Este documento resume vários tipos de tumores benignos dos maxilares, incluindo cementomas, mistos e sua caracterização clínica e radiológica. Cementomas como cementoblastoma benigno, fibroma cementificante e displasia cementária periapical são discutidos. Tumores mistos como fibroma ameloblástico, odontoma complexo e odontoameloblastoma também são revisados. A importância da correlação entre especialistas para diagnóstico é enfatizada.
3. Introdução
Tumores benignos dos maxilares são neoplasias causadas
pela proliferação anormal dos seus tecidos.
Eles apresentam crescimento autolimitado, as suas células
assemelham aos tecidos de origem.
8. Fibroma Cementificante
Clínica:
Preferência mandibula, e
leva a deformação da
mesma
Evolução lenta
Expande as corticais
ósseas
Faixa etária ampla
PM e M Inf
Tamanho variável
9. Fibroma Cementificante
Radiologia
Densidade variável
Estágio inicial- radiolúcido
Estágio intermediario- radiolúcido +
focos radiopacos internos
Estágio tardio- Área radiopaca rodeada
por halo radiolúcido bem delimitado
10. Displasia Cementaria Periapical
Clinica:
Preferência sexo feminino
(99%) entre 30-40 anos de
idade
Mais comum na raça negra
Região dos Incisivos Inf.
Crescimento autolimitado
15. Fibroma Ameloblástico
Caracteristicas clinícas:
Neoplasia do epitélio odontogênico;
Mandibula- região de pré-molares e
molares- 2ª decáda;
Pode-se associar a dentes não
irrompidos;
Pode deslocar os dentes vizinhos;
16. Fibroma Ameloblástico
Radiologia
Área radiolúcida;
Limites definidos;
É expansivo: expande as corticais
ósseas.
Diagnóstico diferencial:
Quisto dentígero
Ameloblastoma
Tumor odontogênico adenomatóide
17. Fibro-Odontoma Ameloblástico
Caracteristicas clinícas:
Entre 1ª e 2ª decáda;
Pode-se associar a dentes
irrompidos ou em evolução;
Radiologia:
Semelhante a um quisto;
Limite definido corticalizado;
Ocasionalmente massas radiopacas;
Pode deslocar os dentes;
Fibroma odontoma
ameloblástico
19. Odontoma Complexo
É considerado como uma malformação a
qual está constituído por tecidos
dentários distribuídos de modo irregular
e sem uma relação definida.
Clínica:
Ocorre na região dos premolares
e molares na maxila ou
mandíbula, há retenção de
dentes.
20. Odontoma Complexo
Diagnóstico Diferencial
-Fibro-odontoma ameloblastico
osteoesclerose
lesões cementarias
Radiologia
Area radiopaca de limites definidos
Banda radiolucida periférica
Pode associar-se a um dente não
interrompido
21. Odontoma Composta
Apresenta uma imagem patognomica constituída de 2 ou mais de 100 denticulos que
simulam caricaturas de dentes pequenos. Os denticulos podem estar próximos
formando uma massa ou ligeriamente separados. Quando formam acúmulos, aparecem
rodeados de uma banda riolucida a qal corresponde a capsla fibrosa, e uma cortical
óssea periférica delimitando o processo. Este odontoma pode estar associado a um
dente nao interrompida.
Clínica:
Esta disposto em denticulos
irregulares
Pode produxir retenção dentária
Região dos incisivos e caninos de
preferência
22. Odontoma Composta
Radiologia
Imagem patognomica
Denticulos agrupados em forma desordenada
Rodeado por banda radiolucida
Limite definido, levemente corticalizado.
Rodeado
por banda
radiolucida
23. Odontoameloblastoma
Lesao rara, na qual se encontra um odontoma complexo associado a um
ameloblastoma. Histologicamente apresenta epitélio odontogenico com tecidos
dentários dispostos desordenadamente.
Radiograficamente observa se uma imagem radiolucida geralmente uniloculada.
Apresentando no interior ilhas radiopacas.
25. Conclusão
É essencial ter um grupo formado por clínicos, radiologistas, patologistas,
cirurgiões e laboratórios em acção coordenada para o diagnóstico, prognóstico,
plano de tratamento e controlo da evolução do tumor.
É imprescindível a adequada correlação entre os especialistas.
Determinadas informações são apenas obtidas através de um exame
radiográfico essenciais para o diagnóstico como: densidade, limite, localização,
topográfica, relação com estruturas radiográficas.
26. Bibliografia
WHAITES, Eric, in Principios de radiologia
Odontológica, 3ª Edição, 2003, Artmed Editora, São
Paulo, pág 307- 350.