SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 20
Downloaden Sie, um offline zu lesen
ALÉM DO PRINCÍPIO DO PRAZER (1920)
• Contexto histórico:
• Sentimento deixado pela 1ª Guerra Mundial (1914-1918)
• Morte da filha Sophie em 1920
• Suicídio de amigo psicanalista, Victor Tausk
• Medo da morte (perseguição pelo nr.62)
CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS
• Grande virada na teoria psicanalítica: a dinâmica
prazer-desprazer dá lugar ao modelo pulsão de vida vs.
pulsão de morte (EROS x THANATOS);
• Referência o artigo “O Estranho” (1919);
• Sonhos não são somente a realização de desejos, mas a
repetição de ansiedades (traumas).
• A compulsão à repetição (For-Da)
• Na prática clínica Freud sustentava o modelo em que
o neurótico buscava ajuda para se livrar do seu
desprazer, no entanto, isso não era sempre verdade.
• Como explicar que certos pacientes não suportavam
ser aliviados de seus sintomas e o fato de terem
recaídas depois de apresentarem melhoras?
• Como explicar o masoquismo e o sadismo?
O PRINCÍPIO DO PRAZER e O PRINCÍPIO DE CONSTÂNCIA
Quando observamos a fome ou o
desejo sexual, constata-se que há
uma sucessão de tensões seguidas
de descargas. O crescimento da
tensão é seguido de desprazer e a
descarga, de prazer. Tal regulação
é chamado de princípio do prazer.
A tendência à estabilidade nos
processo psíquicos é chamada
de princípio da constância, o
qual visa à manutenção da
quantidade de estímulo no nível
mais baixo possível.
No entanto, Freud conclui que a experiência clínica
demonstra que os processos psíquicos do princípio do prazer
não são dominantes.
Deve-se, contudo, apontar que, estritamente falando, é incorreto falar
na dominância do princípio de prazer sobre o curso dos processos
mentais (p.4).
Algumas forças se opõem ao princípio do prazer, de modo que o
resultado final nem sempre tende à satisfação.
Que forças então impedem a satisfação das pulsões?
O princípio de realidade – retarda a satisfação e tolera,
provisoriamente, o desprazer;
O ego – pode produzir desprazer causado por pulsões
interiores ao longo do desenvolvimento. Algumas são
consideradas incompatíveis. No caso do neurótico, o
desprazer é um prazer que não pode ser experimentado,
pois provoca sensação de perigo.
Neurose traumática – angústia, sintomas, sonhos
repetitivos;
Se não quisermos que os sonhos dos neuróticos
traumáticos abalem nossa crença no teor realizador de
desejos dos sonhos, teremos ainda aberta a nós uma
saída: podemos argumentar que a função de sonhar, tal
como muitas pessoas, nessa condição está perturbada e
afastada de seus propósitos (...) P.6.
FONTES DE REPETIÇÃO
Quando os sonhos trazem de volta a lembrança de um
trauma, ele obedece mais a compulsão à repetição do
que o principio do prazer.
O jogo da criança (FORT-DA)
(...) a repetição dessa experiência aflitiva (...) harmonizava-se com o
princípio de prazer? Talvez se possa responder que a partida dela (mãe)
tinha de ser encenada como preliminar necessária a seu alegre retorno, e
que neste último residia o verdadeiro propósito do jogo. Mas contra isso
deve-se levar em conta o fato observado de o primeiro ato, o da partida,
ser encenado como um jogo em si mesmo, e com muito mais frequência
do que o episódio na íntegra, com seu final agradável (FREUD, p. 7),
O jogo da criança possibilita reproduzir de maneira repetitiva
experiências marcantes, objetivando o controle emocional da
situação.
A repetição pode ser uma tentativa de elaboração e estar
relacionada ao princípio do prazer.
COMPULSÃO À REPETIÇÃO E TRANSFERÊNCIA
Em psicanálise, a repetição acontece na transferência. Nela são
reproduzidos fragmentos reprimidos do passado infantil. O que é
repetido precisa ser elaborado.
Porém, há casos em que o processo de elaboração, em
decorrência de resistências, fracassa, fazendo da repetição uma
compulsão.
Freud, não esclarece o motivo de tal fracasso, mas apenas diz que
existe na vida psíquica uma compulsão à repetição que se coloca
acima do princípio do prazer.
O PAPEL DO ESCUDO PROTETOR CONTRA OS
ESTÍMULOS: controlar a efração traumática
A função do escudo é proteger o psiquismo de energias destrutivas
(in e out). Órgãos dos sentidos recebem estímulos externos
reduzidos. Não existe barreira para os estímulos internos, mas o
psiquismos os recebem como se fossem externos mediante
mecanismos de projeção.
Os estímulos traumáticos são aqueles que fazem efração (quebra,
fissura) no escudo e perturbam o todo o funcionamento psíquico e
físico. Por isso o princípio do prazer é posto fora de ação.
“o objetivo de toda morte é a vida”
O escudo que nos protege dos estímulos de fora não nos
protegem dos que vem de dentro e estes podem causar
neuroses traumáticas.
Estímulos internos são pulsões do interior do organismo e
a incapacidade de ligá-los psiquicamente pode causar
excesso de desconforto.
A tarefa do aparelho psíquico é ligar esses estímulos:
tarefa feita por meio da compulsão à repetição.
Na análise, a compulsão à repetição pode assumir um
caráter paralisante, fazendo com que as experiências
reprimidas na infância e manifestadas na transferência
não sejam ligadas psiquicamente, o que as torna
inaptas ao processo secundário e de difícil elaboração.
Ao constatar que a compulsão à repetição pode levar o
indivíduo ao fracasso analítico, Freud lança a hipótese de
que a verdadeira natureza das pulsões seria a de
restabelecer o estado inicial, inorgânico anterior à vida:
retorno ao ponto de partida.
Segundo Freud, o funcionamento do psiquismo é regido por uma
energia que vai além do princípio do prazer: o conflito entre pulsão de
vida e pulsão de morte.
A pulsão de morte decorre da necessidade biológica do organismo de
retornar ao estado inicial, inorgânico. O princípio do prazer mantem o
seu valor, porém é preciso que a pulsão de vida sobreponha-se à
pulsão de morte.
Em 1923, Freud apresentou a teoria de que quando a pulsão de morte
predomina, o componente destrutivo da vida psíquica se impõe, como
no sadismo-masoquismo; quando acontece o contrário, o componente
destrutivo é parcialmente neutralizado e a agressividade se coloca a
serviço da vida.
Pulsão de vida versus pulsão de morte significa a luta entre duas
forças opostas entre si:
Eros – vida, criatividade, harmonia, sexualidade, reprodução e
autopreservação;
Thanatos – agressividade, destruição compulsão à repetição e
autodestruição.
Freud busca na biologia algo que confirme a sua teoria, ou
seja, de que todo ser vivo morre de causas internas, mas
não encontra.
Encerra seus escritos confessando que não está convencido
de suas hipóteses e declara esperar os avanços na biologia
para responder a seus questionamentos.
Com a mudança na teoria, Freud
passa a valorizar mais os afetos
de amor e ódio, a ambivalência,
as relações de objeto, os
processos de identificação, o
sentimento de culpa e o luto
patológico.
Freud, mais tarde, teve ciência
de que sua teoria dualista
(morte x vida) não se impôs
entre os psicanalistas.
fim

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

2. freud e o inconsciente
2. freud e o inconsciente2. freud e o inconsciente
2. freud e o inconscientenorberto faria
 
Aula sobre Psicanalise/Freud - FPE
Aula sobre Psicanalise/Freud - FPEAula sobre Psicanalise/Freud - FPE
Aula sobre Psicanalise/Freud - FPERodrigo Castro
 
CURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 3: A pulsão e sua ruptura com a natureza
CURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 3: A pulsão e sua ruptura com a naturezaCURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 3: A pulsão e sua ruptura com a natureza
CURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 3: A pulsão e sua ruptura com a naturezaAlexandre Simoes
 
1 historia do surgimento da psicanalise
1   historia do surgimento da psicanalise1   historia do surgimento da psicanalise
1 historia do surgimento da psicanaliseEdleusa Silva
 
Psicanálise II- Aula 3 : Transferência (parte II)
Psicanálise II- Aula 3 : Transferência (parte II)Psicanálise II- Aula 3 : Transferência (parte II)
Psicanálise II- Aula 3 : Transferência (parte II)Alexandre Simoes
 
Psicanálise - Estudo da Teoria de Sigmund Freud
Psicanálise - Estudo da Teoria de Sigmund FreudPsicanálise - Estudo da Teoria de Sigmund Freud
Psicanálise - Estudo da Teoria de Sigmund FreudIsabella Ruas
 
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.Alexandre Simoes
 
Freud e a Psicanálise
Freud e a PsicanáliseFreud e a Psicanálise
Freud e a PsicanáliseBruno Carrasco
 
Contratransferência PERSONALIDADE
Contratransferência PERSONALIDADEContratransferência PERSONALIDADE
Contratransferência PERSONALIDADEPsicologia_2015
 
Psicanálise II- Aula 4: A Transferência (parte III)
Psicanálise II- Aula 4: A Transferência (parte III)Psicanálise II- Aula 4: A Transferência (parte III)
Psicanálise II- Aula 4: A Transferência (parte III)Alexandre Simoes
 
Psicanalise Ontem Psicanalise Hoje
Psicanalise Ontem Psicanalise HojePsicanalise Ontem Psicanalise Hoje
Psicanalise Ontem Psicanalise Hojeciacinco
 

Was ist angesagt? (20)

Histeria
HisteriaHisteria
Histeria
 
Introdução À Psicanálise
Introdução À PsicanáliseIntrodução À Psicanálise
Introdução À Psicanálise
 
Psicanálise Sigmund Freud
Psicanálise Sigmund Freud Psicanálise Sigmund Freud
Psicanálise Sigmund Freud
 
2. freud e o inconsciente
2. freud e o inconsciente2. freud e o inconsciente
2. freud e o inconsciente
 
Aula sobre Psicanalise/Freud - FPE
Aula sobre Psicanalise/Freud - FPEAula sobre Psicanalise/Freud - FPE
Aula sobre Psicanalise/Freud - FPE
 
CURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 3: A pulsão e sua ruptura com a natureza
CURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 3: A pulsão e sua ruptura com a naturezaCURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 3: A pulsão e sua ruptura com a natureza
CURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 3: A pulsão e sua ruptura com a natureza
 
Freud e o inconsciente
Freud e o inconscienteFreud e o inconsciente
Freud e o inconsciente
 
1 historia do surgimento da psicanalise
1   historia do surgimento da psicanalise1   historia do surgimento da psicanalise
1 historia do surgimento da psicanalise
 
Psicanálise II- Aula 3 : Transferência (parte II)
Psicanálise II- Aula 3 : Transferência (parte II)Psicanálise II- Aula 3 : Transferência (parte II)
Psicanálise II- Aula 3 : Transferência (parte II)
 
Psicanálise - Estudo da Teoria de Sigmund Freud
Psicanálise - Estudo da Teoria de Sigmund FreudPsicanálise - Estudo da Teoria de Sigmund Freud
Psicanálise - Estudo da Teoria de Sigmund Freud
 
Freud apresentação
Freud apresentaçãoFreud apresentação
Freud apresentação
 
Freud. slide
Freud. slideFreud. slide
Freud. slide
 
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
 
Freud e a Psicanálise
Freud e a PsicanáliseFreud e a Psicanálise
Freud e a Psicanálise
 
Édipo, Desejo e as estruturas
Édipo, Desejo e as estruturasÉdipo, Desejo e as estruturas
Édipo, Desejo e as estruturas
 
Contratransferência PERSONALIDADE
Contratransferência PERSONALIDADEContratransferência PERSONALIDADE
Contratransferência PERSONALIDADE
 
A interpretação dos sonhos
A interpretação dos sonhosA interpretação dos sonhos
A interpretação dos sonhos
 
Psicanálise II- Aula 4: A Transferência (parte III)
Psicanálise II- Aula 4: A Transferência (parte III)Psicanálise II- Aula 4: A Transferência (parte III)
Psicanálise II- Aula 4: A Transferência (parte III)
 
Psicanalise Ontem Psicanalise Hoje
Psicanalise Ontem Psicanalise HojePsicanalise Ontem Psicanalise Hoje
Psicanalise Ontem Psicanalise Hoje
 
Introdução à fenomenologia
Introdução à fenomenologiaIntrodução à fenomenologia
Introdução à fenomenologia
 

Andere mochten auch

Introduzindo Conceitos: O Que Sei Daquilo Que Pulsa?
Introduzindo Conceitos: O Que Sei Daquilo Que Pulsa?Introduzindo Conceitos: O Que Sei Daquilo Que Pulsa?
Introduzindo Conceitos: O Que Sei Daquilo Que Pulsa?Eduardo Lucas Andrade
 
webquest Teorias Psicanaliticas de Freud
webquest Teorias Psicanaliticas de Freudwebquest Teorias Psicanaliticas de Freud
webquest Teorias Psicanaliticas de Freudluparaguaia
 
No texto recomendações aos médicos que exercem a psicanálise
No texto recomendações aos médicos que exercem a psicanáliseNo texto recomendações aos médicos que exercem a psicanálise
No texto recomendações aos médicos que exercem a psicanálisealessandranery
 
Psicanálise: Formação Reativa/Fixação
Psicanálise: Formação Reativa/FixaçãoPsicanálise: Formação Reativa/Fixação
Psicanálise: Formação Reativa/FixaçãoMaria Clara Teixeira
 
Resenha muito além do peso
Resenha   muito além do pesoResenha   muito além do peso
Resenha muito além do pesoDeiciane Araújo
 
Teorias de psicanalise lucas napoli livro
Teorias de  psicanalise   lucas napoli   livroTeorias de  psicanalise   lucas napoli   livro
Teorias de psicanalise lucas napoli livroMarcos Silvabh
 
CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 1 e 2: abertura e a transferência...
CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 1 e 2: abertura e a transferência...CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 1 e 2: abertura e a transferência...
CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 1 e 2: abertura e a transferência...Alexandre Simoes
 
Laplanche e pontalis vocabulário de psicanálise
Laplanche e pontalis   vocabulário de psicanáliseLaplanche e pontalis   vocabulário de psicanálise
Laplanche e pontalis vocabulário de psicanáliseL R
 
Formação Continuada para os Educadores do PRAEJA 11-04
Formação Continuada para os Educadores do PRAEJA 11-04Formação Continuada para os Educadores do PRAEJA 11-04
Formação Continuada para os Educadores do PRAEJA 11-04CENFOP - Ipatinga
 
Ebook para alem da clinica autor renato dias martino no pw
Ebook para alem da clinica autor renato dias martino no pwEbook para alem da clinica autor renato dias martino no pw
Ebook para alem da clinica autor renato dias martino no pwRenato Dias Martino
 
Influências do encáfalo no comportamento sexual
Influências do encáfalo no comportamento sexualInfluências do encáfalo no comportamento sexual
Influências do encáfalo no comportamento sexualVanessa Cardoso
 
TEORI RELASI OBJEK - melanie klien
TEORI RELASI OBJEK - melanie klienTEORI RELASI OBJEK - melanie klien
TEORI RELASI OBJEK - melanie kliendihastinee
 
Considerações acerca do pensamento de Karl Jaspers
 Considerações acerca do pensamento de Karl Jaspers Considerações acerca do pensamento de Karl Jaspers
Considerações acerca do pensamento de Karl JaspersRayanne Chagas
 

Andere mochten auch (20)

Introduzindo Conceitos: O Que Sei Daquilo Que Pulsa?
Introduzindo Conceitos: O Que Sei Daquilo Que Pulsa?Introduzindo Conceitos: O Que Sei Daquilo Que Pulsa?
Introduzindo Conceitos: O Que Sei Daquilo Que Pulsa?
 
webquest Teorias Psicanaliticas de Freud
webquest Teorias Psicanaliticas de Freudwebquest Teorias Psicanaliticas de Freud
webquest Teorias Psicanaliticas de Freud
 
Freud 1
Freud 1Freud 1
Freud 1
 
No texto recomendações aos médicos que exercem a psicanálise
No texto recomendações aos médicos que exercem a psicanáliseNo texto recomendações aos médicos que exercem a psicanálise
No texto recomendações aos médicos que exercem a psicanálise
 
Trabalho de psicologia
Trabalho de psicologiaTrabalho de psicologia
Trabalho de psicologia
 
Psicanálise: Formação Reativa/Fixação
Psicanálise: Formação Reativa/FixaçãoPsicanálise: Formação Reativa/Fixação
Psicanálise: Formação Reativa/Fixação
 
Resenha muito além do peso
Resenha   muito além do pesoResenha   muito além do peso
Resenha muito além do peso
 
Teorias de psicanalise lucas napoli livro
Teorias de  psicanalise   lucas napoli   livroTeorias de  psicanalise   lucas napoli   livro
Teorias de psicanalise lucas napoli livro
 
CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 1 e 2: abertura e a transferência...
CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 1 e 2: abertura e a transferência...CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 1 e 2: abertura e a transferência...
CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 1 e 2: abertura e a transferência...
 
124596538 shiatsu-k
124596538 shiatsu-k124596538 shiatsu-k
124596538 shiatsu-k
 
Laplanche e pontalis vocabulário de psicanálise
Laplanche e pontalis   vocabulário de psicanáliseLaplanche e pontalis   vocabulário de psicanálise
Laplanche e pontalis vocabulário de psicanálise
 
Meu corpo o caminho
Meu corpo   o caminhoMeu corpo   o caminho
Meu corpo o caminho
 
Formação Continuada para os Educadores do PRAEJA 11-04
Formação Continuada para os Educadores do PRAEJA 11-04Formação Continuada para os Educadores do PRAEJA 11-04
Formação Continuada para os Educadores do PRAEJA 11-04
 
Ebook para alem da clinica autor renato dias martino no pw
Ebook para alem da clinica autor renato dias martino no pwEbook para alem da clinica autor renato dias martino no pw
Ebook para alem da clinica autor renato dias martino no pw
 
IBCP - Instituto Brasileiro de Ciências e Psicanálise
IBCP - Instituto Brasileiro de Ciências e PsicanáliseIBCP - Instituto Brasileiro de Ciências e Psicanálise
IBCP - Instituto Brasileiro de Ciências e Psicanálise
 
Psicoembriologia
PsicoembriologiaPsicoembriologia
Psicoembriologia
 
Vincent Crapanzano capitulo I Tuhami
Vincent Crapanzano capitulo I TuhamiVincent Crapanzano capitulo I Tuhami
Vincent Crapanzano capitulo I Tuhami
 
Influências do encáfalo no comportamento sexual
Influências do encáfalo no comportamento sexualInfluências do encáfalo no comportamento sexual
Influências do encáfalo no comportamento sexual
 
TEORI RELASI OBJEK - melanie klien
TEORI RELASI OBJEK - melanie klienTEORI RELASI OBJEK - melanie klien
TEORI RELASI OBJEK - melanie klien
 
Considerações acerca do pensamento de Karl Jaspers
 Considerações acerca do pensamento de Karl Jaspers Considerações acerca do pensamento de Karl Jaspers
Considerações acerca do pensamento de Karl Jaspers
 

Ähnlich wie Além do princípio do prazer,pdf

PRINCÍPIO DE REALIDADE, Além do princípio do prazer NEUROSE OBSESSIVA .pdf
PRINCÍPIO DE REALIDADE, Além do princípio do prazer NEUROSE OBSESSIVA  .pdfPRINCÍPIO DE REALIDADE, Além do princípio do prazer NEUROSE OBSESSIVA  .pdf
PRINCÍPIO DE REALIDADE, Além do princípio do prazer NEUROSE OBSESSIVA .pdfLuiz Henrique Pimentel Novais Silva
 
Entre a carne e o sonho
Entre a carne e o sonhoEntre a carne e o sonho
Entre a carne e o sonhoabtmcombr
 
5 conceitos gerais da psicanálise
5 conceitos gerais da psicanálise5 conceitos gerais da psicanálise
5 conceitos gerais da psicanálisefaculdadeteologica
 
Freud - teorias da personalidade aplicatda
Freud - teorias da personalidade aplicatdaFreud - teorias da personalidade aplicatda
Freud - teorias da personalidade aplicatdagcz2dp7sff
 
Psicanalise e neurociencia antonio carlos pacheco
Psicanalise e neurociencia  antonio carlos pachecoPsicanalise e neurociencia  antonio carlos pacheco
Psicanalise e neurociencia antonio carlos pachecoMarcos Silvabh
 
Transtorno do tripolar
Transtorno do tripolarTranstorno do tripolar
Transtorno do tripolarLiliane Ennes
 
Psiquiatria no brasil_e_no_mundo
Psiquiatria no brasil_e_no_mundoPsiquiatria no brasil_e_no_mundo
Psiquiatria no brasil_e_no_mundoGustavo Henrique
 
Introdução à psicologia para game designers
Introdução à psicologia para game designersIntrodução à psicologia para game designers
Introdução à psicologia para game designersGamecultura
 
Desenvolvimento emocional 09 2010
Desenvolvimento emocional 09 2010Desenvolvimento emocional 09 2010
Desenvolvimento emocional 09 2010Caio Grimberg
 
Anna freud-o-ego-e-os-mecanismos-de-defesa-completo
Anna freud-o-ego-e-os-mecanismos-de-defesa-completoAnna freud-o-ego-e-os-mecanismos-de-defesa-completo
Anna freud-o-ego-e-os-mecanismos-de-defesa-completoHerbert Nogueira
 
Caráter Masoquista - W Reich.pptx
Caráter Masoquista - W Reich.pptxCaráter Masoquista - W Reich.pptx
Caráter Masoquista - W Reich.pptxssuser8becd6
 
Freud e a Psicanálise
Freud e a PsicanáliseFreud e a Psicanálise
Freud e a PsicanálisePaulo Gomes
 
a histeria é capaz de imitar qualquer doença.docx
a histeria é capaz de imitar qualquer doença.docxa histeria é capaz de imitar qualquer doença.docx
a histeria é capaz de imitar qualquer doença.docxRoseliGeaVerissimoFe
 
59481781 resenha-as-cinco-licoes-de-psicanalise-de-freud
59481781 resenha-as-cinco-licoes-de-psicanalise-de-freud59481781 resenha-as-cinco-licoes-de-psicanalise-de-freud
59481781 resenha-as-cinco-licoes-de-psicanalise-de-freudLeonardo Souza
 

Ähnlich wie Além do princípio do prazer,pdf (20)

PRINCÍPIO DE REALIDADE, Além do princípio do prazer NEUROSE OBSESSIVA .pdf
PRINCÍPIO DE REALIDADE, Além do princípio do prazer NEUROSE OBSESSIVA  .pdfPRINCÍPIO DE REALIDADE, Além do princípio do prazer NEUROSE OBSESSIVA  .pdf
PRINCÍPIO DE REALIDADE, Além do princípio do prazer NEUROSE OBSESSIVA .pdf
 
Entre a carne e o sonho
Entre a carne e o sonhoEntre a carne e o sonho
Entre a carne e o sonho
 
Apostilafreud
ApostilafreudApostilafreud
Apostilafreud
 
5 conceitos gerais da psicanálise
5 conceitos gerais da psicanálise5 conceitos gerais da psicanálise
5 conceitos gerais da psicanálise
 
Freud - teorias da personalidade aplicatda
Freud - teorias da personalidade aplicatdaFreud - teorias da personalidade aplicatda
Freud - teorias da personalidade aplicatda
 
Psicanalise e neurociencia antonio carlos pacheco
Psicanalise e neurociencia  antonio carlos pachecoPsicanalise e neurociencia  antonio carlos pacheco
Psicanalise e neurociencia antonio carlos pacheco
 
Transtorno do tripolar
Transtorno do tripolarTranstorno do tripolar
Transtorno do tripolar
 
Psiquiatria no brasil_e_no_mundo
Psiquiatria no brasil_e_no_mundoPsiquiatria no brasil_e_no_mundo
Psiquiatria no brasil_e_no_mundo
 
Introdução à psicologia para game designers
Introdução à psicologia para game designersIntrodução à psicologia para game designers
Introdução à psicologia para game designers
 
Ep neurose e psicose
Ep neurose e psicoseEp neurose e psicose
Ep neurose e psicose
 
Desenvolvimento emocional 09 2010
Desenvolvimento emocional 09 2010Desenvolvimento emocional 09 2010
Desenvolvimento emocional 09 2010
 
Emoções
EmoçõesEmoções
Emoções
 
Emoções
EmoçõesEmoções
Emoções
 
Anna freud-o-ego-e-os-mecanismos-de-defesa-completo
Anna freud-o-ego-e-os-mecanismos-de-defesa-completoAnna freud-o-ego-e-os-mecanismos-de-defesa-completo
Anna freud-o-ego-e-os-mecanismos-de-defesa-completo
 
Freud Ppt
Freud PptFreud Ppt
Freud Ppt
 
Caráter Masoquista - W Reich.pptx
Caráter Masoquista - W Reich.pptxCaráter Masoquista - W Reich.pptx
Caráter Masoquista - W Reich.pptx
 
Freud e a Psicanálise
Freud e a PsicanáliseFreud e a Psicanálise
Freud e a Psicanálise
 
Artigo as Neuroses
 Artigo as Neuroses Artigo as Neuroses
Artigo as Neuroses
 
a histeria é capaz de imitar qualquer doença.docx
a histeria é capaz de imitar qualquer doença.docxa histeria é capaz de imitar qualquer doença.docx
a histeria é capaz de imitar qualquer doença.docx
 
59481781 resenha-as-cinco-licoes-de-psicanalise-de-freud
59481781 resenha-as-cinco-licoes-de-psicanalise-de-freud59481781 resenha-as-cinco-licoes-de-psicanalise-de-freud
59481781 resenha-as-cinco-licoes-de-psicanalise-de-freud
 

Kürzlich hochgeladen

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 

Kürzlich hochgeladen (20)

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 

Além do princípio do prazer,pdf

  • 1. ALÉM DO PRINCÍPIO DO PRAZER (1920) • Contexto histórico: • Sentimento deixado pela 1ª Guerra Mundial (1914-1918) • Morte da filha Sophie em 1920 • Suicídio de amigo psicanalista, Victor Tausk • Medo da morte (perseguição pelo nr.62)
  • 2. CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS • Grande virada na teoria psicanalítica: a dinâmica prazer-desprazer dá lugar ao modelo pulsão de vida vs. pulsão de morte (EROS x THANATOS); • Referência o artigo “O Estranho” (1919); • Sonhos não são somente a realização de desejos, mas a repetição de ansiedades (traumas). • A compulsão à repetição (For-Da)
  • 3. • Na prática clínica Freud sustentava o modelo em que o neurótico buscava ajuda para se livrar do seu desprazer, no entanto, isso não era sempre verdade. • Como explicar que certos pacientes não suportavam ser aliviados de seus sintomas e o fato de terem recaídas depois de apresentarem melhoras? • Como explicar o masoquismo e o sadismo?
  • 4. O PRINCÍPIO DO PRAZER e O PRINCÍPIO DE CONSTÂNCIA Quando observamos a fome ou o desejo sexual, constata-se que há uma sucessão de tensões seguidas de descargas. O crescimento da tensão é seguido de desprazer e a descarga, de prazer. Tal regulação é chamado de princípio do prazer. A tendência à estabilidade nos processo psíquicos é chamada de princípio da constância, o qual visa à manutenção da quantidade de estímulo no nível mais baixo possível.
  • 5. No entanto, Freud conclui que a experiência clínica demonstra que os processos psíquicos do princípio do prazer não são dominantes. Deve-se, contudo, apontar que, estritamente falando, é incorreto falar na dominância do princípio de prazer sobre o curso dos processos mentais (p.4). Algumas forças se opõem ao princípio do prazer, de modo que o resultado final nem sempre tende à satisfação. Que forças então impedem a satisfação das pulsões?
  • 6. O princípio de realidade – retarda a satisfação e tolera, provisoriamente, o desprazer; O ego – pode produzir desprazer causado por pulsões interiores ao longo do desenvolvimento. Algumas são consideradas incompatíveis. No caso do neurótico, o desprazer é um prazer que não pode ser experimentado, pois provoca sensação de perigo.
  • 7. Neurose traumática – angústia, sintomas, sonhos repetitivos; Se não quisermos que os sonhos dos neuróticos traumáticos abalem nossa crença no teor realizador de desejos dos sonhos, teremos ainda aberta a nós uma saída: podemos argumentar que a função de sonhar, tal como muitas pessoas, nessa condição está perturbada e afastada de seus propósitos (...) P.6. FONTES DE REPETIÇÃO Quando os sonhos trazem de volta a lembrança de um trauma, ele obedece mais a compulsão à repetição do que o principio do prazer.
  • 8. O jogo da criança (FORT-DA) (...) a repetição dessa experiência aflitiva (...) harmonizava-se com o princípio de prazer? Talvez se possa responder que a partida dela (mãe) tinha de ser encenada como preliminar necessária a seu alegre retorno, e que neste último residia o verdadeiro propósito do jogo. Mas contra isso deve-se levar em conta o fato observado de o primeiro ato, o da partida, ser encenado como um jogo em si mesmo, e com muito mais frequência do que o episódio na íntegra, com seu final agradável (FREUD, p. 7),
  • 9. O jogo da criança possibilita reproduzir de maneira repetitiva experiências marcantes, objetivando o controle emocional da situação. A repetição pode ser uma tentativa de elaboração e estar relacionada ao princípio do prazer.
  • 10. COMPULSÃO À REPETIÇÃO E TRANSFERÊNCIA Em psicanálise, a repetição acontece na transferência. Nela são reproduzidos fragmentos reprimidos do passado infantil. O que é repetido precisa ser elaborado. Porém, há casos em que o processo de elaboração, em decorrência de resistências, fracassa, fazendo da repetição uma compulsão. Freud, não esclarece o motivo de tal fracasso, mas apenas diz que existe na vida psíquica uma compulsão à repetição que se coloca acima do princípio do prazer.
  • 11.
  • 12. O PAPEL DO ESCUDO PROTETOR CONTRA OS ESTÍMULOS: controlar a efração traumática A função do escudo é proteger o psiquismo de energias destrutivas (in e out). Órgãos dos sentidos recebem estímulos externos reduzidos. Não existe barreira para os estímulos internos, mas o psiquismos os recebem como se fossem externos mediante mecanismos de projeção. Os estímulos traumáticos são aqueles que fazem efração (quebra, fissura) no escudo e perturbam o todo o funcionamento psíquico e físico. Por isso o princípio do prazer é posto fora de ação.
  • 13. “o objetivo de toda morte é a vida”
  • 14. O escudo que nos protege dos estímulos de fora não nos protegem dos que vem de dentro e estes podem causar neuroses traumáticas. Estímulos internos são pulsões do interior do organismo e a incapacidade de ligá-los psiquicamente pode causar excesso de desconforto. A tarefa do aparelho psíquico é ligar esses estímulos: tarefa feita por meio da compulsão à repetição.
  • 15. Na análise, a compulsão à repetição pode assumir um caráter paralisante, fazendo com que as experiências reprimidas na infância e manifestadas na transferência não sejam ligadas psiquicamente, o que as torna inaptas ao processo secundário e de difícil elaboração.
  • 16. Ao constatar que a compulsão à repetição pode levar o indivíduo ao fracasso analítico, Freud lança a hipótese de que a verdadeira natureza das pulsões seria a de restabelecer o estado inicial, inorgânico anterior à vida: retorno ao ponto de partida.
  • 17. Segundo Freud, o funcionamento do psiquismo é regido por uma energia que vai além do princípio do prazer: o conflito entre pulsão de vida e pulsão de morte. A pulsão de morte decorre da necessidade biológica do organismo de retornar ao estado inicial, inorgânico. O princípio do prazer mantem o seu valor, porém é preciso que a pulsão de vida sobreponha-se à pulsão de morte. Em 1923, Freud apresentou a teoria de que quando a pulsão de morte predomina, o componente destrutivo da vida psíquica se impõe, como no sadismo-masoquismo; quando acontece o contrário, o componente destrutivo é parcialmente neutralizado e a agressividade se coloca a serviço da vida.
  • 18. Pulsão de vida versus pulsão de morte significa a luta entre duas forças opostas entre si: Eros – vida, criatividade, harmonia, sexualidade, reprodução e autopreservação; Thanatos – agressividade, destruição compulsão à repetição e autodestruição.
  • 19. Freud busca na biologia algo que confirme a sua teoria, ou seja, de que todo ser vivo morre de causas internas, mas não encontra. Encerra seus escritos confessando que não está convencido de suas hipóteses e declara esperar os avanços na biologia para responder a seus questionamentos.
  • 20. Com a mudança na teoria, Freud passa a valorizar mais os afetos de amor e ódio, a ambivalência, as relações de objeto, os processos de identificação, o sentimento de culpa e o luto patológico. Freud, mais tarde, teve ciência de que sua teoria dualista (morte x vida) não se impôs entre os psicanalistas. fim