as pulsões aniquiladoras e desgovernadas que fazem parte do próprio desenvolvimento humano, mas que necessitam de limites e orientação na sociedade civilizada
  • 29. A psicanálise tem freqüentes oportunidades de observar o papel desempenhado pela severidade inoportuna e sem discernimento da educação na produção de neuroses, ou o preço, em perda de eficiência e capacidade de prazer, que tem de ser pago pela normalidade na qual o educador insiste (FREUD, 1913).
  • 30. O inconsciente A Françoise Dolto adverte sobre a responsabilidade da escola e seu papel patogênico ou profilático quanto ao trato com o aluno. Critica programas e horários obsessivos, as atividades esvaziadas de finalidades e a absurda necessidade de se padronizar os alunos, não respeitando o tempo, direitos e desejos da criança. Todo o esforço para reprimir a criança possui o intuito único de satisfazer a necessidade do adulto.
  • 31. O inconsciente A atitude de padronizar o aluno estaria perpetuando a política da exclusão promovida pela sociedade. Uma política que fala dos menos capacitados, menos inteligentes, dislexos, hiperativos, feios, pobres, crianças-problemas etc.
  • 32. Transferência A transferência designa o processo utilizado pelos desejos inconscientes para repetir nossas experiências infantis na relação adulta. A relação professor-aluno: a aquisição do conhecimento depende da relação do aluno com seus professores e colegas, representantes de pais e irmãos.
  • 33. Transferência Os professores ainda são revestidos de muita importância pelos alunos e são figuras de poder por serem os sucessores dos pais. Por isso herdarão, muitas das vezes, sentimentos de amor, orgulho, ciúme, paixão, ódio e outros.
  • 34. Sublimação Mecanismo que consiste numa atividade social e moralmente inaceitável por outra, moral e socialmente aceitável.
  • 35. As obras de arte, as ciências, a religião, a Filosofia, as invenções, as instituiçõessociais e políticassãosublimações, modos de substituição do desejo sexual de seusautores. Sublimação
  • 36. Sublimação A criança pequena que gosta de se ocupar com os próprios excrementos não tem que renunciar totalmente a este prazer a fim de escapar à condenação dos educadores. Pode procurar um prazer substituto, por exemplo, deixar de brincar com a urina e com as fezes, fazendo como substituição o brincar com areia e água e, segundo as oportunidades que se lhe deparam, faz construções num caixote de areia, escava canteiros no jardim, constrói canais, ou como fazem as meninas pequenas, aprende a lavar a roupa das suas bonecas. A alegria com o sujar persiste ainda (...) no pintar com tintas e lápis de cor. Em cada uma destas atividades (...) sente a criança parte do prazer gozado primitivamente (FREUD, A. 1973, p.39).
  • 37. Sublimação Aprender requer a transformação e o redirecionamento de energias.
  • 38. A sublimaçãopossibilita a entradadacriança e do adolescente no mundo do adulto, atravésdafirmação de compromisso com o estatutodacivilização, atravésda internalização e aceitação dos códigosmorais e éticos, e principalmentedaeducaçãoescolar.
  • 39. Sublimação E a psicanálise pode também demonstrar que preciosas contribuições para a formação do caráter são realizadas por esses instintos associais e perversos na criança, se não forem submetidos à repressão, e sim desviados de seus objetivos originais para outros mais valiosos, através do processo conhecido como sublimação (FREUD,1913).
  • 40. Sublimação Cabe ao professor oportunizar a canalização da pulsão em sublimação. Para que isso aconteça, é necessário que o educador use estratégias variadas. Brincadeiras, atividades esportivas, musica, dança, atividades de leitura (contos em geral), escrita, passeios, vídeos, feira de ciências e tantas outras atividades e recursos que possam tornar o processo de ensino-aprendizagem mais criativo para aluno e professor.
  • 41.
  • 42. A lei do desejo –PRAZER x REALIDADE
  • 43.
  • 44. É necessário inovar, ao invés de repetir; arriscar ao invés de ficar no lugar de conforto, da repetição. Implicar-se! Lembrar-se: é preciso lidar com a diferença, com a falta, com os limites, com a própria castração.
  • 45. “Educar na sociedade contemporânea não mais é mais o que foi no passado, pois não se sabe mais o que é educar, ... ...a educação, hoje, implica criação e não apenas repetição.” Mrech
  • 46. Para finalizar Elabore um texto no qual estejam relacionados os aspectos discutidos nessa disciplina (transferência,inconsciente, sublimação), articulando com uma situação vivenciada em sala de aula.