Este documento propõe uma metodologia para uma oficina sobre orientações para a gestão de corredores ecológicos no Brasil. A oficina terá como objetivo discutir e refinar um documento preliminar sobre orientações para a gestão de corredores com base nas experiências de cada corredor. A metodologia inclui apresentações, discussões em grupo e registro de recomendações para aprimorar o documento orientador. A oficina ocorrerá em dois dias com uma lista preliminar de 35 convidados representando corredores em diferentes biomas do país.
1. ______________________________ Proposta de metodologia para oficina sobre orientações para a gestão de corredores
PRODUTO 4:
PROPOSTA PARA A OFICINA DE CONSULTA SOBRE
METODOLOGIAS DE GESTÃO DE CORREDORES ECOLÓGICOS NO BRASIL
1. Contexto
O Ministério do Meio Ambiente, no âmbito do PROBIO, e o IBAMA estão
desenvolvendo um projeto para a harmonização das estratégias de planejamento,
implementação e monitoramento dos corredores ecológicos no Brasil, com o qual se
prevê a elaboração de um roteiro metodológico para a gestão de corredores.
Nesse contexto, foram contratados serviços de consultoria para realizar a compilação
de informações sobre as experiências em andamento, a análise comparativa entre as
diversas estratégias já desenvolvidas e uma proposta preliminar de documento
orientador para a gestão de corredores.
Inicialmente, têm sido identificados 20 corredores no Brasil em diferentes estágios de
implementação, cujas informações gerais foram sistematizadas no documento “Síntese
de experiências de corredores no Brasil”. A análise comparativa das diversas
estratégicas subsidiou a elaboração do documento ”Orientações para a Gestão de
Corredores no Brasil”, o qual se encontra na sua versão preliminar. Agora, esse
documento deve ser analisado e refinado pelos diferentes técnicos que trabalham nos
corredores para que sirva de proposta metodológica geral do planejamento,
implementação, monitoramento e gestão dos corredores no Brasil.
2. Objetivos da Oficina
O objetivo geral da Oficina é consultar aos principais atores que estão envolvidos com
a gestão de corredores sobre a proposta de “Orientações para a Gestão de
Corredores”, para que este documento contribua de forma eficiente e eficaz com a
gestão dos corredores e seja condizente com as experiências que atualmente estão
sendo desenvolvidas no Brasil.
Os objetivos específicos da oficina são:
• Revisar e complementar as informações do documento “Síntese de experiências de
corredores no Brasil”;
• Analisar e discutir a proposta do documento “Orientações para a Gestão de
Corredores”;
• Fazer recomendações sobre o documento “Orientações para a Gestão de
Corredores” com base nas experiências de cada corredor.
3. Resultados esperados
Os resultados que se esperam atingir nesta oficina são:
Produzir um documento com recomendações sobre a proposta de “Orientações
para a Gestão de Corredores”;
Atualizar e complementar as fichas de cada corredor, no documento “Síntese de
experiências de corredores no Brasil”.
________________________________________________________ ______________________________________________
1
2. ______________________________ Proposta de metodologia para oficina sobre orientações para a gestão de corredores
4. Metodologia
Após a preparação preliminar do documento “Orientações para a Gestão de
Corredores” é necessário consultar aos principais atores que estão envolvidos com a
gestão de corredores sobre a proposta, para que contribua de forma eficiente e eficaz
com a gestão dos corredores e seja condizente com as experiências que atualmente
estão sendo desenvolvidas no Brasil.
Como existem experiências que estão sendo implementadas em quase todos os
biomas brasileiros, será necessário contar com a participação de pelo menos um
convidado por corredor, para assim garantir um documento que contemple as
particularidades de cada bioma e de cada corredor. Os participantes devem possuir
experiência nos trabalhos de delimitação, envolvimento, planejamento e/ou gestão dos
corredores. Também, deve-se manter um equilíbrio entre representantes de
organizações governamentais e não-governamentais, pois na maioria dos corredores
as organizações não-governamentais possuem um papel principal na sua implantação.
Como o objetivo da Oficina é o de consulta, a mesma será desenvolvida de forma que
seja possível transmitir informações em dois sentidos: dos consultores aos
participantes e dos diferentes participantes aos consultores. Para isso, a diretriz
metodológica fundamental será a discussão em plenária dos documentos mediante
diálogo aberto e registro de todas as recomendações realizadas. Porém, o consenso
entre todos os participantes não será buscado em nenhum momento da Oficina;
quando não existir o consenso, se deverão salientar as divergências encontradas entre
os participantes nos assuntos levantados, destacando-se cada uma das opiniões.
A Oficina utilizará técnicas de dinâmica de grupo e visualização, visando a integração e
a participação ativa de todos. Haverá sessões em plenária e, quando necessário, serão
formados grupos de menor tamanho para assuntos específicos, com posterior
apresentação dos trabalhos na plenária. O incentivo ao diálogo aberto, mediante
trabalho em grupos menores e discussão dos resultados em plenária, será realizado
com vistas à obtenção de efeito sinergético pelo envolvimento cruzado de todos os
diferentes atores presentes, enriquecendo a interpretação e a avaliação posterior das
informações. Para garantir a produtividade da Oficina e a participação ativa de todos os
convidados, o número de participantes não deverá ser superior a 30.
As recomendações serão registradas no formato de matriz, da seguinte forma:
Nº da página Nº do item Onde diz: Recomenda-se:
A complementação das fichas do documento “Síntese de experiências de corredores
no Brasil” será realizada individualmente. Preferencialmente, será enviada cada ficha
por correio eletrônico com antecedência e depois recolhida no momento da Oficina.
________________________________________________________ ______________________________________________
2
3. ______________________________ Proposta de metodologia para oficina sobre orientações para a gestão de corredores
5. Programação
1º
Dia:
Manhã:
Abertura (15’)
Apresentação dos objetivos e metodologia da Oficina (10’)
Apresentação dos participantes (20’)
Apresentação geral dos documentos “Síntese de experiências de corredores no
Brasil”, “Análise comparativa das metodologias existentes para a gestão de
corredores” e “Orientações para a Gestão de Corredores” (30’)
Apresentação do marco conceitual de corredores (20’)
Discussão sobre o marco conceitual de corredores (aprox. 2 h)
Tarde:
Apresentação das orientações sobre a metodologia e instrumentos de
planejamento dos corredores (20’)
Discussão sobre a metodologia e instrumentos de planejamento dos corredores
(aprox. 2 h)
Apresentação das orientações sobre a metodologia e instrumentos para a
implementação de corredores (20’)
Discussão sobre a metodologia e instrumentos para a implementação de
corredores (início) (aprox. 1 h)
2º
Dia:
Manhã:
Discussão sobre a metodologia e instrumentos para a implementação de
corredores (continuação) (aprox. 1 h)
Apresentação das orientações sobre a metodologia e instrumentos para o
monitoramento de corredores (20’)
Discussão sobre a metodologia e instrumentos para o monitoramento de
corredores (aprox. 2 h)
Tarde:
Apresentação das orientações para o sistema de gestão de corredores (20’)
Discussão sobre o sistema de gestão de corredores (aprox. 2 h)
Encaminhamentos (30’)
Encerramento (15’)
6. Data proposta
18 e 19 de julho de 2006 (terça e quarta-feira).
________________________________________________________ ______________________________________________
3
4. ______________________________ Proposta de metodologia para oficina sobre orientações para a gestão de corredores
7. Lista Preliminar de Convidados
A seguinte lista de participantes apresenta 35 convidados. O número proposto é maior
do que o ideal para um evento desta natureza (ideal: 30) prevendo as possíveis
desistências.
1. Alandy Patrícia Cavalcante Simas. IEPA.
Tel: (96) 3223-8128; 96-9902-0654. e-mail: alandycavalcante@bol.com.br.
2. André Guimarães. Instituto BioAtlântica – Ibio.
Tel: (21) 2533-3940. E-mail: andre@bioatlantica.org.br
3. Bernardo Brito. IBAMA/DIREC.
Tel: (61) 316.1759. e-mail: Bernardo.brito@ibama.gov.br
4. Beto Mesquita. Instituto BioAtlântica – Ibio.
Tel: (21) 2533-3940. E-mail: mesquita@bioatlantica.org.br
5. Beto Ricardo. ISA.
Tel: (11) 3660 7949. Fax: (11) 3660-7941. Tel/Fax: (97) 3471-1156. e-mail:
beto@socioambiental.org
6. Carlos Fernando Anicet Fischer. IBAMA
Tel: (61) 3316-1173. e-mail: calos.fischer@ibama.gov.br
7. Cláudio Pádua ou Laury Cullen. IPE.
Tel: (61) 368.5646; (61) 368.8012. e-mail: cpadua@ipe.org.br.
8. Dione Corte. IBAMA/DIREC.
Tel: (61) 316.1068. e-mail: dione.corte@ibama.gov.br
9. Elaini Faquim. FEMA-MT.
e-mail: sub@sema.mt.gov.br; fachime@uol.com.br
10.Gisela Herrmann. Valor Natural.
Tel: (31) 3342-4180. e-mail: gisela@valornatural.org.br
11.Ivanete Bandeira Cardozo da Silva. Kanindé.
Tel: (69) 3229-2826. e-mail: ivanete@kaninde.org.br
12.Jasy Abreu. SDS/AM.
Tel: (92) 3643-2314; Cel: 92-9985-6681. e-mail: corredores@ipaam.br.
13.José Maria Cardoso. CI.
Tel: (91) 3225-3707. e-mail: j.silva@conservation.org.br.
14.Júlio César Roma. MMA.
Tel: (61) 4009.9573. e-mail:
15.Júlio Gonchorosky. IBAMA.
Tel: (47) 9932-1565. e-mail: jgonchorosky@uol.com.br.
16.Laury Cullen Jr. IPE.
E-mail: lcullen@stetnet.com.br.
17.Leandro Ferreira. MPEG.
________________________________________________________ ______________________________________________
4