5. Variação funcional em
indivíduos
Idade
Capacidadefuncional
Limiar de incapacidade
Mudança de
condicionamento
Infância
Crescimento e
desenvolvimento
Vida Adulta
Manter o maior nível funcional
possível
Terceira Idade
Manter independência e prevenir
incapacidade
Reabilitar e garantir qualidade de vida
Suporte ambiental
Buchner DM, Wagner. Preventing Frail Health. Clinics in Geriatric Medicine. 8:1. 1992
Fisiologia do Envelhecimento
VIRGÍLIO GARCIA MOREIRA
31/03/08
Ou seja, envelhecer significa
transformações biológicas. Uns
chamam de perda, mas como,
na acepção filosófica, assumir
perda quando o que realmente
transende é o novo.
VIRGÍLIO GARCIA MOREIRA
31/03/08
Do ponto de vista biológico, á
medida que envelhecemos, um
conjunto de perdas se
estabelece. De forma fisiológica
um somatório de declínios que
se somam e traduzem-se em o
7. a demográfica brasileira e os impactos nas políticas públicas________________________________________
Até meados da década de 1950, a esperança de vida ao nascer aumentou cerca
1930/1940 1940/1950 1950/1960 1960/1970
1980 1991 2000 2005
%
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
NordesteNorte Sudeste Sul Centro-OesteBrasil
Gráfico 2 - Esperança de vida ao nascer, segundo as Grandes Regiões - 1930/2005
47,949,2
43,5
36,7
40,7
41,5
73,274,273,5
69,071,072,1
Fontes: IBGE, Censo Demográfico 1940/2000 e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2005.
80,0
8. (Gráfico 4).
Gráfico 4 - Estrutura relativa, por sexo e idade - Brasil - 1940/2050
10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00
Idades
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Homens
Mulheres
Fontes: IBGE, Censo Demográfico 1940/2000 e Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade para o Período 1980-2050
– Revisão 2008.
Censo 1940 Censo 1970 Censo 1980 Censo 1991
Censo 2000 Projeção 2020 Projeção 2050
A estrutura da pirâmide, em sua série temporal, revela os efeitos de nascimentos
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19. Garcez-Leme, Luiz E., Deckers Leme, Mariana & Espino, David V. (2005). Geriatrics in Brazil: A Big Country with Big Opportunities. Journal of the American Geriatrics Society 53 (11), 2018-2022.
38. Avaliação Funcional
Kane, R. Kane, R. Assessing Older Persons. Oxford Press. 2000. 1; 1-13
Informações de uma Situação
Linha de Base para Comparações Futuras
Mensurar Progressos
—Por que Avaliar?
43. AVD´s básicas
e instrumentais
Continência esfincteriana
Saúde bucal
HUMOR MOBILIDADE
COGNIÇÃO
Sono
Nutrição
Sistema Nervoso Central
Sistema cardiovascular
Sistema gastrointestinal
Sistema gênito-
urinário
Sistema respiratório
Pele e anexos
Sistema endócrino
metabólico
Sistema músculo-
esquelético
COMUNICAÇÃO
SUPORTE FAMILIAR
SUPORTE SOCIAL
LAZER
SEGURANÇA
AMBIENTAL
Nunes, E.
45. A perda da funcionalidade se dá segundo uma escala
de complexidade, iniciando nas atividades mais complexas e
evoluindo até as menos complexas.
Figura 2 – Hierarquia das atividades de vida diárias.
Fonte: DINTOF, Mariana. Envelhecendo com saúde e qualidade de vida: discutindo
questões para um envelhecimento saudável. 2010.
Disponível em: < http://goo.gl/KDefKV>.
O conceito de saúde, dado pela OMS em 2000, está
orientado para melhorar o potencial de saúde de cada indivíduo
FAZER COMPRAS
PEGAR TRANSPORTE
ANDAR
VESTIR-SE
BANHAR-SE
COMER
CUIDAR DA APARÊNCIA
IR AO BANHEIRO
SAIR DA CAMA
TER CONTROLE URINÁRIO E ESFINCTERIANO
TOMAR MEDICMANETO
PAGAR CONTAS/BANCO
HIERARQUIA DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA
46. Organograma 2 – Relação entre os fatores envolvidos na
Cascata de Dependência.
Fonte: HALTER, Jeffrey. Hazzard’s principles of geriatrics medicine and gerontology.
6. ed. Mc Graw-Hill Comp, 2009.
Ramos (2003) aponta a importância da avaliação da
capacidade funcional como novo paradigma da saúde pública
Atividade
Execução de tarefa ou ação
Fatores do meio
Físicos, sociais, atitudinais
do meio onde a pessoa vive
Fatores pessoais
Características pessoas não
relacionadas a condições de
saúde ou doença
Estrutura e função
Funções fisiológica e
partes anatômicas
Participação
Uso na vida real
Condição Saúde
Doença, injúria,
envelhecimento
47. Atividades Básicas de Vida Diária
- vestir-se
- tomar banho
- alimentar-se
- uso do banheiro
- Continência
Atividades Instrumentais de Vida Diária
- tarefas domésticas básicas
- compras
- cozinhar
- Manejo financeiro
- uso de meios de transporte
- uso do telefone
- administração de medicações
Mobilidade
- caminhar
- habilidade de subir um lance de escadas
- equilíbrio e marcha
- transferências
Necessidade de assistência?
-Independente?
-Necessita de supervisão?
-Dependente?
-Velocidade da performance?
-Qualidade da performance?
-Segurança com que realiza a tarefa?
-Dor?
50. AUTONOMIA
É a capacidade individual de decisão e comando sobre as ações,
estabelecendo e seguindo as próprias regras. O conceito inclui os seguintes
elementos: privacidade, livre escolha, autogoverno e regulação, independência
moral e liberdade individual para satisfazer nossas necessidades e sentimentos.
INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL
Refere-se à capacidade de realizar algo com os próprios meios. Está ligada à mobilidade e à capacidade
funcional, permitindo que o indivíduo viva sem requerer ajuda para a execução das atividades básicas e
instrumentais de vida diária.
Nunes, E.
57. Fragilidade em Idosos Brasileiros
•Introdução¡ Atividades Básicas de Vida Diária (Katz)
Vou lhe perguntar sobre a sua independência para fazer coisas
do dia-a-dia. Gostaria que me dissesse se é totalmente
independente, se precisa de alguma ajuda ou se precisa de
ajuda total para fazer cada uma das seguintes coisas:
66. Floriano PJ. O perfil de idosos assistidos por uma equipe de saúde da família do centro de saúde de Souzas, no município de Campinas SP. 2004. Dissertação de
mestrado. Unicamp. 05-158.BFE.
67.
68. 68MINOSSO, Jéssica Sponton Moura; AMENDOLA, Fernanda; ALVARENGA, Márcia Regina Martins and OLIVEIRA, Maria Amélia de Campos. Validação, no Brasil, do Índice de Barthel em idosos atendidos
em ambulatórios.Acta paul. enferm. [online]. 2010, vol.23, n.2, pp. 218-223. ISSN 0103-2100
Acta Paul Enferm 2010;23(2):218-23.
correlações entre os itens foram positivas e significativamente
diferentes de zero, o que indica que faz sentido compor uma
escala com estes itens, pois eles medem um mesmo atributo. O
alfa da escala total obtido para os 10 itens foi de 0,90, que indicou
ótima confiabilidade e confirmou a homogeneidade dos itens.
A retirada de qualquer um dos itens do instrumento não resultou
em melhora significativa da consistência interna, o que sugere
que a versão brasileira do Índice de Barthel deve manter os
mesmos itens da versão original em inglês (Tabela 2).
Tabela 2 I Análise da Consistência Interna (alfa de Cronbach)
do Índice de Barthel. São Paulo, 2008
n(%)
32
68
35
34
13
rado 17
1
ca
10
6
45
om ocupação atual 21
13
m ocupação atual 4
1
ntaçãom,93%dosidososera independente,
mdeauxílioeapenas1%eramdependentes.
alm, 4% dos idosos eram dependentes e,
o, 7% eram dependentes, ou seja, não
hos ou requeriam assistência para lavar uma
menos. Para o kVestuáriom, 4% eram
Item
Correlação
Item-
Total
Alpha de
Cronbach
se o item
for deletado
Barthel alimentação 0,71 0,88
Barthel banho 0,82 0,88
Barthel vestuário 0,72 0,88
Barthel higiene pessoal 0,78 0,89
Barthel eliminação intestinal 0,72 0,89
Barthel eliminação vesical 0,40 0,92
Barthel vaso sanitário 0,84 0,88
Barthel passagem cadeira cama 0,76 0,88
Barthel deambulação 0,85 0,87
Barthel escadas 0,62 0,89
Artigo O
Validação, no Brasil, do Índice de Barthel em idosos
atendidos em ambulatórios*
Jéssica Sponton Moura Minosso1
, Fernanda Amendola2
, Márcia Regina M
Alvarenga3
, Maria Amélia de Campos Oliveira4
dar o Índice de Barthel para idosos atendidos em ambulatórios, no Brasil, por meio de análises de confiabilidade
a comprovação da confiabilidade, utilizou-se a consistência interna e, para a verificação da validade, a análise fa
itério convergente e discriminante. Resultados: A confiabilidade, estimada pelo alfa de Cronbach, apresentou o val
otal. A análise da validade de critério convergente, utilizando a Medida de Independência Funcional, identificou
a a maioria dos domínios. Na análise fatorial, que manteve apenas um domínio e os 10 itens da escala original, a
e 63,8%. Conclusão: Os resultados permitem recomendar sua utilização para avaliar a capacidade funcional de
Validación, en Brasil, del índice de Barthel en pacientes ancianos atendidos en ambulatorios
Validation of the Barthel Index in elderly patients attended in outpatient clinics, in Brazil
69. 69MINOSSO, Jéssica Sponton Moura; AMENDOLA, Fernanda; ALVARENGA, Márcia Regina Martins and OLIVEIRA, Maria Amélia de Campos. Validação, no Brasil, do Índice de Barthel em idosos atendidos
em ambulatórios.Acta paul. enferm. [online]. 2010, vol.23, n.2, pp. 218-223. ISSN 0103-2100
CONCLUSÃO
O estudo atingiu o objetivo proposto quanto à análise da confiabilidade e da
validade do Índice de Barthel para idosos em atendimento ambulatorial, no
contexto brasileiro. A análise estatística revelou que esta versão do Índice de
Barthel é confiável. O estudo da confiabilidade encontrou valor de alpha de
Cronbach de 0,90 para a escala total.
Artigo O
Validação, no Brasil, do Índice de Barthel em idosos
atendidos em ambulatórios*
Jéssica Sponton Moura Minosso1
, Fernanda Amendola2
, Márcia Regina M
Alvarenga3
, Maria Amélia de Campos Oliveira4
dar o Índice de Barthel para idosos atendidos em ambulatórios, no Brasil, por meio de análises de confiabilidade
a comprovação da confiabilidade, utilizou-se a consistência interna e, para a verificação da validade, a análise fa
itério convergente e discriminante. Resultados: A confiabilidade, estimada pelo alfa de Cronbach, apresentou o val
otal. A análise da validade de critério convergente, utilizando a Medida de Independência Funcional, identificou
a a maioria dos domínios. Na análise fatorial, que manteve apenas um domínio e os 10 itens da escala original, a
Validación, en Brasil, del índice de Barthel en pacientes ancianos atendidos en ambulatorios
Validation of the Barthel Index in elderly patients attended in outpatient clinics, in Brazil
78. Paula JAM. Avaliação do idoso: capacidade funcional, independência e sua relação com outros indicadores de saúde. Unicamp. 2007. Tese de Doutorado.
07-008.BFN.
79. Paula JAM. Avaliação do idoso: capacidade funcional, independência e sua relação com outros indicadores de saúde. Unicamp. 2007. Tese de Doutorado.
07-008.BFN.
80. Paula JAM. Avaliação do idoso: capacidade funcional, independência e sua relação com outros indicadores de saúde. Unicamp. 2007. Tese de Doutorado.
07-008.BFN.
82. POMA
Ishizuka MA. Avaliação e comparação dos fatores intrínsecos dos riscos de queda em idosos com diferentes estatus funcionais. Unicamp.2003. Tese de Mestrado.03-068. BFE
83. POMA
Ishizuka MA. Avaliação e comparação dos fatores intrínsecos dos riscos de queda em idosos com diferentes estatus funcionais. Unicamp.2003. Tese de Mestrado.03-068. BFE